Terra tremeu em todo o Su Minas: pânico - [PDF Document] (2024)

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Tempo: Bom. Nevoeiro. Tempe-ratura: Estivei. Ventos: Variáveis,fracos a moderado». Máxima: 29,1(Bangu). Mínima: 15,0 (JardimBotânico).

ANO XXXII — N. 9.801

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 12 E SE GUNDA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 1960

Diário Carioc\^ydL_y Fundador: J. E. de Macedo Soares

0 Máximo de Jornal

no Mínimo de Espaço

PREÇO: Cr$ 5,00

Terra tremeu emtodo o SuMinas: pânicode

BELO HORIZONTE, LAMBARI, CAXAMBÚ, SÃOLOURENÇO —Forte tremor de terra sacudiu, às primeiras horas

da tarde de hoje, todo o sul-mineiro, abrangendo ascidades de Lambari, Caxambú, Passa Quatro, São Lou-renço, Araxá e Cambuquira. Não houve vítimas, ocor-rendo prejuízos de pequena monta e, em algumas loca*lidades, ameaça de pânico por parte da populaçãoalarmada.

A notícia foi divulgada pela Transpress, havendoo DIÁRIO CARIOCA entrado em contato, pelo telefo-

1 ne, com as cidades atingidas, bem como com autori-dades e jornais-; da capital mineira. Confirmaram otremor, a êle, porém,, não dando maior importância,por ter sido muito rápido e de pouca violência.

CAXAMBÚção local, tendo conhecimentodo tremor ocorrido em Caxam-bu e ConceiçSo do. Bio Verde,ficou apreensiva, não se verlfi-cando, Porém, pânico.

As autoridades de Belo Hori.sJonte nos confirmaram que«realmente houve um ligeirotremor de terra no Sul do Es-tado, sem que durasse sequerum segundo». Acrescentaramque. a princípio, os moradoresdas cidades atingldas supüse.ram tratar-se de alguma ex-plosão.

Ao ter-se conhecimento deque se. tratava de um tremor daterra, houve, nalguns munici-.pios, um princípio de pânico.A noite, porém, tudo estavanormalizado. Adiantaram que«tais tremores sfto freqüentesem Bonsucesso, mas que nas ci-dades agora atingidas o fenô-meno ocorreu pela primeiravez*.

SAO LOURENÇOA cidade de São Lourenço.-^.

diz. á-:Tránspre^g ~- foi sacudC^da, às 12,45 horas, p*rnriòlèrit)tremor de terra, que'alarmou:tôda a sua população. O abaloteve duração de alguns segun.dos e todas as casas tremeram,algumas ficando destelhadas etendo suas vidraças espatifadas.

No centro da cidade, váriosedifícios sofreram danos, verífi-cando_se também um início depânico nas ruas. As casas co-merciais, que se achavam aber-tas, tiveram que cerrar suasPortas imediatamente. Poucodepois do fenômeno, as ruas fi-caram deseras, pois a populaçãoem peso procurou abrigar-se.Não houve vítimas, mas ocorre-ram alguns prejuísios materiais,que, no entanto, não atingemproporções consideráveis,

PÂNICOTelegrama urgente da Trans.

press, procedente de Caxambú,dia textualmente: «As 12,45 ho-ras de hoje registrou.se nesta cl-dade um tremor de terra comduração aproximada de dois se-gundos. O fenômeno causou pâ-

(Conclui na 11; pág.)

| O sr. Lisandro Guimarães,prefeito de Caxambú, infor-mou-nos, à noite, que a po-pulação daquela cidade sul-mineira estava "em mínimas

: proporções, mas um tanto em' pânico", pois todos se preo-' cuppim com o tremor ocorrido' em cidades vizinhas, ligandoo acontecimento às recentesocorrências havidas no Chile.

Esclareceu que estavaayiutrdando pronunciamentodas técnicos para poderacalmar a população, adian-tando que o tremor foi san-tido naquela cidade duranteum segundo. Segundo nosassegurou, o mesmo fenômenose deu nas cidades de SãoLourenço, Solidade de Minas,Baependi, Cruzilia, Aiuruoca,Carmo de Minas, Conceiçãodo Rio Verde. Obsrvou, final-mente, que êsses ligeiros tre-mores sucedem 7hò stü-minel-ro com certa freqüência, ape-

! nas tendo, desta feita, alar-mado as populações em de-corrêncla dos tremores ocor-ridos no Chile, "aos quais seligam os daqui''.

EM LAMBARIDa Delegacia Policial de Lam-

bari conseguimos contato com osoldado José Roque, que lá es-tava de plantão à tarde. Infor.mou êle ao DC que a popula-

VISITA DE JKAO CHILE

SANTIAGO -O Presidente do Brasil, sr. Jus-

celino Kubitschek, foi convidadooficialmente a visitar o Chile, apartir de 9 de Julho — segun-do informou o ministro das Re-lações Exteriores, sr. EnriqueOrtuzar.

O convite foi transmitido aoPresidente do Brasil pelo embal-xador do Chile, sr. Raul Bazan.— (FP-DC).

Manobracom JK

fracassouRIO —O cancelamento da visita

do sr. Jânio Quadros a Bra-silia -foi decidido no momen-to em que o candidato oposi-cionista se convenceu do fra*casso das gestões que fêzpara que o presidente da Re-pública mandasse recebê-lono aeroporto, a fim de abriroportunidade a que o própriosr. Jânio fôsse ao Palácio daAlvorada visitar o sr. Jusceli*no Kubitschek.

Para realizar essa gestão, osr. Jânio Quadros despachoupara Brasília os srs. PedrosoHorta e Emílio Carlos, osquais não foram sequer rece-bidos pelo general Nelson deMelo, chefe da Casa Militar,a quem procuraram.

O PLANOO plano cío sr. Jânio era serrecebido pelo presidente da

(Conclui na II; pás.)

GINA (GUANABARA) É MISS BRASIL; MARTHA, CONSAGRADA

%_________t&.y____K?y&-¦-¦-¦- •-•-'''-''.'jó&5!Í!_tb^'.-:-:-Í8jQ_mm ^mm*''-?'-'''•''•''mWà ftflnX-^flGp-'''>'''p-;-X''\^l^H '' :'.-:'l}M6BB&^&5tiGo36______EBa—%_____

MONTINICom a presença de Marta Rocha, famosa"Miss" Brasil de 1954, que desfilou na passa-rela para receber a maior consagração públi-cc. jamais tributada a alguém, no Maracanãzi-nho (o público a aplaudiu de pé), foi eleita"Miss Brasil de Í960", devendo representar nos-so país. no concurso de "Miss" Universo, em.Miami Beach, d srta. Gina Mac Pherson, re-presentante da Guanabara, que, nos desfiles deontem à noite no Maracanãzinho, tanto demaio quanto de "toilette", arrancou aplausosdemorados do público. Ela, aliás, era conside-rada, pela imprensa e pelos entendidos, como

uma das mais fortes concorrentes, não causan-do surpresa a sua vitória final. Para o t- lugar,ganhou viagem a Long Beach, onde tomaráparte no concurso da "Miss" Beleza Internacio-nal, a srta. Magda Pfrimmer, representante deBrasília. Em terceiro lugar (viagem a Londres,para o concurso "Miss"~Mundo) classificou-sea srta. Edilene Torreão, representante de Per-

nambuco. Nas fotos, à esquerda, Gina MacPherson, "Miss" Brasil, ao centro, MagdaPfrimmer, 2' colocada; e Edilene Torreão; 3°lugar.

Paulista está com Lottporque êle "é de raça 11

MARINHA DEU MEDALHA A J.E. E POMPEU

igerty deixa Japãomas voltará com Ike

(TEXTO NA IIa PÁGINA)

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AMERICANA, LIMEIRA (SP) —

Na cidade de Americana, o marechal Lott, que está empenhado em novoraid eleitoral pelo interior de São Paulo, quando inaugurava mais um comitêLott-Jango, foi interrompido, em seu discurso, por um popular, que gritou comfirmeza: — "Marechal, eu vou votar no senhor porque o senhor é puro-sangue.Está na cara que o senhor é de raça".

A comitiva lotistá conta, agora, corn a adesão doembaixador Batista Luzardo, cujos discursos em pra-ça pública fazem vibrar o povo. Em Americana, porexemplo, o embaixador declarou que deixara o sossê-go do seu lar para acompanhar o marechal Lott, porentender que a. candidatura, do sr, Jânio Quadros re-pjre§eiii^#uma iameaçá ao, país! LjsmbXçjj. cjue, todos, osèàridid^çèráril? fàciírnèrfíei^r- vÈspèro —*

"disse qué; o- méS-

mo aconteça a Lott1*. ¦ ,; 7.

JUNDIAÍDeixando Americana,-ò ma-

rechal Lott dirigiu*se a Jun-diaí, onde, ontem à:noite, foirealizado um comício-mons-tro.-Fazem parte da-comitivanacionalista os deputadosAderbal Jurema, Bento Gon-çalves, Rogé Ferreira, Dago-

berto Sales, Nelson Omegna,o embaixador Batista Luzardoe diversos jornalistas, inclúsi-ve o nosso companheiro Hum-berto Setembrino, enviado es-pecial dò DC.

•O deputado Rogé Ferreira,(Conclui na 11; pilg.)

Em reconhecimento aos serviços que prestaram à nossa Ma-rinha de Guerra, os jornalistas J. E. de Macedo Soares, fim-dador do DIÁRIO CARIOCA, e Pompeu de Sousa, diretor-se-cretario dêste jornal, foram agraciados, ontem, em cerimôniarealizada no Pátio dos Canhões do antigo edifício do Ministérioda Marinha, com a medalha do "Mérito Tamandaré". O jor-nalista Pompeu de Sousa (na foto, quando recebia a distinção)representou, no ato, o fundador do DC. A solenidade foi partedo programa comemorativo da passagem do 95° aniversário

da Batalha do Riachuelo (Noticiário na última página)

0 encontro de Brasilia

'y'M ^AJmWtti

OBRASÍLIA —

ENCONTRO de B r a siliaselou a reunião definitiva dasforças majoritárias, em tornoda chapa Lott-Jango. Agora, nãorestam dúvidas: a frente PSD-PTB está formada e começa aavançar para seus objetivos

com entusiasmo e; confiança navitória. O derroíismo, que vi-nha minando certos setores dolotismo, desfêz-se como o ne-voeiro batido por um raio desol, quando o presidente Jus-celino Kubitschek, na sua qua-

lidade de "grande eleitor", ou seja, de maior prestí-gio eleitoral do país, decidiu coordenar efetivamen-te a candidatura do seu ex-ministro da Guerra,avocando a si algumas questões afetas às chefiasdos dois maiores partidos nacionais.

Se o chefe da nação foi a mola mestra dascombinações do Encontro de Brasília, sem a qualnada poderia ter sido feito para dissipar os desajus-lamentos entre os líderes da coligação governamea-.tal, é irrecusável que o vice-presidente da Repúblicadesempenhou na reunião importantíssimo papel.

A atitude firme, clara, inequívoca, que desde aprimeira hora tomou o sr. João Goulart foi, depoisda intervenção do presidente1_a^_chave do sucesso.Esfujnanua=ser-dcsrhrTõgõ7^s^trigas que têm sidopacientemente urdidas pelos jornais oposicionistas,com o objetivo de dividir o bloco governamental.

Em declarações públicas, Jango. alertou òs trabalha--dores-eentra^os-pigmeús-da-intriga", que

"ficarão

na poeira da estrada, tal como envolvidos na poeirade Brasília já ficaram os adversários da monumen-tal obra do presidente Juscelino Kubitschek."

BRASÍLIA converteu-se, pois, na plataforma poli-tica do país, no "cérebro das grandes decisões nacio-nais", para usar uma expressão de Juscelino. A cida-de do Planalto teve afinal o seu batismo como capi-tal política, depois que foi proclamada sede dogoverno federal. E essa consagração, marcou-se como ê x i t o espetacular de uma reunião histórica, naqual se firmou, com a garantia expressa do presi-dente da República, o protocolo sem cláusulas queaglutina sòlidamente, em poderosa e invencível coali-são, os partidos majoritários, que tomam por ban-deira o programa de JK.

c,'ESSARÂO, por ventura, âs intrigas, ante o im-pacto do Encontro de Brasília? Não sejamos in-gênuos. A manobra sorna da imprensa janista, visan-do a desmoralizar o adversário, vai continuar certa-mente, mas em vão, pois não poderá resistir aoclima de vitória que se formou entre os partidáriosdo marechal. Essa disposição de espírito, é o pri-meiro passo para o triunfo. O mais será realizadopela estratégia eleitoral, pelas providêndas_aqi4i--fíit=-nuciosamente combinadas e que deverão abrir ocaminho do poder a Henrique Teixeira Lott e a JoãoGoulart.

DANTON JOBIM

Jânio tenta explicara desfeita a Milton

. RIO —A ausência do sr. Jânio Quadros da reunião udenista que

lançou a candidatura vice-presidenclal do ?r. Milton Camposestá sendo interpretada como uma tentativa do ex-governadorde São Paulo de estimular o movimento em favor da chapaJânio-Jango, .orientado por "experts" Janistas nos meios ope-rários, visando a melhorar a posição do candidato a presidenteentre os trabalhadores paulistas.

A UDN é, como se sabe, um partido impopular em SãoPaulo e a identificação do sr. Jânio com essa legenda retira*ria qualquer possibilidade de êxito ,à experiência dos seusagentes sindicais.EXPLICAÇÕES A MILTON "

O sr. Jânio Quadros deu aosr. Milton Campos, após suaescandalosa ausência dá reu-nião, explicações que o can*didato bem como o presiden-te da UDN decidiram acertar,sem examiná-las em pròftu*didade. O sr. Jânio, em suma,disse ao sr. Milton que aJÜDNfalhara na—programação dareunião, não só por não defi-nir com precisão dia e hora(o que não é verdade) comopor não ter lhe comunicadoque se tratava de uma reu*nisio a portas abertas, parao .público. Disse pensar tra*tãr-Sé apenas de uma reuniãodo diretório nacional udenis*ta, alegação também falsa,pois o caráter do encontrofoi amplamente divulgadopela imprensa.

Aceita a explicação o sr.Jânio Quadros convidou ocandidato da UDN a compa-recer a um comício de bair-ro, em süa companhia. O can-didato a vice-presidência dis-se ter de voltar áo Rio, ondeo . aguardava compromissocerto.

O sr. Jânio insistiu e pôsum avião especial para tra-zer de volta seu companhei-ro de chapa, tão logo falasseêle no "meeting". Com isso osr. Jânio dobrou o sr. Milton,que, no entanto, terá se dadoconta que sua presença numcomício janista não é a mes-ma coisa que a presença dosr. Jânio na reunião oficialde lançamento da sua candi-

. Hatura a vice-presidente daRepública.DECLARAÇÃO DO PRESI-

DENTE DA UDNS. PAULO —

"Como presidente do parti-do. minha reaçã1;» pessoal é de(Conclui na lli sig.)

SAMMY CHEGA HOIE

ÍÊÈÈÊÈÉãêáÈiÈÈâsÈ_U& -jMjipPsíSsp.

RIO — O cantor Sammy Da-vis Jr., denominado "Mr. Won-derful", chegará ao Rio hoje,tuim avião da Panair, direta-mente de Londres, onde; nasua qualidade de grande atra-ção artistíóa, participou do"Rogai Commatid Performan-ce", diante da Rainha Eliza-beth. Cantando, dançando,imitando, tocando instrumen-tos e fazendo mil e uma ar-tes, "Mr.Wonderful" constitu-iu-se Id, como o fará no "Gol-den Room" do Copa, ama-nhã, na sua estréia, no maissensacional "one-man show"de todos os tempos. — "Serágue eles me conhecem no Rio?"— perguntou o cantor "colo-red" norte-americano, demons-trando que, sendo uma daspersonalidades mais expressi-vas do mundo artístico, é, aomesmo tempo, humilde e pro-fundamente grato ao interes-se do público. Sammy perma-

necerá uma semana na"Belaoap"

Cardeal Montini, ilustre prin-cipe dqJgreja,,ora em visita'

iao Brasil-,.¦¦.

Lott topaJânio emSão PauloRIO, BRASÍLIA —O marechal Lott e o sr.

João Goulart decidiram con-centrar seus esforços de pro*paganda em São Paulo atr-a-vés de uma programação desucessivos comícios por todoo Estado, nos quais estarásempre presente um dos com*ponentes da chapa popular.

Pretendem, com essa deci-são, os candidatos sit.uacionis-tas enfrentar a situação noprincipal reduto do sr. JânioQuadros, de maneira a des-mascarar perante o eleitora-do paulista o candidato dosgrupos reacionários.

POSIÇÃO DE ADEMARA decisão dos candidatos

populares prende-se tambémàs dificuldades que o sr. Ade-mar de Barros continua a ofe*recer à sua integração no es*quema situacionista. O sr. Plí-nio Salgado deverá concluiras gestões que iniciou recen-temente visando à integraçãodo ademarismo.

Quanto'ao PRP está defini-tivamente funcionando naárea lotista, havendo quemafirme que, no pacto inter-partidário o antigo integralis-mo reivindicará, além do co-mando das duas autarquiasjá em seu poder, uma pastano futuro governo.

PRP NO GOVERNOO sr. Plínio Salgado disse à

reportagem, em Brasília, que anomeação de elementos do PRP,por êle indicados, pára a pre-sidênoia do IPASE e do INIOnão significa uma fórmula deCompensação para o apoio daseu partido à candidatura Lott,mas apenas uma decorrência daparticipação perrepista no go-vêrno Kubitschekv

O presidente do PRP esclare_ceu também a posição do seupartido em face do esquemamajoritário, dizendo que «tudodepende da resposta que 6 ma..rechal Lott der à carta que lhafoi entregue, há dias, c0nten-do as reivindicações ideológicase programáticas dos integra-listas»,

(Conclui na 11; píg.)

Montini era Brasíliaelogia nova capital

BRASÍLIA —O cardeal Giovanl Batista Montini chegou ontem a Brasília,

tendo declarado, no jantar que lhe foi oferecido no Palácioda Alvorada, que ficará admirado com a nova Capital doBrasil.

Hoje, depois de uma breve visita a São Paulo, o cardealMontini. deverá chegar ao Rio de Janeiro, por avião da FAB,às 21 horas,

PRIMO CITADINOsou ao presidente Kubitschek asua admiração pela nova capi-tal da República.

ROTEIRO

1 «Deixem que eu abençoe êste«primo - citadino» de Brasilia»— foram as primeiras palavrasproferidas por Sua Eminência,o cardeal Giovanl Batista Mon-tini, què ontem desembarcou noAeroporto Internacional-da no-va capital, e estendeu a mãoao nosso companheiro VicenteAlencar, que se encontrava pró-ximo à ala de religiosos queali.. compareceram, para saudaro ilustre principe da Igreja.

Momentos antes, o cardealMontini havia sido recebido,com honras 'militares, pelo ce-rimonial da Presidência da Re-pública, nas pessoas do sr. Raulde VIcenzi; do general Nelsonde Melo, chefe da Casa Mill-tar; pelo major Francisco deAssis Lopes e pelo tenente-co-ronel Celso Neves.

CUMPRIMENTOSApós cumprimentar o sr. Ho-

racio Lafer, ministro das Re-lações Exteriores; sr. Israel Pi-nheiro, prefeito de Brasília;maredhal Odílio Dermis, ml-nistro da Guerra; dom Arman-do Lombardíj Núncio Apostóll-co. no Brasil; e. dom José New-ton de Almeida, arcebispo deBrasilia, o cardeal Montini pas-sou em revista as tropas daBase Aérea de Brasilia, aben-coando a todos os militares epessoas presentes.

Em seguida, o arcebispo deMilão, cardeal Montini, foi aoPalácio do Planalto visitar ofi-cialmente o presidente da Re-pública, que o aguardava, emcompanhia de altas autoridadescivis e militares. Nessa oca-sião, o cardeal Montini expres-

O cardeal Montini celebroumissa, hoje, na capela do Pala-cio do Planalto e seguirá, a* thoras, para São Paulo, ond«visitará o governador CarvalhoPinto e almoçará com d. Car.melo de Vasconcelos.

As 21 horas de hoje, o arce-bispo de Milão deverá cheg»d«o Rio de Janeiro, viajando poravião da FAB.

DISCURSO DE JKRespondendo as palavras do

cardeal Montini, o presi'd«nt«Kubitschek fêz o seguinte dia-curso, durante o jantar que fo*oferecido, à noite de ontem, noPalácio da Alvorada, ao ilustreprincipe da Igreja:

"Após a visita do Legado pa-pai para as celebrações d»inauguração de Brasília, outro1alto dignitário eclesiástico, nápessoa de V. Eminência Rvma.aqui vem trazer o estimulo eas bênçãos especiais para prós-seguimento dessa obra, que éo fruto da coragem e do esfôr-ço construtivo de tôda umageração de brasileiros. Nest»curto espaço de. menos de doiimeses, desde a visita do LegadoPontifício, prossegue a«edifica-ção desta nova cidade onde seprocura apressar o passo» n»afã de completar, em pouco»anos. o que parecia ser ape-

(Conclui na II" pag.)

RIO-BAHIA:

O solo-eimento comobase: pavimentação

— Entrevista do eng. Francisco de Assis Basílio sôbre os pro*blemas da pavimentação da BR-4 e a Indústria Nacional do

Cimento Portland — ler na 3* pág. *

"SAO PAULO"COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA

DIRETORES-Dr. José Maria WhitakerDr. José Carlos de Macedo SoaresDr. Firmino Antônio Whitaker

Sucursal no RIO DE JANEIRO — Av. Rio Branco, 173 — 10.»andar Sede: Rua 15 de Novembro, 324 SAO PAULO

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DC — Domingo, 12 de junho de 1960

FIDE AMCOMPANHIAS

Acusa, também, EUAde fazer espionagem

EAÇA CONFISCARPETROLÍFERAS

y HAVANA, TÓQUIO —

O "premier" Fidel Castro advertiu hoje que as companhiaspetrolíferas estrangeiras em Cuba poderão ser confiscadas eacusou os Estados Unidos de realizar atividades de espionagemcontra um navio soviético quc se achava ein águas de Cuba,

Castro fez a acusação num discurso de três horas e 13 mi-UUtos ante a televisão, dedicado quase quc exclusivamente aatacar os Estados Unidos.

DESAFIO AO GOVERNO

; ' Di. se o governante cubano queas c.rnpanhias estrangeiras, aose r. .usarem a aceitar o pétró-le. soviético em suas refinariascubanas para refiná-lo "desafia-ram a soberania '"o govêrro rc-VoUieionário".

Acua >u-se também d.- cpnspi-v:r bara reduzir as imnortacõesde Dctrólen e deixar Cuba para-lizaria.

ACUSAÇÃO AOS j_JA'*' O premier Fidel Ca.tr- acusou

hoje os EE.UU. de terem cons-pirado com o "mercenário" ni-cavaguano Chester Lacay paraorganizar em Cuba uma inva-.S0 da Nirarágua a fim dr darao governo dn nresiilente LuísSomo^a uma excn'a nara rOtrMerrelações eom o g vêrno dc Ha-vara.

Castro acrescentou nuo a» au-ter dades cubanas detiveram um. «nn.p nri-t.nmevic.no chamadoI_es'ie Bradley. c|üèJ*iaV'a chega-ilo dc navin nara colaborar ua in-vasâi o encontraram em «eu nn-d»v um transmissor rãdioteiefn-nicn da armada dos T_..a_-?s Uni-dos.

LACAYO E RUBOTTOM1

' Mostrou nma foto em aue, sc-gundo disse, apare, om Laeayn e

subsecre-l-ár-o nriiun... d. Es-otado Roy RnboUom. a cargo dosassuntos latir-ciamci-ica noc. e dis-se rate Lacayo (oue também scacha detido) prlmHiu ter "vin-culo": rm o Departamento deEslado".

Exibiu, a seguir, outra fot-gra-fir- d? Lacavn ao san- do Dena'--t. "-leino de Estado e leu vim su-pn-t-, telegrama d-> cilad.-i T.partam entq bo r_vqlu":(H.árii_liicaraguár.o em oue sr lhe eo- Imunieava que __'-ia recebida ne !lo secretário dc E.tach. sr. Chris. !tisn Herier.MANTIDAS AS DECLARAÇÕES

Fidel Casti-p se recusou a rc-tr..a.-..o de suas declaraçõessòhre o navio "La Coubrc", di- :zendo que. posto ue os Estados;Unicl.s trataram de impedir a ,venda de armas a Cuba. "está- ]vamos completamente certos Iquando ' julgamos que as pessoa» jresponsáveis por esta saboiagc jcriminosa poderiam se enontrar | zanentre aqueles que n_o deseja-vam que recebêssemos as ar-mas", chegadas no navio.

Depois, acusou o governo nor-teamericani de exírce. pressãosôbre a Bélgica para induzi-la anão vender arnia. a Cuba c in-quirjr:

"Que direito tôm ná EstadosUnidos para se dirigir a outropaís para dizer-lhe riu? não nosvenda armas? Quem lhe deu êsteprivilégio?".

VENDA DE ARMASO governante cubano também

censur.u a venda de armas nor-teame.icanos a0 derrocado regi-me de Fulgêncin Batist'. e disseque a atitude mantida pele Dc-.nrJtaménto de Estado a rcoeitòAk. governo revolucõnário "é ab-

Iselutarnente contrária" a quemantinha para com o governo deBatista.

Çastr. . nrèscrtou "ma íoloque. segundo di^c. mostrava umavião militar nòrteatnéviéatio ile'espiou em nos momentos emaue observava nm navi-i sovié-tie.; a fotografia foi tirada porum membro da trinul_e. i dn na-vio soviético, a 7 de maio, nuan-do o aparelho voava sôbre água =pprto de Puerto Ncvitas e- a umaaltura de 9(1 melros.V(*iO DE RECONHECIMENTO

O vôo de reconhecimento du-rou uns 15 minutos.

LANÇADOUM PROJÉTIL

"ATLAS"CABO CANAVERAL —A Força Aérea Norte-Ame-

ricana disparou na madrugadade hoje um projétil "Atlas'* numvôo de prova de oito mil qui-!ômetros. O disparo se realizoua uma hora e 30 mimi/os damadrugada.

O grande projétil, que levaem seu nariz uma carga útil"Mark III", se elevou rápida-mente para o céu estrelado,deixando atrás de si uma bri-lhante esteira.PENETROU NA ATMOSFERA"Um novo foguete "Atlas"com um sistemd de telecoman-do foi lançado com êxito ontemdo Cabo CanaveraF , — anunci-

ou hoje o exército do ar norte-americano, acrescentando que ofoguete percorreu 5.000 milhase penetrou na atmosfera em umponto situado acima da ilha daAscensão.SISTEMA DE TELECOMANDO

A' emprisa "Convair" que

constrói os foguetes "Atlas", efe-tuou o lançamento a despeitode uma greve dos mecânicos,cem n [ijiula do pessoal técni-co superio 1. .

O novo sistema de teleco-mando permite o lançamentosimultâneo cie uns foguetes,cujos aparelhos de controleicem o antigo sistema, seriammutuamente danificados.

Do mesmo modo, o novo sis-tema seria menos suscetível deser perturbado pelo radar. (UPI-FP-DC)

Sartre proclama oocasò da esquerda

PARIS —Numa patética confissão, o escritor Jean Paul Sartre rc-

conhece a distância que se estabeleceu entre êle e a juventudefrancesa, lamenta o seu "envelhecimento" e su .linha a decadênciada esquerda que, "gloriosa c amena" depois da libertação, éagora apenas "um cadáver no qual penetraram os vermes".

O homem que há 15 anos foi o mestre dc uni amplo setor dajuventude francesa, realiza um assombroso exame de conscien-cia que constitui uma espécie dc testamento espiritual.

REVOLUÇÃO NUM PREFACIOseus discipu-TOi-na-o público no prelácit a

um livro de seu amigo Paul NI-morto em Dunquerque, Cm

maio de 1940, um intelectual co-munista que mnis adiante Sar-

EMBAIXADOR VISITACOLÉGIO NAVAL

¦PwHnF&^.ffvi^jffi ^$a_S_ è* _^2__k_>^5-__ ^

O embaixador da Holanda, a convite do ministro da Ma-rinha, fêz uma visita ao Colégio Naval de Angra dos Reis, ondefoi recebido com as honras de acordo com o seu posto e coma gentileza tradicional da Marinha. — A visita do embaixadorteve um caráter todo especial, pois uma firma holandesa esláInstalando um grande estaleiro de construção naval, na loca-lidade dc Jacuacanga, próximo ao Colégio Naval. — Apure-cem na fotografia, o embaixador barão E. J. Lewe van Aduarde o diretor do Colégio cap -de-mar-é-guerra Aido Pessoa Rcbello.

tre recomenda aoslos e seguidores.

Um incidente parece ler pt-o-Vocado em Sartre a noção do ques_ chama, em trágico, o "seu ira-Casso".

Um jovem foi procurá-lo. Fa-lava severamente de seus pais,chamava-os de "reacionários"."Julguei ter à" minha frente —di. Sartre — o varão de. umafamília folgada, um pòuço bea-ta, talvez liberal. O jpVeiti desen-gar.ou-me. Meu pai — disse-me— é comun.sta cíesdé o Congres-so dc Tout-s".

IDADE DE TESTAMENTO"Descobrim.-s que nada fizemosnuma idade em quc já pensamose.c.ever o testamento, terminaSa.tre, que aconselha os jovens alet- Nizan. seu èxrÇqOdiècipuiò. Escola Normal Sup.rlor. "Ni-zan era ontem nossa cnicmpo-rãneo — diz. — Ago^-a é dos jo-vens de hoje".

Continua de prontidãopolícia da Argentina

BUENOS AIRES —A mais completa calma reinou na noite passada nesta ca-

pitai, depois das prisões efetuadas anteontem e ontem em re-lação com a descoberta de um "movimento destinado a alterara ordem" anunciando pelo sr. Alfredo Vitolo, ministro do Inte-rior. Não obstante, a policia continua de prontidão.Na noite passa não houve nenhuma prisão no país, o queparece dar a entender que se o comDlô descoberto era de algumaimportância, bastaram medidas extremamente benignas paralazê-lo fracassar.

CONJURAÇÃO DIREITISTAPor outro lado, lavando eni

conta a personalidade dos pie-sos, parece que náo se trata deum complô peronista, mas ^euma espécie de conjuração di-reilista.

A Câmara dos Deputados apro-veu o projeto de lei governamen-

tal, já aprovado pelo Senado, de-Creiando a intervenção federal naProvíncia de Córdoba.

Hoje mesmo, dado que o pre-sidente Frondizi está de partidapara sua visita à Europa, o pro-jeto foi encaminhado à sançãoPresidencial.

ANULADO OCASAMENTO DE

ROSSEUNlROMA —Ingrid Bergman a Roberto

Rósselinl obtiveram hoje aanulação do seu casamento.

A atriz e o diretor de cinemacasaram-se a 24 de maio de1950. no México, depois de con-seguirem um e outro o divór-cio, ante tribunais mexicanos,dos seus matrimônios anterio-res.

PRIMEIRA SEPARAÇÃOEm 1957, pediram, em Roma,

a separação legal, pois o divór-cio não é admitido pela legis-lação italiana. .

Um mês depois, ao saber queo divórcio de Ingrid Bergmane do dr. Peter Lindstrom, de-cretado no México, não era re-conhecido na Suécia e que porisso o seu casamento comIgrid, que não renunciou _. suanacionalidade sueca, não eralegal, Rosscllini pediu a anula-ção.

CASO DOS FILHOSNos últimos anos, a atriz sue-

ca e o diretor italiano tiveramnumerosos desacordos sôbre acustódia dos seus três filhos,Isabella, Isotta e Robertino,que se encontram atualmenteem Paris com Ingrid. (FP-DC).

segue anos s

Françade greves

ROMA, LONDRES, PARIS —Estão em greve hoje, em toda a Itália, os trabalhadores dn

indústria do cimento.Outra greve de 24 horas será proclamada na segunda-feira

por 10.000 trabalhadores das indústrias têxteis tte região deVeneza.

GREVE DE "ZELO"

Cento e cinqüenta mecânicos da«British European Airways» orga.nizaram ontem, à noite, no Aero.porto de Londres, uma greve bas-tante particular: todos êles se de-dicaram a comprovar, çòm tantozelo, o bom funcionameno dosaviões da BEA, que oito apare-lhos não Puderam levantar vôo,Os operários reclamam aumentode salários.

CONTINUAM GREVESNA FRANÇA

A Prança, vacilante ainda de.pois de uma greve de 24 horas de-clarada por um milhão e 300 milservidores do governo, em todo opaís, se prepara agora para su-portar greves esporádicas nostransportes.

A greve dos funcionários públi-cos interrompeu _s trabalhos nogCorreios e Telégrafos, fechou aeescolas e diminuiu o fornecime-n-t0 de água, energia elétrica e gáse até deteve a coleta de lixo.

O único serviço público nãoafetado pela greve de ontem foi 0dos transportes, mas hoje os >ra-balhadores dessa indústria dls_eram que realizarão uma séri.' pcgreves parciais nas linhas de ônibus e subterrâneos.

As greves são a conseqüência (Irinsatisfação trabalhista para coma política econômica do presi-dente De Gaulle. que impede osaumentos salariais.

SOLUÇÃO DO PROBLEMAOs funcionários do governa

coiiferenciaram longamente stà.aos meios de aliviar a situação im-posta pela inquie-taçí* dos tru-balhadores, mas admfte que asolução do probleme _**_. emmãos de um só honw: 0 pt.fi,dente De GaidW.

Espera-se que De Ctaulte tt»__da qtf-stfto dos _*_ferio_ m»t di«-curso que ppommciará peto j*(íí0e televisão a todo o pttfc, m jpj.xima terça-feira. — (PP-ÇPLDC>

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para pedi-lo a "Informações". Esta

chamada não lhe será cobrada.Chame "01"

e exponha o fato à telefo-nista quando:

Obtiver^ uma ligação com número errado.Sua ligação fôr cortada.Experimentar alguma dificuldade ou nãoentender as instruções.Quiser ligar para determinada pessoaQuiser ligar para outras cidades.Os assinantes do Rio de Janeiro, nas suas cha-madas para Niterói, continuarão a discar "07",atendidos pela telefonista.

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•9 & & 3 3 31/HiLão comum: GuanabaraPOLÍTICA DOS ESI ADOS

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Minas: senatoriaconsolida PSD-PTB

BELO HORIZONTE —Com a entrevista concedida à imprensa belo-horizontina

pelo senador Benedito Valadares, presidente do PSD deMinas, definindo o apoio do seu partido a um nome doPTB, que disputará a vaga aberla no Senado com o faleci-mento do sr. Lima Guimarães, parece não mais haver dú-vidas de que os trabalhistas manterão o seu representantena Câmara Alta. A definição do ex-governador de Minas tevea melhar repercussão possível, pois foi considerada portodos' como benéfica à consolidação da aliança tripartiteem nosso Estado.

Entre os pernstas, quc estudam o lançamento do nomedo deputado Tristão da Cunha como seu candidato, essalumada de posição não teve maiores conseqüências. Re-conhecem scr essa uma posição legítima do PSD, pois ospartidos coligados estão livres para decidir sôbre a senato-ria. De mais a mais,-já, tem assegurado o apoio do partidomajoritário à vice-governança do Estado, na pessoa do seucandidato, o professor Clovis Salgado, e não desejam criarnovos problemas para a coligação que deverá eleger o fu-turo governador.

CANDIDATOS EM POTENCIAL

ção. Sabe.sc que também oprofessor Washington Pires,antigo ministro da Educação,e o sr. Pedro Gomes de Oli-veira, prócer político em Juizde Fora pretendem a vaga dosenador Lima Guimarães. Pa-lava-se, ontem, na Assembléia,quc u sr. Wnshngton Pires te.rá a sua candidatura lançadapela cidade de Formiga, suaterra natal.

O PTB, em face dessa defi-nição, já se prepara para lan-çar o seu candidato ao Sena-do, que será o deputado Ca.milo Nogueira da Gama, ten-d0 como suplente o ex-depu.tado e atual diretor do BancoHipotecário e Agrícola, sr,Castelar Modesto Guimarãi-s.Todavia, já se anuncia que osr. Camilo Nogueira da Ga-ma não ficará sozinho no pá-reo, dentro de sua agremia-

EXCURSÕES DE TANCREDOTancredo Neves, secre- que chegar, o referido parla-O sr

tário da-; Finanças e candidatod;is fôrças majoritárias à suces-são do sr. Bias Fortes, deverá.seguir, no próximo dia 16, paraa cidade de Pouso Alto, a fimde ali receber a adesão públi-ca de 42 diretórios municipu.sdo PSD que, na Última conven-cão do partido. apoiaram acandidatura Vencida do sr. Jo-sé Ribeiro Pena.

A coordenação das homena-¦gens está entregue ao deputadoManoel Costa, líder da banca-da pessedista na AssembléiaLegislativa c visto antes comod«s ma's iirdorosos cabo» elei-t"tais do sr- Ribeiro Pena.

Falando ontem à nessa reportagem, o deputado ManOcl Cos-ta disse que existe em todo oSul de Minas — zona em qucexerce influência política —grande entusiasmo por aquelecontato do sr. Tancredo Ne-ves com os diretórios munici-pais do PSD, devendo o candi-dato situacionista recolher, naoportunidade. sugestões doschefes pessedistas para a exe-cução dc um plano de obrasgovernamentais para aquela re-gião do Estado. (Sucursal)

VALADARES E TANCREDOO senador Benedito Vaiada-

res, presidente do PSD mineiro,que ontem chegou a esta ca-pita), procedente dc Brasilia,entrou em contato com elem.cn-tos pessedistas relutantes . emapoiar a candidaura sitUaciphis,-ta Tancredo Neves, a<; governodo Estado, a fim de que osmesmos dessem cobertura ancandidato pessedista.

Nessa ocasião, o sr. Bc-ncdi-(o Valadares decat-ou aos des-contentes que o sr. Tancre-do Neves deverá merecer todoo apoio do PSD e a soMárie-dade dos pessedistas. Com oresultado alcançado nesse en-contj-o, o senador mineiro con-sidera tranqüila a eleição dost. Tancredo Neves e o seupropósito agora, é o de resta-belecer a unidade part!dária.iTsp.-DC)

BENTO GONÇALVESSERÁ SECRETARIO

Círculos pérristas declararamque a nomeação do depuadoBento Gonçalves para a Secre-taria dc Viação e Obras Públi-cas é caso líquido e certo. Poroutro lado, os mesmos círculosafiançam qué não há problemaspara a nomeação, lendo em vis-ia a atitude assumida pelo go-vernador Bias Fortes, que foide franco apoio à indicr.yftu ddeputado federal perrista paraaquela Secretaria dc Estado.

O ato de nomeação do sr.Bento Gonçalves já está assi-r.ado. bastando apenas para i-blieá-lõ a autorização do depu-tado perrista que ainda não arlou devido estar tomando par-tc ativa na elafrorat-ãò d- Or-çamento da. União, no que dizrespeito aos interesses de seu"'statlo, com relação ã distri-buição de verbas e dotações.(T<p.DC)

A fim de cuidar de assuntosda agremiação e iniciar os pre-parativos para a recepção dosr. Joãn Goulart, que deveráchegar a esta Capital nos pró-ximos dias. o Diretório Muni-cipal do PTB vai se reunir napróxima semana,

À reunião deverá tomar par-te n deputado José Raimundo,que está send0 estoerado ama-nhã em Belo Horizonte. Logo"30°

ANIVERSÁRIO DO l"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"RIO —Passa hoje o 30." aniversário

dn "Diário de Notícias", fundadopor Orlando Ribeiro Dantas e umgrupo de jornalistas cie talento.Tendo surgido poucos meses an-tes do movimento revoluciona-rio de oulubro de 1930, êsse jor-nal refletiu, em suas colunas,desde o início d; sua vida, as iri-qúietãções e a ânsia de reformaspolíticas e sociais da s\ia gera-ção.--"¦>) o correr dos anos. firmou-sc a .;-pula!.'ão do "Diário de No-tk-ias", que manteve sempre..n.a atitude de opôs cão aos go-vernos que se sucederam nopaís. dcsilc a época da ditadurade Vargas. Hoje, é um órgão delarga influência na opinião pú-bl;ca, pendo dirigido pelo nossoconfrade, João Portela RibeiroDantas, f lho do fundador do jor-nal.

Graças ao prestigio de quedispor, a data do "Diário üe No-tle a.s" es'á s^ndo festivamentecomemorada pelos seus leitorese pelos seus colegas de jmpreri-

mentar entrará em contatocom 0s seus companheiros, pa-ra acertar definitivamente areunião. (Tsd-DC). ,

MEMORIAL A BIASO sr. San Thiago Dantas de-

verá entregar nas próximashoras, caso regresse de Brasi-lia. memorial assinado por tô-da a bancada petebista na As-scmblcia Legislativa, ao gover-nador Bias Fortes.

Nèsst memorial, os petebis-tas mostram a' sua repulsa pe-las manobras tendentes a re-tirar o sr. Álvaro Marcílio. pre-sidente d 5 PTB mineiro, daSecretaria de Agricultura.Apenas dois parlamentares dossete qup compõem a bancadado PTB. deixaram de assinaro dito memorial, por estaremviajando, mas estão apoiandoa iniciativa de seus colega: departidos. (Tsp-DC).

R. G. DQ SUL: Dissolução*fo PSD

PORTO ALEGRE —A dissolução d0 Diretório

Regional do PSD. determinadapela Direção Nacional. nãoatingirá os órgãos municipais,segundo declarações do depu-tado Hermes Pereira de Sou-sa.

A reestruturação do referidodiretório estará a cargo deuma comissão especialmentedesignada pela cúpula nacio-nal. A medida que atingiu ape-nas o DR. visa resguardar adisciplina e a un'dadr do Par-tido. perturbadas n0 RGS pc-Ia dissidência existente.

O deputado Hermes dissequc a reestruturação tambémserá feita nos órgãos munjei-pais. cujas direções se tenhammostrado contra as delibera-ções partidárias determinadaspela direção nacional pessedis-ta. A medida foi informada aosDiretórios municipais pel0 nró-pri0 Hermes, através de t?le-gramas ontem enviados. (Su-cursai).

Asiladosgratos

ao BrasilRIO -

Um grupo cie asilados políti-cos dominicanos, que se encon-iram há algum lempo no Brasil,devendo deixar o País em aten-ção ao chamado de familiaresresidentes em outras nações,escreveram, no dia 10 do cor-ren<re, uma carta ao ministroHoracio Láfer, a fim de agra-decer a hospitalidade e asatenções de que foram alvo.

Subscreveram a carta os srs.Juan Miguel' Roman, MárioRead V., Dicgo Loinaz, ReguloAníbal Rosário, Pablo AnlonioSantos, Aníbal Antônio Santos,Júlio Rosário Diaz, José ElígioBaptista e Hector Sención, to-cios eles de viagem marcada pa-ra países estrangeiros.

RECONHECIDOSNa carta em que os exilados

dominicanos apresentam suasdespedidas às autoridades bra-sileiras, afirmam élcs estar ci-entes do alcance e das limita-ções das convenções internacio-nais que' regem a maléna doasilo, pelo que se julgam cmcondições de apreciar a largue-za das disposições ditadas em"que ultrapassaram, generosa-mente, os termos de qualqueracordo internacional".

STF INICIA

EM BRASÍLIABRASÍLIA —O Supremo Tribunal Federal

realizará, quarta-feira, às 13horas, sessão de Tribunal Plenopara reinicio dos julgamentos,rta nova capital, quando deve-rão scr julgados "habeas cor-pus" (petições e recursos) donovo Distrito Federal, do Esta-do da Guanabara c de outrosEstados.

Não haverá, naquela sessão,audiência de publicação deacórdãos — o que somente de-verá ocorrer na sessão do dia22. Foram convocadas sessõesextraordinárias plenas para osdias 16 e 17, com a mesma ordem-do-dia: julgamento de pe-lições e recursos.

Para reiniciar os trabalhos doSupremo Tribunal Federal, emBrasília, o ministro-presidenteBarros Barreto chegará a estacidade, procedente do Rio, de-pois de-- amanhã, terça-feira, porvia aérea, em companhia deseu oficial de gabinete, sr. RuiMachado de Brito.

ITAJAÍ: CEM ANOSMUNICÍPIO

FLORIANÓPOLIS -No próximo dia 15, o munici-

pio de Itajal, cm meio a grandesfestas, quc contarão com a pre-sença de altas autoridades do Es-tado, o centenário de sua eleva-ção a cidade. Com 64.919 habi-tantes, Itajaí é o quinto munici-pio catarinense em população,e um dos quc vêm se desenvol-vendo com maior rapidez.

PDC faz calorosoelogio a Brasília

BRASÍLIA —

Reunido pela primeira vez nesta capital, o Diretório Nacio-nal do PDC aprovou uma declaração ein que faz coloroso elogioa Brasília, reafirma suas diretrizes doutrinárias e programálicase renova sua confiança na candidatura do deputado FernandoFerrari, como companheiro de chapa do sr. Jânio Quadros.

Na mesma ocasião, aprovou a tendência do PDC carioca deapoiar a candidatura Carlos Lacerda ao governo da Guanabara,sem fazer qualquer outra exigência a não ser que o parlamentarcarioca não hostilize, em sua campanha, a candidatura do sr.Fernando Ferrari à vice-presidência da República.

ENTUSIASMOA reunião foi presidida pelo prof.

Queirós Pilho, que não escondeuseu entusiasmo por Brasília, de-finida na declaração pedecistacomo «a capital de uma nova ci-lização capaa de desenvolver asriquezas que a Providência deu aopaís e de assegurar, para 0 fu-turo, condições mais humanaspara a vida de todos os seusfilhos». .

A «Declaração de Brasilia» foiaprovada com o seguinte texto:«Os dirigentes nacionais do PDC,reunidos pela primeira vez emBrasília, associam-se às çsperán-ças com que o povo brasileiro re.cebeu a transferência da capital.

nea.s, sem òs desníveis injustosque ainda se notam entre váriasregiões do país, especialmente doNordeste, onde grandes popula-ções ainda não conseguiram ai.cançar 0s primeiros degraus dapromoção humana. Em Brasília, oDiretório Nacional do PDC rea.firma os princípios de sua dou-trina e as finalidades concretasde seu programa, como movimen-to político destinado à reformade nossas estruturas sociais e àdefesa do patriotjsmo naci0nalcontra os dois imperialismos ca.pitalista e comunista, ambos an-!Ícristãos. E lembra, daqui, tam-bém o deal da integração econô

Como realização arquitetônica e mica, s0cial e política da Amé-rica Latina, pelo primado da fra-ternidade e do ativo respeito àdignidade e às prerrogativas dapess0a humana. E ainda, exami-nando o quadro político da alua.lidade brasileira, salienta o espi.rito de luta com que os demo.crata-cristãos vão conduzindo noitinerário da vitória a campanhadc Jânio Quadros e Fernando Fer.rari. Nessa campanha, a bandei-ra da democracia cristã está en-tregue às mãos do povo, guardaos reflexos de suas esperanças emarcha pelos noves caminhos; queconduzirão o Brasil à paz. à jús-tiça social e ao desenvolvimento.Com eles, Brasilia será. efetiva-mente, uma síntese daquele mun-do melhor pel0 qual lutam 03 de-mocrata-cristãos, empenhados emservir à cau.sa da humanidade».

TRÊS SESSÕESNas três sessões que realizou

na nova capital, o Diretório Na.cional do PDC examinou, também,

democrala-cristãos 118 relatórios apresentados sôbre aque. a parir deste situação de 18 Estados, principal-

; marco. Brasília se ajuste à linha mente sôbre Paraná e Estado dadc sua vocação como centro de | Guanabara. Cominou-se o desfê.

urbanística, Brasília lcvantn.se nopanorama nacional e na paisagemda civilização contemporânea co-m0 símbolo de cultura da comu-nidade brasileira e da fôrça cria.dora do trabalho daqueles que,vindos de t0dos 0s. recantos doBrasil, aqui deixaram marco in-delével de tenacidade, sacrifício eheroísmo. Em face da história,Brasília encarna antiga aspiraçãoque remonta às f0ntes da forma-ção nacional. Politicamente, dc-verá entregar ao Brasil a Possede si mesmo, ampliando as basesde nos.se progresso, que já nãose continha nas fimbrias da ter-ra. nas vizinhaças do mar. As-sim, surge Brasília como a capi.tal de uma civilização capaz dedesenvolver as riquezas que a Pro.vidência deu a0 país e de asse-gurar, para o futuro, condiçõc3mais humanas para a vida de to-dos os seus filhos. Ao corigratü-làr-me com a nação pelo acon-tecimento de tão denso conteúdohistórico, o.sconfiam em

cs.imulo e co0rde-.isçáo do desen-vòlvlmeritq econômico da pátriacomum, em bases mais horr.ogê-

cho de uma grande ofensiva emfavor da candidatura Nei Bragaao governo paranaense.

Convite aos partidospara exame de nomes

RIO —

O ministro da Justiça, sr. Armando Falcão, está conduzindono Rio as gestões entre os partidos situacionistas para escolhade um candidato comum a governador da Guanabara.

.Estava'programada ontem à noite reunião do ministro comos presidentenacionais do PSD e do PTB, a fim de se assentarem \preliminares para um trabalho positivo.

PARTIDOS CONVIDADOSO sr. Armando Falcão pensa conduzir objetivamente as ne-

gociações, convidando os partidos a examinarem nomes. O minis-tio da Justiça teria, como primeira fórmula a tentar, a candi-dalura do sr. Sérgio Magalhães, em favor da qual fará cônsul-las aos diversos núcleos de influência .partidária.

Outros nomes serão sucessivamente objetivo de sondagens.não havendo, ao que.se indica, qualquer fórmula previamenteassentada, mas apenas pontos de partida para uma consultaconcreta. v

AMARAL CONTESTA LACERDA

Cartado Sul

O deputado Breno da Silveiraveio, ontem, de Brasília especial-mente para participar dos en-tendimenfos finais entre PSD ePTB para escolha do candidatoque enfrentará 0 deputado Car-los Lacerda, na disputa pelo go-vêrno da Guanabara, pretenden-do 0 presidente do Comitê Re-gional do PSB alcançar o lança-mento da candidatura Sérgio Ma-galhães.

Nos próximos dias. o sr. Au-gusto do Amaral. Peixoto, presi-dente do PSD carioca e presi-dente da Caixa Econômica-íFe-deral. comparecerá à televisão,a íim de responder às críticasque têm sido feitas pelo depu-tado Carlos Lacerda à Caixa.Essa aparição do dirigente pes-sedista está sendo interpretadacomo í> início da campanha doseu partido no pleito local.

O sr. Breno da Silveira trouxeconsigo, de Brasília, um memorialpró Sérgio Magalhães, assinado portodos os deputados socialistas. Pre-tendia êle, aqui, apressar o lança-mento dessa candidatura pelo PSB,precipitando o problema sucesso-rio do Estado. Desistiu, porém; desua pretensão, após conferenciarcom os srs. Augusto do AmaralPeixoto e Armando Falcão, poisconvenceu-se que o deputado tra-balhista tem sua situação bastantemelhorada, podendo vir a ter oapoio do PSD.

Assim, o PSB resolveu, defini-tivamente, aguardar, o desenrolardos entendimentos PSD-PTB, a elescomparecendo. Por sua vez, o sr.Augusto do Amaral Peixoto infor-mou, ontem, que o PSD está ape-nas aguardando uma decisão doPTB, para solução definitiva doproblema sucessório do Estado daGuanabara. Dc qualquer forma,estão todos decididos a resolvernos próximos dias a questão, umavez que a demora está somente fa-vorecendo o sr. Carlos Lacerda, qucjá dispõe de dois meses de cam-panha na frente.

Ouvido a propósito do assunto,o sr. Lopo Coelho afirmou que oproblema da escolha do candidatosituacionista "é da máxima ur-gência, em face da influência da

Geradoraumentaa usina

SÃO PAULO —Será inaugurada hoje, pela

São Paulo Ligli, o 3o gerador daUsin» Termoeléírica Piratinin-ga, com a capacidade de 125mil quilowatts, acontecimentode suma importância pela posição destacada que a Usinaocupa, no progresso paulista.

Com o novo gerador, a Usinaparticipará de modo mais efi-ciente do notável empreendi-mento de Furnas, contribuindo,destarte, para o aumento daenergia elétrica no Estado deSão Paulo.

Ao se iniciarem as obras daUsina Termoelétrica Piratininga,o orçamento era de CrS 1.097.400 mil e mais US$ 27.660mil de equipament0s importados.Hoje, o custo real da usina jáatingiu a CrS 2.671 milhões emais USS 23.560 mil de equipa-mentos vindos do exterior,

Êsse aumento considerável ve-rificou-se pelo extraordinário pro-cesso inflacionário que se desen.volveu no país, nos últimos anos,e pelos inúmeros obstáculos quea concessionária São Paulo Lightteve de transp0r. O Banco Na-cional de Desenvolvimento Eco-nômico subscreveu ações da SãoPaulo Light, no montante de CrS1.300 milhões.

IMPORTÂNCIAA Usina Termoelétrica Firati-

ninga desempenha atualmente umpapel destacado, como uma dasmais Potentes unidades do maiorsistema elétrico do país, que su-pre extensa área do territóriopaulista.

Entre as indústrias beneficiadas6 mister citar a de automóveis,cujo consumo aumentou de 56%;a dc óleos lubrificantes, de 54W;a de produtos químicos, de 26ci;e a de equipamentos elétricos,de 17%.

campanha sucessória sôbre a cam-panha — para a eleição do pre-sidente da República e em facedo pouco tempo que resta para sefazer a propaganda dos cândida-tos".

Ontem, o sr. Lopo Cooelho este-ve com os srs. Rubens Berardo.Elói Dutra e hoje ie encontrarácom o deputado Sérgio Magalhães,cujo nome vem encontrando maiorreceptividade nos últimos entendi-mentos dos próceres situacionistas.Terminando suas declarações, .0 sr.Lopo Coelho observou-nos "aindanão se discute em torno de no-mes", esclarecendo que o seu par-tido, o PSD, não tem nome ai-gum ainda a Indicar, pois pri-meiro examinará os escolhidos peloPTB.

PTN COM LACERDAO Partido Trabalhista Nacional

reune-se hoje em Convenção Re-gional para lançar oficialmente acandidatura do deputado CarlosLacerda ao governo do Estado daGuanabara. O sr. Roberto Lirapresidente do Diretório Regional doPTN afirmou que o seu Partido na-da exige do candidato "que deveficar livre de compromissos parapoder governar".

O deputado Carlos Lacerda, con-vencido agora de que o PTN é overHadeiro Partido dos Trabalhis-tas Brasileiros, comprometeu-sevoluntariamente, segundo afirmou osr. Roberto Lira, a convocar o PTNpara colaborar t participar de seugoverno.

PORTO ALEGRE —Foi assinado às 10 horas de

hoje, um convênio entre aPrefeitura e a Assembléia Le-gislativa do Estado nue regu-lamentará a construção do Pa-lácio Legislativo e do Auditó-rio Araújo Viana. 0 primeiro,a ser erguido na Praça da Ma-triz e o outro. n0 Parque Par-roupilha.

Com o continuo aumento dosmedicamentos sem autorizaçãoda COAP. a Delegacia de Eco-nomia Popular estava 'auruan-do as agências e os laborató-rios com sede nesta capital.Entretanto, os laboratório» re-quereram "habeas-corous" con-tra a Delegacia de EconomiaPopular e a Justiça decidirásôbre o preço dos remédios.

Notícias colhidas em fontedigna de crédito. Informam queestá havendo grandes precipi-tações pluviais na zona Inte-riorana. Esta informação é im-portante nois as barragens dointerior já estavam sem águasuficiente para movimentaçãodas turbinas, o cute ocasiona,-ria um novo. racionamento dbluz e fôrça em todo Estado. EmPôrt Alegre a chuva começouhoje. udo fazedo err que per-dure por mai.s alguns dias.

A população de Porto Ale-gre está ameaçada de ficar semleite, simplesmente porque asentradas do produto natural noDEAL estão diminuindo e oleite desidratadó é muito caroe está cm falta no mercado. Anova crise de abastecimentoatingirá mais de 50% dn oro-duto lançado aos consumido-res.

O presidente -Tuscelino Kubi-tschek, quando de sua visitaao Rio Grande do Sul duranteos festejos da Revolução Far-roupilha, deverá inaupurar arodovia Porto Alegre-Pelotas.O presidente afirmou ao gover-nador Leonel Brlzo.1: quandoda viagem deste a Brasília, quefará questão de, pessoalmente,em companhia do cr. JoãoGoulart. ináúEurar mais aauê-le trecho da BR-2. cuias o^ras

I estão em fa=-e de conclusão.

Comício de Lott dia19: PSD reúne fôrças

RIO r-'Delegações de todos os comitês Lott-Jango do Estado

da Guanabara e de diversos municípios fluminenses com-parecerão ao grande comício programado para o próximodia 19, na Praça das Nações, ao qual estarão presentes oscandidatos marechal Teixeira Lott e sr. João Goulart.

¦ Ontem, em seu gabinete no Ministério da Viação, o sr.Amaral Peixoto recebeu, entre outras pessoas, os deputadosEtelvino Lins, Nelson Carneiro, Drault Ernani e o ministroGustavo Capanema, com eles conferenciando longamente,visando ,o completo entrosamento das fôrças nacionalistase a intensficação da campanha eleitoral.

NOVOS ENCONTROS

Novos encontros políticos, deimportância, estão programa-dos pelo sr. Amaral Peixotocom vários próceres situacio.nistas, para os primeiros diasda semana. Age, assim, 0 Pi'c-sidente do PSD, na chefia dacampanha nacional. n0 senti-do de garantir o máximo deintensificação à campanhaeleitoral, uma vez que agorase inicia sua fase decisiva.

Enquanto isso, todas as pro-videncias estão sendo toma-das para assegurar ao grandecomício da Praça da Bandei-

ra o máximo de sucesso. DeCopacabana sairá uma cara-vana de automóveis, ônibus ecaminhões, com altof ai antes,faixas e cartazes, convidandoo povo a comparecer ao comi-cio de Bonsucesso, para 0uvira palavra de Lott e Jango.

Na Praça das Nações, os es-tudantes montarão Sua conhe.cida «Taba Nacionalista*, comexposição de fotos e maque-tes alusivos às grandes reali.aações nacionais:' Petrobrás,Volta Redonda. Brasília eto.

CUIDADO, MILTONEm inúmerjs municípios de

Minas Gerais, está sendo assi-nado um memorial a ser envia-do ao senador Milton Campos,advertindo-o dos perigos a quese expôs ao aceitar sua indi-cação como companheiro dechapa do sr. J£.nio Quadros.Aludindo aos incidentes jásurgidos, em Sáo Paulo, ps as-sinantes dp memorial afirmamque "todo cuidado é pouco notrato com êsse homem".INTELECTUAIS COM LOTT

Um manifesto de solidarie-dade às candidatura- naciona-listas Lott-Jango. está sendoassinado por jornalistas, radia-listas, publicitários, homens detelevisão, cinema e teatro, ar-tistas. escritores e intelectuaisde diversas categorias e ten-dências.

Para o manifesto que serálançado brevemente, estão sen-do colhidas assinaturas no Co-mitê de Divulgação da Cam-panha Lott-Jango — na RuaSenador Dantas. 14, sala 302— na Livraria São José e noDIARIO-CARIOCA,

APLAUSOS A JKDe todos os pontos do lerri-

tório nacional estão, sendo re-metidos ao presidente da Repú-blica mensagens e telegramasde felicitações pela sua deci-são de integrar-se na campa-nha eleitoral Lott-Jango, pro-clamado na fala que foi grava-da, em cerimônia filmada parareprodução em todo o país.

O comitê Lott-Jango de SãoGonçalo, em seu telegrama,afirmou que o povo brasileirovê. confiante, a decisão dopresidente da República no sen-tido de concretizar a mais im-portante de suas metas: a da

¦continuidade do desenvolvi-,mentismo. o que será atingidocom a eleição dos candidatosnacionalistas.

ESTUDANTESCaravanas de estudantes

percorrerão todo o territórionacional a partir do próximodia 20, estruturando nos Esta-dos comitês de propagandí dachapa Lott-Jango. A informa-ção foj-nos prestada pelo líderestudantil Rogério Monteiro,^que nos_^djanlou_a-organizà-cãor-dcnT"gríípõs que sairão doRio: 1.° grupo — percorrerá

(Conclui na 7" pág.)•

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A pavimentação da rodovia Rio-Bahia é uma imposição de ordem econômica, declara àreportagem do DC o engenheiro Francisco de A sris Basílio, secretário geral da Associação

Brasileira de Cimento Portland

R10-BAH1A

Solo-cimento comobase: pavimentação

RIO —Os problemas, de pavimentação de estradas estão hoje na

ordem do dia, disse à reportagem o engenheiro Francisco deAssis Basílio, secretário-geral da "Associação Brasileira de Cl-mento Portland", e, ainda mais agora, com o breve iníciodas obras de melhoramentos e pavimentação da Rodovia Rio-Bahia, o assunto tem uma atualidade predominante.°. DNER já fêz publicar os editais de concorrência noDiano Oficial" e o interesse por êsse grande empreendimento

do governo Federal nos meios empreiteiros especializados estáem concordância com o entusiasmo despertado em todo o paíscom a promulgação da lei que abriu o crédito necessário àsobias.A PAVIMENTAÇÃO E' UM IMPERATIVO

O eng. Prancisoo de AssisBasílio, que já exerceu as fun-ções de chefe do gabinete d0Ministério da Viação, de as,sis-tente d0 diretor-geral do DNER,além de diversos outros cargostécnicos, é professor da EscolaNacional de Engenharia daUniversidade d0 Brasil, ouvidopela reportagem sôbre os pro-blemas da estrada BR.4 (Rio-Bahia), disse que a pavimenta-ção dessa rodovia, importanteelo da ligação rodoviária Sul-Norte, é verdade-ramen'e umimperativo de ordem econô-mica.

E' também uma necessidadeem face d0 intenso movimentode veículos 0nde predominam oscoletivos e 0s de carga pesada,donde a decorrência de redu-zir o custo dos transportes, aomesmo temp0 que com a pavi-mentação haverá aument0 decapacidade de circulação das ri-quezas nacionais. Essa rodoviatem a dupla função de impul-sionadora de riqueSas. sendo daimportância'direta, além de quesua função social é a de me-lhor estreitar os laços da oomii-nidade nacionnl

ESPECIALISTASRODOVIÁRIOS

Para a resolução dn cas0 dapavimentação da Rio.Bahia,afirmou o eng. Francisco de As-sis Basílio, conta 0 DNER atual-mente com um grande númerode engenheiros especializados namoderna técnica rodoviária bra.sileira, em sua maior parte di-plomado.s nos cursor rsoeciaisdc pavimentação rodoviária mi.nistrados pel0 Instituto de Pes-qhisas Rodoviárias e tambémpela Associação Brasileira deCimento Porland. Essa difusãoda moderna técnica de pavi-mentação pela • diplomnção deengenheiros especialistas vempossibilitando ao DNER. órgão.responsável pela construção ro-doviária federal, poder garantira0 governo federal o cumpri-mento das metas rodoviáriasnas datas certas.

Esclareceu 0 entrevistado quenão é a,penas o cumprimento dastarefas o que vem sendo exe-cutado pelo DNER e pelos DERestaduais, e sim a resolução deproblemas técnicos é que vempermitindo a execução das obrasencetadas. Hoje, na construçãode uma rodovia pavimentada,além dos trabalhos comuns delocação, estudos topográficos,há também lugar para a pala.vra do laboratorista, do técnicoem pavimentação que. do examedo solo, do estudo de sua me-cânica, considerando o trân.si-to de veículos-dia e a naturezados mesmos em futur0 próxi-mo ou remoto, determinará o ti-po de pavimentação a ser exe-ditada, indicando, inclusive, qualdeve ser o tipo de base e de re-vestimen'o.

O CARO DA RIO-BAHIAComo as despesas de pavi-

mentação de rodovias são bas-tante elevadas. continuou onosso entrevistado, e estandoainda o nosso Pais 'em posiçãode inferioridade quilométricaem confronto com países demenor extensão territorial eimportância mundial, apesard0 grande crescimento percen-tual atingido pelas nossas ro-dovias pavimentadas nos úl-timos quatro anos, é misteruma observação muito crite-riosa no que toca aos tipos depavimentação a sM-em emorc-gados, como por exemnlo, ago-ra, na rodovia Rio-Bahia. Êssecuidado se refere nãn r^enas àconstrução da rodovia, av seucusto oneracional. Se ?. pavi-mentação rmpregada na rodo-via Rio-Bahia for observada,apenas em relação ao baixocusto inicial, deverá ser tam-bém atendido o elevado custoda manutenção da rodovia nodecoriv.r dos anos.O PROBLEMA DA ESCOLHA

DA "BASE"Os pavimento» flexíveis

mais usados no nosso País sãocaraeterisados por três cama-das distintas de materiais: sub-base. base e revestimento, sen-do as seguintes as princioaisbases empregadas: estabilisa-das, macadame e solo-cimento.conclujndo-se pelo revestimen-to que pode ser de cimento ouasfalto, êste em concreto-as-faltico e tratamento superficialpor penetração e aquele deconcreto articulai?-

Os respsnsáveis nelas obrasda Rio-Bahia precisam deci-djr qual o tipo a ser adotadonessa rodovia em função demúltiplos fatores, com sejam:preço inicial da obra; gasto nasua conservação: intensidadeatual do trânsito e a naturezados veículos e previsão do fu-turo; disponibilidade das ma-terias primas, especialmentecomputando-se no preç0 dasjazidas o custo do transportedo material extraido até o can-teir^ de obras; custo do cimen-to, do asfalto.

CUSTO OPERACIONALA adoção de determinado ti-

Po de base para a navimenta-ção se dá. geralmente, em fa-ce do custo operacional. Masé necessário ser observado oseguinte, disse o eng. Fran-cisco de Assis Basílio: quandoé adotada a base estabilizadamister atender ao preç0 dotransporte do material das ja-zidas. pois êsse tipo de base sópode ser executada com solosespeciais de jazidas, ou pro-venientes de misturas e nessecaso o preço dos transportespassará a influenciar predomi-nantemente no custo-final. Emmaior escala influi o custo dotransporte no caso do maçada-me hidráulico devjdo r natu-reza das instalações usadas nabritagem, que normalmente

sã^ fixas.Adotada» a base de solo-ci-

mento, onde quase não existeo problema distância-transpor-te, pois na majoria do... - casoso próprio solo das estradas quevã0 ser pavimentadas pode sereconomicamente empregado naexecução da base de solo-ci-mento, em que o cimento entrana proporção de 7 a 14% divolume total empregado, c quena rodovia Rio-Bahia ocorre-ria em grande? èxtencSfê,

„Aljás, nn próprio "Relatóriosobre a Rio-Balra". apresen-Uu- - pelos engenheiros' G. F.Schmitd c Thomaz T. L. Lan-•dau. ambos do DNER (27 dsagosto de 1959) consta cue hádificuldade de ser encontradomaterial em condições para la-se estabilizada, tendo aquelestécnicos sido informadr daexistência de jazidas afastadasaproximadamente 20 km doeixo da rodovia, n que viráelevar muito o reçn da bassestabilizada se fôsse êsse o fi-po adotado na BR-4. Temoselementos estatísticos aue co-locamos à disposição de qual-quer interessado r>rovando queem muitos casos o custo finaldas bases estabilizadas, devidoaos transportes fn0 cnso a Rio-Bahia), fica mais elevado- nueas bases de solo-cimento, afir-mou o eng. Francisco de AssisBasílio.

O CIMENTO PORTLANDO cimento portland é fabri-

cad0 regularmente »: Brasilhá mais de 30 anos e sua pro-dução atende pèr|éítarrisntt asnecessidades do mercado inter-no; tem sido empregado lar-gamtnte. cm todn ó luuv-ío. napavimentação de esti-aiás derodagem, quer ronio matéria-prima nos tipos do pavimentosde concreto-cimento, n0 re-vestimento, quer na constitui-çao da base de solo-cimento.No nosso País devido a gran-de quilometragem executadaem terrenos do mais diferenteformação geológica, o cimentoportland vem demonstrandoser de enorme rentabilidade,em face de sua durabilidade,facilidade e rapidez de exe-cução, além do custo reduzido.

SOLO-CIMENTOContinuando disse o entre-

visfado que no cas0 da rodoviaBR-4, cujo tráfego, está situadona faixa de trânsito meio, com1.000 veículos-dia, dos quais80% constituídos por cami-nhões pesados e coletivos se-gundq estatísticas oficiair. oemprego da base de solo-ci-mento com revestimento su-perficial asfáltic i com - 2.5 a3 cm de espessura será o me-lhor indicado, não só pçla fa-cllidadc da execução, com0 pe-lo, rendimento operacional de-corrente da durabilidade e ga-rantia oferecidas.

O rendiment-) observadr emrodovias situadas no Estadode São Paulo, cuja rede tingumais de 1.000 km de rodoviaspavimentadas com base de so-lo-cimento cem revestimentosuperficial asfáltico de 2.5 a3 cnVj de espessura, om tráfe-go de mais de 1.0QO veículos-dia, na maioria carga-pesada.tem sid0 ótimo. O tráfego naRio-Bahia, observou o entre-vistado, ~se situa nessa densl-dade, portanto o emnrêgo dosolo-cimento nas obras de pa-vimentação dessa' importanterodovia produzirá 0s mesmosexcelentes resultados observa-dos não somente em Cão Paulo,mas em quase todos os demaisEstados do Brasil, pois r usodo solo-cimento, em "ace dosseus resultados imediatos emediatos, está sendo ampla-mente difundido. atingindoatualmente a ordem de 11 mi-Ihões de m2 somente no Bra-sil.A INDÚSTRIA DO CIMENTO

O desenvolvimento da indús-tria do cimento na região ser-vida pela BR.4, a Rio-Eahia,cuja pavimentação cie iniciaráem breves dias, terminando osprazos do.s editais do concorrèn-cia em 20 c 22 deste mê~, per.mite garantir com segurança 0fornecimento de tod0 o cimen-to Portland que o DNER venhaa necessitar para a p::-c-,içío desuas obras de arte especiais,pontes, bueiros, e também paraos trechos cujas pavimentaçõesvenham a ser executadas emconcreto ou com base de s0lo.cimento.

A pavimentação de concreto-cimento será certameme «onsi-derda por ocasião da escolha dotipo a ser adotado, pois haven-d0 na rodovia BR-4 vários tre-chos de «serra», com rampas ba-tidas, 'trechos esses que exigemquase sempre despesas eleva.das com a conservação quandoexecutadas com pavimento debaixo custo inicial.

O solo-cimento também des.pertará a atenção dos técnicosdo DNER e especialmente .da«Comissão Especial para asObras de Pavimentação da Rio-Bahia», pois êsse tipo de baseparece ser bastante indicadopara essa rodovia, prestandó.separa resistir a um a-áfego pe-.sado de 1.500 até 2.000 veículos-dia. Assim, — continuou o nos-so entrevistado — com base rtesolo-cimento e revestimento su-perficial asfálico de 2, 5 e 3 cm,a rodovia poderá prosar serviçospor mais de 20 anos. desde queseja convenientemente con-servada.

Estamos certos — concluiu osecretário-geral dá AssociaçãoBrasileira de Cimento Ponland,de que o cimento Portland na.cional é uma das matérias-pri-mas que permitem a execuçãorápida de rodovias com pavi-mentaçõe.s duráveis e de cüssòde operação o mais baixo Pos-sivel.

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Diário CariocaFundado em 17 de julho de 1928

DOMINGO, 12 DE JUNHO DE 1960

Nossa opinião

Molho gordoTUDO

já foi noticiado a respeito da última ex-cursão política do sr. Jânio Quadros pelo Rio

Grande do Sul. Referiu-se inclusive ao incidente docandidato oposicionista com repórteres de Porto Ale-gre, mas ainda não se deu um relato minucioso doprecioso episódio. Êsse relato tivêmo-lo de fonte lim-pa e vamos resumi-lo para o leitor desta coluna opina-tiva. O fato é desses que dão a medida inteira do per-sonagem. *"•

Em conversa com os repórteres, o sr. Jânio Qua-dros queixou-se de não contar com o apoio de qual-quer dos órgãos da imprensa gaúcha. Um dos rapazesinformou ao sr. Quadros que os jornais do Rio Gran-de do Sul têm por tradição não fazer campanha poli-tica, não endossar a.propaganda dos candidatos, se-jam quais forem. No correr das pugnas eleitoraislimitam-se a registrar os fatos mais significativos dacampanha, sem comentários e sem procurar interpre-tar os acontecimentos em favor desta ou daquela cor-

rente.Pois bem. Diante dessa revelação, notoriamente

verdadeira para quem já folheou jornais do Rio Gran-de, o sr. Quadros olhou por sôbre os óculos e disse:"Sei bem como são essas coisas, mas com um molhogordo muita coisa se consegue desta gente".

A sentença do candidato caiu como uma verda-deira bomba no meio dos jornalistas gaúchos, quejamais esperaram receber de um candidato presiden-ciai uma proposta de suborno. A reação, porém, nãose fêz esperar. Um dos rapazes rebateu prontamente,dizendo ao sr. Quadros que considerava sua insinua-ção uma ofensa aos profissionais da imprensa sul-rio-grandense. Têm uma tradição a zelar e o noticiárioque oferecem aos jornais não pode ser mandado afavor dêste ou daquele candidato, a troco de molhosgordos ou magros.

O sr. Jânio Quadros não se deu por achado e sejulgou no direito de assacar novos impropérios con-tra o interlocutor, mas cupinchas do candidato trata-ram de acalmá-lo ao mesmo tempo que deram umainterpretação autorizada da frase do ex-governadorde São Paulo. A irritação dos rapazes procedia denma má interpretação, disseram, pois o môlbo gordoo sr. Jânio o oferecia nãn aos repórteres mas aosdonos dos jornais. A emenda foi pior do que o soneto,pois, identificados com seus jornais, os repórteresrepeliram a injúria.

A tentativa de enxovalhamento da imprensa gaú-cha foi repelida com energia, como convinha. O sr.Jânio Quadros, nesse episódio, revelou-se aos gaúchosde corpo inteiro. Não precisa mais fazer campanhanaquele Estado.

Maioria absoluta"DRIMEIRO resultado da

visita do marechal Lotta Brasília: quinhentos milvotos, no mínimo, represen-tados pelo apoio do PRP ásua candidatura. E isso parainício de conversa. Porqueoutras contribuições virão nocampo eleitoral, fora própria-mente do âmbito partidário,à vista da coordenação rea-lizada pelo presidente Kubi-tschck. O eleitorado flutuan-te, onde são grandes as sim-pat ias do atual chefe do Es-tado, será atraído para o can-didato situacionista, que con-

tinuará a obra administrati-va do estadista que, em ein-co, deu cinqüenta anos deprogresso ao* Brasil.

Os técnicos em previsãoeleitoral não afirmam apenasa vitória de Lott, quc é maisdo que certa. Admitem tam-bém que conseguirá maioriaabsoluta nas urna:, de 3 deoutubro. E êsse é o empenhodas forças majoritárias, pes-soalmente orientadas pelo sr.Juscelino Kubitsehèk. O tri-nnfo está garantido. Agoratodos vão engajar-se na cam-panha para assegurar ao ma-rechal mais de metade dosvotos apurados no pleito pre-sidéhcial.

iapão desfiguradoA POPULAÇÃO japonesa anda pela casa dos noventa milhões.

Na sua imensa maioria é tradicionalista, fiel à religião eaos costumes nacionais.

Ama o seu Imperador e segue o estilo de vida do país.E, politicamente, essa grande massa humana pratica a seumodo a democracia, respeitadas as próprias peculiaridades doJapão, E os que não adotaram êsse regime, dado a sua forma-ção conservadora, voltam-se para as formas de governo maisantigas.

O comunismo é que não penetrou sensivelmente na socie-da, seja por motivos de ordem religiosa, seja por divergênciashistóricas, econômicas e políticas do Japão com a Rússia ca China Continental. Apenas uma pequena minoria sc filiou aobolchevismo. Não chega a melo por cento (0,5%) do totaldos filhos do Império do Sol Nascente. Mas êsse grupo seagita, cumprindo ordens de Moscou, e dá a impressão no ex-terior de que representa o povo nipônico. E' o qne está fa-zendo agora contra os Estados Unidos a pretexto da visita dopresidente Éisenhower.

A grita se amplia através da imprensa e das agências tele-.gráficas norte-americanas (a serviço do Partido Democrata)oferecendo ao mundo um panorama desfigurado do Japão.'Elefante branco'

A HISTÓRIA do restauran-• te do Ministério do Tra-

balho, agora Inaugurado, co-meçou cm junho de 1958, combanda de música, placa c dis-cursos. Poi dado por inaugu-rado quando apenas' recebia apedra fundamental. Era a des.pedida <fo então Minlstro, qucdeixava a Pasta c quis perpe-tuar no bronze o spu nem".Depois, vieram as obras, quecustaram cêi-ca de dc-z milhõesa, SAPO. Antes dc concluídas,íi Autarquia verificou quc nãopoderia explorar n casa de pas-¦to, ama vez que recebe quasedois bilhões por ano da Pre vi-dencia Social para alimentarapenas cs seus segurados, e nãoOs funcionários públicos. Facea êsse imprevisto, apelaram pa-ra o Fundo Sindical, que on-gou as restantes despesas. Maslambem nao quis operar o res-taurante, que foi cedido à As-sociação dos Servidores Civi*da unia-, a qual, por sua vez,o transferiu a outn> concessio-nário. Após dois anos de peri-péeias. o cstabeleci.f.<_into en-tr°u em funcionamento. Nestaalutra, porém, existe Brasíliae cs funcionários estão arru-mando <is malas para a trans-íerência. Quc fazer do restau-rante? Ninguém sabe aQ certo.E um autêntico "elefante bran-co" instalado no Palácio do¦Trabalho.

Vassouras e feirasDROSSEGUE a operação lim.* peza.tapa-buraco na cida-

de. Os bairros vão recebendo avisita da vassoura oficial e, emseguida, a sujeira das feiras-li-vres. E' um verdadeiro duelo.Limpa-se hoje e suja-sp ama-nhã. Enquanto o secretário daViação trabalha em sent-do Po-sitivo, defendendo a saúde e obem-estar da coletividade, o s«ucolega da Agricultura, Indús.tria c Comércio faz o oposto,através dos tabuleiros e barra-cas nas vias públicas. E tudocustando muito dinheir0 e es-forço ao Estado da Guanabara.

A população acompanha oslances dessa luta urbana, tor.condo pelo dr. Iv*o Magalhães,mas sabendo que no fim a vi-tória estará com o sr. MouraBrasil do Amaral. A menos queo governador Set:e Câmara in-tervenha na contenda, mandan-do construir mercadinh0s o cas-sando as licenças para que osfeirantes emporcalhem 0 Ri°dc Janeiro. Sem essa medida desalvação coletiva, reclamada portodos Os cariocas, nunca sc com.pletará a limpeza da Belacap.Atenua-se a situação numa se-mana psra logo na outra tudo

voltar à estaca zero.

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MAURÍCIO DE MEDEIROS(Ua Academia Brasileira de Letras)

T ENDO, recentemente, que o atualsecretário de Educação e Cultura

do Estado da Guanabara se mostravapreocupado com o problema da pos-tura dos alunos nas suas carteiras deaula, lembrei-me das surpresas qucme causaram, ao regressar à vida ati-va de magistério na antiga P.D.F.,as inovações que a tal respeito en-con trei.

Eu fora inspetor médico das es-colas, cargo que conquistei em con-curso a que fui levado pela irrequietação es-piritual de meus anos de mocidade. Parafazer tal concurso tive de atualizar meusconhecimentos de medicina geral aplicada à

êle deve pousar o livro oupapel para seus trabalhosde leitura ou de escrita etc.

Porque aprendi essas coi-sas e a plasticidade de meucérebro moço me permitiufixá-las e conservá-las, foique me arrepiei todo quan-do vi em Diamantina umaEscola de Odontologia comas salas de aula sem comu-nicação com a luz do exteri-or, mas colocadas ao centroda construção, recebendo luzpor uma nesga envidraçadacolocad? ao alto das pare-des, em obediência a umanova concepção da arqUite-tura moderna sôbre ilumina-ção dos recintos de traba-lho. Os diamantinenses mos-tram orgulhosos aquele edi-ficio concebido por Nieméi-er, com um aspecto exteriorrealmente belo, mas com uminterior em que todas as re-gras de higiene escolar, queeu aprendi, são flagrante-mente ofendidas.

Mas a minha maior sur-presa nesse capítulo não foia Escola de Odontologia deDiamantina e sim, muitosanos antes, uma espécie de"nova ordem", ou uma novaconcepção de disciplina dapostura dos alunos em aula,que encontrei na EscolaAmaro Cavalcanti, então lo-calizada no edifício "d'A Noi-te", concepção totalmente

infância, e de penetrar por um ter-reno então novo para mim: a Higie-ni. Escolar.

Nos compêndios desta disciplinaaprendi uma infinidade de coisas ecertos princípios com relação ao pré-die escolar que, frutos de observaçãosecular, me pareciam definitivos. As-sim, por exemplo, a dimensão dassalas de aula regulada pela capaci-dade de penetração da luz natural. Aposição das carteiras de modo que os

alunos recebam luz pela esquerda. As dimen-soes das carteiras, já na parte em que o alu-no se senta, já na distância que deve haverentre o aluno e a parte da carteira em que

contrária às regras clássicasque regulavam o assunto,tais como eu as aprendera.

Explicaram-me que erauma concepção americana.

Não havia carteiras. Haviamesas em torno das quaisse sentavam os alunos emcadeiras, cada qual em umaposição diferente em face daluz que penetrava pelas ja-nelas. Perdendo o aspectodisciplinar que a posiçãoclássica impunha aos alunos,estes tomavam a atitude deuma reunião familiar, cadaqual deles numa posiçãomais relaxada e negligente,conij se estivessem, não nu-ma sala de aula, mas em umclube de jovens a discorrersôbre assuntos desporti-vos...

Fiquei horrorizado. Nadadisse, porém, em protesto,pois, como estávamos empleno período revoluciona-rio, pouco depois da revolu-ção de 30, inclui essa "novaordem", entre as transfor-mações do espírito revolu-cionáriot...

A verdade, porém, é que aatitude dos alunos, de qual-quer grau de ensino, duran-te as aulas, tanto materialcomo moral, deve obedecer -a padrões tradicionais decompostura e respeito e que,para isto, muito contribui asua maneira de sentar nas

carteiras que lhes são forne-cidas para assistir às aulas.

Não há muilo tempo, oLIFE, a conhecida revistaamericana, publicava umaexcelente reportagem foto-gráfica comparativa dos mé-todos de ensino na RússiaSoviética e nos Estados Uni-dos. Na Rússia Soviética,com tôda sua transformaçãorevolucionária, os alunos es-tavam sentados, em posiçãoerecta, como uma carteirabem proporcionada permite,e nessa posição davam a im-pressão de seguir com aten-ção, respeito e disciplina alição do professor. Todosusavam uma espécie de uni-forme que realçava aindamais êsse aspecto discipli-nar. Enquanto isso, nas esco-las americanas, a posiçãodos alunos era de completodesleixo na sua postura, decompleto desalinho nas ves-tes e uma impressão de en-fado diante do professor...

Razão tem, pois, o ilustreprof. Celso Cunha em preo-cupar-se com a boa-posturados alunos nas classes deaula. Não é a profilaxia dasescolioses ou de desvios doesqueleto que a boa-posturagarante. É igualmente a ati-tude moral de respeito e dis-ciplina que se impõe emqualquer grau de ensino...

ECONOMIA DA A. LATINARIO —

"A LENTIDÃO do desenvol-"vimento econômico da.

América Latina, no curso dosúltimos anos, parece estar di-retamente ligada à evoluçãodesfavorável do seu comércioexterior. Ao passo qtie outrasregiões produtoras de mate-rias primas e artigos de ali-mentação puderam-se benefi-ciar da nova fase tk expan-são econômica dos pafses in-dusriais, as exportações lati-no-americanas, em 1959, fo-ram sensivelmente iguais àsde 1957.

Além disso, a deterioraçãoda relação de trocas acen-tuou-se cada vez mais por Vade uma baixa mais que subs-tancial dos preços dos produ-tos do exportação dos paísesda América Latina. Tal d-ete-rioração teria sido da ordemde 7 por cento"

IMPORTAÇÕESÉ o que assinala interes-

Ss (Diy... QUE um anúncio

licencioso publicado eminglês no vespertino "O

Globo", em dia desta se-mana, irritou de tal mo-do seu diretor,"o jorna-lista Roberto Marinho,que êle quase deixou deir a Brasília receber o di-ploma da Ordem do Mé-rito.

... QUE o deputadoNelson Carneiro, partida-rio do divórcio no Brasil,surpreendeu ontem, emBrasília, seu adversárioantidivorcista, deputadomonsenhor Arruda Cama-ra, comunicando-lhe quevai abandonar seu estadode viuvez. . .

•. .. QUE, interpelado

pela reportagem' do DC-BRASÍLIA, o supraditoNelson -Carneiro disseque realmente vai con-trair segundas núpeias,devendo o casamento sercelebrado no civil e noreligioso, tendo como pos-sível oficiante o referidomonsenhor Arruda Câ-mara...

•... QUE, ante a insis-

tencia do repórter, o ditoNelson escusou-se de re-velar o nome de sua fu-tura esposa mas admitiuque os ares de Brasíliamuito contribuíram paraessa importante decisão eque o seu casamento serápor isso mesmo realizadona nova capital, possível-mente no próximo mês...

sante comentário, inserido noúltimo número da publicação"Comércio Exterior", editadapelo Banco Nacional do Mé-xico, onde é feita uma análi-se da situação econômica dasnações da área latina da Amé-rica , tomando por bases osdados disponíveis relativos aoano passado."Devido mesmo ao enfra-quecimento da sua capacidadede importar — prossegue ocitado comentário — nos últl-mos anos a América Latinafoi obrigada a retrair-se maisnesse terreno, de modo quesuas Importações do ano pas-sado acusam uma redução demais de 20 por cento, em re-lação àquelas de 1957. Aindaque uma grande parte dessaredução reflita os esforços dosrespectivos governos no sen-tido de eliminar das suascompras externas, todos os ar-tigos de luxo e supérfluos,defendendo assim suas reser-vas internacionais de divisas,há boas razões para se acre-ditar que estas restrições ti-

veram igualmente repercus-soes sôbre as importações d-sbens de capital e matérias-primas industriais".

Em relação ao movimentode capitais para ob paísesdesta parte do Continente, as-sinala que não foram sufi-cientes do ponto de vista dasnecessidades. As informaçõesdisponíveis a êsse respeito in-dicam uma nova redução doscréditos exteriores, concedidospelos organismos internacio-nais e pelos governos dospaíses industrializados. Estadiminuição não foi devida, to-talmente à baixa relativa doscréditos conseguidos, mastambém ao acréscimo conti-mio das amortizações de em-prestimos anteriores. Parece,por outro lado, que o invés-aumento de capitais priva-dos norte-americanos redu-ziu-se consideravelmente em1959, em relação aos trêsanos precedentes. É bem ver-dade que, segundo estatísticaspreliminares, a América La-

(Conclui na 7| páglro)

PLANALTO E ARREDORESBrasília alterou o critério habitual das dimensões. Sobum céu escancarado, o chapadão mal ferido pela obra hu-mana confunde as perspectivas: nossos olhos perdem, aqui,suas velhas certezas. Vistos a distância os edifícios min-

guame disfarçam, misteriosamente, a exuberância íntima.O Palácio do Planalto, por exemplo, tem entranhas imensas.É um "show" de salas e corredores, por onde fluem, em ca-minho nem sempre de rosas, os maiores interesses da Repú-blica. Nesta paisagem nova, e múltipla, instalamos os pobresinstrumentos da nossa curiosidade.

* *O gabinete do presidente da República, no Palácio do

Planalto, é de uma sobriedade franciscana. Instalações, de-coração, móveis, tudo conspirando para o ambiente de po-breza que ali se quis armar em tomo do chefe do governo.Danton Jobim, que me faz a apresentação das intimidadespalacianas, acha que pelo menos uns bons quadros entrari-am bem, como elementos de inspiração. O presidente, pelavidraçaria do gabinete, é vizinho do "candango" lá embaixo,trabalhando nas obras do Palácio. Não duvidamos que devez em quando haja uma tentativa de audiência direta, gra-ças à colaboração de Niemeyer, gênio de alma boa.

\ * * *A Sala de Imprensa, do Planalto, que ontem mudou de

lugar, é cercada de vizinhos influentes. O gabinete de JKestá um andar abaixo, o que nos permite certa sensação desuperioridade. De um lado está o Osvaldo Penido, chefe doGabinete Civil. Do outro o Carlos Murilo, que de há muitoperdeu o direito da solidão. A poucos passos o Ciro dosAnjos, separado de nós apenas pela fronteira amiga de umjardim, o jardim interno do Palácio. No mesmo piso, todoo Gabinete Militar com o general Nelson de Melo no co-mando: civis e militares da presidência confundem-se, ago-ra, no mesmo plano. E pelas vidraças da Sala de Imprensaentra um bocado da natureza de Brasília, com a sua belezae suas promessas.

* *O presidente divide seu tempo entre o Alvorada e o Pia-

nalto. Até a semana passada, muito mais Alvorada que Pia-nalto. Agora, com a casa dos despachos mais arrumada, oPlanalto vai conquistando aos poucos a posição que merece.Quinta-feira última o sr. Juscelino Kubitsehèk recebeu alimais de cem pessoas. Com o término das obr/\s complemen-tares, funcionamento de todos os elevadores etc, o paláciopresidencial cumprirá seu destino em tôda a plenitude.

* •Renato Azeredo, o novo subchefe, é dos mais assíduos

no Planalto e, pelo nosso testemunho inicial, também muitoacessível. Vai conversando e despachando desde que entraem Palácio até a sua sala. Geraldo Carneiro, trabalhandoao mesmo tempo em dez "fronts" diferentes, sem nuncaperder o otimismo, ficou naturalmente menos visível. Êlepode estar no Banco do Brasil, ou no Alvorada, ou na Ci-dade-Livre, ou em Taguatinga, ou na Ilha do Bananal, ousimplesmente almoçando na cantina do IAPI. O jornalistaValter Gontijo, novo secretário de Imprensa, frenuenta-noscom as suas notícias. E agora é cuidar da vida.

PEDRO GOMES

os especiais: umaindústria que evolui

A PRODUÇÃO de aços especiais no Brasil está crês-cendo em ritmo bastante acelerado, responden-

do, assim, ao estímulo exercido pela ampliação dacapacidade de absorção, em todos os setores indus-triáis.

Êsse crescimento pode ser avaliado, comparando-se a produção de lingotes de aços especiais, em 1956,com a produção prevista para 1960, respectivamentede 72.100 toneladas e de 236.000 toneladas anuais, oque corresponde a um aumento de 230 por cento.

A produção está dividida entre oito empresasprincipais, havendo, contudo, no mercado outras me-nores, empenhadas na mesma atividade.

Dessas empresas principais, o parque pode serassim distribuído: Acesita (Aços Especiais Itabira)produzirá 42 mil toneladas no corrente ano e tem umplano de expansão para 70 mil toneladas, em 1963; ASiderúrgica Mannesmann está realizando um progra-ma de expansão para 100 mil toneladas de aços espe-ciais; a Belgo-Mineira, com sua capacidade total am-pliada, estará produzindo, em 1963, 58 mil toneladasde lingotes e 40,6 mil toneladas de produtos acaba-dos; a Aços Villares, com aços de alta liga, produzirá110 mil toneladas naquele ano; a Companhia de AçosNossa Senhora Aparecida prevê uma nrodução de37,4 mil toneladas; a AHperti, 51 mil toneladas; o gru-po Jafet, 20,4 mil; e, finalmente, a Cobrasma, estabe-lece uma produção, em 1963, da ordem de 30.600 to-neladas.

Paralelamente, observa-se na produção umaten-dencia geral para uma elevação sensível dos padrõesde qualidade metalúrgica e de qualidade do acabamen-to superficial de usina. E, ao mesmo tempo, os con-sumidores estão aumentando as suas exigências, nre-midos pelas necessidades de aumentar e racionalizarsuas fabricações.

No momento, as fábricas ainda não pensam emexportar. A demanda do mercado doméstico, conside-ràvelmente acentuada posteriormente à implantaçãoda indústria automobilística e com maiores carênciasdado o advento da indústria naval, tem condições deabsorver, por longo tempo, tôda a produção oferecida.

Itamarati na África Cafés africanosCom o objetivo dc saber as reais

posibilidudes dc intensificação do in-tcrc&mbio comercial do Brasil com aÁfrica e verificar quais os produtosquc podem ser motivo du comer-cio òrnsilcirp-afrlcano, o Ministériodas Relações exteriores enviará umadelegação a África para fazer um le-vnntamenlo da situaçáo

O deputado Josué de Castro, quefoi convidado pelo Presidente da Re-pública para chefiar aquela delega-çfio conferenciará, na próxima ae-gunda-feira, com o ministro HoracioLáfer para se inteirar da misão.

Petróleo mexicano"A indústria petrolífera mexicana

não será devolvida à empresa priva-da, nem total nem parcialmente",

eis o que afirmou energicamenteo sr. Fascual Gutierrez Roldan, di-relor geral da organização estatalPEMEX. "Conlràriamentc, disse, pro-curamos novos mercados para ossub-produtos da mencionada indús-tria",

Uutierrcz Roldan tez êsse desinen-tido a um correspondente da FrancePíesse que o interrogava a respeitode informação publicada pelo jornallondrino "Evening Standard", dan-do a entender que prosseguiam ne-gociações entre representantes da in-dústria nacional petrolífera mexica-na e certos diretores de grupos es-treitamente relacionados com a pro-dução e a distribuição do petróleo.

(.FP-DC;.

Cana quer soluçãoO presidente da FARESP dirigiu

telegramas, cm nome da entidade,aos srs. Juscelino Kubitschck c Car-valho Pinto, nos seguintes termos:

"Produtores de cana dêste Estado,em face da difícil situação cm quese encontram, apelam ao presidente,no sentido do atendimento de sollci-tação dirigida a V. Exa. há dias eencarecem a necessidade de soluçãourgente, a flm de restabelecer anormalidade do trabalho agrícola dosetor canavieira, um ,dos mais lm*portantes da economia do pafs".

O telegrama encaminhado ao go-vernador Carvalho Pinto é o seguin-te:

SUDENE em SalvadorO economista Celso Furtado, Su-

perinlendente da SUDENE, que foia Salvador para instalar um escrito-rio do órgão, disse que o objetivoda medida é descentralizar as ati-vidades da SUDENE: — Precisamosnos preparar para as grandes tarefasque serão exigidas pelo Plano-Dire-tor, o qual prevê a aplicação de...Cr$76 bilhões no período de cincoanos.

— A Bahia — concluiu — é o Es-tado nordestino que melhor definiuseus problemas. E mesmo o únicoEstado que tem um programa eco-nómico de Governo. (TP-DC).

Renovaçãodo AcordoCafeeiroWASHINGTON —

Os países signatáriosdo Acordo Internacionaldo Café resolveram reno-var o instrumento porum ano, sem modifica-ções. Até o momento,apenas há exceções dospaíses da Comu nidadeFrancesa, foi o que anun-ciou a Comissão Diretorado Convênio, ao terminara reunião de ontem.

O ajuste em vigor fun-ciona até o próximo dia30 de setembro e dêie fa-zem parte, além de todosos p r o d u t ores latino-americanos, Portugal eFrança. (FP-DC).

"Os agricultores paulistas apelama V. Exa., no sentido dc determinara Estrada de Ferro Sorocabana, queprorrogue o prazo de concessão dodesconto nos fretes de transportesdc adubos, fertilizantes, rações. Es-íamos certos de merecer aprovaçãodo ilustre governador".

Sob n Iniciativa do sr. GcorgesAfonnet, acabam dc celebrar-se emParis várias entrevistas entre os re-presentantes dos países produtoresde café da área do franco, e os srs.Spcncer, diretor do "Coffee Markctlng Board"., de Uganda, H. S. Woo.len, diretor do "Coffee Marketing",de Kenya, e sr. Bastos Pereira, pre-sidente da Junta de Café de Angola.

Ditas entrevistas tenderam a ea-tabelecer entre os palies africanosuma comunidade de ação para con-«eguir aumentar as vendas dos ca-Ks ali produzidos e lograr uma es-as qualidades "robusta" comotnbilidade dos preços,as "arábicas".

(FP-DC).tanto

parapara

Estaleiro aprovadoFoi aprovado, ainda, pelo COC1-

CON, o projeto apresentado por Puc-cim &vCia. Ltda., relativo à amplia,çáo de seu estaleiro dc construçãonaval situado cm Corumbá, Esladude Maio Grosso, compreendendo ainversão de 45 milhões de cruzeiros,dos quais a parcela correspondenieaò valor (FOB) de USSJlll.OOO.OO, emmoedas inconversívels cu do cun-vènio, não escassas, c representadapela importação de máquinas e equi.pamentus dc produção, reconoi-ndan-cio o Conselho a concessão dc sub-sidio cambial para importação nuscondições citadas, dos equipamentosnovos sem similares de produção nia-ciona1 até aquele valor medianteaprovação da CACEX c deliberaçãoda SUMOC c, ainda, isenção de di-reitos de importação paia consumoe demais taxas aduaneira», exclusi-ve a de Previdência Socini.

EUA qua:* em maiaPor ouasiãc dc seu embarque paru

Belo Horizonte, após uma estada .rmSáo Paulo, o sr. Charles A. Lewis,chefe da Missão Comercial dos Esta*dos Unidos, falando u reportagem,adian lon o sr, Lewis que os EstadosUnidos estão atualmente Interessa-dos na Importação dc mate brasilei.ro. "Assim sendo — disse — no meuregresso, interpretarei junto ao Go-vêrno do meu pais, o sentimentodos industriais brasileiros quc de-sejam melhores condições de crédi-to, bem como abordarei a questãodo mate."

Acordo mundial:Os representantes africanos, na

mesma reunião dc Paris, manifesta-iam lambem o desejo de que, pormotivo das conversações de Washing-ton para a renovação do acordo sõ-bre o café, firmado em 1959, se de-lenda melhor os interesses dos pro-dutores africanos, particularmenteno quc respeita à estabilidade dos'preços das qualidades "robusta", ten-do em conta uma diferença dc pre-ço normal com relação a qualidade"arábica".

A coesão conseguida entie os di-versos representantes africanos, tsimilar — segundo as declaraçõesdo sr. Monnet — à que existe en-tre os produtores da América La-tina. (FF-DC).

Indústria navalO Conselho Coordenador da Indus-

tria de Construção Naval (COCI-CON) em sua última reunião, de ..do mês em curso, resolveu ratificaras decisões c demais atos aprova-cios pelo Gmpo Executivo da Indús-trin dc Construção NavRl até a da.ta dc sua extinção. Nesse sentido, oministro Ernani do Amaral Peixoto,da pasta da Viação c presidente da-quélc órgão do MVOP, nsslnou Re-solução,

Na mesma reunião do dia 3, oCOCICON aprovou as "normas paraorganização de projetos dc fabrica,ção dc motores Diesel Marítimos, es.tabelecendo quc os projetos deverãodar entrada em sua Secretaria den.'tro do praio de 120 dias (contadosda publicação no Diário Oficial)".

Brasil e IugosláviaO Embaixador Edmundo Pena Bar-

bosa da Silva, chefe do Departamen-to Econômico do Ministério das Re-lações Exteriores do Brasil, chegoua Belgrado para uma visita de qua-tro dias, durante os quais realizarávárias conferências de caráter eco-nômico com os círculos oficiais iuJgosiavos. (FP-DC).

-_ tLacerda não evoluiuna televisão: truques

<(NUr)1nIrr?Hrá0Hnama QUe de1recl*eativo se transformou em político-

da Lanterna ao governo do Estado. O^ffiSSí iUbe

Como as «macacas de auditó-rio» do César, os partidários docandidato passaram todo o pro-grama a gritar e baterem pai-mas por qualquer pilhéria di.ta pelo "astro» que, diga.se depassagem, tem uma tremendacapacidade de afirmar os maiores absurdos, tais como: «osdonos da Educação (no caso, oMinistério da Educação) NADAFÊZ em irinta anos...» Sem apresença de quem acus'0u, paraPoder dar-lhe a devida respos-ia, o palmatória do mund0 agre-diu verbalmente o sr. Darci Ri-beiro, chamando-o de comunis-ta e Ignorante em assunto edu-cacional. Os responsáveis peloprograma estão. assim, na obri-gação moral de dar ao sr. DarciRibeiro a oportunidade de res.ponder ao grande técnico emeducação, essa enciclopédia am.bulanie que é o candidato daOposição, bem c0mo de prop0r.cionar oportunidade semelhanteaos responsáveis pelo setor edu-cacional do país de, também,dirigirem-se aos telespectadores.«Afirmando que não fariapromessas, o senhor Carlos La-cerda acabou por prometer: 1

— nao inaugurar pedras funda-mentais; 2 - dar telefone a to-ao mundo. Depois de um grupode representantes da Telefônicadebater o complexo problemac0m vereadores, aliás, da UDN,e membros da Comissão de Fis-callzação dos Serviços Telefônl-cos, o senhor que delatou aomarechal L0tt a «revolução» deAragarças, simpllsticamenie re-SOlveu o caso: «não há telefo.ne para o povo porque A ou Bganham propinas para conse.gui-los» só por isso. mais decem mil pessoas não são a:en-didas».

«Queixando-se de que 0uviacriticas e ataques sem poderresponder. o candidato deveriater a coragem de convidar sem-pre aqueles a quem deliberada-menle vai agredir como ° ffe,com o sr. Darci Ribeiro, a fimde não m0nologar».

«Afinal, os fã-clubes de Emi-linha, Marlene e Caubi ficarampreocupados com receio de per-der *a hegemonia para o fã-clube da Lanterna, que dernons.tra capacidade de aplaudircomo nenhum outro.,,».

S. A. DIAKIO CARIOCA

AVENIDA RIO BRANCO, 25Presidência «-3014Diretoria .... 43-6465 43-J930Administração 23-4643Chefia da Redação 43-5574Secretario 43-5539

Revista da Sociedade .. 23-443?Policia 23-3239 e 23-5082Ksporte 23-4472Publicidade 23-3763Circulação 23-3662

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Diretor ¦ Secretário! Pompeu de Sousa ¦..„.,Diretor • Gerentet Sebastião França dos Anjos

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DC-BRASILIAEdição brasiliense (vespertina) do DIAKIO CARIOCA. Sede: Av. W-. i(sobreloja) Plano-Pilôto Fones: 2-1833 e 2-1838 — CaiTB Postal nf 442.

Diretor Elias de Oliveira Jr.

V

Surto de péistado do

¦*- *r^*|r#wL-*i^-*r-*f •*»r*->-iv--^^

Em agosto possedo novo arcebispo

NITERÓI —

Está marcada para o dia 21 de agosto a posse do novoarcebispo de Niterói, dom Antônio de Almeida Moraes, recen-temente transferido da arquidiocese de Recife e Olinda.Na mesma data, dom Carlos Gouvêa Coelho, atuai arce-

í £-.*?.p°, de Jí.-.tero-'' tomará, posse da arquidiocese de Recife e5 Olinda. Fiéis mteróienses estão preparando um grande pro'-l grama de festas para recepcionar o novo arcebispo, bem como; varias manifestações a dom Carlos, que no dia 15 de iulhoi próximo embarcará para Pernambuco.

'3&JiV ífíimcwMtMarzi terá recepçãona Câmara de Itaguaí

A srta. Marzi Moreira que tão bem repreesntado o Estadodo Rio no desfile de escolha de "Miss Brasil", realizado, ontemno Rio, será recepcionada pela Câmara Municipal de Itaguaí'em reconhecimento pelo muito que contribuiu para a divul'gação do município em todo o Brasil.

A solenidade está marcada para o próximo dia 5, quandodos festejos comemorativos do 142.° aniversário de fundaçãode Itaguaí. Ontem, numerosa delegação de associados do Ita-guaí Iate Clube e conterrâneos de "Miss Itaguaí" residentesno Rio e em Niterói compareceu ao Maracanãzinho, para in-ccntivar a sua candidata.

CANTAGALO

M& 0 sr sf á -grassando noADVERTÊNCIA

crianças atacadas

Poraingo, 12 de junho de 1960 — DC — 5

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; '*.*.. ...- •*. v.

— O prefeito Licínio JoséGonçalve. fèz i'-~i apelo a to-dos os proprietários de imó-veis desla cidade para que co-laborem com a "Operação-

Embelezamento", providenci-ando a limpeza e a pintura deseus prédios, a fim de queCantágalo sc apresente comaspecto agradável ante os

olhos dos turistas que a pro-curam nesta época do ano.

Como compensação, prome-teu o prefeito reconstituir ojardim da Praça 15 de No-vembro e promover a limpe-za geral de todas as ruas dacidade.

CARMO— O governador Roberto Silveira será homenageado ama-

nhã pela Câmara Municipal de Carmo, quando, em sessãosolene, lhe será entregue o título de "Cidadão Carmense" einauguração o seu retrato numa das salas do' Legislativo local.

Antes, o governador inaugurará o serviço de força e luzpara os distritos de Porto Velho do Cunha e Córrego do Prata.Na sede do município, sua esposa,*, d. Ismélia Saad Silveira,inaugurará a maternidade construída pelo governo do Estadoe que terá o seu nome. Para recepcionar o governador Ro-berto Silveira e sua comitiva, o PTB de Carmo elaborou umextenso programa de festividades, que serão iniciadas comum banquete de 200 talheres na Ilha dos Pombos e termina-rão com um churrasco, à noite, em.Córrego do Prata.

ITABORAÍITABORAI —— A fim de insptícionar os

prédios onde serão instalados«r* postos médicos de Sambae-

tiba e Porto das Caixas, visi-tara Itaborai, amanhã, o se-cretario de Saúde do Estado,Newton Guerra. •

MIRACEMA— Uma comissão de líderes políticos de Miracena esteve

mo gabinete do presidente da Assembléia Legislativa do Es-tado, em visita de cortesia ao deputado Álvaro Fernandes. Acomissão tinha à frente o vice-prefeito Antônio Carlos Morei-ra e era integrada pelos vereadores Jamil Cardoso, presidenteda Câmara Municipal, e José Carvalho e pelos srs. WallaceMercante e José Bretas Lourenço, todos pertencentes ao PTB.

PETROPOLISPETROPOLIS —— A partir de quarta-feira

próxima, nutrólogos de deznações latino-americanas e devárias agências da Organiza-ção das Nações Unidas esta-rão reunidos para debater osmétodos de assistência c edu-cação aplicados em 13.881 es-colas de metade dos munici-pios brasileiros e fazer um le-vantamento geral das condi-ções alimentares nos paísesda América do Sul.

O conclave, denominado"Seminário sôbre Educação

Alimentar e Treinamento emNutrição para a América doSul" é patrocinado pela ONUe pelo governo brasileiro, atra-vés das seguintes entidades:Campanha Nacional da Ma-renda Escolar, DepartamentoNacional da Criança, ServiçoEspecial de Saúde Pública,Serviço Nacional de Educa-ção Sanitária, Conselho Coor-denador do Abastecimento,Instituto de Nutrição da Uni-versidade do Brasil e Asso-

ciação Brasileira da LutaContra a Fome.

SAO FIDELIS— Moradores da localidade de Vila de Colônia, no quarto

distrito de São Fidelis, estão promovendo uma campanha paraobter do prefeito Paulo Jasbick uma solução imediata para oproblema da ponte sôbre o rio que corre naquela região, umavez que a atual está em estado precário, ameaçando ruir a

qualquer momento. (Do correspondente Osvaldo Estefan).

DR. AGOSTINHO DA CUNHAS1FILIS — CÂNCER — ECZEMAS — VEKRUGAS _ESPINHAS — FURÜNCUXOS — QUEDA DO CABELO

PELOS NO ROSTO - VARIZES — ETC.Rua da Assembléia, 73 — Telefone: 42-1155 — Residência:

45-131R, das 16 às 19 horas

MmüÁDOS ASEITiRiMO mercado dc câmbio livre

abriu e funcionou, ontem, ir-regular.

BANCOS PARTICULARESAbertura:

Comp. Vend.Dólar 181,00 186,00Libra 507,00 521,00Florim 48,00 49,34Mart-i) 43.42 44,62Escudo 6,33 6,51

CAMBIO LIVREFranco francês 36,90 38,00Franco suíço ... 41,95 43,11Schilling 6.97 7,16Franco belga .. 3,83 3,73Lira 0,2997 0,2917

Fechamento:Dólar 181,00 1«36,00Libra 507,00 521,00

BANCO DO brlASIl.Dólar 182.00 186.00

Banco do BrasilVend Comp

Dólar convên o 176,00 181.00Dólai arsenrino .... 182,00 186.00Dólar chileno 182.00 186.00

Câmbio O-icialO mercüao ac -.'amoio oficial abrit

ninem eslavei O Banco d.. Brasi [par?» cobranças vencidas em gera ípar? remessas dc quotas au-or-zs jdas declaiv.u v-rnder libras a v.«-t - jpara entrega pronra a Cr? 52.fi98?í« dólares a CrS 18.92

Aquele banco comprava letras dt \•xportaçào a CrÇ 51,4245 sôbrc Lon-

tires a CrS 18.36 sôbre Nova lor-que

Fechou inalterado.O Banco do Brasil afixou as s«r-

guintes taxas para saques:A vista: Vend. ComLibra 52,9987 51.4245DóIhi 18.92 13.aePoso uruguaio 1,6582 1,6007Bscudo 0.6622 Ü.64UI:Flonn 5.019Ó 4.869.Franco francos .... 3.8635 3.747SMarco 4.538Ü 4.402'!l-Alia. lira 0.030."« 0.02ÍIHFranco belga 0,3794 0,3680Coroa sueca 3,6648 3.5545Sch liing 0.7289 (1,7068Frarico suíço 4.3857 4,2450

Coroa dinam. .... 2,7409 2,6592

NITERÓI —O mtemamento de mais seis crianças atacadas

pela paralisia, ontem, no Hospital Jesus, no Rio, veioconfirmar as suspeitas das autoridades sanitáriascariocas de qúe o atual surto de poliomielite já teriaatingido o Estado do Rio, principalmente nas cida-des limítrofes com o Estado da Guanabara. Os casosconstatados ontem eram crianças procedentes deNova Iguaçu (3), Caxias (2) e Nilópolis (1).

Êsses números contestam as declarações pres-tadas a um matutino carioca pelo chefe do Departa-mento Médico-Sanitário da Secretaria de Saúde doEstado, sr. Barbosa Romeu, segundo as quais nãohavia sido registrado nenhum caso positivo de póliono Estado do Rio, nos últimos meses. Com os casospositivados ontem, atingiu a 18 o número de criançasfluminenses atacadas pela paralisia, em 20 dias.

CAXIAS O FOCOainda não se conhece nenhum

O sr. Newton Guerra, secre-tário de Saúde, adverte àsmães fluminenses que é me-lhor prevenir do que remedi-ar: vacinem seus filhos, num

dos 140 postos do Estado

Desde o dia 21 último, quan-do duas crianças — Reinaldode Oliveira e Solange da Con-eeição Santos — de São Gon-calo e Duque de Caxias, res-pectivamente, foram interna-das no Hospital Jesus, váriasoutras crianças fluminensesforam atacadas pela paralisia.

Segundo o sr. Isaac Abra-hão, diretor do Hospital Je-sus, os casos até agora regis-trados provêm de Caxias (6),Nova Iguaçu (4), São Gonça-lo (3), Nilópolis (2), e SãoJoão do Mereti. De Niterói

caso.VACINAÇÃO

— "Para evitar o agrava-

mento do surto, a populaçãofluminense deve levar seus fi-lhos de 3 meses a 6 anos aospostos de vacinação gratuitamantidos pela secretaria deSaúde. Somente a imunizaçãoevitará o aparecimento de no-vos casos".

Essa a advertência das au-toridades sanitárias aos pais eresponsáveis pela populaçãoinfantil fluminense, que po-derão levar seus filhos emqualquer dos 140 postos man-tidos pela Secretaria de Saú-de do Estado em 63 munici-pios.

Em Niterói, a vacina "Salk"

está sendo aplicada gratuita-mente nos postos do Centrode Saúde São Lourenço noCentro de Saúde Santa Rosae no Serviço de Ambulatóriodo Hospital Infantil GetulioVargas Filho.

Sociais fluminensesAnivcrsariaram:Em Cachoeiras de Macacu, dia 6, o sr. Paulo Falcão; dia 8,

os meninos João José Melo e Rogério Reis; dia 9, o sr. AnastácioFrancisco da Silva.

Em Niterói, dia 4, a srta. Léa de Barros Pinheiros; dia 7, osirmãos Jorge e Celso Gabriel Baptista.

Em São Fidelis, dia 9, o sr. Emygdio Maia Santos, presidenteda Companhia Luz e Força íbero-Americana.

Friaoríiico envenena águaaue Mendes deveria beber

MENDES —A população de Mendes está bebendo umn água já definida

como "perigosa" pela secretaria de Saúde e Assistência do

Estado, e a Prefeitura local não pode construir uma estação detratamento para aproveitar a corrente do Rio Sacra Família,porque o Frigorífico Anglo envenena o curso d'água com osdetritos dos animais abatidos.

O Frigorífico Anglo mantém uma estação para tratamen-to da água consumida pela empresa em certo trecho do rio,onde o volume do líquido não comporta a instalação de umanova estação, pela Prefeitura. Esta só tem duas soluções: tra-zer a água da localidade de Comandante Paiva Coelho, hipó-tese impraticável, pois as obras importariam em Cr$ 40 mi-lhões, ou aproveitá-la na parte inferior do rio, o que a Angloimpede.

A ANALISEA má qualidade da água des-

tinada a população de Mendesfoi comprovada pelo Laborató-rio Central da Comissão deAgu.is e Esgotos da Secretariade Viação e Obras Públicas doEstado, que colheu amostras dolíquido nos quatro reservatóriosque abastecem a cidade.

Segundo °s resultados daanálise efetuada, a água é ,pe-rigosa» no poço tubular n.° 1,situado na Estrada Mendes-Vassouras, na caixa de água dobairro Independência e no poçoauxiliar do Bairro Grajaú, e émelhor apxsnas no poço n.° 1,próximo ao campo de futebolda Rua Dona Maria Caetana. EEsse .melhor» assim mesmo érelativo: o r«3Sultado do exameaponta a água como «medíocre».Em todos os reservatórios foinotada a ««presença do grupocoli aerógenes».

Tais resultados foram comu-nicados à Prefeitura de Mendes

pelo secretário de Saúde do Es-tado, sr. Newton Guerra, atravésdo oíicio n° GS.1.008, datado de29 de junho de 1959. Desde essadata, a qualidade da água nãoíêa senão piorar, pois o Ri*1Sacra Família, que poderia seraproveitado lem largo trecho en-venenado pel0 Frigorífico.

Para resolver êsse problema,que representa séria ameaça àsaíide da População de Men.des, a Preefitura poderia lan-çar mão de duas soluções: ins-talar tubulações a partir da lo-calidade de Comandante PaivaCoelho, que dista três quilôme.tros do ceniro da cidade, ouaproveitar o Rio Sacra Família.

A primeira solução é impôs.sível, atualmente, Porque impli-caria em despesas da ordem deCr$ 40 milhões, que o munici.pio não tem meios de realizar,devido à carência de recursos,Seu orçamento anual náo vaialém de CrS 22 milh6es, e namaior parle é constituído pe-las quotas estaduais, ou seja,pela arrecadação indireta.

O aproveitamento da água doRio Sacra Família é a soluçãomais viável, desde que o Frigo-rííico Anglo adote um novo sis-tema de escoamento dqs detri-tos dos animais sacrificados ecesse o envenenamento da eor-rente, como ocorre atualmente.Para Isso, Porém, será necessá-rio vencer a resistência da em-prensa, que se recusa a atendera qualquer determinação da Pre.feitura, a exemplo do que ocor.re com os impostos.

Com vistas à solução dos pro-

blemas de saúde pública cria.dos pelas atividades d0 Frigo-rííico, a Prefeitura dirigiu umofício ao secretário de Saúde doEstado, sr. Newton Guerra, edeisde fevereiro está à espera deuma resposta dêsse titular.

No ofício, o prefeiio IrineuAlves solicitou a visita de umacomissão de médicos e engenhei-ros sanitaristas do Estado aMendes, para proceder a umavistoria nas instalações do Fri-gorífico, por entender que a de-fesa da salubridade local recla-ma essa providência, embora afiscalização da empresa estejaafeta às autoridades federaisDIPOA).

Essa comissão poderia indicarquais as medidas que devemser adotadas pela Anglo, paraevitar o insuportável Odor quecontamina o centro da cidadoe o lançamento de resíduos nq

rio e para determinar melhorlocalização para os currais e alimpeza da propriedade da An-gio, além de outras providên.cias de caráter técnico.sanitário.

¦URGÊNCIAEnquanto aguarda o pronün-

ciamento do secretário de Saú.de, a Prefeitura de Mendes dis-põe-Se a solicitar ao Frigoríficoque construa um paredão emtorno dos currais e adote me-didas para evitar o escoamentode sangue através d0 rio, ex-tinguindo o pasto permanentede urubus cri* pleno centro dacidade.

A população e os dirigentesde Mendes, no entanto, faâemum apelo à imediata interven-ção das autoridade:; da Secre-taria de Saúdo, pois o municLpio enfrenta uma situação deverdadeira calamidade pública

no setor sanitário.

Anglo nao fêz doaçãoNITERÓI —¦A notícia divulgada

pela imprensa carioca, se-gundo a qual o Frigorífi-co Anglo teria doado oprédio onde funciona oGrupo Escolar Dir. CunhaLeitão ao Estado, foi con-testada pelo gabinete dosecretário de Educação,qu einformou ao DC des-conhecer tal doação.

Tema d erecente repor-tagem deste jornal, oGrupo Escola Dr. CunhaLeitão apresenta-se em

í:s«^^^ :0mmmmmmBssm.mBãmÊmmip .'..'. -;•*¦< •' . liiii li íiiilWÊÈmBmBB^BBBBBmMBBí S»I1«IW8^«WIÍmsi0mmm^mmmãmmmmMBm BmmB^mmmêmmmmmBBBmmsmmBmMm

:-..:':>'«¦¦'. . i. -.'^<^'>*-W - "* ** -rfíwS^ií«i?^*i*??9M Inll^H¦v-;.y,-¦ v,'S':-S<-r1 ["?*-.-jyWfr^ySp-JgffW Bt¦Wt^^WSy-tám^&t^ *~Mlt'?MBWammx3mKaff!Bw9*"'''¦ ¦"-"- - ¦' "v^y^jlf^Sffy Mal-jmPTt?¦'.-•'--.','-..--:•:•¦-¦• *.• .-.jSÍK^^Ç^^>y^^yíOwKSGSt^a*a^^Ê^^^a^^^ÊarmwS

RIO ENVENENADO Mendes poderia aproveitar a água do Rio Sacra Família, para, evitar que a população continue a beber um líquido já defv-

nido como "perigoso" pelas autoridades estaduais, após os exames de laboratório realizados. O

tio, porém, é envenenado pelo Frigorífico Anglo, que nele descarrega os detritos dos animaissacrificados, dando um pasto permanente aos urubus e colocando em choque a situação sanitá-

ria do Município

Diretoria da ABEn tem metasNITERÓI —

Em solenidade realizada noServiço de Enfermagem do Hos-pitai Antônio Pedro, foi empos-sada a n0va diretoria da Asso-ciação Brasileira de Enferma-gem — Seção do Estado do Rio,tendo è, frente a sra. Maura Ma.ria Pereira de Lima, que esta.

beleceu como principais metasde sua gestão a regulamenta-ção da profissão de enfermei-ra no Estado e a obtenção deum «monumento.vivo» à enfer-meira fluminense: elas náo que-rem busto no futuro, mas van-tágens agora.

A nova diretoria da ABEn d

Encerrado o CongressoNITERÓI —Perante numerosa assistência e prestigiado pela presença de

altas autoridades estaduais e municipais, foi encerrado, ontem,o I Congresso Nacional dos Trabalhadores na Indústria de Ali-mentação, O conclave — que contou com a participação de de-legações de quase todos os Estados — foi patrocinado pela Fe-deração dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação do Es-tado do Rio, entidade que convidou o governador Roberto Süveú-apara patrono do Congresso.

constituída por nove elementos,dog quais somente um do sexomasculino: o sr. Jair Vascon-celos_ Filho, presidente da Co-missão de Legislação. O recru-tamento de novos sócios e olançamiaito da "Revista Brasi.leira de Enfermagem» no Esta.do ficarão afeos à, sra. Shirlel

Correia Mondien, presidente deoutra comissão especial. Pelosetor social e de relações pú-blicas responderá a sra. VandaRodrigues

A DIRETORIAOs novos dirigentes executi-

vos da seção fluminense daABEn são as sras. Maura Ma-ria Pereira de Lima (presiden.te), leda Barreiro e Castro (vi-ce-presidente), Maria de Lour-des Gonçalves e Irene Gàllin-do (secretárias), Maria AméliaRangel Garcia e Mari* «"".elimPereirfli «StesolireirasM

p«sssimo estado de con-seivação, com paredesrachadas, janelas quebra-das, goteiras, e escadassem corrimão. De pro-priedade do FrigoríficoAnglo, o prédio não sofrequalquer reparo desde1949.

ASTEMA SEXUALVoronof revolucionou a Medicina

demonstrando u possibilidade da res-tauração daB energias perdidas e dovigor sexual. Chamamos pois a aten.cão da classe médica para a fórmulado TONOKLEN (comprimidos) desti.nada à restauração das funções genl-tais. Nas drogarias ou pelo reembolsoCaixa Postal, 4 — Tijuca. Rio. Tel.:48-3087. — Peçam literatura grátis.

»• • •ja tala para aGuanabara pelo DDD

NA BASE DO DDD — O governador Roberto Sil-_ ,. - '-,'-.-...\ veira ao inaugurar, ontem,as ligações telefônicas diretas de Niterói e São Gonçalo parao Rio, pelo sistema denominado DDD (discagem direta à

distância)

NITERÓI —— "O Estado do Rio conquistou o direito de falar di-

retamente para todo o Brasil, ao eleger um governo autên-ticameiite seu" — foram as palavras com que o governadorRoberto Silveira inaugurou o novo sistema telefônico dire-to de Niterói e São Gonçalo para o Rio de Janeiro, atra-ves do sistema denominado DDD (discagem direta a dis-tância): basta acrescentar um 9 antes do número do tele-fone carioca desejado.

A inauguração do melhoramento teve lugar na manhãde ontem, na Praça Martim Afonso, em frente à estação dasbarcas de Niterói, perante grande massa popular, secreta-nos de Estado, deputados, jornalistas, autoridades milita-res e diretores da empresa conces-emária. O governador fêza primeira ligação pelo novo sistema dirigindo uma sau-dação do povo fluminense ao Estacio da Guanabara.

"PARABÉNS PRA VOCÊ"Com a entrega do novo serviço aos 14 mil assinantes

de telefones de Niterói e São Gonçalo, tiveram início àscomemorações do anivèísário do sr. Roberto Silveira, querecebeu das mãos do sr. Vandir de Carvalho, secretáriode Trabalho, mensagem assinada pelos presidentes de to-dos os sindicatos operários do Eslado. Um grupo de te-

.lefonistas, em seguida, entoou o "parabéns pra você", en-

quanto a mais antiga funcionário do CTB ofereceu ao go-vernador o diploma de "Telefonista Veterano Honorário".

A veterana telefonista e o líder do Sindicato dos Tra-balhadores da Telefônica, sr. José Raminho, salientaram,em discurso, que o governador Roberto Silveira merecejustamente o apoio da classe, porque defende os interessesdos trabalhadores e do povo nos convênios firmados coma empresa. Após ser saudado pelo presidente da CâmaraMunicipal de Niterói, vereador Hermogenes Franco, o go-vernador frisou que o povo da Capital faz jus ao apoioadministrativo do governo estadual, porque c um povo bom,de espírito superior e que trabalha pelo progresso do Es-tado, referências que estendeu aos habitantes de São Gon»calo.

AS HOMENAGENSO governador foi ainda homenageado, pela passagem

de seu aniversário, pelo coral do Colégio Arte e Instrução,do Rio, cujos 800 integrantes deram unia audição na Ave-nida Amaral Peixoto, logo após a inauguração do sistemade ligações diretas Niterói-Rio. Pouco depois, assistiu àmissa em ação de graças, na capela do Instituto Abel, ondeesteve em companhia de sua esposa, sra. Ismélia Saad Sil-veira, seus pais e seu irmão, ministro Badger Silveira.Entre os presentes encontrava-se o general Justino AlvesBastos, comandante da 1? Região Militar.

À tarde, o sr. Roberto Silveira participou da cerimôniade inauguração da nova sede do PTB fluminense, ocasiãoem que foi homenageado por seus correligionários, e inaugu-rou a nova sede da "Casa do Garoto" localizada no Fonseca,no local anteriormente ocupado pela

"Churrascaria RanchoAlegre", antro de libertinagem que foi IVterminação.

lr'n nor sua de-

tTMfTfyTL-raTh*^ *• .

útaiuixmtaamMENOS REMÉDIO E MAIS CIÊNCIA

Muitos doentes não se curam dns enfermidades apesar de medicaçgobem Indicada. Nestes casos o insucesso é atribuído a umn deficiência nosprocessos de defeso orgânica. Lcin o livro "O PODER CURATIVO DOSANGUE", distribuído na CLÍNICA Dr. Olfvlo Martins, das 14 às 19 horas,na Avenldn 13 de Maio nv 13 - 19? andar, salas 4 a 6. Remessa pelo Correiomediante o envio de Cr$ 10,00.

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DC — Domingo, 12 de junho de 1960

Poema: Ezra Pound

UINDE, minhas cantigas,Ennunar os nossos ódios para

Acabar com eles ,Sol cáMdo, água clara, vento fresco,Doa pavimentos libartai-me,Doa impressoras Hbertai-me.Quc venha gente belaUsando seda «ua de cores vivas,Venham os que falam bonito,Os vivos de espírito,Os de comportamento alegre, os insolentes e os jubi-

Tlosos.Nós falamos de lagos brunidos,De ar seco, claro feito o metal.

MovimentoEl Muita gento

— e isso nãoé novidade — nãofreqüenta as ca-sas de diversõesnoturnas pelo pa-

vor que lhe intundem os elevados preços. Umaincursão pela noite não poucas vezes acarretao total desequilíbrio do orçamento caseiro,tsto por certo, para os que vivem, como amaioria, de caraminguás contados. Casa co-mercial cujas vendas decaem, imediatamenteprocura fazer uma liquidaçãozinha, rebaixanos preços, ofertas especiais e quejandos. Oresultado. geralmente é compensador, se omaior volume de vendas não faz sentir o sa-orifício dos preços. Dentro da noite, entretan-to, a política que vem sendo adotada é jus-lamente a inversa. O movimento noturno de-

cresceu sensivelmente no após-Brasília e sóisso não vê — ou não quer ver — quem puxaa sardinha para determinadas casas por moti-vos óbvios, classificando as demais de "baiu-cas" e outras designações pejorativas. Ououem acredita em mandinga e, encobrindo arealidade, está, de fato, procurando afugen-lar ps maus fluídos. O negócio do "isola". Mas,se o movimento noturno diminuiu — e quei-1 am os fados que a crise seja passageira e ori-unda do período de transição em que vivemos— a recíproca foi o aumento geral dos preçosuos bares, nas "boites" e até nos restaurantesüe mais tarde fechar, o que parece a MisterEco atitude da mais supina burrice. Não seapanham moscas com lei — é preceito avo-engo de lapidar sapiência. E raros são os quei:ão sentem na algibeira que a situação estámesmo de amargar.

O Bailei Cuevas==S W

" ______m_______m____m

CTJ — O assunto, porém, demaior relevância, é Sam-

my Davis Jr. que hoje esta-rá chegando a estas plagas,em companhia — também —do sr. Oscar Ornstein, que íoirecepcioná-lo no Recife. Ohomem-espetáculo se apre-sentará, a partir de amanhã,

itste inimigo silencioso, o cinemaOS filmes sôbrc

guerra já têmuma fórmula deconfecção que édocumente, portodos os diretores

medíocres. Basta abrir-se as gavetas dos ar-quivos para que se retire de lá farto materiale idéias para se fazer mais um "drama daguerra". Há excessões naturalmente. Com tô-das suas deficiências "Attack", de Robert Al-ririch, e, com sua imensa qualidade,

"Paths

Of Glory" (Glória feita de sangue) do espeta-cular Stanley Kubrick, estão aí para compor-var a excessão.

A cinematografia inglesa não é das maisfecundas nesse campo, embora, também aqui,hajam excessões. "Batalha de Bravos" (Thesilente enemy), que nos conta a história deum homem-rã, cuja especialidade c transferir

para dentro d'água os perigos que existem fo-ra dela, é um filme feito com material de ar-

quivo e de outros filmes. Cenas submarinas

que a publicidade talvez pudesse qualificar de"contundente realismo" e Dawn Adams lá es-tão para atrair os incautos e os desprotegidosnessa terra sem polícia e de bomba atômica.

Ê impressionantemente enfadonho, paramim e para os leitores, a repetição, numa co-luna, dos mesmos conceitos e restrições quesc fazem aos filmes exibidos. Sôbre um filmecomo êsse "Batalha de Bravos", teríamos queíepetir tudo quanto já dissemos a propósitocie outras mediocridades que, semanalmente,comparecem às telas de nossos cinemas se éque se pode chamar de cinema, vale di_.er salacie espetáculo, um galpão abafado, desconfor-tável, de projeção deficiente como o "Alaska",

situado em Copacabana. Não sei, talvez nemqueira saber, quais são os órgãos governamen-tais que controlam os preços cobrados p*rnossas salas de espetáculo. Mas seja èle qualfôr, providências deviam ser tomadas paraque o público não tivesse que pagar para sejntoxicar com o ar viciado e não perder avista com as projeções que se realizam, im-punemente, em nossas "salas de espetáculo".

tdas as noites até domingopróximo, no Golden-Room doCopacabana Pálace. Nas tar-des de quinta, sexta e sábado,também no Copa, dará vespe-rais para a moçada que nãopode freqüentar "boites".Apresentações extras, até omomento, somente no Coun-try Club _ no ginásio do Ti-jucá. O Iate Clube do Rio deJaneiro desistiu de mostrarSammy aos seus associados,por julgar elevado o "cachet"estabelecido pelos empresa-rios brasileiros, que é de se-tecentos mil cruzeiros.

•VÊ — Vencida pela estafa —

atuações no rádio, na te-levisSo, em "boite'' e grava-ções — Elizete Cardoso, pordeterminação médica, entrouem absoluto repouso artístico,no qual deverá permanecerainda uma semana. Enquantonão pode cantar, "A Magnífi-ca" tem o seu apartamentocheio de colegas, que vão can-tar para ela. Manoel da Con-ceição — o popular "manusvaceum" — e acompanhadorpermanente das visitas.

?

"Muita alegria, garotada!//

TERNANDO Lô-bo está reali-

zando o "Muita

alegria, g a r ot a--da!" Conta com oconcurso de Iara

Sales ou, melhor: da tia Iara. E' aos domin-gos, ao meio-dia, nas Laranjeiras.

Não vou chamar o Lobo do Pestalozzi oude João Hus. Longe de mim tal pensamento!Muito menos gostaria de apelidar a tia Iarade "fessôra". É, porém, com entusiasmo, queverifico os ponlos construtivos c corretos daapresentação, e louvo, daqui, o "Muita alegria,

garotada!", para considerá-lo, sem medo de

errar, das melhores coisas da televisão, no

momento, para crianças.Volto a bater em velha tecla: programa

T ÔBO e Iara estão, porém,•k realizando trabalho de pri-meira qualidade. Divertem eensinam. Ensinam e educam.Iara, com aquêle seu jeitohom, muito simpática, muitoagradável, conduz o progra-ma com habilidade de mestra.Faz perguntas e dá prêmios.Quem sabe é contemplado;quem não sabe é contempladotambém, embora com umaconsolação. Ninguém sai tris-te ou com inveja de outro.Cada pergunta tem sentidocultural, limpo, sadio. É sem-pre assunto da escola, sim-pies, dos primeiros anos.Quem não concorre aprendee se diverte, ao mesmo tem-

HOIE E AMANHANA TELEVISÃO

*0^hê*W*ta9W*m*m>

CANAL 6: 1U.UU - Concertosmatinais; 11,25 - No reino aamúsica, 11,45 — Sua manhã aedomingo; 12,05 - Ballet; 12JU -Clube do guri; 13,35 - Museu doFutebol. 14,00 — Vesperal lnfan-tll; 16.00 — Reportagens esporti-vas; 17,35 — "Ginkana"; 18,25 —Boliche infantil; 18,55 - MissBrasil; 19,10 — Filmotcca; 19,35— Reportagem; 20,00 — Aventurasde Rim-tim-tim; 20,30 — Festival;21,05 — Tristão da Silva; 21,30

X — Resenha Esportiva; 22,15_ — ,2 Ondina Guimarães; 22,30 — Tea- ;5 tro de Comédia.

CANAL 9: 12,00 — Muita ale- '

gria, garotada; 13,00 - Teatro üecâmara; 13,50 - Clube dos no- :vos; 14,30 - Bate bola; 15,00 -Semana esportiva; 15,30 - Jorna-da esportiva; 18,30 - Música eimagem: 19,00 - Cinelândia naprova dos nove; 19,30 - Músicao manequins; 20,00 Pelos cami-nhos da música; 20,20 - Ecosda noite; 21,15 - Variedades;22,05 - Estado da Guanabara;22,30 - Resenha esportiva Conti-nental.

CANAL 13: 1U.U0 - Escolinhadominical; 10 J0 - Desenhos;12,00 - Caisa de segredos; 12,50_ Botando banca^ 13,20 —_Las-_stèy TX55' — -l"txSé esportiva;18,15 - Acerte no dominó; 19,30_ Cineminha; 2030 - EstúdioA; 21,35 - TV-Rio Ringue; 23,05— A democracia é assimSEGUNDA-FEIRA

J CANAL 6 12.00 - Meio-dia12,55 — Na minha opinião; 13,00—' Clube do disco; 13,30 — Te-levespertino; 14,00 - Novela; 14,30_ Senado; 15,00 — Boa-tarde;16,05 — Colégio do ar; 16,35 —Andando e aprendendo; 17,00 -Sessão das 5; 18,00 - O mundoé da criança; 18,30 _ Encontrocom a priminha; 19,00 - Aventu-ras do Capitão Estrela; 19,35 —

$ Jazz com Boockcr; 20,00 Repórter!. Esso- 21,15 - TV de Romance;; 20 40 - Show; 21,10 - Dom Ca-

milo; 21,40 - Mafsa; 22,10 -Destaques do ano.

CANAL 9: 18.00 - Variedades;18 j_ - Música e tmagem; 18,40-'Teverama; 19 ff) - TV de brio-quedo; 1930 - Roteiro musical;19.45 _ relesporte: 20.05 - Casade fados-, 2030 - Varig, boa-viagem; 22,30 - Notas c notas;

2 23,00 - Documentando; 23.30 -

$ Teletemas.i oAN.U 13: 16J5 - K'° Clncc Ji para as cinco: 18,00 - Desenhos \l ae comédias: 19.00 - Circo do >_ Arreha: 19.45 - Esportes: 19 5U $

_ Atualidades; 20.10 - Cinema: «í 20 35 — 3. Vasconcelos; 21.06 2_ - 'Noüc

de gala: 23.00 - Co- $mentirio poli;ico; 23.30 — «

* informativo. (

po, a fazer as vezes de torce-dor do colega, do irmão, doamigo. E Iara mantém acesaa chama da alegria, para agarotada:

Quem rezou a primeiramissa?

Onde fica o cabo de San-to Agostinho?

Quem foi o autor de "Os

Sertões"?Quem compôs a ópera

"O Guarani"?E garanto que seu Sam, do

"Clube do guri" (profissio-nal), não responde a qualquerdessas perguntas...MÃO SEI se a coisa é com o" Ministério da Educação eCultura ou com o Juizado deMenores. Essa questão decompetência, no Brasil, é mui-to difícil de ser determinada.De qualquer maneira, é pos-sível que haja alguma a-uto-ridade responsável pelos des-calabros que vemos, todos °sdias, na TV, destinados àscrianças.

Contam-se a dedo osbons programas, recomenda-veis, como o "Muita alegria,garotada" e o "Vesperal In-fantil", de Fábio Sabag. Olho,por exemplo, a programaçãogeral das emissoras cariocase pouco recomendo, entreos quc conheço. Apenas,"Encontro com a primi-nha", que é N e i d e Apa-recida apresentando dese-nhos animados de Paul Ter-ry; "Grande circo do Arre-lia", divertido; o "CineminhaKibon", com Norma Blum efilmes infantis sôbre a Enci-clopédia Brpitânica; "Sabati-nas Maizena", sempre instru-Uvas; "Disneylândia", a exce-lente série de Walt Disney; o"Boliche Royal Infantil" e a"Gincana Estréia".

Certamente, há outros. Masnão os conheçc^^

infantil tem dc ser realizado por adultos.Programa somente, não; todo e qualquer es-petáculo. Crime è apresentar crianças cantan-do, declamando, representando. Qualquer edu-cador concorda comigo.

Só quem não descobriu isso ainda foi Sa-mucl Rosemberg, profissional do "Clube doGuri", um programa que explora a caridadepública, deseduca e. corrompe. O Sam não des-cobriu, ainda, a coisa, por dois motivos: pri-meiro, porque faz do "Clube do Guri" profis-são, determinando que tôdas as crianças tra-balhem de graça para êle...

Segundo, porque não sabe escrever, poisme mandou carta de 51 linhas com 53 erroscrassos de gramática.

E só no Brasil se vê um analfabeto diri-

gir programa infantil.

sas crianças, permita tantaimbecilidade condenável, naTV, a começar pelas «é-rles defilmes medíocres, nos quaisbandidos e índios são mortosem quantidade, e, por conse-guinte, divulgam métodos decrimes e de homicídio, numpersistente trabalho de cor-rupção da juventude.

E, agora mesmo, novo he-rói do gênero está ameaçan-do seriamente: um tal de "Jet

Jackson, o Comandante Me-teoro", cuja estréia vem sen-do anunciada pela TV-Urca,para a terça-feira que vem...

— Vem um telegrama deLisboa, especialmente pa-

ra contar que, num choque decamionetas ocorrido na estra-da Ferreira do Alentejo, seispessoas foram feridas, tôdasno braço esquerdo e tôdas sechamando Manuel. .Curiososeria se o desastre houvesseacontecido no Japão.

•— Da etiquêta "Hifire-

cord", Mister Eco recebeue agradece os "exténded-

plays" "Taboo" e "The Le-gend of Pele" — não se tratade Pele mas de um arranjosbre a "Dança Ritual do Fo-go" — ambos com o conjuntode Arthur Lyman. E tam-bém o "long-play" "T. Town",com Los Tres Caballeros.Aquêle "T" quer dizer Ti-juana.

B

El — Em carta a um amigo,Barbara McNair, a es-

plêndida cantora norte-ameri-cana que se apresentou noano passado no Fred's e na"boite" Michel de São Paulo,demonstrou desejo de retor-nar a estes brasis amados, oque poderia acontecer entreos meses de agosto e setem-bro, ocasião em que o seu ca-lendário de compromissos ar-tísticos está disponível. Quemnão quiser bobear e estiverem condições, qup contrateimediatamente Miss McNair,artista da melhor qualidade.

•PI — Mister Eco viu um pa-

dre na Avenida Rio Bran-co, de cabelos pintados. Va-nitas...

•RJ — Depois de Sammy Da-

vis Jr, o Golden-Room óoCopacabana Pálace deveráapresentar Dorothy Dandrid-ge, em plena semana do"sweepstake". Entre um e ou-tro, entretanto, haverá aindaBilly Daniels.

•- No mais, sexta-feira

da semana enrrantea estréia de "Um Carioca noHarém", "show" que revelaráo ator Pedro Dias; MarisaBarroso hoje no Texas-Bar; oTrio Iraquitã boquiabrindo osdonos do Cangaceiro com oseu êxito; Mister Eco em Pa-quetá de caniço na mão queninguém é de ferro, mas vol-tara terça-feira com essas &outras. Até lá.

[ü CONJUNTO, a terceira réci-ta de assinatura foi o- melhor

dos espetáculos dados aqui peloBallet do Marquês de Cuevas.

O bailado "Diagramme", co-reografia de Janine Charrat emúsica de Bach (Concerto de

Brandémbúrg n.° 6) talvez seja uma das obras mais originaismontadas peía Companhia nos últimos anos, até mesmo pelocenário e pelos figurinos de Gerará Munschy. O desenho damalha dos bailarinos deu-lhes a aparência de criaturas vindasde Marte ou Vênus. • .,-•

A coreografia harmoniza-se com o cenário e oom a ícteia .

matemática que deu origem ao bailado. E' pena g^amneCharrat tenha recorrido, aqui e ali, a figura» ooreogréhcas do

repertório clássico. Seria muito mais original se,ttve9S*J~V[manecido rigorosamente dentro da linguagem ^^emãjjFr!aJ>que atingiria a um plano mais elevado da criação arissnca-Boa a atução de Genia Melikova e dos quatro bailarmos quecom ela dançaram.

O segundo número, o "Rondo Crprichoso", foi fritojsôbrea obra tão conhecida de Saint-Saens, num arranjo coreogrtncode Bronislava Nijinska, com cenário e guarda-roupa de jean

Robier.

£ a história de um prinei-pe e de dois caçadores, embusca da Ave do Paraíso (Ro-sella Hightower. O públicoassiste com agrado à repre-sentação não apenas pela co-reografia, senão também pelodesempenho de Wasü Tupine(Príncipe), de Alphonse Catae Roy Harsh.

Terminaria o espetáculocom "Giselle'', que teve umadas versões mais harmoniosas,dadas aqui, nos últimos anos,pelos conjuntos estrangeirosque se exibiram nc Municipal.F;quei com uma impressãomuito boa do trabalho daVyroubova, tanto no Io comono 2o ato, tão diversos na suaessência.

De modo geral, o 2o ato es-teve admirável, pelo desempe-nho da bailarinna e de SergeGolovine no "Príncipe", as-sim como pela atuação muitobem sucedida do Corpo deBaile, que apresentou semdúvida o seu melhor númeroeonjuntivo da temporada.

O Ballet Cuevas despede-sehoje, às 16 horas, do TeatroMunicipal. No programa des-ta tarde terá atuação desta-cada a nossa patrícia BeatrizConsuelo, dançando ao ladode Georges Goviloff, ElianeCrevler, Josette Gatineau,Mareia Haydée (outra brasi-

A NOTA DA NOITE

Itinerário

JVNFIM, se há alguma auto-ridade responsável pelos

programas nfantis, não pa-rece. Não parece mesmo, por-que acho impossível que umaautoridade responsável, pri-mando pela educação de nos-"VESPERAL INFANTIL

AMANHÃ, pelo "Grande-Tea-" tro Johnnie Walker", apeça "Os amantes de Verona",numa adaptação do filmefrancês baseado na obra deShakespeare. Nos principaispapeis, Aldo de Maio e NormaBlum. Trabalharão, também,Sérgio Brito, ítalo Rossi, Fá-bio Sabag, Paulo Padilha, La-banca, Cláudio Melo e Sousa,Penido Rodrigues, Otto Ca-margo, José Damasceno, Amé-rico Luiz, Zük Sallaberry, Ma-ria Pompeu e Anita Schmidt.Direção de Sérgio Brito. Apre-sentação de Aloysio GoslingSandc. Adaptação de W. G.Durst. Direção de TV de Eval-do Rui. Música para flauta eguitarra especialmente com-posta por Gen; Machado. Ce-nografia de Napoleão MunizFreire. E serão utilizados trêsestúdios e seis câmaras. —Logo mais, às 22,20, o "Tea-Iro de Comédias", apresenta-do por Carlos Frias. Será en-cenada a peça "Ser ou nãoser", de Mário Lago, com Ro-berto Duval, Magalhães Gra-ça, Jomeri Pozzoli, Marilu:Bueno e Pereira Dias. — "Me-

-driá*Y^e^Ch"érubinircom~õ~so-~

prano Maria Callas, será aópera completa da Rádic^ Mi-nisterio da Educação, às 17horas. Produção de Zito Ba-tista Füho. — E a Qrquestrade Câmara da PRA-2, às20,30 horas.

ra — Aérton Perlingeiro in-troduziu no Texas-Bar, às

quintas-feiras, "A Noite é do

Samba". Nessas noites, a can-tora Carminha Mascarenhasrecebe convidados, homena-geando-os. Na última quinta-feira, couberam _ Mister Ecoe a Biíly Blaneo — o repórtermusical da cidade — as hon-ras da festa. Muito simpáticoe confortador. Carminha Mas-cárenhas cantou, Billy Blaneocantou, Evaldo Gouveia can-tou, Pedro das Flores levou"corbeille", Baden-Powell to-cou violão e somente o Au-gusto Mister não fêz nada.Parece que, por is3o, AértonPerlingeiro desapareceu, semmais dizer, antes do térmi-no da homenagem. Mister Ecoé agradecido a todos «ficoucomovido com a distinção. Sónão sabia que o homenageadotinha que fazer algo mais queapresenatr os seus sincerosagradecimentos, muito enca-bulado por sinal.

^ístft>s<8Ííw&^*"í "¦'>:'--.->:-.- --.-.¦..... -orv. ,° -.-.-.^-.-.-...- fl. ^^^^OÍi^EÍ<??^r?Cr^p|RPfcft ¦ '¦ ¦¦¦'¦'¦'... y.-£ ¦" * .-¦--.----¦< •:-?-:-^y-,;^^^^^^^®'w*-'¦'>'';-:-:¦¦'¦¦' -&'-:¦

leira destacada no Ballet),Mercedes Serrano, DaRjineDale, Liliane Van de Velde,Wasll Tupin, Armando Na-varro « Corpo de Baile em"La Foret Komantlque", deGlazounoff, coreografia deJohn Taras. "Tripytique" seráo segundo bailado, música deVincent Dlndy, coreografiade Edward Catton, com a es-trelíssima Rosella Hightower,Nicholas Polajenko, JosetteGatineau, Katia Dubois, Car-mem Mathe, Mareia Haydée,Calliope Venieris, DaphneDale, Margo Miklosi e outros.Seguir-sc-á "Duetto", músicade Verdi-Liszt, coreografia deSerge Lifar, pas-de-deux dan-çado pela grande dupla NinaVyroubova e Serge Golovine.Finalizando, uma das grande»sensações da Temporada: "Le

Prisonnier du Caucase", bal-let folclórico de Georges Ski-bine, música de A. Katuchatu-rian, coreografia de Skibine,com Nicholas Polajenko, Ni-na Vyroubova, Georges Govi-loff, Daniel Seiller, Wasil Tu-pin, Don Spottswood, SolangeGolovina, Imre Varady, Mar-cia Haydée, Calliope Venieris,Lydo Peralta, Margo Miklosi,Jacqoieline De Min, Anne Ma-ria Gorriz, Michel Nunes, Jo-sette Gatineau e o Corpo deBaile.

Um programa de encerra-mento à altura do G*ar_deBallet Internacional do Mar-quês de Cuevas.

Inicia-se amanhão Concurso

Nacional th Piano

Bárbara NeNair quer voltai

Viaje hoje eencete negócios

HOJE, 12-6-1960 (domingo) — Bom

para viagens e relações com osexo oposto. Nas oorridas de hoje aspontas: 1, 2, 4, 6 e 8 serão as favo-ráveis e as duplas: 13, 22, 34 e 44as mais prováveis. Amanhã, 13t6-1960(segunda-feira) — Bom para recupe-

racáo da saúde, viagens e encetar negócios.ACONTECERA HOJE E AMANHA AO LEITOR:

Seguem-se as possibilidades felizes ou não de noje e amanha,com horas e números favoráveis para todos os leitores nascidosem quaisquer dia, mês e ano dos períodos abaixo:

ENTRE 22 DE DEZEMBRO E20 DE JANEIRO (Capricórnio)

____i_9_p'&ílffirA.& st: *;¦ S9K-'.'. '¦'. '¦ ¦ ^fff^___________i_P'"'^ç-^-v- -¦' £ *^???>£ _____

Edmundo Lopes, Guilherme Corrêa c Paulo Padilha nos ca-vulciros de "O chapeuzinho vermelho", dc Paulo de Magalhães

IRelações oficiais e sentimen-

tais serãn" as tendências para odia de hoie. 10, 13 e 15; 9, 11 e12 (horas c números).

Predileções p.>r trabalhosintelectuais- e atividades poli-ticas aliadas a um tempera-mento rebelde. 9, 10 e 21: 11,43 e 76 (horas e números).

ENTRE 21 DE JANEIRO E 18DE FEVEREIRO {Aquário)

Disposição alegre para reu-niões esportivas e sociais, po-dendo aproveitar o tempo paraauferir lucros em negócios fi-nancejros. 10, 11 e 19: 12. 13 c23 (horas e números).

Boa disposição para aco-lher os companheiros de tra-balho e para resolver assuntosjurídicos ou comerciais. 8, 19e 20; 13, 14 e 33 (horas e nú-meros).

ENTRE 19 DE FEVEREIRO E20 DE MARÇO (Peixes)

Poderá discutir o melhormelo de aumentar seus bens eresdlver que_ft6es de familja.3. 9 e 13; 11, 34 e 44 (hora» et.úmeros).

Sorte em compra e ven-da de imóveis, bem como no-dera ter êxitos p.m auestõespublicitárias. 9. 10 e 14; 34. 56e 87 (horas c números).

Bom dia para realizar nc-góc.os imobiliários. 12, 17 e 21;27, 38 e 49 (horas e números).

ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DEMAIO (Touro.

Dedique seu tempo a visitas^e-a- outras -ati vidades- congêne-res para pôr à Drova sua de-dicação. 9, 13 e 21; 11, '2 e 23(horas e numeres).

Seus interesses pessoaisdeverão estar em primeiro pia-no e uma ajuda financeira aparentes também. 8. 9 e 14; 45.6f e 77 (horas e números).

ENTRE 21. DE MAIO E 22 DEJUNHO (Gêmeos)

Assocla-se a elementos mal3jovens e resolva suas questõesde ordem sentimental. 8, 9 e15; 23. 34 c 54 (horas e nume-ros).

Valorize a sua personali-dade promovendo o progressogeral e a satisfação do seu se-melhante. 9, 15 e 17; 34, 54 e 67(horas e números).

ENTRE 23 D7 JUNHO EDE JULHO (Câncer)

22

ENTRE 21 DE MARCO EDE ABRIL (Aries)

20

Cuidado com as distrações eoc prejuízos ocasionados noambiente de trabalho. 9. 14 elõ: 11, 13 e 23 (horas e nume-ros).

A Lua chria prop_rc!onarâpequenas excursões com en-contros felizes. 9, 17 e 19; 12.13 ¦ 14 (horas c número?).

— Suas possibilidade finan-cejras aumentarão, como tam-bém terá major projeção social-desde que intensifique sua pu-blicidade. 9. 15 e 18; 23. 45 a 67(horas e números).

ENTRE 23 DE JULHO E 22DE AGOSTO (Leão)

Risque do seu modo de tra-balhar o pessimismo e trate debuscar recreações adequadas àsua fase de vida. 9. 14 e 22; 11.1? e 23 (horas e números).

Aproveite as influênciasda Lua para se ajustar às em-presas de prande alcance. 9, 10¦e'14; 34, 65 e 77 (horas e nú-'meros).

ENTRE 23 DE AGOSTO E 22DE SETEMBRO (Virgem)

Não contemple sõ a beleza ea vida em si; colabore com elae vencerá com ela. 9, 13 e 15;34, 65 e 77 (horas e números).

Sem avareza e sem des-perdício poderá economizar obastante para aumentar seusbens financeiros e conseguirentáo o aue deseja. 9, 10 e 15;76, 87 e 99 (horas e números),

ENTRE 23. DE SETEMBRO E22 DE OUTUBRO (Libra)

—Com a força do seu mundointerior poderá vencer os obs-táculos que o cercam para res-plandecer vitoriosamente como seioto de conquista. 9, 19 e 20;34. 54 e 66 (horas e números).

As iniciativas de hoje te-rão influências benéficas daLua e algo de novo e maj esto-so aumentará a sua fortuna.10. 19 e 20; 56, 76 e 77 (horas «números).

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 21DE NOVEMBRO (Escorpifio)

Demonstre compreensão enmabilidade entre seus fami-liares nara ronse_ru;r o aue ai-rreja. 8, 9 c 10: 45, 65 e 78 (ho-ras e números).

Não deseurt de seus afa-zeres cotidianos nara poderencontrar terceiros que ajudema solução de outros problemasmais difíceis. 9. 13 e 14; 34, 45e 65 (horas e númreos). '

ENTRE 22 DE DEZEMBROE 20 DK DEZEMBRO

(Sagitário)

O seu prestísii aumentará _ezx sua personalidade será maisvaliosa se promover um tra-ballir. de equiDe com metasnVó-d. terminada?. 8- 9 e 21; 11,13 e 23 (horas c números).

Não permita què seu pre?-tíeio fique em "caixa baixa";trabalhe e lute nara elevá-loalém <lo comum. 9. J3 e 15; 45,76 e 87 (horas e nufnevos).

DE iniciativa

¦da União do*

Músicos do Brasil, começturá amanhã o Concurso Nacionalde Piano. As provas de habili-'lação serão realizadas no au-diiório do Ministério da Educa-ção e Cultura, impretertvelmen.te, às 20,30 horas.

O júri será constituído dasseguintes personalidades: JoséSiqueira, presidente; .FranciscoMignone, Guiomar Novais, Ja-ques Klein, Oriano de Almeida,Valdemar de Almeida, ArnaldoRebelo, Alulsio Alencar Pinto,Lúcia Branco, Déa Orciole e El-zira^mabiie.

XVI Salão Fluminensede Belas Artes

OOB os auspícios do govêr-P no do Estado do Rio de

Janeiro, a Associação Flumi-nense de Belas Artes faTá reali-zar, em Niterói, no correntean0. o 3CVI Salão Fluminensede Belas Artes.

Os trabalhos poderão ser en-tregues até o dia 15 do corren-te. no Edifício das Secretarias,em Niterói. Os «hors.concours»poderão entregar seus trabalhosaté 20 do Corrente, no mesmolocal.

A eleição dos membros do jú-ri será realisiada no mesmo lo-cal, às 20 horas do dia 20 docorrente.

Serão distribuídos os seguln-tes prêmios: 1 medalha de ou-ro, 2 medalhas de prata, 3 me-dalhas de bronze, 5 medalhashonrosas, 1 prêmio de Crt 20mil, 1 prêmio de Cr$ lü mil e1 prêmio a ser instituído pelaAssociação Fluminense de Be-las Artes.

A Temporada LíricaA TEMPORADA Nacional de

¦"¦ Arte reenceta as su»b ati-vidades no domínio dos e9pe-táculos líricos: ainda êste mêsserfio apresentadas três peças,«Tosca», «Traviata» e «Pescado-res de Pérolas», cada qual emuma única recita, ficando assegundas recitas para programa-ção posterior.

«Tosca», em homenagem aSílvio Vieira, abrirá o segundoperíodo, sendo que o grande ba.rítono brasileiro receberá dasmãos d0 governador Sette Cã-mara, em cena aberta, a «Me-dalha Carlos Gomes», propostapelo dr. Jim Barbosa, e, em se-guida, a faixa de «Cidadão Ca.rioca», pelo vereador Murilo Mi-randa, pelo iranscurso de seus40 anos de ininterrupta ativi-dade teatral. Eunice Lima, Al-fredo Colóslm0, Guilherme Da-miano, Eraldo D* Marco, Alva-rany Solano, Carlos Dittert, Lí-dia Podorolsky e Marino Terra,nova formam o elenco, sob re-gência do maestro SantiagoGuerra, regia de Salvatore Ru-berti, auxiliado por Ernesto DeMarco,

Amanhã, a OSB comFelicia BHimenthal

A. ORQUESTRA Sinfônica•"¦ Brasileira, em combina,

ção com o Ministério da Educa-ção e Cultura, apresentará noseu 2.° concerto da sério nacio-nal, amanhã, às 21 horas, noTeatro Municipal, a pianistaFelicia Blumenthal, que exe.ditará o Concerto n.° 5 parapiano e orquestra, de Villa-LÔ-bos. Completam o programa,que terá a regência do maestroAlceu Bocchino, as Seguintesobras; Lorenzo Fernandez —2a. Sinfonia («O Caçador de E*.meraldas'-), e Villa-Lôbos —Bariiianas Brasileiras n.° 4.

Convites à disposição dos in-teressados. na Rádio Ministérioda Educação, na Praça da Re-pública, 141, 3." andar. Os as.sociados da O. S. B. entrarãocom a carteira soclM.

1641 — D. João IV, dc Por-tugal firma um tratado com aHolanda, de aliança ofensiva cdefensiva; relativamente, porém,às terr*» ocupadas pelos holan-de»«6 no Brasil. íoi estabeleci-do um armistício de 10 anos.

1817 — Fuzilamento, na oi-dade de Salvador, dos chefesda revolução republicana deÇernambuco, Domingos JoséMartinn, Padre Mlguelinho cJosé Luis de Mendonça.

1865 — Morte de MarcílioDias, a bordo da "Parnalba".

1930 — Começa a circiütr,no Rio de Janeiro, o "Diáriodo Notícias".

1935' — Morie, em Paris, Bel-miro d« Almeida. -.

1958 — Morr«, no Rio o es-critor Burtáqulo Alves, autor daHistória da Medicina Bmsileirn.ANIVERSÁRIOS

FAZEM ANOS HOJESSNHORES

Antônio do Oliveira Ribeiro;Clarindo Soares Carneiro; Ou-valdo Vieira de Andrade; EWo •Baien»e; A. Silva Braga; Gut.Iherme Augusto dos Anjos; Ar-naldo Tavares; dr. AntônioOnofr» « Moral» Lacerda; Mil-ton Godoítedo Vieira; conegoAntônio B. f*n*o; Antônio Au-gusto SA; Aníbal Tavares; An-tônlo Oo»çahres de Oliveir»;Antônio de- Oliveira Ribeiro;Manuel Dias; Rui Vkira daCunha; Jo6o Agwlar Junior •Ubirajaira d* Rocha Cristão.

— Jornalistas Manoel Fran.cisoo Maria Filho e Ilcione Ita-boral.

Estará ea. festa, amanhã, di»13, o lar do »r. Élson de LimaGomes, figura conhecida emnossos meios farmacêuticos, #de sua esposa, sra. Anédia Mm-quita Gomes, Pelo terceiro ani-versárlo da encantadora Eldla,dileta filha do distinto casal.

SENHORASAdelaide Magarão da Costa;

Maria da Piedade Reis; MariaHelena Prazeres; Pastora doNascimento; Ana Bastos; Mari»Gama e Inês Alvos d"s Santos.

V- Faz anos hoje a sra. DivaGarcindo de Castro, esposa dosr. Edil Rosa de Castro, íun-cionãrio do Superior TribunalMilitar.

FAZEM ANOS AMANHASENHORES

Dr. Antônio Francisco Mar-tins; dr. Antônio Sávio dePaula; professor Teles Barbosa,advogado e catedrático da Ta-culdade de Direito dc Niterói;r. Amap Pedro Gonçalves Ca-minha; dr. Carlos RodriguesAlmeida; Saturnino Cardoso deCastro; Antônio Travassos Soa-res; Antônio Nonato dos Snn-tos; Antônio Paulo BrandãoFilho.MENINOS

Antônio Carlos, filho do sr.Jair Ferreira e de dona Jure-nia de Sousa Ferreira.

Lúcio Antônio —Faz aiiothoje, o menino Lúcio Antônio,filho do sr. Lincoln Gagüassoe de sua esposa, sra. Marina daCosta Gagli-asso.BODASCompletam Bodas de Prat*

no próximo dia 1* o sr. Se-bastião Arruda Prado e Sra.Gecilda Imbelloni Prado. eFs-tejando o grato evento, o sr.Marcos Arruda Prado, filho docasal, matfida rezar missa emação de graças, na mesma da-ta, ãs 1 lhoras, na Igreja deSão Francisco de Paula, noLargo de SSo Francisco.FESTAS

O Ginásio do Olímpico Clu-be, na Rua Pompeu Loureiro,será transformado, no dia 25,em autêntico arraial, i para agrandiosa festa junina que aliserá realizada. Quadrilhas,quitutes, todos os atrativos es-taráo presentes.CONCERTOSProsseguindo com sua série

de concertos para sóoios, aCultura Artística do Bio de Ja-neiro apresentará o jovem pia-nista canadense Malcolm Trõup,que jã colheu referências asmais elogiosas da crítica espe-cializada. Aluno de Valter Gie-seking, em Londres, «cibiu-seem numerosos países d» Bufo-pa, alcançando sempre grandeêxito.

O recital de Malcolm Trouprealizar-se-á no Teatro Manici-pai, no dia 21 do corrente, às17 horas.

ry-]—ir-

'-mj^ Ir,Tõ n

_n—T1—Hr*— li— —

HORIZONTAIS:1 — Além disso.4—Resina do pinheiro e d«

outras árvores ooniferas.5—-Artigo masculino, plural.7 — Ponto cardeal oP°*to ao

Norte.•8 — Estrondo, explosão.10—Pessoa que tem o culto de

si mesma.12 —Ainda.13—Famoso retiro do e*tfc»to

Presidente Vargas.14—-Grito de d0r.15 — Composição poética dividi-

da em estrofes simétricas.16 — Exerço ação; ajo.VERTICAIS:

1 — Sucessão ritmjca de- _wnsmusicais simples.

2—Esquadrão.3—Sortimenio (provisão1..4—Briga; peleja.6 —Estado de alguém relativo

à riqueza.7—Tenho conhecimento.8—Forma popular de ESTA.9 — Perverso.

11—Naquele lugar.15 — De outro modo.RESPOSTA DO N° ANTERIOR

HOR.: paz — poder — faroísy-èU — rato — sanío —

•oa, VEtffl'.: pôr — adorno —Zó — patts — rito — fé — nó

«ta — és.

, ;_.rc-.-; -yy^.y w. .-^..yjy^T^f fo^'. f ft—Vli» l»»*«MiV?^ü'

'**. imWi MuK Í*__WÍT^i<i ' ¦ _,,r, x..i.i .4 t* ,), , -^ -».i-l *__V«_«_-A--l..

m

Ordem Acadêmicade X Francisco

•REALIZOU-SE em São Paulo, no

Salão Nobre, do Instituto dePolícia Técnica, do Departamentode Polícia Científica, a solenidadeda entrega, em grau de comen-dador, das insígnias e diplomas,que foram conferidos aos srs. Ju-

raci Camará da Silveira, diretor do Instituto de Polícia Tácni-ca; Liz Landulfo Monteiro, censor teatral da Divisão de Di-versões Públicas e Oldemar Adriano do Couto, perito criminaldo IPT, pela. Honorífica Ordem Acadêmica de S. Franciscodas Arcadas, por relevantes serviços prestados à ordem jurí-dica e a pública administração em favor da coletividade.

Os novos comendadores foram saudados pelo sr. WilsonFerreira Lopes de Almeida, grâ-mesfre da tradicional Ordemde S. Francisco, que paraninfou a rolenidade, enaltecendo osagraciados.

Após, em nome de seus colegas, usou da palavra o sr.Oldemar Adriano do Couto, em eloqüente agradecimento, dis-correndo longamente sôbre o significado e as tradições de tãodistinguida Ordem, que enobreve as tradições da Faculdadede Direito da Universidade de São Paulo.

G. R. M.PARABÉNS

à diretoria doGrêmio Recreativo Mcs-

bia, pela noitada de quarta-fei.ra que proporcionou aos seusassociados e convidados. Ano-tamos a presença do sr. JoséCarlos e senhora, sr. Paulo

Economia da. ..(Conclusão da 4a. pág.*)

manda d-e produtos latino-americanos exportáveis au-menta, será em vão esperar-se por uma melhoria real deseus preços. A América La-tina depende, quase que ex-clusivamente, das vendas aoexterior de alguns produtosagrícolas tropicais e de seupetróleo. E as perspectivaspara tais produtos, no mer-cado internacional permane-cem ainda bastante incertas".tina, vem atraindo no momen-to, volumes cada vez maioresde capitais esirangeiros não-americanos, de sorte que talafluxo incessante poderiacompensar em parte a redu-ção dos investimentos ianques.

INCERRTEZA"Não há muitas razões pa-

ra pensar que êste ano aAmérica Latina se irá bene-1'iciar de condições mais favo-ráveis — acentua —, no queconcerne às exportações e aoafluxo de capitais estrangei-ros. Se é verdade que a dè-

Costa, sr. Carlos Madeira' esr'.as. Dilma Ribeiro de Sousa,Maria de Lourdes Oliveira Cos-ta. Dark-i Gomes da Silva e ou-trás lindas e gentis senhoritas.O Grêmio Recreativo Mesblavem brilhando intensamente nasua parle s°cial, mercê de Suasfestas organizadas com capri-cho e cuidado.

Alvorada Auto PepasALVORADA Auto-PeçasLtda.

™ comunica aos seus clientese amigos que, em sua nova fa.se de .administração, está sendodirigida pe!0 profundo conhe-cedor do gênero, sr. Joel AndréPinto, na Rua São Luis Gon-zaga, 452-A — Largo da Can-cela.

Grêmic RecreativoBemoreira

PUNDADO c0m finalidades*¦ recreativas, beneficentes e

culturais, e reunindo a totalLdade dos funcionários da co"-ceituada firma «Bemoreira Má-quinas S. A. e suas famílias, 0Grêmio Bemoreira programoupara ontem, dia 11, uma noite-dançante, com início ãs 22 ho-ras. O baile teve lugar na Ruados Andradas, 59, 1.° andar, e éprimeira realização de uma sé-rie de planos para o segundosemestre dc 1960. Ai esfá ummagnífico exemplo que Bemo-reira dá a outras organizaçõescongêneres, atestando a impor-tancia quc empresta às rela-ções humanas dentro de sua or-ganização. Parabéns ao GrêmioRecreativo Bemoreira.

INAUGURADO ESCRITÓRIO

No dia 2 próximo passado foi inaugurado o «Escritório Elei-toral» do dr. Fernando Abelheira, candidato a deputado cons-tituinte pelo Estado da Guanabara, contando â inauguraçãocom a presença de dona Marieta Lott, irmã do marechal Lott,candidato à Presidência da República. Na foto, aspeto tomadodurante as solenidades da inauguração na Rua Alcindo Gua-

nabara, 20, 3.°,pavimento.

AS EXCEDENTES DAS ESCOLAS NORMAISAGRADECEM AO SEU ADVOGADO

JORGE CHALOUPE SOBRINHOAs excedentes dos cursos normal e ginasial do Instituto de

Educação, Escolas Normais Heitor Lyra, Ignacio de AzevedoAmaral, Sara Kubitschek e Carmela Dutra que foram matri-culadas na nova escola Normal Júlia Kubitschek, que funcio-nará provisoriamente no Colégio Paulo de Frontin (normal)e Amaro Cavalcanti (ginásio), agradecem por intermédio do«Diário Carioca», único jornal que defendeu desde o inícioa sua causa, ao advogado e professor Jorge ^Chaloupe Sobrl-nho todo o esforço e dedicação em que se houve na causa,não só juridicamente, como, também, em todos os momentosda questão, na imprensa, no rádio e na televisão e em outrossetores, recusando-se, tèrminantemente, a receber quaisquerhonorários pelos serviços jurídicos, informando, como fêz on-tem, aos pais das excedentes, que o seu trabalho fora embenefício da infância do seu país. A resposta das excedentesao seu advogado é o agradecimento eterno e o convite queagoi*4 lhe fazem para seu paraninfo daqui há três anos.

1III

DOENÇAS DO APARELHO GliNITO URINARIOAvenida Rio Branco 108 — i." andar — sala 401 — Tele.

fone: 12.9385 — Das 12 ãs 17. diariamente

Comício de...(Conclusão da 3» pág'.')

os Estados do Ceará. Rio Gran-de do Norte. Paraíba, Pernam-bue\>, Alagoas, Sergipe, Bahjae Espírito Santo; 2.° grupo —visitará os territórios do RioBranco. Acre, Rondônia e qsEstados d0 Amazvwias, Pará.Mato Grosso e Goiás; 3.° gru-po — percorrerá o Rio Gran-de do Sul. Santa Catarina. Pa-raná, São Paula, Minas Geraise Rio de Janeiro.

Desde já. concluiu o estu-' dante Rogério Monteiro, - De-partament-o Estudanti' Lott-Jango manem correspondênciacom a» diversas capitais, acer-tando providências e detalhespara os roteiros a serem segui-dos. As caravanas, conforme jánoticiamos, levarão farto ma-

Almir diz(Conclusão do 9» pág.)

"Reconheço — finalizou —que freqüentemente estoucontundido, mas isto se deveao meu arrojo. Não sou co-varde e nem me afasto d-apancadaria por isso machuco-me sempre e os que não jo-gam como eti chamam-me dejogador frágil":

QUADROSVENDA — COMPRA —

RESTAURAÇÃO13 de Maio, 47, sala 1.202

das 14 às 18 horas.

terial dc propaganda e diretri-zes para organização dos co-mitês nacionalistas.

PÁSCOA DE GINASIANOSNO MÊIER

RIO —

Alunos do Ginásio da Centraldo Brasil, 300 meninos e meni-

[nas, jazeram sua páscoa anual,ontLem, assistindo à missa e co-mungando no Santuário Coraçãode Maria, no Méier. O ato reli-gioso foi celebrado pelo padreJosé Meireles e a importância eseu significado explicados pelopadre Luis Olabarrieta. Em se-guida, os alunos desfilaram pelasprincipais ruas do Méier.

PINTURAS EM TECIDOSAulas e encomendas de salas,

cortinas toalhas etc...Tel.: 47-1939

TEATRO MUNICIPALESTADO DA

GUANABARA

DIREÇÃO DA COMISSÃOARTÍSTICA E CULTURAL

AGÊNCIA DODCT AMANHÃPARA SETTE

Domingo, 12 de junho de 1960 DC — 7

RIO —

Será Inaugurada amanhã, às12 horas, no Palácio Guanabara,uma agência Postal Telegráfica,aparelhada com moderno equipa-mento, a fim de atender aos ser-vlços do governo estadual, O go-vernador Sette Câmara presidi-rá o'ato de inauguração que cano-tairá com a presença do sr. Au-gusto Franklin Ramos, diretor Idos Correios e Telégrafos. |

14-6 8 IO H í>. (PA-MIO. DttDt y2 Dl A}NirmOliOlIrtTOMWLK

FRANÇQÍiâ ARNOULZo^s-^HENRIDECOIN

CutiCtFILMS 'MITZtiíHti s-voor.co* I"* <*.«i» ro ,„.^.

BERMAPD W*C*\1 ftNDB! vCRSiMi EUGENE- .ku**** •»•¦«. BERNARD BIO tuchererratr>i*tt>Ontt ttAHOi «COM* COMPt-MCtONAt,

TEMPORADA NACIONAL DE ARTE

SEXTA-FEIRA, 17,ÀS 21 HORAS"TOSCA"

Com Eunice Lima, Alfre-do Colésimo, Sílvio Vieira,Guilherme Damiano, Al-varany Solano, GeraldoChagas, Marinc Terrano-va, Carlos DHtert. Regên-cia do M°. Guerra. Re-gisseur: C. Marchese. Ce-

nógrafo: M. Conde.Em homenagem ao barl-

tono SÍLVIO VIEIRA.

2.° PERÍODO DE ESPETÁCULOS DE ÓPERADOMINGO, 19, SEXTA-FEIRA, 24,ÀS 16 HORAS ÀS 21 HORAS

"LA TRAVIATA"Com Diva Fieranti, Alfre-do Colosimo, Lourival Bra-ga, Loreta Lacce, Lilia No-gueira, Eraldo De Marco,Elio 1'aiva, Alvarany So-lano, Edson dc Castilhos,Reg. M°. E. Guarnièri. Re-gisseur: C. Marchese. Co-reógrafo: D. Cray. Cena-

rios: Newton Sá.RECITAS ÚNIC

Freços por espetáculos: Frisas e Camarotes, CrÇ 1.250,00;Nobre, Cr$ 200,00; Balcão Simples, CrS 100, 00; Galerias,

A partir de têrça-íeira, W

"TEATROSCOPE"César Ladeira, Oscarito, Jacy Cam-

pos, Eros Volusia, Renata Fronzi,Fritz, Antônio Franco, Valéria Krem,José Carlos, Zuleik de Melo e mui-los outros nomes, consagrados nossetores artísticos, estarão assinan-cio seções na revista mensal "TEA-TROSCOPE", quc surgirá cum o seusegundo número no próximo dia 30,nas bancas dc jornais. "TEATROS-COPE" vem ai com feição gráficainteiramente nova, em cores, coracapas envernisadas e com a direçãocio nosso confrade Henrique Cam-pos.

"PESCADOR DEPÉROLAS"

Com Agnes Ayres, BrunoLazzarinI, Paulo Fortes,Newton Paiva. Regente:M". E. Guarnièri. Regis-seur: S. Ruberti. Cena-rios: B. Domingues. Co-

reógrafa: Feodorova.A S ¦Poltronas, Cr$ 250,00; BalcãoCrÇ 50,00 — Selo Incluso —

A FUNDAÇÃO CIENTÍFICA INTERNACIONAL (W fUNDOMÂFRWABXPLOQftM...HONRA-SE EM APftESEmARSOBOSAUSFlClOSCf ¦~ WW 7"—„i}' PlItíPC IIMA

\ -ÃVEM"¥samanha

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ELEITORAL

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Didi nâo quer...(Conclusão da 9" pág.)

quem considera um gran-de jogador. Frisou que dalas tamento de Didi doReal Madri é apenas por.ialta de adaptação, acres-contando: "Isto pode de-saparecer de uma horapara outra".

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AUDIE MURPHYI JOANNEDRÜJ GILBERT ROUND

JIM BACRUS

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TRIPULADO POR UM W^^^^^àm/^^p /AíImF HUMANIDADE! / com€^a yJmJÍ/W fs\çOí$ \Iram aomêmosBrTínwmfTJWl 111G1 NHI3 m\T • I

A MORTE VEM DO ESPAÇO

foguete atômico;aca destruir

RIO SEMPRE RIO'"

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^t-é^^p\f'^^áyA^§f^6%^r^ilsf. ãjvóra liniais recente:novidade ,nçis Kfdi.te$* Cáríocas^PLAZÀ ¦' ÜE.S.tólJRANtE .FÒtíilES)),; Àv Prado Júnior, *?58 ..(Ri-íséryas ielí:'571-I870',ponto obrigatório da família brasileira. Excelente cozinha,música suave e o espetáculo •co^co,i.«tiíM''CARIOOA:<:Np.,lHARÉM». O êíegantè PLAZA transfdmado-toum^^h

'partir de *quarla-feira próxima, dia • 15, revh'..'av^v. •*-,"'¦ mais.apresentada nó*Kió;* ¦-- •-^*.'**

,. PLAZA -FQLLIÉS apresenta as ieguMeájyi^t^ei-frss. 1) j—.Comodidade, assistindo ao * «show» sentado' -em elegantissi-

linas poltronas; 2V/*l*.'SWí*%çp»n: 2y't*írQ.ue|trasr:.'3Í"^' ÁXi.frefrigerado;.,4).; ¦— Bebidas originais; 5) — jÇomer bem. vNÍicaso de desejar jantar, a famosa cozinha lhe servira menuãilii Çartej pu Menu Sugestão dá^íçfâfàvaii*ilpreçò'|Ei^# dequatrocentos cruzeiros; 6) X- Sem qualquer obrigação daconsumação V. Sa. pode assistir áo. «show» pagando1 apenaB«Convert» -a partir dè duzentos cruzeiros.; A3 «show» síèrà.1apresentado ''completo ?iem lõiías -asr sessões.';' D iâriamente £&":sessões: às 22,30 horas e 1,30 da madrugada. Aos sábados'¦e domingos, 3 sessões/ âs 80,0*1 ás 22,30 e 1 àPÜpraé.';.*&'' per-.

7 imitida a-,entrada cm traje esporte (distínto)i . , ;;

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ACEITAM-SE ENCOMENDAS DE MOLDESLargo de São Francisco. 26 -12 ° and. • Grupo 1220

Ed. Patriarca — Tel. 43-4284das 15 às 17 horas

SP (URGENTE) — Acaba deser lançado ao espaço o pri-meiro foguete atômico tripula-do por um homem. E já as pri-meiras notícias dessa arrojadae sensacional aventura comeama causar pânico em todos osquadrantes da Terra, pois o fo-guete, tentando alcançar a Lua,chocou-se violentamente comum gigantesco asteróide, quevertiginosamente desce em di-reção ao nosso planeta, amea-çando destruí-lo completamente.Todos os recursos científicos' es.tão sendo usados a fim de evi.tar essa grande catástrofe, por-que na realidade A MORTEVEM DO ESPAÇO!

TEATRO MUNICIPALEstado daGuanabara

Direção da ComissãoArtística e Cultural

BALLET INTERNACIONAL DO

MARQUÊS DE CUEVASCOM TODO O SEU GRANDE E LENÇO DE ASTROS FAMOSOS

ORQUESTRA DO TEATRO MUNICIPALDESPEDIDA, HOJE, DOMINGO

VESPERAL ÀS 16 HORAS«LA FORÊT ROMANTIQUE» — «Les Sai sons», música de Glazounoff, coreografia deJohn Taras, com BEATRIZ CONSUELO, G BORGES GOVILOFF, GENIA MELIKOVA,WASIL TUPIN DAPHNÊ DALE, ELIANE CREVIER, JOSETTE GATINEAU, MÁRCIAHAYDÉE, MERCEDES SERRADO, CHRIS TIANE BERUT, LILIANE VAN DE VELDE,KATIA DUBOIS, CARLOS CARVAJAL, MICHEL NUNES, ARMANDO NAVARRO, AL-PHONSE CATA, MARCEL SANCHIS, IMRE VARADY, ROY HARSH, JIMMY URBAIN,SOLANGE GOLOVINA, MARGO MIKLOSI, JACQUELINE DE MIN, ANNIE SALVAN,ANNA NICKISCH, LYDE PERALTA, CALLIOPE VENIERI, ANA MARIA GORRIZ,

CARMEM MATHE.«TRIFYTIQUE» — Ballet em 3 quadros, inspirado em otyra de Boticelli, música de

VINCENT D*INDY, coreografia de EDWARD CATTON.I — «PRIMAVERA», com ROSELLA HIGHTOVVER, NICHOLAS PO-

LAJENKO, JOSETTE GATINEAU, KATIA DUBOIS, CARMEMMATHE, MÁRCIA HAYDÉE, CALLIOPE VENIERIS e IMREVARADY.

II — «LA NAISSANCE DE VÈNUS», com NICOLE CAVALLIN, DAPH-NÉ DALE, MARGO MEttLOSI e IMRE VARADY.

III — «LA ANNONCIATION» — ROSELLA HIGHTOWER, JOSE EER-RAN, ALPHONSE CATA, BILL LUNDY, ANNA MARIA GORRIZ,PHILIPPE DAHLMANN, ROBERTO OSSORIO e JIMMY UR-BAIN. Ao piano: CLAUDE POTHIER.

«DüETTO» — «Pas-de-Deux» — Coreografia de SERGE LIFAR, música deVERDIL1SZT, com NINA VYROUBOVA e SERGE GOLOVINE.

«LE PRISONNIER DU CAUCASE» — Ballet Folclórico de GEORGES SKIBINE. mú-sica de ARAN KATCHATURIAN, coreogra fia de GEORGE SKIBINE, com NICHOLASPOLA.IENKO. NINA VYROUBOVA, GEOR GES GOVILOFF, WASIL TUPIN, DONSPOTTSWOOD, DANIEL SEILIER, SOLANGE GOLOVINE, MARGO MIKLOSI. LYDEPERALTA, CALLIOPE VENIERIS, JACQUELINE DE MIN, ANA MARIA GORRIZ,ANNIE SALVAN. MÁRCIA HAYDÉE, LILIANE VAN DE VELDE, JOSETTE GATI-NEAU, CHRISTIANE BERUT, KATIA DUBOIS, ANNA NICKISCH, NICOLE CAVA-

LIAN.

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8 — DC — Domingo, 12 de junho de 1960

MAIOR RIVAL PE LOHENGRIN É ENDYMIONBeto (grama) ficou com o páreo na medida

BETO, reaparecendo a semana finda,surpreendeu a todos com grande exibição napista pesada, onde sempre rendeu menos.Agora reaparece mais aguerrido ainda e nasua melhor forma. Tem tudo para marcarmais um êxito em sua campanha, perfilem-do-se como uma das indicações certas do

programa desta, tarde no Hipódromo da Gá-vea. Aprontou de forma a não deixar dú-vida do seu estado quando trouxe para oscronômetros 36" cravados, para uma partidanos 600 metros. Dai nosso destaque paraêste pupilo de Paulo Morgado.

- BIO —

i.° pá;reo — às 13,20 horaa1.300 metros — (Destinadoculsivamente a aprendizes dee 3a. categorias) — Cr? 60.000

1—1 Rubicon .Harapé ..Mirza ..

2—i Freia ..S Gunthtr .0 Mime .. .

3—7 Marciano ." Superiori8 Emproado

4-9 Hesitante .10 Brother .11 Joraie ..32 Marislca ..

ex-2a..00.Ks60«054345450505B5858605258

Corrida de 5a. feira:hipódromo da Gávea

2." páreo — às 13,50 horas —1.200 metros — CrS 60.000,00.

Ks1—1 Guaporena 32

2 Vovó Camfoinda 50605052545250

2—3 Melusina ..4 Jujubá .. ..

3—5 Colombelle .6 Tia Pollana

4—7 Ajaúna. ..8 Ué

3." páreo — às 14,20 horas1.400 metros — CrS 90.000,00.

3 Chispeada 342—4 Har.tain 55

Nova Bossa 54Caçadora 54Recanta .. 54

3—8 Sputnik 569 Doidinho 5610 Destra 5411 Lalka 54

4-12 Elsener .. 5613 Xiririca 5414 Bruma '.. .. 5415 Don Alex 56

4." páreo — às 14,50 horas —1.600 metros — Cr? 120.000,00 —(Prova Especial).

1—1 Damnn .. ..2 Bicão .. ..

2—3 Tender .. ..•i Gran Cônsul

Ks50535050

-t Master Songe2 Habilidoso ..

Ksi5656.

3—5 Cirenaieo 53" Ranai 534—6 Stehdhal 60

Montehost.l ,. 50Vagabundo 50

•5." páreo — às 15,20 horas —

1.600 metros — Cr$ 60.000,00.Ks

1—1 Ruston 542 Boulevard d'Or 52

2—3 Campi 584 Calif/o 58

3—5 Fogareiro 526 Jebeil 58

4—7 Autêntico 60Cachito 56Durban 60

•6." páreo — às 15,50 horas —

1.200 metros — Cr$ 60.000,00 —(Betting).

1—1 Jamacarú2 Chileno

2—3 AutênticoMister

Banjo 563—6 Fernando d'Avila 56

7 Ulano 54

Ks54505052

8 Angu 524—9 Seu Macedo .. .. .. .. 54

10 Gandulo 5011 Locatário 60

•7.» páreo — às 16,25 horas —

1.300 metros — CrS 90.000,00. —(Betting).

Ks1—1 Destinêe 56

Chiarina 56Didática 56

2—4 Montegê 56" Kobyla 555 Miss Elegante 56

3—6 La Tulipe 56Shashala 55

Joncia 564—9 Vereda Tropical 5610 Xaira 5611 Lupanga 56

as 17.00 horasCrS 90.000,00.

3." páreo -1.300 metros(Betting).

Ks1—1 Comanche hb

2 Savage 562—3 Xerxes 56

4 Zé Carlos 565 Edjl

3—6 Procurador" Pelisco ..7 Mitsouko .

4—S Leafless .,9 Encombre 56

10 Jimbo sg

Nossc»s informes para hoje1.° Páreo - 1.600 metros - Cr $100.000,00 - Cr$ 30.000,00 e Cr$ 20.000,00 - Record: 94"3/5, ©arca - às 13,20

Animais - loqueis - Peso Possibilidades \ Treinadores Performances I 'lempo

l—1 Clematitc, M. Silva 572—2 Jolic Fèlc, J. Negréjlò 55

3 Fadia, J. Portilho 553—4 Claro de Luna. .1. G. Silva 55

5 Pea Nut, D. P. Silva 554—6 Paddy, M. Henrique 55

7 Peggy, J. Silva 55

Seu páreo c outro. Seria rivalNa raia leve será uma das primeirasAnda bem mas parece ser difícil aquiAdversária sc chover na GáveaÓtimo placé. Vai correr bemPerdeu um páreo incrível! RivalNão cremos que consiga chegar perto

P. MorgadoM. GilM. Coutinho

F. SchneiderA. P. SilvaJ. AndradeW. Sousa

6? de Valence — Indomita5? dc Patsy — Ponta Negra5? de Vancouver — Paddy9° de Valence — IndomitaU? de Xafira — Floramour2? dc Vancouver — Gigi6v de Vancouver — Gigi

Nossa indicação — CLEMATITE

,400 151-4/5 GM.500 98"l/5 AP.300 79"4/5 GM.400 151"4/5 GM.300 77"3/5 GL.300 79"4/5 GM.300 79"4/5 GM

Adversária — JOLIE FÊTE Bom azar — PADDY

2.° Páreo - 1.400 metros - Cr$ 90.000,00 ^ Cr$ 27.000,00 e Cr$ 18.000,00 - Record: 82"2/5, Tzarina - às 13,40 hs.t—1 Guaja dc Madrid, P. Fontoura 542—2 Queguari, A, Ricardo 5Ú3—3 Ocara, A. Santos 51)

4 Urujaia, H. Cunha 504—5 Ximbaúva, J. G. Silva 52" Xáta, J. Silva 54'* Xcma, G. Queiroz 62

Rival de primeiríssima categoriaTem chance somente pelo [èso plumaMudando a pista, poderá vencerPule alta c bem possível no páreoNesla turma é força indiscutívelAjuda das melhores. Pode ate ven«rEliminada pelo alto peso que leva^*

R. CarrapitoF. SchneiderJ. MorgadoE. freitasM. AlmeidaM. AlmeidaM. Almeida

5» de Peregrina — Hisna6? de Peregrina — Hisna1? de Urupema — Dalila5? de Xlbauba — Xcma9? de Hisna — R. House7; de Dianela — Deasy(fí de Hisna — R. House

Nossa indicação — GUAJA DE MADRID

1.500 92" GM1.500 92" GM1.400 88"3/5 AL1.600 98"3/5 GM1.800 108.5/5 GL1.300 S5«l/5 AP1.800 108"3/5 GL

Adversária — XIMBAÚVA Bom azar — QUEGUARI3.° Páreo - 1.400 metros - Cr$ 90.000,00 - Cr$ 27.000,00 e Cr$ 18,000,00 - Record: 82"2/5, Tzarina - às 14,20 hs.I—1 Klang, não corre" Oílembach, A. Barroso2—2 Beto, M. Silva

3 Airways, J. Lopes ...3—4 Cirenaieo, não corre .

' Ranai, L. Santos 4—5 Xauü, J. Ramos

6 Claustro, A. Ricardo 54" Cibi, J Baffica 51)

Em qualquer rala é rivalVai a quarta consecutiva. ForçaPela última pode vencer. Tinindoü páreo não agrada. Nada deverá fazerNo charco seria enorme sua chanceChegou pelas tabelas na últimaOutro forte competidor se choverBaixou dc turma. Bom azarMuilo irregular. Não entendemos

A. P. SilvaA. P. SilvaP. MorgadoA. SousaG. FeijóG. FeijóC. CabralF. Schncid;rF. Schneider

1? de Xauã — KSang29 dc Orange — Valmy

10? de Açoriano — Antártico

11» de Açoriano — Antártico8° de Orange — Beto(fí de Betina — Elizabeth69 de Açoriano — Antártico

1.300 85"2/5 AP1.000 63"3/5 AP1.600 99" GM

1.600 99" GM1.000 63"3/5 AP1.000 57"4/5 GL1.600 99" GM

Nossa indicação — BETO Adversário — OFFEMBACH Bom azar — CLAUSTRO

$B?L*?^^ 12.000,00 - Record: 82"2/5, Tzarina - às 14,50' hs.-1 Palladium, .1, Tinoco

2 El Bacan, H. Cunha 2—3 Sàndhurst, M. Silva * 4 Uaccaral, A. Santas 3—5 Parnahyba, L. Sa/itos " Boa Vista, A. Barroso

6 Tia Poliana, F. Conceição4—7 Urco, J. Corrêa

Hole, J. G. Silva Horban, A. G. Silva

Tomou jeito. Pode repetir sua vitóriaDecaindo dc estado. Sem chance11 o maior competidor daqui.Preterindo mudança dc pista. Logo...Anda em lorma. Cogitável para placêO titular é bem melhor. Vai mais ,eveMesmo com o pêsinho não acreditamosAnda correndo o fino. Uma das forçasAinda vai esperar melhores ocasiõesSeu passado £ o fim e lá chegará êle

W. OliveiraM. TripodiE. FreitasL. FerreiraP. MorgadoP, Morgn;loB. CarvalhoO. ReisM. CanejoJ. Mesquita

de Alambre —de Palladium -de Umiri — Elde Cabochon —dc Mister X —de S. Reine —de Melusina —de Jamacarú —de Palladium ¦de Palladium —

DuqueAlambre

RayoChiantiEl RayoJuquiáColombelleUmiri

JarlotAlambre

1.600 103"4/5 AP1.600 103"4/S AP1.400 86" GL2.000 124"l/5 GL1.400 90" AP1.300 84"2/5 AP1.300 85"l/5 AP1.400 92"l/5 AP1.900 126"l/5 AP1.600 103"4/5 AP

Nossa indicação — SÀNDHURST Avdersário — PALLADIUM Bom azar URCO5.° Páreo-1.300 metros-Cr$ 80.000,00-0$ 24.000,00 e Cr$ 16.000,0o'- Record: 77", Okayama - às 15,20 hs.1—1 Fan, J. Carlindo

Avitar, A. Nahid ,".Titan, A, Ricardo

2—t Don Ramirez, J. Corrêa 3 Nat King Cole, J. Portilho ...0 Bom Marche, A. Barroso

3—/ Mister Joe, J. Santos British Flicr, P. Fontoura ....Quibarido, A. Ramos

10 Al Mansm, J. Ban os (*)4-11 üarden, L. E. Castro 12 Lo Schiavo, A. M. Caminha ..13 Arrebitado, P. Lima "Gato Lindo, K. Punido '.

(.*¦) — ex-Emok.

Agora reputâ-mo-Io uma "seml-baibacia"Gosta da grama mas será duro veiiceiNada devera pretender por enquantoVem de Campos com corridas boasAgora não passa de "crooner de buate"Pouca chance lambem. AzarãoEstá para estourar. Será desla s,cz tNa grania nada. Chovendo correrá benE do bando quc chega lá na rabaclaChamava-se Emok. Sem chancePerdeu uma cm cima do laço c sumiuChegando na pedra será suiprèsaMelhor situado aqui. Azarão tambémEm nada vai ajudar o Arrebitado.

L. PignatariO. C. OiasF. SchneiderW. AlianoR. CarrapitoR. MorgadoS. FreitasH. OliveiraW. PiottoJ. BurioniN. FigueiredoE. Pereira 1*9W. AlvesW. Alves

V. Ferreira

2? Rosado — Ichabô49 de Rosado — Fan8? de Nabab — Fan2» dc Iskander — Don Leivas (CP)

13? de Maçou — Kubelik11? de Tisnado — Guarixó

7? de Ibirapuitan — Garden4» de Boomerang — D. RamiresU? de Guarixó — Isleros79 de Nabab — Fan119 de Nabab — Fan9-: de Nabab — Fan7? de Rosado — Fan

lft de Ibirapuitan — Garden

Nossa indicação — FAN

1.4001.4001.5001.3001.3001.4001.2001.4001.30Ò1.5001.5001.5001.4001.200

92"!/5 AP92-1/5 AP

101"2/5 AP88"l/5 AL80"2/5 GM89"2/5 AL77"2/5 AM85"4/5 GL83" AM

101 "2/5 AP101"2/5 AP101-2/5 AP

92"l/5 AP77"2/5 AM

Adversário — AVILAR Bom azar — MISTER JOE6.° Páreo - 2.000 metros - Cr$ 300.000,00 - Cr$ 90.000,00 e Cr$ 60.000,00

(BETTING)Record: 120"4/5, Nando - às 15,40

I—1 Lohengrin, F. Irigoyenl ltãbino', A. Ricardo ..,

2—3 Endymion, A. Santos .,Clareira, J. Portilho ..,

3—5 libol, J. G. Silva 6 Vau Dick. M, Silva ....

4—;/ Sisamo, .xx Orenocu, J. Tinoco

Nossa indicação — ENDYMION

Se não sentiu a viagem pode venceiMuita distância. Agora o pão é outroFicou na conta. Vai correr demaisScu gás já está se esgotando lodoGanhou bem a última c pode repetirTem chegado muito longe. DilfcilSua corrida não foi normal. OlhoPudessem correr o páreo na areia...

Adversário

M. SousaA. CorrêaL. FerreiraF. SchneiderM. GilF. FreitasM; CarvalhciroJ. Morgado

6; de M. Dilema — Imboglio (Pale.)4? de Orange — Beto3? de Ribol — Robie89 dc Ribol — Robie1? dc Roble — Endymion8> de Zuido — Hypério(f. de Ribol — Robie1? dc Itabino — Montehostil •

1.000 63"3/5 AP2.000 127-1/5 GP2.000 127-1/5 GP2.000 127-1/5 GP2.400 151-2/5 GM2.000 127"l/5 GP1.500 95" AP

RIBOL Bom azar — LOHENGRIN

7.° Páreo - 1.400 metros - Cr$ 80.000,00 - Cr$ 24.000,00_e Cr$ 16.000,00 - Record: 82"2/5, Tzarina - às 16,25 hs1—1 Verconha. J. Cnrrpn <n .\n,u „s« »..^,i,... „ ,i:»„ ,," ,. . . -——-———-_ _-— —- —--¦- —— •l—1 Vergonha, J. Corrêa

Vencia, G. AlmeidaAbaliz, O. Macedo ..

2—1 Keliana, J. PortilhoCotovia, xx Carola, 1_. Santo ...

3—7 Gualisca, 1. Sousa .Gerebaita, J. RamosDiadcin, J. Carlindo

4-10 Tâmisa, A. Ricardo11 Clava, D. P. Silva .12 Oclysscia, A. Reis .." Netcititc, não corre

(")

Í054546U52545856!5458605258 1

Ainda náo perdeu a dita. PerigosoReaparece escondida. Também é ri vaiCorria regular na areia do ParanáPoderá chegar brigando pela duplaEstreou com hemorragias. CuidadoMudou o nome c pode ser que reguleAnda correndo maravilhosamenteEsta e.stá justamente ao contrárioTerá quc respeitar, algumas no páreoPreterindo areia. Na grama nadaGosta da pista. AzarãoGanhou uma e desapareceuGosta muito de água. Chovendo pois...

C. CabralM. CarvalheiroH. SousaA. P. SilvaR. CostaR. SoaresW. PedersenL. LeiteS. d'AmoreM. AraújoS. CâmaraW. Ferreira

7?ti?2?7?5?5;u?5?

de I. Flower — Grciúnade Terpsicore — Beiçudinhade Alno — Baner (Tarumã)de Delicatesse — M. Perigosadc Odysséia — Gadanhadc Campeei» — R. Reinede Campeche — Keniatade Campeche — Gualiscade 1. Flower — Greiúnade Campeche — Greiúnadc Campeche — Gualiscade Campeche — Gualisca

1.4001.80Ü1.5001.4001.3001.4001.6001.6001.4001.4001.6001.600

92"3/5 AP112" GM98"2/5 AU87" AL82" AL89-1/5 AM

108" AP108" AP92"3/5 AP92"3/5 AP

108" AP108" AP

Nossa indicação — GUALISCA Adversária — VERGONHA Bom azar CLAVA

_8.° Páreo - 1.600 metros - Cr $ 100.000,00 - Cr$ 30.00ÇUX) e Cr$ 20.000,00 - Record: 94"2/5, Garça - às 17,00l-l Alight, A. Ricardo

2 Zii, M. Henrique J Kill, II. Cunha .......

2—4 Épico, L. Sanlos 5 Vizil, M. Silva <j Atmcndanz, A. Santos

3—, /.co, I. Sousa » tmii, Vi; Mel l cl les ...11 Anuiu. A. (,. Silva ...

4--10 tileu. .1. Negtelló ...Jl Mercúrio, J. Porlilho12 Zulú, J. Riunos

3S Rival perigoso cm qualquer raia P.35 Muito laniciio. Merece pule na pesada J.51 Vem decepcionando a moçada. Nada J.5a Cosia tle bòa vida, Se conseguir... A.Si U tropel à brabo. Anda bem contudo E.5b »\a relva seca e dc bridão, olho! A.5, Gosta da milha. Cone bem J.Di Vem de vitória podendo repelir P.51 Forçando o páreo! Sinal de multa le R.53 lunna liaca mas mesmo assim, placê E.55 Anda baixando muito. Não acreditamos O.55 Náo ganhou por acaso. Vai correr hem C.

MorgadoAndradeLourenço Fí •CorsinoFreitasFeijóS. SilvaCamposFreitasP. CoutinhoPintoCabral

Nossa indicação — ALIGHT

3? dc Dengo — Vietnam19 dc Anjou — Z« Catimba9: dc Zulu — Zé CatimbaU? de G. Cônsul — Zèolv de Torpedeiro — Xilon

Us de Zangado — Ranai9.' de Pégassus — Taj-El-Arah1? dc Ptolomeu — Arauá2? de Zulu — Zé Catimba8? dc Zuido — Hcll8? de Pcgassus — Taj-F.l-Arab15 de Anjou — Zé Catimba

.300 79'

.900 127'

.600 99*

.800 117*600 98'900 125'500 97*400 91'600 99*600 104*500 97'600 99'

'2/5 GM'3/5 AP*4/5 GM'1/5 AP' GM'3/5 AP* AP2/5 AU"4/5 GM2/5 AL

AP4/5 GM

Adversário ÉPICO

Pensionista de Levivolta em boa forma

RIO —Endymion pode derrotar o favorito Lohengrin na principalprova da reunião desta tarde m Gávea, « Grande Prêmio "Pre-

feitura Municipal", caso o "train" a ser movido pelos ligeirosseja um pouco violento.O filho de England é um animal que gosta de atropelarcom "raiva", mas para que isso aconteça é necessário que nãohaja "piquepique".

BOA DUPLANa pist_a de grama leve dificil-, Endymion, jamais esteve inscritoMente Endymion e Lohengrin

deixariam de ser figuras centraisno clássico. Ambos se adaptamperfeitamente a0 "tapete estalan-do" e deverão mesmo decidir aparada. Além desses dois pro-dutos o Haras Guanaljara, surgecom chance relativa na carreirao_ cavalo Sisamo, cujas pretensõessão modestas, uma vez que sendoUa mesma idade de Lohengrin e

parn correr contra estes, desde oinício de suas campanhas. En-quanto Lohengrin e Endymionsurgem com0 estrelas de segun-da grandeza, Sisamo é de quar-ta ou quinta classe... Os demaiscompetidores, ao que parece, lu-tarfio pelos prêmios secundários,uma Vez que apresentam poucachance de figurar com êxito.

& m m m) i i" m 4 w iirf Jn m) WÉ* é mmW m ti éÊk >

RIO —1.° PAREO

CLEMATITE voltou à sua tur-ma. ondo pode vencer.CLARO DE LUNA é sempre ri-

vai nessa turma.2.° PAREO

GUAJA DE MADRID corre me-lhor na srama. Tem "chance".QUEGUARI é o melhor azar do

páreo.3.° PAREO

KLANG e OFFEMBARCH cor-rem bem no "tapete". Podedar até a onze...

RANAí corre mais d0 que o fêznn domingo. Cui4ado.4.° PAREO

PALLADIUM é sempre concor-rente nessa companhia.

SÀNDHURST parece ser omaior adversário.

5.° PAREOFAN vem figurando sempre. Sé-ri0 candidato.ARREBITADO melhora na gra-ma. Pule alta.

6.° PAREOLOHENGRIN deve "faturar"

mais êsses Cr$ 300 mil...ENDYMION parece ser o maior"inimigo" do favorito.

7.° PAREOGUALISCA está para ganhar hámuito tempo, t a força.VERGONHA é adversária temi-

vel.8.° PAREO

ALIGHT entrou em forma eagora deve ganhar,FILCO é "inimigo" de respeito.Boa dupla.¦**"*^*^>*t*'*l**"'*—r ¦'i,rirrr<ra-j-r<-á-^-la-<lfffjrjw< ujjjtftj^Lj

O Diário Carioca

RIO —Páreos1° — Clematite -2.° — G. Madrid

Jolie Fete — PaddyXirnbauva — Queguari3-° — Beto — Offembach — Claustro

4.° — Sàndhurst — Palladium — Urco5.° — Fan — Avilar — Mister Joe6.° — Endymion — Ribol — Lohengrin7-° — Gualisca — Vergonha — Clava8.° — Alight — Épico — Emir

Duplas12

•1412

1211231312

¦*++*+++*^+*^'+m^9>9+99>9+*0*9+++9m+m^ 9*99*4*9>m*+*^9s*9+9^99>9s9s9*+9>9*

Montarias oficiais deterça-feira: Campos

CAMPOS —Eis o programa da próxima terça-feira no Hipódromo Lineuoe Paula Machado com as montarias oficiais.

2—2 Vergarito, C. Carvalho 543 Ukelele, J. Queiroz .. 54

3-4 Zig.E*. Paula 55" Gadanha, B. Santos .. 524—5 Ibanês, G. Gomes .... 55

6 Engano, J. C. Silva .. 55

1? Páreo — 1.200 metros —Às 12,25 horas — Cr$ 9.000,00.Mestiços.1—1 Estrondo, S. P. Filho 452—2 Katia, G. Gomes 533—3 Zamoni, R. Costa 55-4 Mana Chica, J. Queiroz 51

Rondelle, C. Silva .... 45•

2? Páreo — 1.500 metros —Às 13,05 horas — Cr$ 15.000,00.1—1 Troika, R. Costa 492—2 Orienns, G. Gomes .. 553—3 Cuba, B. Santos 53

Crédulo, J. C. Silva .. 504—5 Chispeada, J. Diniz .. 49

Grama, E. Paula 49•

3í Páreo — 1.200 metros —Às 13,45 horas — Cr$ 16.000,00.1—1 Rimpianto, G. Gomes 522—2 Igaçaba, W. Vieira .. 59

Kaickek, Não corre .. 493—4 Mama Mia, B. Santos 50

Mandrinã, A. Gomes .. 504—6 Bantan, E. Paula .... 47

," Gostosinha, J. Lara .. 44•

Ai Páreo — 1.500 metros —Às 14,30 horas — Cr$ 20.000,00.1—1 Ris, B. Santos 532—2 Rádio Globo, E. Paula 53

Xodosinho, J. Diniz .. 503—3 Bar-Le-Duc, A. Gomes 49

Don Leivas, G. Gomes 504—5 Bobina, J. Queiroz .. 56" Tio Carlos, W. Vieira 58

•5? Páreo — 1.000 metros —

Às 15,20 horas — Cr$ 40.000,00.Clássico "Almirante Barroso".1—1 Didier, R. Costa 54

6' Páreo — 1.600 metros- —Às 16,10 horas — Cr$ 16.000,00.1—1 Mônaco, C. Carvalho 51

2 Kumacáa, R. Costa .. 512-3 El Aladim, È. Paula .. 53

4 Vai, P. Coelho 533—5 Raffa, B. Santos .... 48

Malva Louca, Queiroz 534—7 Karvand, G. Gomes .. 52

Lord Mahal, Não corre 54Wagner, Não corre .. 54

•T- Páreo — 1.000 metros —

Às 17,00 horas — Cr? 12.000,00.1—1 Nannete, G. Gomes .. 58

2 Tonto, G. Mendes .... 542—3 Juciry, W. Vieira 58

4 Apiacá, R. Costa 543—5 Fórum, C. Carvalho .. 54" Damar, B. Santos .... 554—6 Jaguar, E. Paula .... 53" Luzitana, J. Lara 50

Dançarina, A. Gomes 50

AGONIA DA ASMAAtaquei de «mt e bronquite ar-minam aua saúde e enfraquecem ocoração. Mandaco domina rápida-mente aa crise», regularizando arespiração e garantindo um sonotranqüilo desde o primeiro dia.Compre Mandaco ainda hoje. Nossa-larantia é a su» maior proteção-

CONCURSOS E BETTfNGSRIO

Os Concursos e Bettings, ontem patrocinados peloJockey Club Brasileiro, tiveram os seguintes resultados:CONCURSO DE 6 PONTOS:

193 vencedores — Rateio CrS 725 00CONCURSO DE 7 PONTOS: '5 vencedores — Rateio Cr$ 29.385,00

BETTING SIMPLES:1049 vencedores — Rateio Cr$ 94 00

BETTING DUPLO:142 vencedores — Rateio Cr. 2.984,00

Clicê voltou avencer: fácil

RIO —A potranca Clicê marcou a segunda vitória dc sua campanha,

numa das provas de maior importância da tarde de outwu.Ganhou de ponta a ponta sem tomar nunca conhecimento

das demais adversárias.RESULTADOS

Eis os resultados das aove carrehra» «Ntfutadas ob*mi aoHipódromo da G$.Yea:

1» Páreo — 1.400 metros — Pisla A^ L. — Prêmios: Cif lJ0.<«,flB — CrJ36.000,00 — Crí 24.000,00 e Ci* 12.W»,00.ií Aix, J. Ramos 54 9.073 «9,00 12 3».708 24,002° Furtiva, A. Bolino 54 7.606 226,00 13 41.586 30,0039 Arlesiana, M. Silva 54 164.044 10,00 M 16.172 53,004? EUen Choice, A. Ricardo 54 15.060 114,00 32 816 1.640,005? Guerilla, J. Portilho 54 9.372 183,00 33 6.827 WWfí.' Quartola, G. Almeida 54 6.717 256,00 24 2.916 2»,«7? Jaciguá, J. G. Silva 54 4.333 397,00 33 1.528 566,00

316.200 34 \<m, ]££,44 301 2.874,00

1*8,840Diferenyas — 2 corpos c paleta — Tempo: 89" 1/5 — Vencedor: (2) *W,S0

Dupla (23) 127,00 — Placés (2) 124,00 e (4) 143,00 — Movimento do jarroCrí 4.072.670,00.

2.9 Páreo — 1.400 metros — Pista A. L. — Prèaaios: Crí 130.«00,80 — Ci<36.000,00 — Cr$ 24.000,00 e Crí 12.000,00.

ly Clicé, A. Sanios 54 86.162 23,00 12 19.111 53,0029 Bagarré; J. Portillio 54 9.444 206,00 13 19.888 51,003-.' Giant Star, A. Ricardo 54 22.165 88,00 14 W.0Ü6 101,004? ütija, M. Silva 54 26.027 75,00 32 5.753 16é,0O5? Rola; J. G. Silva 54 56.30» 34,90 36 34.594 29,0069 Füka, A. Bolino 54 40.256 48,00 34 16.857 60,007v Melba, A. G. Silva 54 3.902 49«,00 38 3.939 2»9,00

244.259 34 16.716 «,0(144 1.131 896,00

127.499Diferenças — Vários oorpos t 2& ic oerao — Tewp»: W 3/5 — Venc«4or

(4) 23.00 — Dupla (33) 299,00 — Placés (4) 18,00 e (5) 80,00 — Movimento iapáreo: Cií 4.596.880,00.

39 Páreo — 1.400 metrosCrJ 36.000,00 — CrJ 24.000,00rio do "Diário de Noticias").,

19 Avalon, M. Silva 29 Unido, J. G. Silva 39 Anjo, L. Santos, ap4.> Foguete, J. Portilho 59 Flaubert, A. Bolino 69 Clarinete, A. Ricardo 7° Baronete, D. P. Silva 8-.' Abio, M. Henrique 99 Lord Gin, J. Carlindo ...

109 Atis, J. Ramos

Não correu: Abril.Diferenças — 2 1/2 corpos

(6) 31,00 — Dupla (14) 39,00Movimento do páreo — Crí 6

. Pista A. L. — Prêmios: Crí 120.090,00 —Crí 12.000,00 e Crí 6.000,00 — (309 Anivereá-

54545354545454545454

85.78697.16425.54750.19750.1977.5709.348

60.8672.695

60.867399.174

31,0028,00

106,0054,0054,00

356,00288,00

44,001.001,00

44,00

1.37218.18843.99543.995

4.69111.12524.1803.198

11.99717.006

158.942

921,0069,0029,0029.00

269,00114.X)52,00

395,0067,0074,00

e 2 1/2 corpos — Tempo: 88" 1/5 — Vencedor— Placés (í) 13,00 — (1) 13,00 c (7) 19,00 -270.720,00.

4.9 Páreo — 1.200 metros — Pista A. L. — Prêmios — Crí 100.000,00 —Crí 30.000,00 — Crí 20.000,00 — Crí 10.000,00 e Crí 5.000,00.

19 Cléver, A. Santos 55 15.503 179,00 11 529 Lord Diamante, D. P. Silva 55 27.676 110,00 12 1839 Tio Ricardo, M. Silva 55 115.349 26,00 13 1349 Labor, A. Ricardo 55 48.335 63,00 14 3659 Volpone, J. Carlindo 55 60.891 50,00 22 769 Quejando, J. G. Silva 55 28.221 108,00 23 1679 Zagal, J. Silva «,, 55 54.768 56,00 24 4689 Zepelin, A. G. Silva 55 13.967 218,00 33 499 Itobim, J. Martins 55 1S.57S 164,00

383.285

Diferenças 3/4.de corpo e 1 1/2 corpo — Tempo: 76'(8) 197,00 — Dupla (34) 57,00 — Placés (8) 44,00 — (5)— Movimento do páreo: Crí 7.307.000,00.

34 2644 15

1902/5

28,00

107751

.175730

.833

.322001394408674

.485- Vencedor:e (7) 15,00.

291,0081,00

11SMI41,UU

193,0093.UO33,0U

345,(1057,1)097,00

Cr.192°3°49697989

5.9 Páreo — 1.200 metros — Pista A. L. —27.000,00 — Cr$ IS.000,000 — Crí 9.000,0 Oe Crí

Herdeiron, J. Corrêa, ap 53Versátil, J. Martins (") 56Koh-i-Nuor, J. Marinho 56Carroussel, J. Carlindo 5bRio Mississipe, A. G. Silva 56Match, P. Lima ap 53Lapidário, R. Penido '56

101.288• 17.625

77.35343.8879.0623.307

. 21.153334.240*J.' ''"-[il

Prêmios:4.500,00.26,00 11

151,0034,0061,00

293,00804,00126,00

Crí 90.000,00 —

Não correram: Ovídio c Kalambur.(*) desclaasifiMdo do ie lugar.Diferenças — 1 oorpo e vários corpos — Tempo:

26,00 — Dupla (13) 99,00 — Placés (1) 12,00 - (7)vimento do páreo: Crí 6.665.290,00.

17.96639.88114.49050.3997.134

25.4978.997

13.399181.220

80,0036,0099,0029,00

202.0057,00

160,00108,00

76" 1/5 — Vwxwéor: (1)32,00 e (5) 15,00. — Mo-

6.9 Páreo — 1.200 metrosCrí 27.000,00 - Crí 18.000,00

19 Cumparsa, A. Santos 5629 Fortunata, M. Henrique 563» Columbia, i. G. Silva 564ç Arrudinha, W. Meireles 565» Denka, A. Bolino 566í> Lille, J. Barros 5679 Etchika, L. Santos ap 5589 Recanta, A, G. Silva 5299 Catilinária, M. Silva 56

1* Boca Rica, H. Cunha 56119 Catalã, A. Ricardo 56129 Laika, J. Corrêa, ap _49139 Vanlei, J. Santos, ap 53149 Nova Bossa, A. Reis 52

Diferenças — Vários corpos e pescoço— Dupla (34) 46,00 — Placés (6) 20,00vimento do páreo: Crí 7.991.490,00.

— Pista A. L. — Prêmios:Crí 9.000,00 e Crí 4.500,00.

C«í 90.000,000

78.286 43,00 11 8.837 191,0050.777 66,00 12 23.784 71,0035.848 93,00 13 33.326 51,0084.049 40,00 14 27.621 61,0056.329 59,00 22 4.078 414,004.783 716,00 23 26.361 64,00

52.342 64,00 24 18.037 93,007.497 447,00 33 23.846 * 71,00

14.471 232,00 34 36.383 46,0010.062 333,00 44 9.957 169,0052.342 64,00 212.1309.290 361,003.142 1.067,00

14.753 227,00421.529— Tempo: 76" — Vencedor (6) 43,00— (11) 28,00 (10) 23,00 — Mo-

7.9 Páreo — 1.200 metros — Pista A. L.Crí 30.000,00 — Crf 20.000,00 — Cri 10.000,00

19 Clésa, A. Ricardo 55 1422» My Doll, J. Baffica 55 3139 Imbuida, D. Moreno 55 23Af! Lethe, A. Santos 55 12859 Frigate, I. Amaral 55 269 Mentha, L. Santos ap 54 7

— Prêmios —e Cií 5.000,00.

79 Exaltada, J. Ramos89 Intruja, J. Portilho ...99 Pretenciosa, M. Silva ...

IO.' Pristina, A. Bolino 119 Sayonara, G. Queiroz ap.129 Medinilla, J. G. Silva ...139 Colomba, A. G. Silva ...149 Miss Boneca, A. Reis ...159 Kaleça, H. Cunha

555555 12855 1453 655 1255 3855 355 1

6.469.

Dilerenças — Paleta e 2 1/2 corpos —26,60 — Dupla (13 59,00 - Placés (8) 15,00vimento do páreo — Crí 8.863 110,00,

169 Pena Branca, C. Paranhos 51

.825,831,272181,164,176193

,827189

.889..618.739.304.900.781,278,986

Tempo: 76"— (1) 31,00 e

26,00117,00161,0029,00

1.727,00521,00406,00*'

92,0029,00

251,00565,00293,0098,00

958,002.098,00

595,00

Crí 100.000,00 -

7.053 261,0019.969 92,0031.397 59,0015.117 122,0012.022 153,0050.887 36,0026.262 70,0011.174 156,0045.908 40,0012.071 153,00

231.860

— Vencedor:(2) 36,00 —

(8)Mo-

8.» Páreo — 1.400 metros — Pista G.24.000,00 — Cri 16.000,00 — Clí 8.000,00

19 Crecy, M. Silva 582» Ibirapuitan, G. Queiroz ap 5239 Clamart, R. Penido 5649 Kubelik, J. Corrêa ap 555» Vingo, A. Barroso ip 516; Clorindo, J. Martins 5679 Chileno, J. G. Silva89 Nook, J. Tinoco ..'.'.9» Nabab, L. Santos ap.

109 Cósmico, J. Barros .

60565554

L. — Prêmios: Crí 80.000,00 — Crie Crí 4.000,oo.125.644 32,00 11 27.510 73,0043.158 94,00 12 108.361 19,0012.352 327,00 13 39.476 . 51,00

196.687 21,00 14 12.802 157,0018.667 216,00 22 22.412 90,001'.938 338,00 23 25.133 80,005.705 708,00 24 7.954 253,00

31.204 129,00 33 3.713 514,0060.222 67,00 34 3.999 503,002.455 1.645,00 44 1.411 1.424,00

508.032 252.771... iW.VJÍ, ji*zlt.lNao correram: Ramboia, Fogareiro, Arrebitado, Rosado e Arara.Diferenças — 1 1/2 corpo e pescoço — Tempo: 86" — Vencedor- (4*132,00 _ Dupla (23) 80,00 - Placés (4) 18,00 - (9) 31,00 e (5) 66,00. - Mo-vimento do páreo: Cr? 9.259 440,00.r. Jl Et1,0

~ * 20U metrOS ~ PlsU: A* L- - Prêmios Crí 100.000,00 -Crí 30.000,00 - Crí 20.000,00 _ Crí 10.000,00 e Crí 5.000,oo.

l9 Ptolomeu, A. Santos 56 227.31529 Fair Jealous, A. Bolino 55 56.2143.9 Zunzum, J. G. Silva 55 58.92249 Foudre, J. Tinoco 55 5.64859 Revolto, D. P. Silva 55 67.2546e Zolulo, M. Henrique .¦ 55 23.86079 Bronzeado, J. Portilho 55 7.40589 Arauá, A.Ricardo 55 49.59299 Esteio, A. Hodecker 55 7.668

503.878

18,0072,0068,00

709,0060,00

168,00541,0081,00

522,00

48.05766.23546.4664.230

19.23515.02414.03220.2554.364

237.908

39,0029,0041,00

446,0098,00

126,00135,00' 93,00433,00

Não correu: Juiz de Paz.Diferenças - Paleta e cabeça — Tempo: 75" 4/5 - Vencedor — (1) 18 00-Dupla (12) «.OO - Placés (1) 12,00 _ (3) 18,00.e (5) 18,00. - MoriaSdo parco: Crí 8 681.010,00.

Movimento de apostas Crf 63.707.610,00Concursos Cr| 1.326.300,03

Total

Bom azar — EMIR

Crí 65.03J.M0,(X)

Fan não tem condição hoje: larga e acabaApós algumas tentativas, em que somente

perdeu nos últimos metros com incrível faltade sorte, tem o cavalo FAN, hoje, sua opor-tunidade certa para marcar, finalmente, suaesperada vitória no Hipódromo da Gávea,Bem no percurso e encontrando, cada vez, o

páreo mais fraco, poderá hoje largar e aca-bar de fato com o páreo. É retrospecto puroda competição e seguiu tinindo, não devendoencontrar agora dificuldades para vencer.Merece, assim, nosso destaque como uma daspules seguras desta tarde na Gávea.

;üUéüi *jfeaf4.jLijri* - ¦•--'-¦¦----¦----- -^ tnj&&TL*. ^:j.L'"Uhui-dKi nf 'Ak—**¦ «¦

r^ifi.'.^.'.^.^ W+yf-m^*.-*—* -*W~*y* *»*f "-

Go/s impossíveisRIO —Há, em sinuca, uma jogada clássica, que con-

siste em matar, na caçapa do meio, uina bola queesteja entre a marca da seis e da sete. Se a tacadanão fôr milimètricamente perfeita, ou a bola bateno bico de cá, e'vai para mais ou menos na marcada quatro, ou bate" no bisco de lá, é volta ao, lugarde onde saiu. Para um jogador medíocre, como eufui, só é possível o êxito no lance quando o anio daguarda

'corrige' ò'taco.. Aí não tem perdão.' Mas'omeu anjo, pelo menos, sempre foi muito soviria nes- .sas intervenções: no máximo, em cada cinco tenta-tivas, me ajudava a acertar uma.

Amarildo, não. Acerta tôdas, acerta pelo menosnove em dez.

Nunca vi Amarildo jogar sinuca, mas o tenhovisto jogar futebol, e é justamente nessas ocasiõesque .me vem á certeza de sua quase infalibilidadena sinuca. Êsse Amarildo, cuia cara orovàvelmen-te 80% da torcida carioca ainda não identifica, vemdesde que o vejo em camno, marcando um tipo de.gol que. os locutores qualificam semore de imDossí-vel, dando razão a Nanoleão, que djzia não existiresta palavra no seu dicionário, conforme aorendi nainfância, lendo os almanaques oue a farmácia do"seu" Castro distribuía. Pois o tal gol é tão possívelque é raro Amarildo deixar o campo sem haver mar-cado um.

O gol é assim: o Amarildo fica entre a seis e asete, isto é, quase em cima da linha de fundo, e chutaentre os dois bicos, isto é, entre o goleiro e a trave— é é bola na caçapa; É um gol sensacional, um erolque me dá a mesma emoção com nue eu via o Lin-coln, no bar Éden. .acabar com todas as bolas damesa, sem parar. E é um gol que o espectador esperaum nouco para comemorar, poraue a certeza de aueéle é impossível lhe dá sempre a impressão de quea bola bateu na rede pelo lado de fora.

Se misturo tanto Amai-ildo com sinuca é poraueos. dois se fundem na frustração aue me acabrunha,quando vejo Amarildo com a camisa do Botafogo.

A torcida do Flamengo talvez o ignore, masAmari'do já foi do Flamengo. Era, então, craquecomo hoje. mas não se adaptou à r.;=cin1ma impostapeln most'-e-escola Solich. Amarildo. sôbre g0.5t.armuito de fumar, era louco por sinucp. e dava suasescapadas, vez nor outra, para pratica-1 n. Np o conhe-ro o incidente nue provocou sua saída do clube:Solich deve ter-lhe passado um decomnostura e omenino terá reagido, pois tem cabelo nas ventas(êle iá partiu, uma vez, no Botafogo, para cima dodo P.hicão, que é no mínimo o dobro do seu tama-nhoV

O Flamengo é assim: quando não perde o joga-dor nor não querer pagar-lhe um pouco mais, oerde-opor^'"* êle posta de ipçár- sinuca. A*ar o nosso.

E sorte do Botafogo, que den ¦? A^^Ho a chan-ce de jogar sinuca em cnmno de futebol, marcandogols na caçapa do meio. flols sem pnm.lo, gols "im-

possíveis" que acabarão levando êste jovem craqueà seleção brasileira.

naoquersair

MADRI —O atacante Didi, ex

meia da seleção brasilei-ra, declarou hoje que nãopretende deixar o futebolespanhol, confprme des-pachos procedentes doRio de Janeiro. Acrescen-tou que tem recebido car-tas de dirigentes do Bo-tafogo insistindo em seuregresso mas que, atéagora, ainda não as res-pondeu.

O diretor de futebol doReal Madri, clube ao qualestá vinculado o famosojogador brasileiro, decla-rou que dificilmente oseu time soltará Didi, a

(Conclui na /» pag i

Domingo, 12 dé jüntío de 1960 - DC - 9 1

angu |oga noie com o.mérica: São Januário

RIO —Desfalcado de Zózimo, que

íoi operado das.-ámigdalas, oBangu enfrentará hoje, à tar-ds, em São Januário, „o Amé-rica, em partida amistosa.

O quadro americano, queperdeu domingo passado pa-

ra o Botafogo, atuará com to-dos os seus titulares, inclusi-ve o* novato Miguel (ex*Qua-rentinha), que foi poupadodos exercícios durante a se-mana . por estar levementecontundido.

.O aniistoso de hpje é um tes-

O meia americano terá de confirmar as qualidades demons-iradas no primeiro jogo

Seis equipes doRio nos estados

Rio •' ¦ ,

Seis clubes cariocas, Botafogo, Vasco, Flamengo, Olaria,São Cristóvão e Madureira, estarão jogando hoje pelo interiordo país, sendo que o Vasco disputará dois jogos.

Os adversários dos cariocas são, respectivamente: EsporteClube Bahia, Clube de Regatas Brasil, Campo Belo, seleção deItajubá, seleção de Santa Fé do Sul, Esportiva e Estrela doMar.

ALENCAR

Dr Joaquim J. FerreiraCIKUKUIA HUMUKKUlUAb

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NOVA VITÓRIA DOSANTOS: 5x2

GAND (Bélgical —A equipe brasileira do San-

tos F. C. derrotou a formação«Gantoise» por 5 x 2 em par-tida de futebol realizada hojenesta cidade. (Primeiro tempo:2x1). (FP-DC).

Almur dias que p@«teráandOHÜS "aljjCT (Ba "SÉflft Ws ^k_y wÊt*w ^AiW ***>

EVMTDRÕ

Remo faz regatahoje em BotafogoTJTQ ;--¦•.-. •

Tendo como maior atração a disputa da prova clássica ^Ria-rhuelo», com quc o remo carioca homenageia a Marinha ale Guer-ra realiza-se esta manhã, com início às 9,30 horas, nas águas daEnseada de Botafoço, a segunda regata da* temporada oficial dacidade, promovida pela Federação Metropolitana de Remo, numprograma curto e movimentado com a participação dc 10 clnbese dc cerca de 170 remadores.

Nessa prova «Riachuelo» (ioles a oito remos, classe de prin-cipiantes) e que vêm mantendo o público amante do salutaresporte em intensa expectativa, duas fõrças_ se destacam paraa vitória numa luta que será árdua e que sao Sao Cristóvão eVas-o que se lançarão nessa arrancada dos 2.500 metros aaraia, devendo, ainda essa prova decidir a vitória coletiva da com-petição entre os dois clubes, apesar da ameaça do Botafogo.

ATRAENTECarneiro Fjlhj e Brunp Pe-

RIO —"Se coní'auáiem com estas

ondas comigo vou abaridonaro futebol após o término domeu atual contrato com o Co-rintianos" — declarou ao DIÁ-RIO CARIOCA, ontem, o meiadireita Almir, da seleção Ijra-sileira.

Ontem, o jogador compare-ceu à sede <ia ConfederaçãoBrasileira de Desportos a fimde ser examinado pelo dr.Hilton Gosling. Amanhã êledeverá regressar à São Paulo.

AMARGURADOO meia direita Almir, por

cujo passe o Corintians pagouCr$ 8 milhões (a maior trans-ferênciá do futebol brasileiro),é um homem amargurado.Acha que ninguém tem o dl-reito de dizer que êle evita ojogo duro e "faz corpo mole"para não jogai.'Condenam-me injustamen-te — declarou Almir.

Poucos sabem, no entanto,que no dia do segundo jogopela Copa Roca eu pedi ao

Gosling que meinjeção para eu

dr. Hiltondesso umajogar".

Aliás, o mela deixou o pri-meiro jogo pcla Copa Rocafortemente contundido, comentorse no tornozelo esquer-do. Durante os dias que ante-cederam o encontro decisivo omeia Almir passou grandetempo com o pé dentro daágua quente, a ponto de ohaver queimado um pouco.

CANGACEIRO"Não admito — desabafou

Almir, enquanto esperava odr. Hilton Gosling na Confe-deracão Brasileira de Despor-tos — que me chamem d« co-varJe. E essa acusação partiuexatamente de amigos meus.Aliás, se alguns são realmen-te amigos os outros vivem fa-zendo onda".

Em Pernambuco, contou-nos, foi solicitado à tirar umafotografia com um chapéu deLempeão, perto de unia hient-na. No dia seguinte certo jor-nal publicou a fotografia

chamando-o de cangaceiro dofutebol de Redüc.

CORINTIANSSegundo o meia, êle está

bastante satisfeito com suasitiação no Corintians, nãoprp»t;i:dendo deixar o clubepaulista. As notícias de quedesejava deixar o alvinegrosão — declarou-nos — falsase tiv:ráin o cativo de íhcórn-pr,tibillzá-lo com a torcida.

ifnnr.u. na . ir."", :'¦•' ¦

O Botafogo ê .quc _ terá ocompromisso mais difícil, en-frsntando o Esp:rte Clube Ba-hir, erh Salvador, quando omeia Alencar continuará a serexperimentado pelo treinadorPaulo Amaral. No primeirojogo, disputado sexta-feira úl-tima em General Sevcriano. oalvinegro venceu por ,1x0,gol de Amarildo.

BOTAFOGO — Manga: Ade-mar. Zé Maria. Nilt»r> Santose Chicão; Pampolini e Edson;Garrincha. Alencar. Amarildoe Zagalo.

BAHIA — Nadinho; Floris-valdo. Henrique, Flávio e Be-to; Vicente e Biriba: Marito,Léo. Mári'_> e Alfredinho.

VASCOO quadr0 principal do Vas-

co, que continua invicto emsua excursão pelo Norte e Nor-deste, jogará em Maceió, cen-tra o Clube de Regatas B-asil.

**++++*0******+s*?>m*m+sm*0*+*s*T+^

\ Flu venceu

Fia (3x1)no volibol

"ONDAS" IRRITAM

A regata qus promete umdesenrolar dos mais m ivimen-tad:s c atraentes é comioostaa-enas de seis provas, 'ncluin-dn r, páreo, rie curiosidade aueó 0 da "escaler" a 12 remr emcuia or.wa intervirãn nada mo-nos do que 10 er.calcres e des-tinados unicamente a-?s alunosda E^ola Naval.

A "Clássica Riachuelo" é aprova mais longa do Calenrlá;r'0 da -enti^^p carioca na dis-tância dc ?..500 mts, send , as-drm^is owas na distânciacurta c'c 1 "OO mts. . inclusiveOs barcos d" oasc liso, nu» eo r»áreo dr» "4 cm\" r"» nóvts?simos. onde Sêo Cri.stóvfio,Guanabara e Botifoi»- Hof»»-»»->-p-n com melhores npsHb'lida-des.

10 CLUBP.SComo c.ancorrmt^ Z> regata

desta manhã, cm Botafogo es-ta»-»3'- f-m peão n"la meio' ~onue 10 clubr-s e ctu° "Sn: Sãor.i-istóv.ão, Vasc.v F'°".cni?o.Botafogo. Guanobpm. Crra<?oa-tá. Internacional. Escola ™x-vai. Boruirir?-» » *»T<it'"-°!o r. Re-g£t?= P^iitn T,,i7ip.

PROGRAMA E RAIASÉ o secuinte o programa e

suas raias:1.° Páreo — Me a 4 de pr-àn-»

ciniantes — TnternaNor.il "A",raia íl c "B" raia m». Bor.nei-rão. 11: Gragoatá. R: BotBfoj?",?• Vçoola Naval. 5: F!"^""1".7': Natação "A" "¦ - "B" 12:Guanabara, 4; V-1 i- R

2." Páreo — Pi')b»p nP e--treontes — Sã0 C".i'tó«*iO. ram3: B-quoirão. 12' Botafogoraia 9 o Flamengo. R.

3.° Páreo — Escale1- ° lu r\-mos — as raias ficarão à crité-tí0 da Escola Naval, ia oup asguarnicõrs nertencem "

mnnte à Escola.4.° Páreo ~ Outrif"cr

com de nov'csimos — •Sp'1 CrlstóvSo. 12; Bjtafor/obpra. R e Vasco- 3.

5° Páreo — Tole a 4 de e=-treárrtesV — Tnt8r»ar,'»rva>.Poaafco. 7: w.icóla NavalNntppão. 3; G-ianabamV^spo. 3. • .. ,„

po pávpo I'1" n °lt'*lTincipiantea. ~ dássira Bi»-chueTí? •?+: Intetnacion-l- f- =>•CristóvS". 1°: Bol-nfOfO, 7: Fia-mengo. P: Nat-?o. 3: 0"an«-p"ra. 8; Vpsco. 6; Escola Naval.12- -. .-

As xit-ün^ F<ír^"> na oftan-r^ déf Li"1! metros, exceto arirpocjm Rtachuelri auo é de2.500 rr-:~- .„ ....

ÀUTOFTDADESSão a- ^"ulntes es autori-ia-

de- 'p.sc.r,h;dps

P"^- '•li^es:/rlvrro qernl..-r- -tpsp Bntictad »s Pint-s T.ima' iniz dp mr-t;,]a _ Ar.f''-é Rirhcr: inibesdc raia — H^nrinue N»r»m-berg; .Torce da Costa p lMPl=onMallemoht Pebelo Filho: ku-zes rie chegada — -Toã,- A"WS-to Meira de Castro. Josc Feli-

Pe . ¦ _.trosemolo. Cronometrist' —Davidson Scharp."^TÀÇAMINAS "GERAÍS"

BELO HORIZONTE —O Democrata de Sete Lagoas

deverá apresentar na próx.mareunião do Conselho Divislonalda Federação Mineira uma pro-posta das mais interessantes,para a efetivação de um torneionos moldes de outros europeus,inclusive, "Taça da Inglaterra","Taça Generalíssmo Franco" e"Taça da Europa", o cuja inseri-ção seria aberta a todos os clu-bes. Aqueles que se interessas-sem em tomar parte na aludidacompetição pediram Inscrição àFed:ração e o certame seria etc-tivado no s stema dc dupla elimi-natória, . preliando em zonas. Oassunto merecerá a atenção dosmentores daquele órgão da en-tidade mineira. O Torneio seriadenominado "Minas Gerals" —

(Sportpress-DC).

J^^W^k;k^^È^^_^^W^^^^[^^m

^F^gL^mi^*^^T^!^i__^atif^jfr Xvj£x!\_f?i i^vi^fi^^yy^ _j_.^_fl_ÍSv||^ff^-' v'»'»''"r L'- ,v ^xHHÍojS"- '-':l:" '-^ví^__^_^__ra^v?^^__>^^_^_i__C_í_S^5^_ÍS

p^t^^^^^^^.^^#^ » $$$$$ '^^^¦^i^^^^^^^^^^SK^MF^SS ' *%M . &Wm**W^vw^^^^^m

***WÊÊB*BÉÊÊm%^-.'- v/^<-f#pBPrfWBBIH^^ÍÇp^^^tój_^K^_wS^^A^OT'\^^âíCK^^M^)pa^w &F',',n'-' '-¦'',:-ííí^v,:':íívpí»^^p^^^^WCT

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W*wLW8mi&tâ,:w : ¦¦'V^Mê^^^^^^sMaWL^m^^a^W^

GESSY ESTÁ BEMPORTO ALEGRE —Conforme já foi not cindo, o

Palmeiras cie São Paulo incum-biu o sr. Arnado Figueiredo deapresentar a propostn de....CrS3.000.000.00 pelo "passe" doatacante Gessy, do Grêmio. Ojogador disse d;sconhec:r ofi-cialmente o assunto e mesmo nãodeseja interromper seus estudosna Faculdade de Odontologia.Contudo, desde que o Grêmioconcorde com o PalmciraB e asbases oferecidas pelo clube pau-lista satisfaçam seus interêsses,não hesitaria em se transferirpara São Paulo. "Por enquantosinto-me bem em Pôrtb Alegre,onde tenho meus familiares' e,também, no meu clube. (Sport-press-DC).

Por 3 a 1(15"á 8, 15 a.13,15 a 17 e 17 a 15), a equipefeminina de volibol do Flu-minense, candidata ao pen-ta-campeonato, venceu on-tem, à tarde, no ginásio do

? Clube Municipal, ao Fia-mengo, na primeira parti-da da série "melhor dctrês", indicativa do títulodc campeão de 1960.

A renda somou Cr$28.830,00. Os quadros fòr-maram assim: Fluminen-se: Marli, .Efigência, Lili-àn, Lúcia, Hilda Lassen eMaria Alice. Flamengo:

i Leila, Norma, Carmen, Ma-\ rina, Rosinha, Gilda, Inge-

borjg, Doranita, Sônia eLu-ci. -

O time será: Barbosa; Pauli-,nho. Belini. Russo e Coronel;Écio e Roberto Pinto; Sabará,Pinga. Delem e Ronaldo.

A equipe mista enfrentará,em Campo Bel'3. o Comercial.Eli escalou 0s seguintes joga-dores: Migual: Júlio, Viana,Orlando e Joel; Laertc e Vai-demar; Itajubá. Teotonio.Cunha e Peniche.

Também o quadro misto aoFlamengo que recentemente pre-l.ou contra o Bangú, com suamesma formação estará se exi-bindo amanhã, no interior minei-ro, na cidade de Itajubá, «níren-tando uma seleção local. Joga-rá o rubro-negro com Fernando;Marinho, Navarro e Oracy, Hu-

go e Vantuil; Othon, Manuelzi-nho, Beirute, Rob:rto e JoãoCunha.

OLARIAO Olaria continuará em sua

temporada de jogos pelos grama-dos do interior paulista, prelian-do agora na cidade de Santa Fédo Sul, com uma seleção local.Formará a) quadro "bariri", comAntoninho, Murilo, Sérgio e Nel-son; Jorge e Casemiro; Dan lo.Robson, Jaburu, Da Silva e Ha-roldo.

SÂO CRISTÓVÃOO quadro do São Cristóvão

também preliando no "hinter-

land" bandeirante, na cidade deGuarntinguetá, contra a equipeda Esportiva, local, em confron-to que desperta o interesse dosaficionados locais. Eis a. prova-vel formação nos "cadetes":

Pichau; Pedro, Renato e Moa-cir; Ângelo e Medeiros; Wilson,Hélio Cruz, Genivaldo, Russo eOlivar.

MADUREIRAFinalmente teremos o Madu-

reira, jogando em João Pessoacontra um combinado local, in-tegrado de valores no socer pa-raibano. O Madureira vem rea-lizando. grande temporada, aeu-sando até aqui: uma única der-rota; Porisso, sua exibição emJoão Pessoa é aguardada comentusiasmo, pela platéia local.Assim formará o triculor subur-bano: Silas; Zezinho, Salvador eApel; Nelsinho * é Décio Brito;Bira. Odair,. Ferrando, Nair eOsvalr1-

¦ te >para o time hanguenst qucse prepara para disputar o tor-neio internacional de NovaIorque, do qual participam oSampdoria, da Itália, . Spor-ting. de Portugal, Norrkopplng,

g da. Suécia Estrela Vermelha, deBelgrado, e o New York Amrioans. Desde o término ao-certame carioca que o Bangu

5-1 ainda nSo enircntou nenhum •grande Ume de São Paulo oudo Rio: ':-'¦ ,. - ' :

O América, após a salda deDélio Neves só íêz uma gran-' de exibição, quantjo ganhou do' Flamengo, íàcilniénte, em jogoválido pelo Rio-São Paulo,Nos outros encontros continua

• sendo time regular. Para oatacante Miguel a partida d#hoje tem grande importânciaporque terá de confirmar a bo»impressão deixada domingo último, quando estreou na equi-pe americana.

QUADROSSão v.s seguintes os quadros

para hoje:América — Ari; Jorge, Djal-

ma, Leônidas e Ivan; Jaíltone João Carlos; Calazans, Anto-ninho, Miguel e Nilo.

Bangu — Ubirajara; Joel.Darci Farias, Ananias e Nilton

p Santos; Ademir da Guia •Valter; Correia. Zé Maria, Dé-cio Esteves e Beto.

Flu jogacom a

PortuguesaRIO —A equipe titular da Portu-

guêsa, que realizou ótima ex-cursão pelo interior mineiro •paulista, enfrentará hoje à tar-dc, em Álvaro Chaves, um >i«me misto do Flúfnlherifè.

Apesar dc ser formado porjogadores de quadros secujTdários ¦ 0 time tricolor é relati-vãmente bom, a. ponto de tervencido o primeiro time doBonsucesso duas vêzes, recjn-temente.

MIRONo quadro do Fluminense de-

verá ser lançado hoje o meiadireita Miro, jogador dc Nite-rói, em quem os dirigentes tri-colores depositam muitas espe-ranças. O quadro dn Portu-guêsa é o que disputou o úl ti-mo certame carioca, reforCad»de Castelo (ex-vasciiíno) e Wel-lis. qeu foi do Madureira.

Fluminense: Cláudio; WilsonCruz, Hércules, Dapo e Dodó;Edil e Miro; Emílio, Antônio,Gutembei,; e Romeu.

Portuguesa: Wagner; Este-Vão, Flodoaldo, Tião e Nlral-do; Wilson e Hélio; Sabará,Castelo, Barbosinhfl c Wcllis.

ESTA DOENTE?Não lem melhoras 1 Descia umaconsulta espiritualista I Escrevadizendo o que sente para o CentroEspirita São Miguel. Rua Bela 313.enviando envelope, endereço '

«doi" bnn» respostp

O meia direita Almir anda bastante irritado com as "ondas"

Flamengo deverá jogarcontra o Sport Viena

unica-

a 4Cri

9; Guana-

5:6:

12 e

RIO —Até ontem, a tarde, o pre-

sidente George Fernandes, doFlamengo, ainda não haviarecebido nenhuma respostado sr. Hans Stum sôbre a suaorttem de regresso da dele-gação.

Hoje, o Flamengo jogara naÁustria, possivelmente con-tra o Sport V'ena. Contudo,há agências telegráíicas queinformam ser o Fist o adver-sário do clube rubronegro.

REGRESSOO presidente George Fernan-

des, que voltou a autorizar oregresso da delegação do Fia-mengo que- se encontra na Eu-ropa, declarou que espera o re-torno, até o fim desta semana,após o compromisso de quarta-feira contra o Roma. ,

Oficialmente o presidente doclube rubronegro continuavadesconhecendo até a tarde deontem ' ós jsfeós programadospara a Rússia c a Alemanha.

bem como os diversos ínciden-tes havidos na delegação,

REGRESSARAMO.s jogadores Jordan e Gér-

son desembarcaram ontem, aoinicio da tarde, no aeroportoiniernacionai do Galeão. O pri-meiro regressou por estar con-tundido e o segundo em virtu-de dc sua licença conèedíd?. pe-

Io Regimento em que ser"e es-gotar-se na terça-feira.

Ambrs negar m que [JiVísscmcpnhècimébto de qualquer in-cideiv.e na delegação »ia El-1"mengo e iH.-_a:bm que a c'. pa[.elos jo.j"-s np.",idOs nã) ca-b;a ao i>r; Iipns Stum che-eda delegas-*- ¦ Não di"ãcramporém. qu rs os responsáveis".

Competição no TietêSAO PAULO —

Atletas do Flamengo e do Vasco estarão na tarde de hoje

participando em Sao Paulo, nas comemorações de aniversáriodo Tietê. Além dos clubes cariocas, todos os clubes de atle-tlsmo da capital paulista competirão

Serão disputadas às seguintes provas no programa de ani-versário do clube paulista decorrido dia 6 de junho passado:4 x 100 metros, 3.000 "Steple-chease', arremêssos do peso e domartelo.

VASCO COMPLETOpri-

f*+*n**ys*l*sM*sM***^sm*'] .»%a»^s#s_>^,»Sl»*^»alX#s»a»^^a,#^^« ..„,.„

FRANCA CLASSIFICADAPARIS —A França classificou-se para as

semifinais da Taça Dav,s, zonaeuropéia, ao impôr-sc à Dina-marca por 3/0. (UPI-DC).

O Vasco da Gania, o cluDpcarioca que possui a melhorequipe da cidade, estará pre.sente com todos os seus valoresna pista do Tietê, hoje à tar-de. Em todas as provas que es-tão previstas no pregrama. jclube de São Januário tem pos-

sibiüdades de disputar aneii-a colocação.

Enquanto o Flamengo, queseguiu desfalcado, sem levar,inclusive, o reVes-améntó de4x400. não terá também a par-ticipaçáo do campeonísstmo Sc-bastião Mendes, que. contundi-do no joelho, não pôde seguir'.

Você sobe preparar v.vm bom mate?

A boa técnica manda que, no preparode um delicioso mole tjuenle,se uso apenas, para cada xícara, vma

colherinha se fôr que/macio e duas,se fot verde. Só se devr /unfar o mate

apót a fervvra da água. Açúcar à

vonfade. Algumas golas de 'Vrnão

requintam-lhe o sabor.

Beba mate - um pre&enteda natureza para você!

mmmfiíammt

É realmente extraordinário que o mate, possuindo,a .. tão ricas propriedades, custe tão potxw? Porque»<4I o mate & mais que uma bebida deliciosa: con-

tém vitaminas, sais minerais e ainda possui oprincípio ativo da geléia real, em proporçãomaior que o próprio mel de abelha! O sabo-roso mate reconforta, reanima, dá melhor dispo-sição para o trabalho e para a vida! Beba mate,para ter mais saúde. Beba mate, que é nosso!

OS PRODUTORES E INDUSTRIAIS DO MATEatravés do Instituto Nacional do Mate

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1 U^DC- Domingo, 12 de junho de 1960

tJtSliliS medidaRIO —A função da Policia é mais preven-

tiva que repressiva. Cabe-lhe mais evitara infração que reprimi-la. À custa de me-didas preventivas impede que o crime te-nha lugar, seja pelo fato do agente nãoencontrar possibilidades para sua execução,sejE porque os impedimentos levantadossão de tal ordem que o criminoso senteser impossível sua saída do local da in-fração sem pej-igo para sua liberdade.

Por duas formas a Polícia executa aprevenção: pelo policiamento ostensivo,

permanente e intensivo dos logradores públicos, centros de di-versão, meios de transporte e estabelecimentos comerciais, prin-cipalmente os bancários, ou por meio de medidas que aler-tem o povo contra a ação dos marginais, publicando-lhes no-mes e retratos, meios de ação que costumam adotar, pontoshabituais de sua atividade.

Entre nós o policiamento intensivo não existe muito em-bora a quantidade bem acentuada de corporações policiaisexistentes, todas porém independentes, dispersas, sem coorde-nação o que implica em um serviço desordenado e portantoInútil.

Se unissem todos os efetivos das diferentes corporaçõespoliciais, federais e estaduais, civis e militares, haveria umtotal superior ao das polícias de Londres, Paris, Washingtone Tóquio, para falar apenas nas grandes capitais.

Resta, portanto, o emprego de medidas de interesse co-mum as quais também nunca foram tomadas. E justamentepor isto causou admiração a decisão da Delegacia de Roubose Falsificações, por intermédio de seu Setor de Defraudações,despertando à atenção do povo, principalmente do comércio,para a atividade criminosa dos estelionatários que, empregan-do formas e artifícios diversos, têm conseguido e continuam alezar firmas e pessoas desavindas e de boa-fé.

Concretizando seu aviso a DRP publica uma relação deindivíduos, «laranjeiros», passadores de cheques falsos, espe-cialistas no conto da fiança e da caridade, que aí estão exe-cutando ¦ suas atividades criminais.

Ao mesmo tempo a autoridade policial pede a todos quenão realizem transações sem prévia consulta ao Setor de De-fraudações que fica ao inteiro dispor do público.

Aí está uma ótima medida preventiva tomada pelo dele-gado Lopes da Costa, titu-lar da DRP, auxiliado pelo ^_____^ ,comissário José Maria. "~

Medidas como esta me-recém aplausos gerais poiscolaboram e servem ao in-terêsse público.

NÃO SUPORTANDO AS S AUD AD ES D AAMAVA, SUICIDOU-SE

Baleado o "fugitivo"do SAM pelo policial

MULHER QUEEsposa do lanterneiromorreu após um parto

RIO —Não suportando mais as saudades que sentia de sua esposa

e filha — ambas mortas dia 31 de maio último — o lanterneiroNivaldo de Sousa Santos matou-se, ontem, em sua residênciana Rua Sargento David, 10, em Jacarèzinho, tomando forte dosede' veneno.

Nivaldo deixou dois bilhetes — um para seu pai, explcandoos motivos de seu gesto — e outro para seu irmão — ambosrecolhidos pelas autoridades do 19.° Distrito que, a par dolato, estiveram no local tomando as providência de praxe.

MORREU HORAS APÓS O PARTODIA-1 minha esposa e de minha pobre

Matou-se no IML porse sentir um covarde

RIO ——• "Mamãe me perdoe, pois eu sou um covarde e os covardes

pão podem viver no meios que são homens" — despedindo-seassini, em um bilhete, de sua mãe, suicidou-se, na manhã deontem, no pátio interno do Instituto Médico Legal, José de LimaSobrinho, de 32 anos, que tomou veneno diluído em água.

O lato foi comunicado ao comissário Mascarenhas, de ser-viço no 7.° Distrito, quc compareceu ao local, encontrando em

poder cie José os três bilhetes escritos por éle — após o queextraiu a guia de remoção de seu cadáver.

"NAO CULPEM NINGUÉM"endereça- gaveta com dona Anita. Pelici-No primeiro bilhete:

do à Polícia, o rapaz diz: «Peçoque não culpem ninguém por êstemeu triste gesto (a) José».

Em seu segundo bilhete, escritopara uma jovem de nome Diná,afirma: «Diná, se você fôr sor-teada com o «seu talão vale ummilhão», peço-lhe que divida oprêmio com minha mãe. Diná,não chore, pois não passo de umcão leproso e não mereço suas lá-grimas. As suas notas estão na

dades. (a) José»,MOTIVOS IGNORADOS

Apuraram as autoridades do 7.°Distrito que José, chegando, namanhã de ontem, no InstitutoMédico Legal, solicitou que lheinformassem onde poderia beberágua, matando-se em seguida.

Apesar dos bilhetes que deixou,não esclareceu os motivos pelosquais se matava.

Assalto à agência doDCT é de pouca monta

Foi de menos de Cr$ 10 mil em dinheiro, e Cr$ 260 mil emestampilhas, o prejuízo do Departamento dos Correios e Telé-

gratos, no assalto à sua agência da Avenida Gomes Freire, deacordo com o resultado do levantamento, feito na manha de

ontem,Por outro lado, o serviço policial do DCT presume que os

ladrões tiveram a suiprésa de descobrir a camada de cimento

protegendo o cofre, passando, então, a trabalhar com alavancaou pé-de-cabra. Não conseguindo quebrar a parede, atacaram

a tampa do cofre,NAO TIVERAM TEMPO

meliantes tiveram mais sorte,O «serviço da quadrilha só naofoi completo devido à falta detempo. No local foi encontradoum lenço com a inicial «A» emum dos lados, com vestígios deferrugem metálica, posslvelmen-te da alavanca usada.

Ao tentarem forçar o eofre me-nor pelo lado, encontraram umacamada de cimento à prova defogo. Um formão encontrado per-to, indica ter sido usado na fal-ta de uma talhadeira.

Na parte de cima do cofre, os

RP (PAULISTA ATENDE '

POR DIA 1.046 CASOSSAO PAULO —A Radiopairulha dc São Paulo,

no mês de maio último, com 167viaturas em serviço, incluindo car-ros auxiliares para transporte dedementes, presos e cadáveres, aten-deu a 32.428 ocorrências, o que dálima média diária de 1.046 casos,oti de 43,6 ocorrências por hora.Deteve e transportou 11.389 pes-1 soas e percorreu 608.115,4 quilo-

i metros, o que dá cerca de 1062quilômetros po dia.

conseguindo relativo sucesso emsua empreitada. Provavelmenteamanhecia e a quadrilha temeuser surpreendida em meio aa as-salto, tendo todos fugido antesque isto acontecesse. As autori-dades continuam em diligênciaspara identificar e localizar osquadrilheiros.

Apurou a reportagem doRIO CARIOCA que, há dois anos,Nivaldo conheceu e casou-se comSueli Calmon dos Santos. Tinhaéle 18 anos e ela um pouco me-nos. Desde o início tiveram o larcercado pela felicidade.

Dia 31 de maio último, porém,Sueli íol internada em um hospl-tal para dar à luz a uma criança— menina — que era o maior de-eejo do casal. Todavia, apÓB umparto normal, Sueli começou a sen-tir-se mal, vindo a falecer horasdepois, o mesmo ocorrendo coma recém-nascida.

Inteiramente tomado pela triste-za, Nivaldo passou a embriagar-se,quase que diariamente, procuran-do esquecer a sua dor, tendo, :n-clusive, saido de seu emprego. Te-merosos de que êle tentasse algoconlra si, seus familiares passaramn vigiá-lo. Na manhã de ontem,após dizer na noite anterior queiria se matar, Nivaldo confirmousuas palavras, suicidando-se.

PARA O PAINo bilhete que deixou para seu

pai, Nivaldo escreveu: — "Meu pai,deixo êste bilhete para que o se-nhor saiba o verdadeiro motivo queme leva a praticar êsse gesto ex-tremo. O desaparecimento de mi-nha boa e lembrada esposa (SueliCalmon dos Santos) e de minhaInocente filhinha, me deixou nessemundo vazio, mau e cruel. Ela eratudo; minha vida e meu encanto.Nada me resta portanto. Assim6endo, deixo a vida, para juntar-me àquela que me proporcionou osmomentos mais agradáveis de mi-nha existência. Que o senhor mepardôe. Acenda por favor duasvelas de 25 centímetros em tornode meu corpo: uma na cabeça eoutra em meus pés. Mande rezarduas missas por mim: uma de sé-timo dia e outra de mês. Entre-tanto, que sejam celebradas namesma igreja em que foram oficia-das as em intenção às almas do

Sentenciado

denunciou o

companheiroBELO HORIZONTE —O sentenciado Jarbas Marcolino

de Abreu, em carta dirigida ao de-legado José Geraldo Leite Barbosa,denunciou seu companheiro de ce-la, Ademar Faria Alves, como omatador de Francisco Domingosdos Santos, vulgo "Chico Fumo"O crime, que ocorrera em 23-5-58,«m Caratinga-MG., permanecia en-volto em mistério, apesar dos es-forços das autoridades. Jarbas eAdemar se acham recolhidos nacadeia de São Pedro dos Ferros.

O criminoso, conhecido pistoleiroda região, confessou o crime e de-clarou que o cometera por ordemde Oliveiros Lopes de Miranda(mais conhecido por Oliveira Mi-randa), em troca da quantia deCrS50 mil, que ainda não recebera.O fazendeiro Genésio Gomes Lu-gão, de Itapiru (município de Ta-rumirim), foi inicialmente acusa-do como mandante do crime, che-gou a ser preso, mas, à falta deprovas, foi posto em liberdade pelojuiz, que determinou novas dill-gências.

esposa efilhinha. Obrigado por tudoadeus, (a) Nivaldo"."AVISE AOS PARENTES"

Em seu segundo bilhete, dirigi-do a seu irmão Valdice de SousaSantos, o lanterneiro pede a êleque comunique o seu suicídio atodos os seus parentes, além dosamigos, para que tomem conheci-mento da verdade e não o acusemde covarde, pois "para uin homemnada é mais importante tio queamar e ser amado e, quando seperde justamente a quem maisamamos, nada mais nos importa.Passamos a ser um barco, sem le-me, a navegar, ao sabor do vento,num oceano de decepções".

RIO —Porque é conhecido como fugitivo do SAM, o biscateiro José

Carlos de Sousa, de 17 anos, alcunhado "Jaburu", levou um tirona perna esquerda, quando um policial não identificado o en-controu apanhando água para sua aniásia na bica do Morro doCantagalo, na tarde de ontem.

Medicado no Hospital Sousa Aguiar do ferimento penetrantena perna esquerda, "Jaburu" foi enviado ao 2.° Distrito, onde seencontra, pois o comissário o considera "perigoso assaltante". Obiscateiro protestou contra seu agressor.

SO' PENSA NA FAMÍLIA

Raimundo Soares da Cosia e seu advogado, na tjelegacia do14" Distrilo, momentos após sua apresentação'Pivot' da chacina afirma

que bote é de 4Cabo Verde'

E o repórter do DC ouviu seuprotesto, efetuado no HospitalSousa Aguiar pouco antes deser medicado. José Carlos deSousa explicou porque mentiraao alegar ter siclo baleado naladeira de Santa Teresa, ondereside no barraco 270.

"Estive no SAM duas vezes— disse — e já paguei por meuserros. Não é justo que eu es-teja sendo alvo das balas doprimeiro policial que me vê,pois não "devo" mais nada. Ago-ra a única coisa que eu queroé o direito de trabalhar parasustentar minha mãe".

FOI NO "ITORORÚ"

José Carlos visitem, na tardede ontem, sua amas ia Teresados Santos, de 20 anos, e a seupedido (o q«e a mesma confir-ma), foi ao "Itororó" (bica deágua do Merro do Cantagalo).

Surgiu "iwn homem branco,oom calça de brim coringa,

vestindo blusão verde", que co-nhece como policial, mas igno-ra seu nome.

"Você é o Jaburu?" — per-guntou. Êle não respondeu, bai-Nando a cabeça. Levou logo ai-gumas bofetadas e o conselhode correr.

Não chegou a correr dois me-tros, quando foi. alvejado naperna. Uma ambulância o le-vou ao Hospital Sousa Aguiar,para onde telefonava pouco de-pois o comissário do 2" Distri-to, pedindo que prendessem o"perigoso assaltante".

rio —— "Não conheço "Fernandinho",

a não ser de vista; o barco do qualse tem falado não é barco, masum simples bote; êle pertence a"Cabo Verde" e não a Fernandi-nho, e não sou vigia de coisa ai-guma e muito menos de pequenasembarcações ancoradas no Caju,pois sou dono de uma traineira quevale cerca de meio milhão de cru-zeiros e suporta sete toneladas desardinha".

Isso disse, em resumo, onlem,para o DIÁRIO CAPilOCA, Ray-mundo Soares da Costa, apontadocomo "homem-chave" da chamada"chacina do Caju" por ter sido —segundo se dizia — o responsávelpela informação- transmitida a Fer-nandinho de que Bismark Rosa dosSantos e Geneci Martins, naqueledia, teriam usado um barco dc suapropriedade.

DIA DO CRIMERaimundo informou, ainda que,

no dia do crime, os dois marginais,Bismark e Geneci saíram com obote. "Cabo Verde", anteriormente,tendo sabido que esses dois indivi-duos costumavam fazer contraban-do em sua embarcação, pedira aêle Raymundo, que "desse umaolhada" de vez em quando. MasBismark e Geneci, ao regressar, ointerrogaram sôbre se "tinha ha-vido bronca". Respondeu êle, Ray-mundo, que sim, pois "Cabo Ver-de" ali estivera e perguntara pelobote.

Por que é que vocês não fa-zem isso com o barco do "Fer-nandinho"? — perguntou Raymun-do.

E recebeu esta resposta dc Ge-necl:

"A gente pega qualquer bar-co. E o que é que pode acontecer?Se alguém der tiro na gente, a

JUIZ DE PLANTÃOEstará de plantão, hoje, na Jus-

tiça, o juiz Anselmo de Sá Ribeiro,titular da 25.a Vara Criminal, queatenderá "habeas-corpus" urgen-tes, em seu escritório na Av. Pre-sidente Wilson, 164, 8.° andar, sa-la 804-A, edifício Novo Mundo, «e-de da Agência Nacional.

gente dá tiro, também.FOI EMBORA

Depois disso — concluiu — foipara a casa de sua mãe, onde per-maneceu até depois da meia-noiteassistindo a um programa de tele-visão,

ESTRANHEZARaymundo Soares da Costa che-

gou ao 14." Distrito acompanha-do por seu advogado HumbertoTelles. Tinham hora marcada como delegado Ary Leão. Por motivosaté agora desconhecidos, entretan-to, o titular daquela delegacia dis-

se ao advogado que "no momentonão estou interessado em ouvirRaymundo. Oportunamente, tal-vez".

Isso levou Humberto Telles asegredar para o repórter:

— "Achei estranho o procedi-mento do dr. Ary Leão, pois o de-poimtMito de meu cliente estavasendo considerado de alta impor-tância para o esclarecimento do as-sunto. Enfim, o dr. Ary Leão éum dos mais argutos policiais dopais e é possível que esteja a ma-quinar alguma diabrura".

SETE MORTOS NODESASTRE

CABO VERDE —Em conseqüência do maior desas-

tre automobilístico já verificado nailha de Santo Antã,o, morreram on-tem sete pessoas e uma ficou gra-vemente ferida. A ocorrência foimotivada por um desastre de ca-mioneta, que seguia para o norteda ilha, transportando seis mulhe-res. somente uma passageira so-breviveu, achando-se em estadograve.

SOFIA DIZQUE NADARECEBERÁ

LONDRES —A atriz Sophia Loren decla-

rou ontem, ao «Daily Express»,órgão londrino, que não receberáum só centavo da companhia emque segurara parte de suas jóias,avaliadas em USS 500 mil e rou-badas quando ela filmava «A Mi-lionária».

Adiantou que a firma segura-dora não lhe pagará a compen-sacão pela parte segurada (umajóia e um colar de safiras e dia-mantes, avaliadas em USS 70 mil),porque os objetos preciosos nãoestavam guardados em cofre fe-chado.

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Novas testemunhas depõema favor de Bandeira: DEP

RIO —Além do depoimento presta-

do, sexta-feira última, pelojornalista Maurício Vaitsman,dos "Diários Associados", in-teiramente favorável ao ex-te-nente Bandeira, quatro outrastestemunhas estiveram, ontem,na Delegacia dc Economia Po-pular.

Todas elas — João Pedro

Gonçalves, Manoel Ribeiro, Del-gado, Genésio José Sant'ana eAntônio Steter, empregados daFazenda da Grama — confir-maram o que já anteriormentehaviam informado aos jornais,isto é, que Leopoldo Heitor,Hélio Vinagre e Walton Avan-cini, na época do crime do Sa-copa, estiveram hospedadosnaquele local.

Como louco, lotação subiua calçada e matou a menorRIO —Em plena corrida que efetua-

vam a fkn de saber qual era omais veloz, o lotação de chapaDP 5-71-66, da linha «Méier-Aca-

Deputado

desacatado pelodelegado

BELO HORIZONTE —O deputado Florisvaldo Dias. d:i

bancada udenista na AssembléiaLegislativa de Minas Gerais, foidesacatado pelo delígado Osvaldi-" no Rocha ("China"), ontem, na

¦>- fazenda de um tal coronel "Bim" Bim" em Aimorés, por questão re-",

lacionada com um revólver, segun-do íoi informado à reportagempor representantes da UDN.Segundo ainda os informantes, odeoutado Dias regressava da fa-zenda, quando foi interpelado pelodelegado Rocha, que se faziaacompanhar de quatro soldados ar-mados, e, sob ordem de prisfio, foiobrigado a voltar à fazenda, ape-«ar de ter apresentado as suas cre-denciais de parlamentar.

ri», número de ordem 5.665, per-deu à aposta ao subir a calçadada Avenida Antônio Clemente,na tarde de ontem, atropelandoe matando em frente ao número2.461 uma colegial de nove anos,Ivonete da Silva, e parando aochocar-se com um muro, que^der-rubou.

Depois do atropelamento, o mo-torista fu„iu, tendo comparecidoao local às autoridades do 25.°Distrito. Dona Almiranda da Sil-va, mãe de Ivonete, permaneciano local abraçada ao cadáver dafilha, e chorando. Tomadas asprovidências q'.e a lei manda, ocorpo da estudante foi removidopara o Instituto Médico Legal.

IA ESTUDARA reportagem do DIÁRIO CA-

RIOCA apurou que na ocasiãoIvonete (morava na Rua MariaAmado, 1.288, casa seis. no lrajá),dirigia-se ao colégio, levada porsua mãe.

Ao surgirem os dois lotaçõesem alta velocidade, não imagi-navam que dentro de segundosum deles «ia crescer» para cimadelas, matando a menor. Os doisveículos, como ficou comprovadopelas autoridades, apostavam cor-rida.

O lotação de chapa 5-71-66(«Méier-Acari») subiu à calçada

da Avenida Antônio Clemente, eatropelou Ivonete sem que suamãe tivesse tempo de\salvá-la.A menor teve morte instantânea,estando as autoridades no encal-ço do motorista.

Os quatro depoentes — favo-ráveis a Bandeira — frisaramconhecer Leopoldo Heitor hámuito tempo, pois o advoga-do era freqüentador assídio daFazenda da Grama, como ami-go íntimo do seu proprietário.Todos disseram, igualmente,que viram Avancini, Hélio Vi-nagre e Setímio Mártire naque-le local — todos rindo e con-versando na maior intimidadeInformaram, ainda, que os ele-mentos citados ficaram escondidog na Fazenda da Grama,num apartamento isolado.

Prosseguindo, acrescentaramsó ter tomado conhecimento docrime muito mais tarde e Quesomente nessa ocasião reconhe-ceram os elementos envolvidosno crime como aqueles que es-tivram na Fazenda da Grama.Preferiram naquela ocasião fi-car afastados do assunto paraevitar complicações.

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Oito mil anos pediupromotor para quatro

GUADALAJARA —Oito mii anos de prisão foram pedidos ontem, ao Tribunal

Provincial de Guadalajara, pelo promotor, contra quatro vigaris-tas. Por seu turno, os advogados de defesa solicitaram absol-vição dos réus.

Os quatro acusados haviam montado um negócio de vendade colméias por correspondência e lesaram 974 apicultores, emcerca de US$ 80 mil.

A PENACada um dos enganados apre- j Assim, ultrapassa a oito milê-

sentou a sua queixi-, e o promo- ni0s o tempo de cadeia pedido,tor segundo as_ leitl espanholas | n0 process0 contra os quatro ^.pediu a aplicação de penas de f. ... , . . ...a 12 anos de prisão para cada | garistas. Ainda nÃo íoi proferidadenúncia. a sentença.

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Domingo, 14? de jiadto de 19*0 — DC — H

rasí/ quer ampliar comércio: diz LaferCONCLUSÕES

Manobra.República n*> dia seguinte (diaP^ ao da visia d0 marechalLott n Brasília, a fim de. comi.iso. tentai* confundir a opiniãopública relativamente nos pro-pósít )s pol'f!"*- rio cbofo dogti"(*rno.

O plano foi desç 'berto , nmanobra abortada, o cine le-vou o ex-Rovernpdor nntilista acnncclpr. sem exn1ica"',.è". sinvisita à nova cangai K***sa ma-nobra foi o-cinleiamertp drs-maí-caríida. incliisiv***** oor de-cifiracfle.*» consiciev"1"'- n<?ornmn tnnt,-, imr>vi,r>o"t<- do sr."F*Ti'lin

Carlos "*,t; fjlipj.*» •¦•"•r-

tf> dfi Rrl-ll'lV,llpa "'»n,.r, fi\;r .lhe-cite o ?r. .Wnin rv,.n->,., va1mudar n pstijn • >,¦*¦ ~*>i i"*in*i»rha. ív** onn f^pi i r"*1?*^^ » à

da nac"*"PNVOLVIK"f;NT.

Tentando esconder a evicUn-t? manobra de envolvimentoc*o •**,*. Jtiwlinn , denntsd.,1"'"líHo Cprlos a^inrt-oii mu pi-sa muda neo dc nt*t,,'' •>*,* nn,--tp dn eandií'ntp ud»"'"-'-n re-?"'tnva do fa*o d" í«r í', "ve-riíicado quc f*****im rtoaostrovoiOS efeitos nOfllO-iVne A, «jpn • -1*1*1 .t!mos atinues àc »'»,**i' oover-namcctal»".

O sr, "Emllin

Ca-1 os n"*** fr>1FcotieV rece^ífir» npl-» wü"."'p*v-t'* da Penúbiic.. rn'-» ^ t*,,!-,-,atiscn^do do rí,*!n-n;i. ;,-,,in qUíttÇ f^TeiAí-lci Hn pro

"'í.-mí. «o-1*»,-o\-imid»**l€>'- do M-jW *D"<mcirHÍi po,''',rvi. o {a* n*-*i*í»1JoPenido- C^Pfp dn f*1*»-- <"*:'*;i,*Í-!,pCr|-|it;,»rt0.ll»p ;.,,..,. *. t,,-,,»,,,,_f"»«V; O ,T*p*-*in-> '"' ^»ni od ¦¦rilitndo .Mirl-nvc',-, ,Tu"Pnia. -11-d»r da IVfüiorN. p r>-ltrri<: -1?-n*>pptQj! situaciontotis. a fr^dot1cntí»nfT^ roíiv-"""»- .-ia eii\r*n_vrladc' d° nronó"!»-" dn sr. JA-n'o Quadros p"t o"**\'Ar um pu-coiitrb com •» Pr?*,'''****:*?' a'i*a-v* • do cívp) «?¦* ri*íni-n"ír-:-i mr^Uív; do v.»,.-,,*,.^ •!. "-ití-lis; >»o rmal w, «*-«i o WM ----

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— A't*31* ,Iu "C'i'11 e!.i--'y.-\•ir»™-*" f-»-h — [1'~<-J*> n -**" v-"í-ji c-—'ns an *-¦!• Osvpld^ ao.rido. '*T-«> nrf«»» — e'r','*"oii— ¦., nonulçi-!*;,"*-1P d- "••;•*¦¦*-<*' ó ii*iPoi*iff.*»»k»i'ni » pó i •¦-

zer com segurança:"Lon é pru vak-r".ENSINO PltlMARIO

Na cidade de Limeira, o can-didato da aliança PSD-PTBanalisou detidamente p PfCjctode Diretrizes e Bases, ora émtramitação Ho Congresso Nu-cional, paj-a afirmar quc, nasua versão original, a propôs:-cão atendi" realmente aos an-seios da mocidade estudantildò Brasil.

"O presidente JuscelinoKubUschek — afirmou — ele-vara de 4 para 18 bilhões adotação para-o custeio do en-sino primário, mas, devido àdesvalorização da moeda, essaqiiiiniia nã*. dst para alfabetl-z»r s*oq*.'.er metade da infânciaqtte necessita de luzes. A maiorpai-te das Verbas — frisou —tem sido destinada a subvençio-nar ó ensino médio i supe-dói;, com prejuízo do ens nuprimário. Prpnieieu u nttCrechaiqtie o seu govêrliu destinarámaior parcela ao ensino prima-rio, criando escolas rurais etécnicas em f-Hlo o pai :"

A8*ratlacehdo o almoço qu«.em Limeira. lh»> foi oferecia*»pelo deputado Jorge Aixdala. omarechal Lott advertiu os pre-sentes de que o desprestígio iiu*P»(|cr Legislativo consti.nia oprimeiro passo para a ditadura.Fiz es'a declaração ao cõmen-Ur nota publicada num jornalpaulista, e que foi lida no a,-moco Pelo deputado Joã», A:.-dala. segundo a qual o piisl-dente da República e<tar'a suovencior.ando largamenie Os par-lamentares que reidi-in emBt-asilia.

O candidato PSD-PTB, una-lisando esta notícia, voltou aafirmar sua Inteira confiançanos representantes do povo, econcluiu:

— "A autal integração na-cional, de que o presidente Jus-celino Kubitschek é pioneiro.tem o seu stabQlcisi|ia. (,|e Humbertono. enviado BsPf»0Í!\|

DA la.Lott topa . .

PÁCINACONSULTAS K CONVENÇÃO

Dentro de poucos dias o sr.Plínio Salgado vai convocara convenção nacional cl0 PRP. .Desde já. porém, adianta queêsse ato partidário apenas co. troíxrá, pacificamente, o resul-tado dns demarches qne Se es-tão processando.

Assim, a posição dos integra» .listas poderá ser conhecida se- lmioficialmente dentro de dias.Disse ainda o sr. Plínio Salga-do ter sido sondado pelo depu-lado Magalhães Pinto para mnencoinro no qual será discutidaa possibilidade do apoio perre.pista ao sr. Jànlo Quadros.

JURACI JA FOI SOLUÇÃOFazendo considerações sôbrc o

próximo pleito, o chefe do PRPlamentou que o gpvsrnâdor Ju-raci Magalhães não aceitassesua candidatura à presidênciadã República pela «terceira fôr-ça>-, Acresceir.ou que o jr; Ade-mar de Barros estava firme,mente comprometido no esciiic-ma Juraci. Agora, porém, qnea candidatura do ex-presidenteda UDN está fora de jõc.o, nãosabe o sr, Pllriip Sãlfcãdo comquem contar o sr. Ademar deBarros para representar uma

I terceira posição na lula piv.sl.dencial.

xJônio tenfaprofunda decepção. Ainda nüodebati o nssunt,-, com os de-mais companheiro*' da direçãopartidária, mas não passo fa-zer segredo do que sinto" —declarou o ministro Vicente dePaula Lima. presidente do Di-retório Resjonnl da UDN. _sò-bre a ausência do sr. Jânio

Quadros ao lançamento oficial,no Cinema Centenário, do se- Inador Milton Campos. comoseu companheiro de chapa.

Por sea vez, interrogado pe- |la imprensa paulistana a res-peilo da ausência do cândida- iio udenista à Presidèlicin daKi público, no lançamento desua candidatura como vice-presidente nn chapa ianista, o ;sr. Milton Campos escüÍQiii-sêde maiores esclarecimentos:"Nada tenho a declarar a êsserespeito. Aliás, foi lido. na oRbr-Umidade, telegrama dc sr. Jà-ni0 Qnadr *s, explicando as ra-zões de seu não ompareci-mento".

"ALTO SENTIDO"O senador Milton Campos

escreveu ao deputado Fernan-do Ferrari, candidato do PDCà vice-presidência tia Repúbll-ca, a seguinte carta:'•Recebi o nn grande satisfa-ção, no meu regressa ao Bra-sil, sua amável '-arta. Ao ladod0 desvanecimento nelas suasreferências pessoais, sinto nasua atitude, uni gíslo de altosantid > democrático, que dizbem de sua delicadeza e daelevação que vão

'conquistando

os no.ssus costumes' políticos.'*Na minha longa vida públi:ca. *sempre me bali nela im-plantação entre nós, d"i.s 'to-dos de tjleráncia e compreen-são. que não impedem a fir-men das convicções nem aenergia e a tenacidade d:i lula.Dai a alegria cívica com qucreesbi sua dcTtc-tracfio decbrteíia, cuia sifSniticapfíp de-fi erótica merece s< r acentua-da."Retribuitjco sua ':géntile/a

com os melhores votos de fe-licidáde pessoal e de brilhantecarreira, subscrevo-me. colega-admirador e amigo (a) MiltonCampjs".

Itamarati vai reveruma série de acordos

BRASÍLIA —— "O lUinuu.iti está euipenhaUo, neste instante, na re-

visão de umu série de acordos de comércio, particularmentecom a Tchecoslovúquht e a Polônia, no interesse de estendercada vez mnis a.s fronteiras do nosso Intercâmbio, econômico"— disse ontem o minislro Horábio Láfer ii reportaBein tlôatèjornal.

Também cum muilo interesse o Ministério du Extcriuiacompanha u desenvolvimento da Conferência Internacionalilu Cate, na firme esperança de que o acordo internacionalseja prorrogado*. Frisou o sr. Municio Láfer que essa prur-iògação interessa ftiiulainentalin^nte e só poderá beneficiarlòdõs os países produtores.

COMPARECIMENTO AO CONGRESSO

O sr. Láfer confirmou seu pró- ¦ tes. informou onlem à reportaxinto Cuinpareclmento às Co-missões -de Relaoões Exterioresdo Senado é da'Câmara, aten.dendo u um convite amistoso

gem o sr. Horacio Láfer.As vi.iita.s certas sha as se-

gulntc.s: Argeuiina, n»s dias 21 o2'J de julho: Chile, no dia 23:

para expor vário.s problemasde I f Portugal; no dia Io de agosto.' Está para ser enviada mensa.Kern ao Congresso, com o piídi-do de licença para a viagem aoChile.

OUTROS CONVITESO sr, Horacio Láfer revelou

que há c,iiivite.s formulados pe-los governos de vários países UaAmérica' do Sul. da Europa eda Asia. para que o sr. Ju,sce-

I lino Kubitschek 0s visite, convi.; tes Qne infelizmente não poderãtii ser atendidos, tais os cumpro-! mi.ssos que assoberbam o presi-i dente da República;

Negoi o minislro do Exte.i rior que houvesse convites tam-! bém de paises da «cortina de. ferro», especialmente a* Rússia,: visto que cmn eles não mame-

mós relações diplomáticas.Quanto à visita a Portugal;

ii,,. nracicnuieiKc ,ihho*i>,-. ( em agosto, di.ss.e o ministro Lá-......j.v. /. ..._ ...._ a. o„„ h»í« i fer q,,e nao ha qualquer duvi-

da sôbre sua efetivação*.

Hagerty deixa Japãomas voltará cora ike

TÓQUIO —Burlando mais de 100 mil vociferantes esquerdistas, quc

faziam agitações uas ruas principais dc Tóquio, deixou a cn-pitai japonesa o secretário de Imprensa da Casa Branca, sr.James Hagerty, que foi ao Alasca aguardar a chegada do pre-sidente Eisenhower, a fim de acompanhá-lo na visita que pre-tende fazer ao Japão e a outros paises do Extremo Oriente.

Enquanto isso, continuam por todo o país os protestos con-ira a visita de Eisenhower, a assinatura do tratado militaruipo-noi te-aineitcano, ao mesmo tempo em que sc pede arenúncia do primeiro-ministro Nobosuke Kishi. Só no dia dehoje calcula-se em 2 milhões o número de manifestantes reu-nulos em Tóquio e eni outras cidades.

DESORDENS EM TÓQUIO

Na capital japonesa, cerca , ram as relações entre o Ja-Je iao mü maiiilcslanlcs se | pão e os K.stados Unidos, mas

atualidade da nossa política, in-teruaclunal e q procedimento do iItamarati, com0 por exemplo a Sposição brasileira em face do ¦

governo paraguaio.Ainda .sôbre os acòrdos do co- :

mércio, o chanceler brasileiro ,informou que o Brasil aguardaa resposta da Venezuela aosponlos-de.visia que lhe enca- |minhamo.s. atrayés da Comi.ssão jMista Constituída para ès.se fim.

Náo quis o sr. Horacio Lá-fer comentar a disputa entre 6Estado de Israel e a Argenti-na. a propósito do caso Eich.manii.

BRASÍLIA —

O presidente da República de-verá faiter apenas três visi iasao estrangeiro. èste ano, sendo-lhe praticamente impossívelatender (c0mo era do seu dese.jo) a oinros numerosos convi-

em Bra-Setenibrl-

tio Dd*

Montini em

f-UiP0-

p*ipi1*2S f].- r><pi*,».-, e*.Vei-nmuiov rio ouer,,,. |he fp—v

JA n sr. P"

f' fmnil te,- 1-1o !rituifn d»coniu*3nheiróF

CONCLUSÕES OA 12a. PAGINATempo bom

'nooele^

n 5»"-» c'*¦<!*"n,"'P"'"'"

ivnnpi-nvir rinnHr-'vinda d,» •;••. .1

ra nm encontro comdente".

in -nomcom

ann-

Presi-

Terra tremeu:.nlpo à população, quc procurou jintpirar.se rio que ocorria. Inú-meras casas tiveram seus allcer- !

ces amolecidos. sem aue tenhamocorridos desabamentos.

•*No centro da cidade um edi-íicío foi sacudido pelo tremor,tendo suas janelas os vidrosquebradas. Como med'dn de pre.caução, a doleeacin de Polic'a.determinou aos veícolo« emtrânsito quc paralisassem aleuinlempo, enquanto se aguardavamas conseqüências ú.r tremor.NSo houve vitima» e o.s prejuí-/cs são, felizmente, de peque-na monta».

.'V*5 últimas notícia»; c^esíadasr, B?lo Horizohta informamoue Pouso Alto foi -nele mai*sr sentiu o abalo •sismjc:*i. aue?se verificou cm várias cidadesdo Sul dc Minas — adiímta aTrátíspress. O •íenômeno foraobservado ali às 12 45 h'ras deontem, com uma duração de1-a, segundos aprixiniadámen-tt. Felizmente náo há nrejui-7.. • ou vítimas a iamentsv.

O vi«ári0 dc Cna1"1*'! fa-lando a reportafieni. lr'f"rjr uo**** na véspera, edre f,¦, 1th'!*•-»¦. fora senti*?„ upi t cnove nhj na cidade. ,»"-*>*" rp-PetHo com mais i,''o **=:'n*-!,>à- 1" "i horas.

\ Secrètari' de S aui*ancai--- i-m áfnda info**,""r"p se-_.„,...., a respeito e tud- onflnlonl! sr ?nhp foi ani*'**"'-, atra-v"- •*>••, rádios. (Tsn-T>"V

Paulista. . . H

ouvido pi?lo DC, declarou que;, afirmação do presidente.I ii s c e I i n o Kubi tschek dcapoio às candidaturas Loll èJango, foi magnífica, "O

presi-dente — disse — clcfttniu pionamente sua posição; exigirmais do que isso seria impei-tmóncia".

Por sua vez, o deputadoUlisses Guimarães acredita navitória eleitoral de Loll no in-terior dc São Paulo, onde oscomícios c a presença do can-d, da to nacionalista (èm pro-porcionaclq

"éxcelehles c ani-madures resultados".

"DESAFOGO"Sôbre o recente pn.mr.clí*-

mérito do president. da Repú-blica em Brasil'», npoiando uscândida,tiras nacíor.3|'s!itS, ile-cl.irou-nos o sr. Ül'*!s s Gui-niiirães:

— "Não há mais dúvida quan-to ao apoio do pres rim e. Poiim desnfôgo para nó», i uf fa-yÍHmo.s a campanha do maré-chnl I,ott, poder r»epct'r eni ü.Paul,, as palavras daorjl; ban-deirante do século XX Pa-7<-ndo minha a declaração domotorista de psirad», pos*ao di-

nas um sonh.) mais do que se-cuia»-.

Ès e (Spirito qu»- se ucta cinBrasilla, dt« Irabalhar c cous-ffUÍr, de erigir muriumentos quepi-ovoc.iin a admiração do pre^vòre.s da colonização brasileira,dc orgulho para h posteridade,está impregnado, não apenasde objetivos materiais propor-cionadqs pe|a técnica e pelnnossa eVolllçSo artística. masigualmente pela fé em nossacapacidade criadora no cresci-mento deste pais e no papelque está desempenhando noconcerto das nações ocidentais.

Essa fé que hoje nos animai a legatára dreta daquela quenos foi infundida, desde os al-sente e que constituirá motivopelos apóstolos do cristianismoque para cá trouxeram as se-mentes que fzeram vivificnr anacionalidade brasileira;

Quando procuramos trazer oprogresso para as populaçõesdesamparadas e pobres do nos- ISo interior; quando levam*'*» Ipor toda essa vasta extensãoterritorial a saúde, e eilucacão,»a esperança de uma vida me-lhor. estamos -"umorind^ umafinalldadp autêniicamerite crls-lã. De tal maneira crisiã 'emsido o russo inc"mensurávelesforço, oue não nos têm fal-tado nor um ?ó momento asbênçãos i as !'raca»- (b Tod *>leo: ro.-o. Sahom*os nó-j — e jác. evánifêVòn Doutor Santo T i-ma/, de Aaüino ensinava —aue não é nossível pos homenslevarem uma ylfia d? virtudescristãs se nã^ d|spu«érem delim mínimo de cmfôrto o Jesesuranca materiais, comoatí-veis com a dienidadr <"a con-dirá,-, humana.

Estamos, as-sim. preparandopm terreno oi*'»c''o.sa nara aueos germes do erlstiani"*~)0 rc-meados no maij extenso baissituado rm '-ciõps trooicáis.nossa dar t*'?*< cs seu° fni-tos. de acôrd * .com os nrinçí-nios éticos n re1;»ios(,s nuo nosforam secularmente transmiti-rios peln' nossos maiores, Fi

I este ! «•."nlfcido-dn obr,* oue; neocur, i ernprrpnder e levar aI cabn ro mpil rtrjyírp.O e esta

Capital, oue tem hoip a hon-ea dc ticolher. 'V coracã aber-to, a sua lT>s=oa, é »> simboto oa m*i*s autnatica rxnressãn r,c"**-sa obrai Vo-*sn Fmitiéncin Pe-verpi*\rií»-sima, oue há diascorpoleton rn.invfiitá anCS r'cqrdenaepn •^•"¦erd^tal. a e auena sua lon"" vi'a reliu* *saoeuorti. e a!r*-'i o*'uon. os ma'selevados no-^os ria hleraroil'lecletslástle" ' o oi.i Príncipe riaIsfeia. e*=ló \ii*»oararlo comoorucos li"*"*-* *!*n**i i*:miw'i-der a ¦•nie!*'"'"-'"*'!* os anseiosbrasileiro-- ('a na*?! e de oro-

Nã% fa" *' ''** ^-'"aoi-riináriarbra que V

"Çm'""'.q. Revmo * "a-

Ü7.0U em Kenêfíóio da S*>ntaiarçi*3 -ó hiw«i*s nos anais ocrlodrvr cor-f"1'"! a cer.tfll\alindai ter n '-••"!,» e a intflj-rícncia. ^ r""nanc!il ri*^ cnlt**rí

tr*>o*.ll ria fí

mnn, V |7|nri<l,ri„s ma! *i'Pc vul-Rema. , rn um

to-T rip iwm »"—-•-,Ao rosar a V, ^Tll, Pc--mn.

que elev» «iin<* nreces a Deustorio o,»-'-* c- '-"a iii": Çrtpt"***-nue a derrpra01' '"i" benfftissóbre o no"i brasileira e só-bre a j o rn *¦"''*> H**» lota níl" seufuturo, oo- e*-'á emorp-ndíii-d*o, formulo Isü^lmente osmeus ardei""» votou ""la suaprecjoop sáiV^i <• -ie'o sloHoSOreinada Sn °Joã.» XXIIr

go — iiiloniioti, au DIÁRIOCARIOCA, o sr. Junqueiraíüchiinit, chefe da Divisão deMetèòrcfíügia Aplicada do Mi-nislério da Agricultura, pre-vendo, ainda, a elevação datemperalura, que alcançará amáxima de 30 yiátis, peniiilin-do que d carioca vá à praia.

Disse o sr, Junqueira Schi-mit que uma nova e intensafrente fria eslá a caminho iloRio (ontem estava no RioGrande do Sul), que deveráalcançar o Eslado da Guana-bara esta semana, provocandodeclínio de temperatura.

Excedentes. . .amanhã, a partir das 17 ho-ras, no Colégio Paulo de Fton-lin, Rua Barão de Ubá.INCORPORAÇÃO E INÍCIO

DAS AULASNa próxima quarta-feira,

dia 15, com u presença do go-vernador Sette Câmara, dojornalista Pòmpéll de Sousa.'diretor.cL

DIÁRIO CARIOCA,do vereador Amando Fonseca,do advogado Jorge ChaloupeSobrinho, do professor Atilo-nio Chediack, diretor do De-partamento de Educação Téc-nico Profissional e outras au-toridades, realixar-se-a, no Co-legio Paulo de Frontin, a in-corporação das novas norma-lislas e o início das aulas.

Entre as solenidades, des-taca-se a étitrèga de escudostle ouro da "Escola NormalJúlia Kubitschck" às alias au-Unidades presentes.

Obras c/o Rio:. . .proposições do interesse da Ad-núiisiraçãol e que Continuamantendo, com os legisladores,as inelh,,i*is relações, havendoentre o Executivo e o Legisla-

. tivo pléná harni.'ni.i."RITMO 1>'Í IJK.VSllJ.V

O sr. Sette Cámai-a escure-ceu um fnio: não fêz ueiihii-

í ma declaração formal de cae' . as obras públicas, no seu 'go-

verno. teriam o chamado "rit-• mo de Brasília". Sua afirnuçáò

nesst; sentido foi publicada e: t..lvez, até, em conversa com

amigos, tivesse <|i|0 a fra.»Quando tiver em mãos os ires', bilhões, ns giand-s obras serão

; aitCadas cm riimo dc trahulhode 24 horas por dia.

Mi:)AN(,'A 1)A CAPITALDe.stacoit a ak'gi*ia com que

o pov.i carioca recebeu a u*ans-*ferencia da cap'|al da rtepúbíi-c. para Brasília e disse qiií.quando foi mudaria a capitalmineira para Belo Horizonte,Ouro Preto não ficou sntisfe'.-ta. e. os políticos da época sen-tiram bem ííffe a reação po-ptilm*. Aqui. não. O povo foipara ás ruas dar * êxpari-sSíi ksua alefcria com us d-mn.is||*a-ções mai.» cittegòroa) ntssgsentido, numa afrmacã*) rieconfiança no futuro do Estado

* PAIRO Í55SÍÃÍAdvogado

Sen, Dantas 4i 6 - 6*610Diariamente dai 18 èi 19

hora»

da Guanabara, conio unidadeindependente, CoOflnnçn queUm lôdu razão de ser Porque,rcdlineiite. a nova unidade leintodos os rcquLsiio.s para asse-surtir sua llidep-siuiênclã.

Aviões . . .

Santidade o rapa

Israel: razão moralmotivou o seqüestro

BUENOS AIRF.S, JERUSALÉM, MONTEVIDÉU —

U "premier" David Beu Gurion, dc Israel, pediu, onlem,

desculpas á Argentina por qualquer violação de sua soberania,n»> scquíslro de Adoh Eichmann, e afirmou que existe unia"justificativa moral" no ato.

Apesar do apelo do prlmeiro-mitli.sj.ro israelense à com-

ptvciisão do prcsidenle Arturo Frondi/i, para que a capturade Eichmann não provoque estremecimentos nas relações cn-

tre Israel e a Argentina, o governo dc Buenos Aires continua

decidido a levar o problema às Nações Unidas.

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¦>,i _-»,

sas fronteiras — prossegue o re-pôrter — que até mesmo as au-toridades da Guiana inglesanão sabem como o governo bra-sileiro não procurou ainda apu-rar o verdadeiro objetivo dc seutrabalho*.

AVAKELHAGUMProsseguindo em sua demin-

cia, diz Rogaciariò Leite que sónà faixa de fronteira do Bra-sil com a Guiana e Venezuela,as Missões mantém cinco cam-pos de pouso equipados comaparelhos de retransmissão eoutros engenhos desconhecidos.Em Boa-Vista, capital do Ter-ritório de Rio Branco, a Mis-são Bonfim tem dois aviões,cada uni para quatro passagei-ros, em permanente serviço naregião. Um terceiro avião foiali aprisionado por ordem dogovernador Hélio Araújo, porter entrado irregularmente nopaís. e seu piloto, ao que seacredita, um seólogo. fugiu.

Há entre os habitantes daregião um profundo desconten- ,lamento e desconfiança com re- •lação às atividades das «Mis-soes», que sob o titulo pomposo |de «Cruzada de Evangelização

'

Mundial* se revestem de den- :so mistério e sabe-se seremcompostas principalmente por !geólogos, mineralogistas, cartó- jgratos e especialistas em prós- |pecção de petróleo,CONSELHO DK SEOIKANCA j

Inquietos Coin o desenvolvi-mento das «Mis.sóes*>. tanto o Iex-governador do Território doRio Branco, major José MariaBarbosa como o aiual governa-dor Hé! o Araújo, enviaram rei- iteradõs relatórios aos Conselhode Segurança Nacional. Confir- ,mando suas denúncias, o re. ,pórter d0 vespertino cearensetrmu.creve alguns treclies do I

i relatório do ex-govemurior. <Vi- :sitando a Missão Bonfim, à mar- :gem esquerda du Rin Tiicuhr, ;

i encontrei naquele trecho de !nos.sa fronteira um aglomerado |

j humano organizado num peque- ]I no povoade dotado de ótimas ;

instalações para local ião dis- ;! tante do.s centros civilizados*.

Depois de fáíjer nma advenên- :i cia às autoridades, lembrando !

| que a aiividade da Cruzada «é jj reedição perfeita de lamenta- ii veis ac.mtecimentos verificados í| há mais de um século, na mes- i: ma região, quando o Br:isi! per- \I deu considerável faixa de terras |I fronteiriças com a Inglaterra», jI o ex-9;overnador salienta que |I tais faiOs <*não acontecem ape..

nas na fronteira do Territórioj de Rto Branco, mas lambem

nos Estudos de Goiás. Mato! Grosmi. Amazonas e Pará*».

DESNACIONALIZAÇÃOConcluindo seu relatório, o

! major José Maria Barbosa afir-i ma que o objetivo primordial de

tais rmis.sionários» é a progres-i siva desnacionalização do nosso

terrl ório, e sublinha: «A ius.* tificativa de catequizar nossos! indí-remia constitui a má.scara I

predileta dos intrusos esiran- !

; geiros d'sfarçad».s em missõesde variada nomenclatura, más-cara essa, porém, que a nin-

! guém mais ilude, uma vez queI tamanho interesse em levar aos! indios brasileiros, no profundo< e perigoso recesso da floresta| amazônica, os ensinamentos re.l ÜgíOsOs por puro e simples es-

, j pirito missionário, se lorna mui-

II

to estranho quando t0dos sa-' bem que rios próprios países dei origem dos iais cateqnizadoresi ainda existem populações igno.

rantes da doutrina bíblica». —iTSP-DC)

Manifestações. ..— Assim seudo -— acres-

centou — acredito quc uãohaverá a menor dificuldadeparu pròihovermtís, dentro

.cin breve a articulação toialtias classes trabalhadoras emfavor dessa campanha, queempolgará. naturalmente, o

proletariado de todo o Pais.

Profesf os...:

vor do atual sindico das refe-

ridas empresas, sr. Heitor Piai-saní Pilho.

VROTESTCA assembléia-geral resolveu,

também, protestar conlra a pu-nlçfto arbitraria. Imposta pelosíndico das Frotas, que operamna Buía de Guanabara; ao vi-ce-prosidt-nle do Sindicato, emexercício.Durante a reunião foram des-cobertos e expulsos do recintoagentes da administração dasfrotas, que pretendiam, em pie-no Sindicato, aliciar os traba-lhadores. sendo denunciados erepelidos . pelos mesmos.

lo-de-visla da Sociedade Na-cional de Agricultura e as rei-

yiridicações da classe que re-

preseiila.

iniciados os.

Medalha danáutica, representantes dn Po-licia Militar, CorPo d« Bombei-ros, iodos os ad-dos navuis, ochefe dn Missão Americana, adiretoria da Liga da Defesa Na-cional e outros, a solenidade te-Vu inicio logo após a chegadado governador Sette Câmara,que foi recebido com as hon-ras de estilo,

ORDEM DO DL4LApós a leitura da Ordem do

Dia alusiva à data fei*, a pelocomandiinie Vieira Machado,seguiu-se a colocação de Pai-in»í de flores p»,lo governadorSeite Câmara. representantesde entidades e autoridades;

MISSA VOTIVAFoi celebrada, à. lli horas,

lia Igreja u* Nossa Senhora dosNavegantes, em BonsUÒeSsb,missa voiiva pela prosperida-

de da Marinha do Brasil, pre-cedida de bênção de Viir*'.;e altares.

KETKETASBandas Ue música do CO'r(3o

de. Fuzileiros Navais r=aliiíarainreirelus nas praças Bérílardl-iielli. Sacn*a P„-na e no Jardimdo Méier. de 18-30 à» 21,30 hs.

MARCILIO DIASPreSell.e o ulmirntíte Luís

Te.Xeira Martiili, comandantedo l.o Distrito Naval, realizou-se. às 8 horas, junto ao bllsiodo Imperial Marinheiro Marcilia Dias. na P|-ac« 1] <U Ju-nho, sigiiif cativa hoir-enagen,com a colocação de arlis.icapalma cie flói*e.s pela Msrinhat. repietielitaoões de eiitid:id,s

.de clas.»e. Após a leilura (ViOrdem do Dia. feüg píl, co-mahdanie Amauri Tavares dcCampos. Us autoridades pies-taram continência, encerrandoa Cerimônia.

Técnicos . .ABASTECIMENTO

Outro poiilo visado nos de-bales, Foi o do.s problemas doabastecimento, lão liuados àprodução agrícola; principal-mente os hoi-li-granjeiros eavícolas. A função abastece-dora dos cen lios econômica-nienle tributários da Guana-bara (oi, enlão, ressaltada, de-dicando-se atenções especiaispara tiuuiar no Memorial quevai ser entregue ao governa-dor Seüe Câmara, na próxi-ma semana, resumindo o pon

lhos de natureza muis técnica,estudo.» de solo que se pl'"Ce-dem aa longo de todo o eixo rarodovia, irahalhos topográficose levantamento, inclusive es-tudos. das jazidas marginaisde materiais aproveitáveis aosserviços da rodovia, o povo nãotem possibilidade de observa-10s.

Além desses trabalhos que seprendem diretamente à estrada,outros setores estão sendo ata-cados, cemo sejam: instalaçãodos escritórios de fiscalizaçãoem Leopoldina, Caratinga, Te'-filo Otoni, no Estado de MinasGerais, e Vitória da Conquis-ta, no Estado da Bahia, alémdo esciltório-sede de Governa-(Jor Valadares I.MG*); aquisiçãode veículos destinados aos es-CrHório.s Je fiscalização e neces-sários à inspeção; instalaçãode estações rádio-cniLssoras deondas curtas nes -í escritóriose na sede, inclusive * aquisiçãodc equipamento "VHFi' paraser instalado nas viaturas de"radiopatrUlh.,. possibilitandoas comunicações rápidas com osescritórios «e a sede da "Comis-são Especial".

TKABALHAA COMISSÃO ESPECIAL

A nossa reportagem teve ain-da ocasião ile entrevistar oeng. Ernesto Baron- ou estátia Chefia da "Comissão F,spe-ciai para as obres de Pavimen-taçflo da Rio-Bahia". Disso-nis o eng. Baron que esteve emGovernador Valadares nosmeados de abril quan,! alugouo imóvel para instalar *i e.serl-lório-sede da "Comissf.o Espe-ciai", tendo nessa àcasifo ner-corrido todo o trech-» mineirodá BK-4. Com duas viagens àBahia, percorreu lodo .* trechoda rodevia nauuêlp F.stndo, e.assim, foi poscível dividir os1.300 km da rçdnv1- eni "2 tre-chòs para os irnbnlhos d,> mc-llioramenfo e pavimentação.conforme const? rio editaispublicados no "Diário Oftfi***!"da União e c>m "aviso?" emoutrif órgão»* dn imnrensa,

RITMO DE TRABALHOTão lotío estejam assinados

os contratos com as_ firmas deempreiteiros rodoviários ven-cedoras das oohdorrências aserem realizadas nos dias 20 e22 deste mês. os trabalho*» dopavimentação serão iniciadosnos 22 trechos cm qup foi di-vidida n rodovia i corri basena nossa experiência e técni-ca. podemos afirmar que a ro-dovia será entregue nos pra-zo? previstos pelo presidenteKtib'*:schek. conforme o D. N.E. R. vem fazend *>. -n*. a su-PíTYií-fKT do ministro AmaralPeixoto, e que já permitiufossem ultrapassada o as MetisRodoviárias do presidente JK,até éste momento, em quase

o riôbr i das miilometragen.s pre-vistas inicialmente.* concluiu oengenheiro Retfis Bittencourt.

reuniram eni frente à Kmbui-xada Noi'ie»Americana, e emtorno d« reBiãèhclg do "pre-

ralei'",' Kishl, a quem a nuiltl-dão impediu de dirigir-se aum jantar em homenftgeni alíagerty.

Agitaudo ban<ieir»s verme-lhas e cantando a "Interna-

cional", estudantes de esquer-da, sindicalistas, bonzos, cam-ppnesçs e Intelectuais desfila-ram pela» principais ruas deTóquiqí depois de 1 ornaremconhecimento da partida dosecretário de Imprensa none-americano, e só vieram a sedispersar alias horas da noite.KISHI RESPONSABILIZADO

Alarmado com essas mani-íestações, Kishi propôs aos lí-deres da oposição que tomemparte num» "conferência decúpula nacional", a. fira detentar pela última vez a«se-gurar uni acolliiinento semincidentes ao presidente Ei-senhdwei*i

»A proposta toi aceita Pe***aala dos socialistas democratasmoderados, mas os outros so-clalistas a rejeitaram, decla-raudo que lançam sóbre o prl-níeiro-riiinlstro ioda a res-póhsabilidade dos Incidentese da crise poiitica por êleprovocada no pais.

Por outro lado, falando pe-rante a comissão da CâmaraAlta encarregada d.c estudaro pacto de segurança nipo-norte-americano, Kishl decla-rou que se sentia "gravemeh-

te responsável'' por não havertomado todas a.s medidas ne-cestarias para evitar os inci-cientes verificados à chegadade Hagerty, desordens estasfomentadas pelos comunistase que, não somente perturba-

igualmente diminuíram •prestigio do seu país nomundo.

PROGRAMA DE IKEEisenhower deve chegar

hoje ao Alasca, para dar Ini-cio à sua excursão pelo Ex-tremo-Oriente. Em Washing-tou, a secfeiária-assistente deImprensa . da Presidência,Anne Wheaton, declarou queo presidente tcnclona "cer-

tatnenle" it* avante com suavisita ao .Japão. Ao mesmotempo, absteve-se ela .de lor-necet* pormenores sóbre o iti-nérári.O de Eisenhower, di-zendo que ainda não haviamsido determinados "em defi-nitivo", e que mais tarde se-rão dados à publicidade emAnchorage, Alasca, por Ha-gerty.

CICLONE ASSOLOU UMACIDADE DE ANGOLA

CARONA (Angola) -Um aviso toi an-iuieado do chão

pelu ventania c clevttdo no ar íi al-una cie 2U metros, ctiluilo por fimcuinpletauieute ücNlrocmlo no .solo. Oacktculu ocorreu ontem quando estalocalidade foi assolada por ura cl-clone «nn vento que atingiu 112i|iiil,,iiii*lros limu. (ANI-l)C)

FRANCISCO FREIREDE MACEDO

MISSA/.«¦lia de Macedo con-vida os parentes eamigos, para assisti-rem à missa de 15.°aniversário de faleci-mento de seu pai, queserá rezada, amanhã,dia 13; às 8 horas, no

aUar-mór da Paróquia de San-to Afonso. Desde já agradece.

tJOSE LUIZ DOS SANTOS

(FALECIMENTO)

DÍLA da ROCHA SANTOS, PAULO e rober-TO, profundamente sensibilizados, comunicam ofalecimento de seu querido esposo e pai JOSÉLUIZ DOS SANTOS, ocorrido ontem e convidamseus parentes e amigos para o seu sepultamento

que se realizará hoje, dia 12 às 13 horas, saindo o feretro daCapela de Sanla Terezinha (Praça da República n" 19)para o Cemitério de Inhaúma.

¦MlTi

DR. CYNÉAS LIMA GUIMARÃESt A Diretoria e o Conselho Superior Ua SociedadeNacional de Agricultura, os corpos docente ediscente da Escola de Horticultura "Wencestau

Bello", convidam os diretores e sócios cta ineti-tuição, bem como as associações rurais e coope-ralivas agrícolas que lhe são filiadas, para « mis-

sa de 7" dia, que em sufrágio da alma de seu sau-doso diretor, DR. CYNÉAS LIMA GUIMARÃES, será ceie-brada na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, às 9,30 do dia14 do corren le.

rjmmm m

JOSE LUIZ DOS SANTOS(FALKCIIMKNTO)

Nuiival Luiz dus Santos lírun, Joáo Luiz dnsSantos Brun, Caruieu de Araújo. Carolina Tel-xeira. profundamente cuithteriiadus, cumprem odoloruso dever de purticipar o falecimento deseu querido súciu e iriuâo JOSE LUIZ DOSSANTOS BRliN, ocorrido outem e i onvldamseus parentes e amigos para o seu sepultamentoque se realizará hoje, dia 12 às 13 horas, saiu-

do o feretro Ua Capela de Santa Teresinha (Praça da Re-pública, S!)i para o Cemitério de Inhaúma.

Ü8Ê4\^L _^c?v

LIOYD BRASSf.EJROPatrimônio Nacional

Escritório: Rua do Rosário n." 1Telefone: 3121160

Praças e Fretes — S/lo|aTelefone: 313329

Passagens térreo — Telefone: 31-3304

¦<¦•!£.;

EUROPA

• HELGA SCHKOKI>ERSairá a 14 do corrente para:Cardif — Avouniouth — Ha-vre — Dunquerque — Lon-dres — Antuérpia — Roter.dam — Bremem e Hamburgo+ ++* + + * + +* + + + **+*¦*¦*¦* v-**-**-*-*-

CABO UE S. ROQUESairá a 1B do corrente para:Vitória — Havre — Duunuer-iiurr — Londres — Antuérpia— Koterdtttn - Bremem e

Hamburgo

AVISOQualquer alteração nas da-

te« de saída do« nayioe serápublicftda neste lo«al

AMÉRICA DO NORTESAÍDAS DO RIO

LÓIDE AMERICASairá a 18 do corrente para:

Nova Iorque

LÓIDE HONDURASSairá tt 25 do corrente para:

Vitória e Nova Orleans#^«-»-» fr.*.*-**'*'*-*.*''^-**-***'^#«*-***¦**¦-*¦¦++*++¦

AMÉRICA DO NORTESAÍDAS DU SANTOS

».Ó1DE AMÉRICASairá a 14 do corrente para:

Kio e Nova Iorque

LÓIDE HONDURASSairá a 23 do corrente pata:Rio — Vitória c Nova Or-

leiws

CAIXA ECONÔMICA FEDERALDO RIO DE JANEIRO

VENDA OE CONJUNTOS COMERCIAIS EM BRASÍLIAA Administrarão da Caixa Econômica Federal do Rio de

Janeiro comunica aos interessados que o «Diário Oficial** doEstado da Guanabara, do dia 27 de maio p. passado, página3.S83, divulgou o texto do edital de concorrência pública, re-tificado pelo edital, no mesmo «Diário Oficial», do dia S decorrente, página 4.481), para alienação de (i conjuntos na áreade comércio local em Brasília.

As propostas serão recebidas até o dia 27 do corrente, **18 horas, na Secretaria da Caixa Econômica, Avenida Tres» deMaio, Ii3 — 5.° andar, e serão abertas em ato público, no diaseguinte, às 11 horas, no mesmo edificio, 2." andar.

Cada conjunto compreende loja; sobreloja e instalações m-nitárias com área de 60.00 m2.

O preço mínimo a ser considerado é de dois milhões eoitocentos mil cruzeiros, a ser satisfeito da seguinte maneira:20% à vista, HOín dentro de três anos e 50% no prazo deoito anos.

Quaisquer esclarecimentos serão prestados no Serviço deEngenharia (Avenida Trene de Maio, 38 — D." andar), no Ser-viço de Adiulnlslraçáo de Imóveis (Avenida Tre*e de Maio,23, sobreloja) c ua Sucursal de Brasília.

Kio de Janeiro, u de junho de taiiu.

(a) JERONYMO DE CASTILHOSecretário-Geral

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CAKDIOUOGIA - Elelrueardiografia - Doença» -4a Velhice -kCHECK-UPs CLINICO

DR. GILBERTO A V E N A £ S«Cun«. Centro: K. Mtxlco, il, I4í, I Con». nn Latia SU: Av. N. S. Coç»grupo 1401 - I?»., «•», t M»., *» cabana, 702, »/ 1203 - JH. • ftl.

15JM hera» prio teiefmu: «-53IÍ *• 1*30 han*i' „¦¦¦ '¦-'•»¦ z^^aÊia^mKÊmmamamammmmmmmaaaaamP

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Ohras do Rio: ritmo de 24 oras por diaDepois que receber ]os 3 bilhões: Sette

- RIO —O ritmo de trabalho das grandes obras do Estado será de

24 horas por dia quando o governo estiver de posse do cré-dito de três bilhões de cruzeiros que está sendo votado peloCongresso, de acordo com a Mensagem do presidente da Re-pública — declarou, num programa de rádio, o sr. Sette Câ-mara, acrescentando que, assim, elas estarão concluídas atéo fim de sua administração.

Disse, também, — baseado na experiência adquirida du-rante o pouco tempo do seu governo — já poder afirmar queo Estado tem condições excelentes para sobreviver como uni-dade independente, com uma arrecadação que só é superadapela de S. Paulo e sem problemas que suas próprias possibi-lidades não possam solucionar, tudo dependendo, apenas, deuma administração correta.

A MAQUINA ADMINISTRATIVA

MEDALHAS PARA 0 DC

Quanto ao rendimento da. máquina administrativa, afir-mou que está colhendo os me-lhores resultados cem a orien-tação que traçou, de dar 4 maiscompleta liberdade às Secreta-

, rias, inclusive proporcionandoaos secretários a faculdade deescolher seus auxiliares. Antes,havia nesse ponto, um» c^riainfluência dos políticos amgesdo governo, Mas sem quc estes

i PÓLIO CHEGOUAO E. DO RIO

6 CASOS EMNITERÓI

Noticiário na 5.a pág.

fossem feridos em seus melm-dres — tanto que mantêm c.jma Câmara Legislativa a .melhorsituação — organizou a Admi-nistt-ação nessa base, e os re-sultados até agora celhidos 1-dlcam que acertou plenamente.

RELAÇÕESCOM O LEGISLATIVO

O governador Sette Câmaradisse que o governo dispõe demaioria no Poder Legislativo (oque garante a apt-ovação das

tconciul aa 11» oag.)

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rio CariocaRIO DE JANEIRO, DOMINGO, 12 E SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 1960

O jornalista Pompeu de Sousa (ao centro, após receber a me-dalha) representa, no ato, o embaixador José Carlos de Macedo

Soares, a quem coube idêntica distinção

Medalha da Marinhapara J. E. e Pompeu

RIO —Em solenidade realizada no Pátio dos Canhões do antigo

edifício do Ministério da Marinha, ontem, às 11 horas, o di-retor-secretário dêste jornal, jornalista Pompeu de Sousa, 'foiagraciado com a medalha do "Mérito Tamandaré", tendo repre-sentado, na mesmo ocasião, o fundador do DIÁRIO CARIO-CA, jornalista J. E. de Macedo Soares, também alvo de idên-tica homenagem, durante o programa comemorativo da pas-sagem do 95.° aniversário da Batalha do Riachuelo.

A solenidade contou com a presença de altas autoridadesnavais, representantes do Exército, jornalistas etc'-, e nela fo-ram agraciados, igualmente, com a medalha do "Mérito Ta-mandaré", cerca de 50 autoridades civis, almirantes, oficiaissuperiores, jornalistas e entidades civis e militares, em reconhe-cimento pelos relevantes serviços prestados à Marinha.

OUTRAS CERIMONIASBatalha do Riachuelo, caben-Na Guanabara

várias cerimôniasrealizaram-sereferentes à

Aviões dos EUA realizamestranha missão no Norte

>****#***.**##^*#s#*n#s*****«*s*#s*^--.

VAI FICAR ASSIM

'

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'Levam areia preta do

Território: Rio BrancoFORTALEZA —

A pretexto de trazer material para uma "Cruzada de Evan-gellzação Mundial", possantes quadrimotores norte-americanosvêm descendo, desde algum tempo, no aeroporto da localida-de de Bonfim, no Território de Rio Branco, e dali partemconduzindo grande número de volumes, entre os quais játêm sido vistos numerosos fardos de areia de côr preta,, ex-traída do fundo do Rio Maú.

Essa denúncia, que vem causando grande sensação noNordeste do país, é feita pelo vespertino "O Povo", de For-taleza, através de uma série de reportagens de autoria dojornalista Rogaciano Leite, diretamente do local e da cidadede Lethen, na Guiana Inglesa, em que pede a atenção dasautoridades brasileiras para a gravidade do fato.

"MISSÕES"

do assinalar, entre outras, a queíoi levada a efeito, ontem pelamanhã, junto ao monumento doAlmirante Barroso, na Praiado Russell.

Presentes vários oficiais-ge-nerais do Exército e da Aero-

(Conclui na 11* pag.)

——J- mim mu 1111—'

_Z • miu I

Mais de duas mil árvores e arbustos vão envolver tôda a área adjacente ao Museu de ArteModerna e ao Monumento aos pracinhas

Iniciando a primeira de suasreportagens, o jornalista cha-ma à atenção para as estra-nhas «missões de evangeliza-ção» ali existentes, que pos-suem em seu patrimônio, quenada têm a ver com catequeze,

Cajueiro e Pau-Brasilnos jardins do aterro

RIO —"Ao projetar os jardins do aterro da Glória tive em mira

principalmente, trazer de novo para a paisagem carioca, plan-tas brasileiras que, a despeito de sua beleza vão escasseandodia a dia, como é o caso do cajueiro, tão conhecido na infânciados homens de minha geração, mas hoje praticamente es-quecido"."Quem diz eslas palavras é o arquiteto e paisagista Roberto

1 Burle Marx, autor de projetos vencedores em quase todas asmostras de arte internacionais, e que recentemente entregou' à SURSAN a planta dos jardins que tomarão tôda a ponta doaterro, desde o Museu de Arte Moderna até o monumento aosmortos da FEB.

CARACTERÍSTICASOs jardins da aterro da Gló-

ria terão características pró-Prias, diferentes dos da Praiade Botafogo, também de auto-lia de Burle Marx. N0 Proje-to ontem exibido 110 DC, emque estão relacionar"» as quan-tidades de árvores a seremplantadas, disposição e distân-cia, está incluído o Pau Bra-sil (Caesalpina Echinata em28 lugares, o também uma ár-vore pouco comum, nativa daregião de Cabo Frio, que naopinião de Burle Marx "é umaverdadeira escultura". Trata-Se da "EntcrOlobium, variedadede árvore de tronco tortuoso ede casca disposta em váriascamadas.

Dentro do espirito de perpe-tuação de árvores que aos ;»u-cos se vão estinguindo, serátambém plantado grande nú-mero de unidades de "Pau Rei",de grande beleza — explicouBurle Marx.

Embora Burle Marx, êle mes-RÊGIS

mo geralmente supervisione aexecução os trabalhos projeta-dos por si e sua eQUipe, comost dá atualmente com os jar-dins de Caracas, a tarefa des-ta vez ostá inteiramenic entre-gue áSURSAN, que já há duassemanas iniciou os serviços deterraplenagem. e anuncia seutérmino para o começo de ju-lho.

Além de Roberto Burle Marx,colaboraram no projeto dos jar-dins do aterro os arquitetos-paisagistas Mauricio César Mon-ti, Júlio Pcssolanti. John Stod-dart e Fernando Tabora.

César e "Nacional"

homenagearam o DCRIO -Com palavras elogiosas ao trabalho que César de Alencar

e a Rádio Nacional .vêm desenvolvendo, o jornalista Pompeude Sousa agradeceu a homenagem prestada ao DIÁRIO CA-RIOCA por aquele popular animador, na 'comemoração do15.° aniversário de seu programa.

O quadro reservado ao DIÁRIO CARIOCA e ao DC-BRASI-LIA foi aquele em que normalmente é apresentado o progra-ma "A Dona-de-Casa é a Dona-de-Casa", iniciado às .17 horas ecom 25 minutos de duração, com o patrocínio do sabão "Rinso".

RECONHECIMENTOmenagens de, que comumenteé alvo.

oscilômetros Geiger e aparelha-gem especializada em localiza-ção de minérios radiativos.

A «missão do Bonfim» — ob-jeto da reportagem — está si-tuada na localidade de mesmonome, em território brasileiro,defronte à cidade de Lethen, naGuiana Inglesa — explica o jor-nalista, dando detalhes de suadenúncia.

Foi fundada há cinco anospelo pastor norte-americano"Willian Neil Hawkins, que cons-truiu campos de pouso, hangare escolas, onde ensina inglês aosnativos da região. «É tão es-tranha a atividade de mais deduas dezenas de cidadãos norte-americanos infiltrados nas nos-

(Conclu na 11." pág.)

Nas vezes anteriores, emsua audição de aniversário, oPrograma César de Alencarsempre foi alvo de significa-tivas homenagens por parteda imprensa carioca, especia-lizada ou não. Êste ano, nu-ma produção de Hélio do So-veral, com assistência de Wil-na Fraga e Jack Adolfo Ades— o popular homem de rádio,reconhecido ao apoio que re-cebe dos jornais e revistas doEstado da Guanabara, resol-veu dedicar 11 quadros entreos existentes em seu progra-ma a fim de retribuir as ho-

RIO-BAHIA

AUDITÓRIO APROVOUO sucesso alcançado por Cé-

sar de Alencar em sua horne-nagem aos periódicos guana-barinos, pôde ser atestado pe-los aplausos com que o audi-tório recebia os diretores dejornais e revistas que lá com-pareceram, todos com pala-vras elogiosas não só a Césarde Alencar como também aRádio Nacional, fazendo sen-tir o que realiza a emissorada Praça Mauá, consideradaa estação líder do país.

Protestosantigreve

na MarinhaRIO —O Sindicato dos Motoristas,

Condutores e Mecânicos da Ma-rinha Mercante, reunido em as-sembléia-geral, na sexta-feirapassada, decidiu protestar con-tra o pretendido movimentogrevista da Marinha Mercan-te, pronunciando-se plenamen-te de acordo com a minuta donovo decreto de escalonamento,recém-promulgado.

Na mesma reunião (uma dasmais movimentadas do sindi-cato) foi feito um protesto con-tra a atitude da administraçãodas Frotas (Carioca, Barreto eCantareira), que está tentando,por meios ilícitos, obter o apoiodos trabalhadores navais em fa-

(Conclui nn 11; pág.)

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Iniciados os trabalhospreliminares da BR-4

RIO —O Departamento Nacional de Estradas de Rodagem está

vivamente empenhado na execução dos trabalhos de melho-ramentos e pavimentação da BR-4 e para isso, enquanto decor-rem os prazos dos editais de concorrência pública, julgamentodas proposta

"e assinatura dos contratos com os vencedores,já contratou com firmas empreiteiras especializadas o estudodo solo ao longo de todo o eixo da rodovia e das jazidas mar-ginais aproveitáveis aos serviços da rodovia, disse à reporta-gem do DC o eng. Regis Bitencourt, diretor-geral do DNER.

A "Comissão Especial da BR-4" criada pelo presidenteKubitsehèk está em pleno exercício de suas funções, e 40 en-genheiros do Departamento estão destacados para prestar seusserviços nos 22 setores em que foram divididos os 1.337 kmda rodovia Rio-Bahia.

PROCEDIMENTO NORMALnormalmen

HOMENAGEM AO DC

O eng^ E. Regis Bittencourt,diretor geral do D.N.E.R., fa-

lando à nossa reportagem

A pavimentação da Rio-Ba-hia. não teve seus trabalhosadiados, disse à nossa reporta-gem o engenheiro Edmundo Re-gls Bittencourt, diretor geral doDepartamento Nacional de Es-tradas de Rodagem. A publi-cação dos editais de concorrên-cia pública foram divulgadosno "Diário Oficial" dos dias 3e 6 dêste mês, terminancV osPrazos respectivos em 20 e 22de junho. Somente depois dejulgadas as propostas e assina-dos os respectivos contratos éque os trabalhos diretamente li-gado à rodovia Rio-Bahia po-derão ser iniciados.

INICIADO O SERVIÇOOs serviços da rodovia BR-4

já estão na realidade começa-

dos e prosseguemte, afirmou o eng. Régis Bit-tencourt, mas como são traba-

(Conclusão da 1." pág.)

Tempo bomhoje na

GuanabaraRIO —— O tempo será bom e a

temperatura estará em eleva-ção durante o dia de domin-

(Conclui na li! pág.)

Técnicos debateramo uso e posse da terra

RIO —Uso e posse da terra, tendo-se em vista a pequena proprie-

dade, as empresas familiares e a política de colonização es-truturada em preceitos técnicos modernos, condição imperativadecorrente do alto custo da gleba, a reclamar uma exploraçãocompleta, racional e perfeita, de modo a assegurar uma ren-tabilidade aceitável — foi o ponto alto dos debates que se tra-varam entre técnicos da Sociedade Nacional de Agricultura,em reunião efetuada, ontem, para examinar o questionárioque o governador Sette Câmara enviou àquela entidade.

A informação nos foi dada pelo sr. Ben Hur Raposo, queparticipou das discussões, juntamente com os srs. GeraldoGoulart da Silveira, Júlio César Corvelo, L. Juvenal e LuísMarques Poliano, êste dirigindo o.s trabalhos na qualidade de.

.secretário-geral da SNA e do seu Grupo de Trabalho interno.— Em verdade, frisou o sr. Ben Hur Raposo, o questionáriogovernamental, bastante longo e minucioso, foi muito parcoem relação ao capítulo Agricultura, o que é lamentável diantedo vulto dé responsabilidade que lhe toca na área do ex-Dis-trito Federal". . -'

POLÍTICA RURALLogo a seguir, como justifl-

cando seu fpronunciamento, osr. Ben Hur Raposo disse que

•RUAS DE SAO JOÃO' .11.111.11.1.1 1 1 imn,.,.,..jirnin"--^ .'. ¦.'".•."""..".."*.'.'."''."'v."^TT^T^i

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na reunião dos técnicos reíe-ridos, ficou perfeitamente de-lineada a rolítica rural do Es-tado da Guanabara, tendo-seem vista, principalmente, acorrelação da economia ruralcom o desenvolvimento indus-trial, que vai constituiu umasdas metas da nova unidade fe-derada. "Nessa ocasião —acrescentou — os diversos téc-nicos presentes, cada qual nasua especialidade, disserta-ram sôbre temas específicos,resultando, ao final, que o ór-gão planejador a ser instituí-do disponha de boa represen-tação das atividades agropas-toris, para que a estruturaeconômica do Estado da Gua-nabara se consolide e se de-senvolva harmônicamente".

(Conclui na 11" pág.)

Como uma das integrantes das "Ruas de São João" — promo-ção do DIÁRIO CARIOCA e de Coca-Cola Refrescos S.A. —a Praça Antero de Quentat, Leblon, dará início, hoje à noite,à sua programação junina, que se estenderá até segunda-feira,13. O poeta-vaqiteiro Zé Praxedis (foto), finalizou ontem osensaios de quadrilha. Conjuntamente com êle estarão, nos"shows" públicos da Antero de Quental, os artistas Jararacae Ratinho, Gaúcho, Conjunto Flores do Ritmo, Trio Luar do

Sertão, Alzirinha Miranda e Francinotti Ferreira v

Excedentesterão aulano dia 15

RIO —Atendendo ao memorial que

lhe foi entregue pelas 800 can-didatas excedentes do cursonormal e ginasial das escola»normais do Estado, o profes-sor Celso Cunha, secretário-geral de Educação e Culturado Estado, assinará na, pró-xima quarta-feira, dia 15, o atoque dará o nome de "EscolaNormal Júlia Kubitsehèk" anova escola normal criada pe-la lei n. 1 da Câmara dos Ve-readores.

Termina, amanhã, a matrí-cuia das restantes excedentesaprovadas no último concur-so de admissão ao curso gina-sial e normal. As últimas ex-cedentes (do Instituto de Edu-cação) serão matriculadas

(Conclui na ll! pág.)

Manifestações de rua paramanter Lei do Inquilinato

RIO —O desencadeamento de uma intensa cam-

panha de massa, com manifestações de rua,reivindicando a prorrogação da Lei do Inqui-linato, vai ser proposto pelo sr. Giovani Ro-'mita, presidente do Sindicato dos Gráficos, àComissão Pernamente das Organizações Sin-dicais do Estado da Guanabara'.

Alega o sr. Giovani Romita que, com a de-cisão da Associação dos Proprietários de Imó-veis de mandar um grupo de emissários aBrasília para obter a liberação dos aluguéis,os sindicatos de trabalhadores serão obriga-dos a desencadear uma intensa e efetiva cam-panha para defender os interesses do povo.

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— A prorrogação da Lei doInquilinato deve ser do in-teresse não só dos dirigentessindicais como do próprio Go-vêrno — acrescentou — por-que o aumento dos aluguéis,se ocorrer, provocará umacrise social com tão graves

CRISE SOCIALrepercussões políticas quepoderia abalar a própria es-trutura ão regime.

Salientou, ainda, o sr. Glo-vani Romita que, com os bai-xos salários que atualmentepercebe, a maioria dos traba-lhadores teria de passar à ha-

IPASE homenageiaAlmir de Andrade

O jornalista Pompeu de Sousa, diretor secretário do DIÁRIOCARIOCA, quando agradecia, no palco da Rádio Nacional,

as homenagens prestadas a êste jornal pelo Programa .César de Alencar

Em seu gabinete, íoi horne- anageado ontem o sr. Almir de iAndrade, presidente do IPASE.

A cerimônia foi simples e im- |prevista, tendo sido organiza-da por funcionários diversos,em que predominavam os even-tuais e os biscateiros.

Os primeiros para agradeceros atos complementares que ostransformaram em extranume-rários mensalistas. Os demais,pela nova condição que têmagora de extranumerários-tare-feiros.

MEDALHA DE OUROCerca de oitocentos funcio-

nários, entre eventuais e bis-cateiros, em sua nova catego-ria funcional, têm direito ago-ra aos diversos benefícios deassistência médico-hospitalar eprevidência concedidos aos de-mais servidores. Além desta ini-ciativa do sr. Almir de Andra-de, outras mais foram tomadasno curso de sua administraçãoem benefício do funcionalismoipasiário. Por êste motivo, íoiorganizada a «Festa da Despe-dida», a realizar-se às 22 horasdo dia 25 do corrente, nos sa-lões do Mesbla, quando seráoferecida uma medalha de ou-ro de «Honra ao Mérito» aopresidente e diretores do IPA-

I SE.

bitar nas favelas se fossemaumentados os aluguéis.

ARTICULAÇÃOO presidente do Sindicato

dos Gráficos disse que o seupensamento, de promover umaintensa campanha ãe massapela prorrogação da Lei doInquilinato, tem encontradoressonância no meio dos diri-gentes sindicais cariocas, quereconhecem a necessidade deser tomada uma atitude ime-diata contra o aumento dosaluguéis.

(Conclui na 11; pág.)

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FUNCIONÁRIOS DO DEPARTAMENTO DE SEGUROSDO IPASE SE REUNIRAM no gabinete do seu diretor, sr. Pe-dro Dutra, prestando-lhe uma homenagem por motivo do seuquarto ano de administração à frente daquele departamento.Na oportunidade, também foi homenageada a sra. Flávia Du-tra, que anlversariava. No ato, falaram pelo funcionalismo ossrs. Jorge Carone e Saldanha Coelho, exaltando as qualidadeshumana e de administrador do sr. Pedro Cunha (que aparecena foto, tendo à esquerda sua esposa e sua filha e à direitao dr. Luiz Duarte, diretor de Previdência, e Salvador FerreiraFrança, diretor de Assistência do IPASE).

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2.a SEÇÃOo máximo de jornalno mínimo de espaço

Economia e FinançasLetras e Artes — Nos Estadc-3

Agropecuária — Revista dos Espetáculo/;Êste Mundo e o Outro

Revista dos Bairros — Revista Feminina

ANO XXXH — N. 9.801 RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 12 E SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 1960 SUPLEMENTO DOMINICAL

SEMANA INTERNACIONAL EM REVISTAIsrael

'A fera foi acorrentada"A todos os que se perguntam o

•«jue Israel quer dizer quando acusaEichmann de ser diretamente res-ponsável pela morte de seis mi-lhões de judeus, o próprio Eich-inann lhes respondeu por anteci-pação. O testemunho prestado emNuremberg pelos seus auxiliaresDicter Wisliceny e Wilhelm Hoetl,encarregados de arrebanhar gentehebraica por toda a Europa, pro-vam que êle estava perfeitamenteconsciente de seu papel decisivona execução da "solução final" doproblema judeu. Parece que hoje,passados quinze anos, Eicbníannao se declarar, segundo os tele-gramas, "pronto a colaborar e afornecer os esclarecimentos sobum ângulo histórico", se preparapara confessar-se inocente, o queé um escárnio. Até maio de 1945,êle não cessou de orgulhar-se deseus crimes. Pode-se dizer que apartir de 20 cle janeiro de 1942,data em que se realizou em Ber-lim a célebre conferência sóbre a"solução final", todos os homens,mulheres e crianças de raça ju-daica executados nos campos deextermínio da Europa ocupada pe-los nazistas o foram sob a respon-sabilidade direta de Eichmann.

No número corrente de "FranceObservateur" lê-se uma curta biografia do carrasco, que é bastanteeloqüente, de onde extraímos osdados que se seguem. Em 1931,engenheiro fracassado, entra aos 25anos no partido nazista, sendo lo-tado em 1934 na polícia de segu-rança, encarregado de classificação do fichário dos maçons, revê-lando-se um burocrata e organiza-dor seguro. Um ano mais tarde,Himmler encarrega-o de organizaro museu da polícia, onde êle en-CoTftra uma coleção de moedas an-tigas hebraicas, objetos de cultoe livros judeus, primeiros resulta-dos das pilhagens nazistas "e queexercem sôbre êle uma fascinaçãoque não o abandonará jamais".

Èle, que não sábia nenhuma lin-gua estrangeira, lança-se ao estudodo hebraico e do ídiche, chega aler correntemente as duas línguase cria a lenda de que havia nasci-do em Sarona, colônia de lemplá-rios alemães na Palestina, tendofreqüentado na juventude escolasjudias. Tudo isto é falso: Eich-inann nasceu na Wesfália, educou-se em Linz, na Áustria. Mas o seutruque é compreensível: em ' 1936Himmler criou uma seção de as-suntos judaicos, "e se lançou a êssecolaborador que tinha um conhe-cimento por dentro do inimigo, oque é o sonho ambíguo de todoanti-semita".

Eichmann tornou-se em 1937 re-lator de todas as questões do sio-nismo, visitou a Palestina, de ondefoi expulso em 48 horas pelas au-t.-idades inglesas, para demorar-se depois, por quatro semanas, noCairo, em confabulações com umdelegado do famoso Mufti de Je-rusalém, já então um aliado deHitler.

Em 1938, depois da anexação daÁustria, êle submete a Heydrich,chefe da Gestapo, um plano cen-trai de emigração judaica: trata-se -tíe fazer emigrar, por todos osmeios e com a menor demora pos-sível, todos os judeus. Eichmannmostra-se de uma brutalidade im-placável, aliada a inegáveis quali-dades de organizador. Está com acarreira feita, que êle prossegueem Praga e na Moldavia, exércen-do atividades idênticas. No come-ço da guerra, em 1939, todas as po»lícias políticas e criminais forampostas sob a direção de Heydriche Eichmann assume a da sinistradivisão judaica.

Até 1942 êle se entrega de cor-po e alma ao grande programa deH'tler: eliminar da Europa todosos judeus, para purificá-la. Elabo-ra então um dos planos mais de-mentes dos nazistas: o plano Ma-o.agascar, de concentração na gran-de ilha do Oceano Indico de todosos judeus europeus. Depois da der-rota *-.a FraÈjSi em 1940, Eichmannrc niu toda a d-. ..mentação neces-sária no Ministério das Colinas,em Paris, e durante todo o ano eparte de 1941 pôs-se ao trabalho,que não foi executado por causado ataque à Rússia.

Era preciso <. .ra solução. A 31de julho de 1941 Goering encarre-gou Heydrich do seguinte: "To-mar todas as medidas necessárias,no terreno da organização e noque diz respeito às questões mate-riais e financeiras, tendo em vistauma solução de conjunto da ques-tão judaica nos territórios euro-peus sob influência alemã". Eacrescentava: "Dou-vos ainda amissão de me apresentar o maiscedo possível um projeto de côn-junto no tocante às medidas preparatórias de organização e financiamento, destinadas à solução finalda questão judaica, que é o objeti-vo a atingir".

A expressão " solução final" jáse aplicava ao plano Madagascar.No texto citado o sentido é outro,perfeitamente sinistro e claro: tra-tava-se de liquidar a "judiaria" naEuropa inteira, e Eichmann foi en-carregado por Heydrich de execu-tar a tarefa em seus menores de-talhes.

A 20 de janeiro de 1942 foi so-lencmente apresentado por Hey-drich o plano elaborado por Ei-chmann, do qual fazem parte osseguintes trechos:"O Reichsführer SS e chefe dapolícia alemã (Himmler), conside-rando os perigos que apresentariaem tempo de guerra o prossegui-mento da emigração e tendo emvista as possibilidades que ofere-cem os territórios do Leste, proibeimediatamente toda emigração dejudeus..."

"A emigração doravante cedelugar a uma solução mais oportu-na: é a evacuação dos judeus parao Leste, solução adotada de acôr-do com o Führer. Não se saberiaconsiderar tais soluções senão co-mo paliativos, mas nós as coloca-remos desde já a serviço de nossasexperiências práticas -tão indispen»-sáveis à solução final do problemajudeu. A solução final do proble-ma judeu na Europa deverá seraplicada a cerca de onze milhõesde- pessoas, disseminadas por pai-ses da maneira seguinte..." (A.es-timativa de Eichmann era fanta-sista. Êle mesmo calculou o nume-ro de exterminações em seis mi-ihões).

"No quadro da solução final doproblema, os judeus serão transfe-ridos sob boa escolta para os ter-ritórios do Leste e a eles serãoatribuídos trabalhos. Organizadosem grandes colunas de trabalho, osjudeus aptos ao trabalho, homensde um lado, mulheres de outro, se-rão conduzidos a êsses territórios;não é preciso mencionar que umagrande parte deles se eliminará pordecrescimento natural..."

"O resíduo que no fim de con-tas sobreviver — e que é precisoconsiderar como a parte mais re-sistente — deverá ser tratado ade-quadamente. Corri efeito, a expe-riência.tem demonstrado que, umavez libertada, essa elite conduz emgerme os elemenlos de um novorenascimento judaico..."

Tudo se passa, como se vê, como se as máquinas de escrever eo papel carbono da burocracia ale-mã se rc-usasse a imprimir a pa-lavra, "assassinato". "Tratamentoespecial", "evacuação", "transpor-

Ecos das bodas reais

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úlhos sorridentes seguem o cortejo nupei àl, quando a princesa Margaret deixa aAbadia de Weslminsler pela mão do seu marido, sr. Anlony Armstrong — Jones.depois da realização do "casamento do sé culo". Atrás do casal, as oito damas de

honra, enlre as quais a princesa Anne. — (Foto íiNS-DC)

te", "solução final" são os eufemis-mos que não escandalizam os ar-quivos. No entanto, o objetivo ébastante claro: trata-se de exter-minar fisicamente os judeus daEuropa e uma nota secreta, man-dada três meses depois por Himm-ler a Eichmann, o confirma expli».citamenttí.j ¦>>¦* '¦•¦ - ¦-

Seja lá como fôr,.Eichmann éo autor do plano e o encarregadode executá-lo. Investido com pode-res ilimitados, èle reúne em tornocle si uma equipe de homens deação, os plenipotenciários da mor-te (que se chamam Dannecker,Wisliceny, Alois Brunner, os ir-mãos Rolf e Hans Gunther, Nowak,Hrosinek, etc.) que percorrem aEuropa inteira para organizar aconcentração e o transporte de ju»deus para os campos do Leste, natarefa de "purificar a Europa".

Este é o homem que Israel vaijulgar, o qual, no mais, era naépoca um bom chefe de família,pai de três meninas, e que só nofim da guerra, em 1944, começoua negligenciar os seus, a beber eter amantes. Foi um Carrasco me»tódico, que praticou o mal comzelo burocrático: as suas vítimasforneciam ao Reich, depois de pas-sadas pelas câmaras de gás, o ou-ro de seus dentes, e a gordura deseus corpos servia para fabricarsabão. Agora Eichmann foi pegadopelos filhos ou pelos irmãos oumesmo por alguém que tenha es-capado à "solução final". A suacaptura, em condições que aindanão são perfeitamente conhecidas,foi comunicada a Ben Gourioncom esta cif: - empregada pelo ser-viço secreto israelense: "a fera foiacorrentada".

A natureza desta fera está bemcaracterizada no depoimento queo SS Wilhelm Hoettl prestou a 6de novembro de 1945 perante oTribunal de Nuremberg:

"Êle (Eichmann) sabia que eraconsiderado pelas Nações Unidasum dos principais criminosos deguerra, pois tinha milhares de vi-das judias na consciência. Eu lheperguntei quantas e êle me res-pondeu que se bem que o númeroíôsse um grande segredo, êle' modiria porque, na minha qualidadede historiador, eu devia me inte-ressar e também porque êle provàvelmente não voltaria da Ruma-nia" (A época é agosto de 1944).

"Êle havia redigido pouco tempo antes um relatório para Him-mler, que tinha desejado conhecero número exato dos judeus assas-sinados. Na base das informaçõesque possuía, tinha chegado à con-clusão seguinte: nos diferentescampos de exterminaçâo cerca dequatro milhões de judeus tinhamsido mortos, ao passo que outrosdoi.s milhões haviam encontrado amorte de uma outra maneira. Amaior parte tinha sido fuzilada pe-los comandos da Polícia de Segu-rança durante a campanha da Rús-sta. Himmler não tinha ficado sa-tisfeito com o relatório pois, na suaopinião, o número de judeus mor-tos devia ser superior a seis mi-lhões. Himmler havia declaradoqi:o ia enviar a Eichmann um em-pregado de seu serviço de estatís-tica para que êste, com a ajudada documentação de Eichmann,pudesse fazer um novo relatóriocom cifras exatas".

E não são precisos outros co-mentários.

RússiaBossa nova da guerra fria

A estratégia- soviética depois dofracasso da Conferência de Parisestá se tornando mais clara. Numdiscurso pronunciado no Kremlinpara uma convenção de operárioso marechal Malinovsky, ministroda Defe.sa, fêz uma advertênciaaos aliados dos Estados Unidos pa-ra que neguem o uso de seus ter-ritórios, anunciando ter autoriza-do as forças encarregadas de ma-nejar os balísticos a atingiremqualquer base da qual tenha saídoum avião para violar as fronteirasda União Soviética ou de seus alia-dos. *"Isto significa — disse èle— que ninguém conseguirá esca-par a responsabilidades". Kruchevfoi um pouco mais longe revelan-do na sua entrevista coletiva à im-prensa de sexta-feira da semanaatrasada o nome do chefe dos ba-lísticos, marechal Mitrofan I. Ne-delin, que tinha sido autorizado aempregar ogivas nucleares nos fo-guetes a serem eventualmente des-pachados para destruir bases alia-das, o que significa que uma guer-ra nuclear pode ser iniciada porum oficial subalterno de Malino-vsky.

Pouco antes de seu "show" dasexta-feira, quando Kruchev- disseque na Rússia o presidente Eisen-liower podia ser no máximo diretorde uma escola para crianças, diri-giu êle uma mensagem aos líderesdo Partido Democrata norte-ame-ricano em resposta a uma cartaque estes lhe tinham mandado en-tregar em Paris, pedindo que não

torpedeasse a Conferência deCume, e nela, com o objetivo cia-ro de criar dissenções nos EstadosUnidos, declarou que sabia que a"doutrina da agressão e da pro-vocação" agora proclamada pelogoverno de Washington "não re-flete a verdadeira atitude da maio-ria dos americanos". A isto acres-centou a observação sarcástica deque é partidário do vice-presidenteNixon porque foi informado dçque só esta sua preferência serásuficiente para derrotá-lo nas elei-ções de novembro.

A sua grande função, porém, es-tava reservada para a conferênciaqúe fêz para a imprensa no antigoSalão do Santo Sínodo do Krem-lin quando divertiu .cerca de 400jornalistas, entre soviéticos e es-trangeiros, num desempenho quefoi alternadamente agressivo, exu-berante e dramático, com suas ti-radas contra Eisenhower e o Oci-dente que provocaram gargalha-das profissionais dos escribas comunistas. Nesta conferência revê-lou êle que o presidente Eisenh-ower lhe havia dito durante as con-versações de Camp David, de ondesurgiu o falecido espírito do mes-mo nome, que os Estados Unidosse^opunham à reunificação da Ale-manha porque "temiam uma Ale-manha unida", quando é sabidoque a política oficial de Wash-^ington está de longa data compro-metida com a unificação.

Depois de lançada toda esta con-fusão, o seu prato de resistêncianão podia deixar de ser o que foi:voltar a apresentar Moscou comoa campeã do desarmamento e dapaz, acusando os Estados Unidosde serem contra uma coisa e ou-tra. Em março, na conferência dedesarmamento de Genebra, os rus-sos compareceram com o plano dedesarmamento geral em quatroanos que já havia sido apresenta-do por Kruchev às Nações Uni-das, com grande estardalhaço, emsetembro do ano passado, quandode seu passeio pelos Estados Uni-dos, plano a que o Ocidente fezobjecões por ser êle muito vagono tocante aos "controles". O novoplano contém duas diferenças prin-cipais que o distinguem do quefoi rejeitado pelo Ocidente em Ge-nebra: pede a abolição na etapainicial de um ano a dezoito meses— em vez de nas etapas finais,como sugeria o plano primitivo —de*"todos os meios de. transportede. armas nucleares e das bases mi-litares ultramarinas; e cria umcomplicado sistema de inspeções econtroles locais, mas com um im-portante chamariz para o ponto-de-vista ocidental.

Pedindo a abolição dos meios detransporte de armas nucleares, aRússia especificou aviões, subma-rinos, navios de guerra e foguetes,a abolição, em suma, de todos osprincipais elementos dissuassoresde que dispõe o Ocidente para con-ter o perigo de agressão soviética,e mais ainda das bases cle ondeeles podem ser utilizados. Essaidéia é da França, foi proposta noano passado por De Gaulle, que atem repetido muitas vezes, e se nãonos enganamos o próprio Kruchevjá a ridicularizou certa vez dizen-do que a França propunha porquenão tinha meios de transportar ar-mas nucleares e nem dispunha des-tas armas. Desde então, a Françafêz explodir duas bombas e agoraKruchev apresenta o seu plano di-zendo que tinha em mente o ponto-de-vista francês.

O objetivo soviético, como se vê,é combinar a velha proposta deDe Gaulle com a da liquidaçãogeral das bases americanas no ex-terior, estribado no caso do aviãoU-2. E' tentar cindir os aliadosna questão do desarmamento, exer-cendo simultaneamente nova pres-

são sôbre a rede de bases ociden-tais. A nova estratégia soviéticasugere que Kruchev torpedeou aConferência de Paris porque esta-va convencido de que não obterianenhuma concessão do Ocidente enão querendo voltar para Moscoudc mãos vazias teve no caso doU-2 o pretexto providencial paraobter grandes efeitos propagandís-ticos. O caso do U-2, por outrolado, tem um sentido um poucodiferente do que Kruchev lhe deu:-êle mostra antes fraqueza e vul- '

nerabilidade das defesas russas, aoinvés da sua apregoada invulne-rabilidade, não querendo isto di-zer que a União Soviética tambémnão possa fazer destruições no Oci-dente com suas bombas de hidrogênio. A subida exacerbação amea-çadora com o cerco dc bases suge-re essa fraqueza, mas é útil poli-ticamente para atemorizar os paf-ses onde elas estão situadas e ser-ve pata desviar a atenção do povosoviético das condições precáriasem que vive a aceitá-las como umaconseqüência das "ameaças" dosEstados Unidos à Rússia.

O omunao

Na recente conferência dos pai-ses da Organização do Tratado doSudeste da Ásia os representantesdos Estados Unidos deram muita ên-fase às divergências que se supõemexistirem > entre a União Soviética ea China. Observaram, segundo cons-ta, que a Rússia não tinha fome-cido à China as armas qug torna-riam os chineses soldados equivalen-tes a tropas equipadas com arma-mento americano; que a União So-viética recentemente havia desenco-rajado alguns líderes europeus alia-dos a comparecerem as comemora-ções do Dia Nacional da China (ou-tubro do ano passado); que a Chi-na, e principalmente seus elemen-tos militares, dois meses antes daConferência de Cúpula deploravamos esforços soviéticos no sentido depromover a coexistência.

Todos os delegados ã Conferên-cia aceitaram a estimativa, meno»um. A controvérsia, em polida lin-guagem diplomática, surgiu ém- vis-ta da insistência com *que WalterNash, primeiro ministro dá Nova Ze-lândia defendeu o reconhecimentoda China Comunista e sua admis-6ão nas Nações Unidas, dizendo que«isto acontecerá mais depressa doque pensavam os delegados ali pre-sentes». Essas observações provoca-ram uma enérgica contestação porparte do sr. Christian Herter, secre-tário de Estado norte-americano

*No dia 30 o Congo Beiga se tor-

nará uma nação Independente, de-pois de meses de pressão naciona-lista que aceleraram o cumprimentoda promessa feita por Bruxelas.- Ochefe do governo provavelmente seráPatrice Emergy Lumumba, ex-em-pregado dos Correios tido como ex-tremista, mas que graças à sua per-sonalidade e dotes oratórios se tor-nou chefe de uma ala do Movimen-to Nacionalista Congolês, que temum terço dos lugares numa Câmarade 137 membros. Lumúmba é porum governo central forte, em opo-sição aos que preferem uma federa-ção de vários Estados autônomos,mais fácil de manobrar por gruposestrangeiros. Em matéria de poli-tica externa, Lumumba é por um&«absoluta neutralidade»; tem sidoacusado de receber auxílio finan-ceiro dos comunistas, mas nega aacusação.

Morteiro atômico revelado pelos Estados Unidos ~ Nova bandeira dos EUA

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K ' -O Exército norte-americano vem de revelar uma nova arma de seu arsenal nuclear: o morteiro

preparada para disparar bombas atômicas. A nova arma, denominada morteiro "David Crockeel-d/*' mm nnnrere nn /o/o « pintierda sôbre « viatura, e fl direita, com a sua guarnição de nrti-.,-.. ¦• ¦-. ....... -.. ,, . .,,.„. ;ít ,_--„„Cata

'l^àík^^-mM^ÊaM^ Estados Unidos, com 50 estrela.. Desde 1912, quando o Estado de Arizona foi incorporado à União, a bandeira ostentou 48 ettrêas. Em 4 de julho de 19*9, passou a er 49 estrelas

para jLZrevrZnlado também o navo Estado do Alasca. No próximo 4 de julho será oficialmente adotada a bandeira de 50 estréias. A quinquagésima estrela representara o novo Estado do Havaí. - (Fotos US1S e IPS-DCj

atômico. Trata-se de uma peça. facilmente transportada em veículo do tipo jipe, e capas de ser manejada por dois homens e", foi apresentada ao presidente Eisenhower e a um grupo de 600 oficiais no campo de provas de Forte Benning. O "David Croc-u,„.»>„„ ^.1^ «m nvmh:,;-,» Tf«„lnr ainda éstp mm. — O nresidente Eisenhower exibe pela primeira ves, em seu gabinete na

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DIARIO CARIOCA ECONOMIA E FINANÇAS 12 DE JUNHO DE 1960 PAGINA 2

Ií OBJETIVOS DÁ Z

Esclarecimentos prestados asclasses produtoras: São PauloO problema da criação de uma Zona cie

Livre Comércio na América Latina, organis-mo que, com algumas diferenças; seguiria ásmesmas diretrizes fundamentais de outrasuniões dc países quc eslão sc formando nomundo, tem sido ob.jclo dc vários debatese conferências, que visam, principalmente, aesclarecer,ao comércio c à induslria, em par-ticular, e ao público cm geral, sôbre as con-seqüências que adviriam, para a economia na-

cional, de uma tal associação de nações, da

qual participaria o Brasil.Ainda recentemente, o embaixador Ed-

mundo Barbosa da Silva, do Itamarati, que,

presentemente, chefia a delegação brasileira

ao Gatt (Acordo Geral de Tarifas e Comércio),

que se realiza em Genebra, Suiça, deu am-

pios esclarecimentos a respeito da matériaante a.s classes produtoras dc São Paulo.

O embaixador fêz uma expo-Bicão detalhada sôbre a Zonade Livre Comércio da AméricaLatina, cuja criação foi previs-ta pelo Tratado de Montevidéu,assinado em 18 de fevereiro iil-timo na capital do Uruguai. Di-vídiii sua exposição cm quatropontos fundamentais, a saber:a i — a mecânica da criação daZona de Livre Comércio; bi —a distinção entre o mecanismoprrvisto pelo Tratado dn Mer-cado Comum Europeu e o daAssociação Européia dc LivreComércio; c) — os objetivosquc se teve em vista com oTratado de Montevidéu e asperspectivas que dêlo decorremparft a economia latino.ameri-cana e para a brasileira empartoular; di — os problemasimediatos concernentes à pcsl-ção do país na nova Associação,problemas a serem resolvidospara a proiva implemen'ação doreferido Instrumento1.

Destacaram-se na exposiçãoa? considerações do embaixadorBarbosa da Silva sôbre a es-colha do mecanismo da zona deComércio livre para resolver nsproblemas comerciais da região.Mostrou que a adoção dc ummercado comum ou dc umaunião aduaneira comportariadecisõÊS de maior profundidadec de complexidade maior doque ns quc decorrem cia Zonacie Livre Comércio.

MECANISMO FLEXÍVELDiante d'os problemas comer-

QUATRO PONTOS FUNDAMENTAIS

ciais que afligem os paises que vimento do cunho competitivose associaram através d0 Tra- em outros países da área.tado de Montevidéu - ponde- ECONOMIA REGIONAL Emu — havia que se estabelecerum mecanismo flexível, exequí-vel a curto prazo e capaa derepresentar, desde logo. um im-pulso ao comércio reg-onal. Ta-'srequisitos foram atendidos pelacriação de uma zona de comer-cio livre, que permite alcançartrês objetivos maiores:

l.o — de caráter comercial,isto é: a) — garantir maior es-tabilidade para o intercâmbiojá existente entre os países par-' ticipantes; b) — ampliar êsseintercâmbio pela indução de no-vos produtos, especialmente osmanufaturados;

2." — de cará-ei de mercado,iso é: ai possibilitar o desen-volvimento de novas atividadesde produção nos países mem-bros o a expancão das já exis-tentes: b) còrtstrjífir nara o acres-cimo de prodirivdndp, median-te as mudanças de escola e me-lhor u'ilizflcão dos fatôres deprodução disponível-

3." — dc caráter dc fomentode renda, isto é: a) substituir,gradativamente. no âmbito daZona, importações procedentesde terceiros paises, com a con-sequente liberação dc moedasfortes para melhor composiçãodas impnriaçõe.s fundamentais;bi facultar, a um só tempo. me.lhor especialização do trabalhona rce ão e impedir o desenvol-

JORNAL DE POESIA E SEU POETA(Conclusão da 3.a pág.)

Os cnjainbcmcnts são assimilados, a intençãcrse confirma.

E êle pecíc simplicidade logo após:

construiro poema, sem quc k fôrça de criá-lo

nic turbe pelo encanto das palavras:c possa construí-lo pela graçadc vê-lo transformado em puro orvallio.

Sente-se que êste soneto leve urgência dc scr, teve mo-

mérito ele ser, teve mistério: Sua construção foi força emo-

cional. O resto do poema (antes de chegar no último soneto,

tambem excelente) foi construído sem habilidade. Tem ima-

gens bonitas quc sc perderam num frio edifício. W.A.B. talvezainda não seja poeta dc sentar para escrever um longo vela-torio versai, não possui ainda o domínio do seu estado de

graça; Mas isto nãò invalida o esforço e a beleza de certosmomentos, não invalida sobretudo o amor bucólico lão raroem nossa poética:

A.s vacas debruçadas sobre as águasmitigam sua sede: são comparsasnas águas pardacentas de pisadas;

Ou, mais adiante, num arroubo claríssimo:Em cada coisa morta eu morro um pouco

cm cada coisa nova eu me renasço,e vivo por amá-las, vivo nelas,c a elas sou cativo e graças canto;maior elarividencia eu sinto ao vè-lus,e só por vê-las sinto um suave encanto.

Por estas amostras, podemos constatar que estamos diantedc um verdadeiro poda, inocente dc sua alfange, mas quevai brandi-la brevemente com verdadeira fúria. E um poetaqíie começa já com duas obras paralelas, sua poesia e seu"jornal dc poesia", servindo a si c a um momento de labor

poético.Seu trabalho sem alarde, divulgando poetas novos e ser-

vindo graciosamente à poesia, sua religiosa permanência nocanto c no exercício gráfico, garantcm-lhc uma estima indi-vidual dc que lhe somos devedores. Wilson Alvarenga Borgesnão entende de publicidade, nem de distribuição, nem de mo-dernidades complicadas. E' um simples, um tímido, que sc vio-lenta para o artesanato, um indivíduo quc servindo constrói oseu destino.

CAMPO INDUSTRIALDo ponto de vista da econo-

mia regional — aduziu — o Tra.tado propicia um início de com.plementação. pois, além de pos-sibllltar a especialização de tra-balho na área, prevê, especial-mente em seu artigo 16, que aspartes contratantes:

a) realizarão esforços no sen-tido de pr0mover umn graduale crescente coordenação das po-liticas de industrialização, pa-trocinando, com êste obje:ivo,entendimentos entre represen-tantes dos setores econômicosinteressadas; e bl poderão ce-lebrár entre si ajustes de com.plemeivação por setores indus.triais.

No campo industrial os resnl-tados do Tratado deverão per-nvtir:

1.° — especialização e maiorracionalidade no desenvolvimen-to regional;

2.° — complementação seto-rial dentro dos próximos ramosindustriais:

3 o _ liberação de carátercompetitivo que poderá ter o de-senvolvimento industrial de ca-da país, a continuarem as ten_dências que vinham sendo ob-servadas.

ECONOMIA BRASILEIRADo ponto-de.vista da econo-

mia brasileira, afirmou o chefedo Departamento Econômico doItamarati acreditar que serãobeneficiados todos oS nossos sc-tores de produção de bens in-dustrializados de consumo, da-das as oportunidades criadas aosprodutores nos países que a.ssl-naram 0 Tratado, Também asindústrias básicas se beneficia-rão de uma maior demanda,decorrente da aceleração nocrescimento de renda real, queo próprio Tratado deverá pr0-piciar.

Alsuns ramos industriais es-pecíficos deverão ter priorida-de nos benefícios que decorre,rão da implementação da Zonade Livre Comércio, dada a si-tuação peculiar da estruturaeconômica da região e da fasede desenvolvimento que atra-vesgam 0s paises da nova aKso-ciação. Tais setores são os se-guintes: ai de material de trans-porte — ferroviário, rodoviárioe. marítimo; bi dc material clé-tricô e máquinas elétricas; c)de máquinas têxteis; di de ma-quinas agrícolas.TROBLEMAS A SEREM ATA-

CADOS PELO BRASILFinalizando, o embaixador

Bnrbosa da Silva alinhou osproblemas quc a. curto prazo de.¦verão ser atacados no Brasilpara que a posição do país naimplantação da Zona de LivreComércio corresponda aos 0b-jetivos visados pelos represen-tantes brasileiros que contribui-ram para a elaboração do Tra-tado.

Tais problemas são: a1) con-veniente preparaçã.i das dele-gações nacionais que compare-cerão às negociações periódicasprevisias pelo Tratado; b) au-mento de produtividade parabem aproveitar as margens depreferência criadas pela novaZona de Comércio; ci progra-mação básica para ativar o pro.cess0 de complementação pre-visto no Tratado; e dl coorde-nação de esforços entre o setoroficial e as classes produtoras,indispensável para atender àsolução dos problemas focali-zsdos nos itens a, b e c acima.

ARTUR AZEVEDO(Lonciu.sac- oü v naí>

ativo 6 eficiente, cnqühQradp no estilo daépoca.

A verdade é que, enquanto o escritor ca-minhava a passo largo na estrada das letras,seguia o empregado público cm marcha lentapela vereda do luncionalismo, cujo termo sò-mente lhe foi dado atingir ao fim da exis-tencia.

Naquela época, salvo reformas gerais, aspromoções só vinham com aposentadoria oumorte dos respectivos ocupantes do cargo. Foio caso de Artur Azevedo para a coroação dacarreira. Sucedeu, a 8 de outubro de 1980, nocargo dc dirclor geral da Contabilidade, a umcolega ilustre: Machado de Assis:

Mas não o ocupou por muito tempo.O falo c circunstâncias ficaram consigna-

O NAINFORMAÇÕES ECONÔMICAS

Notas & comentários

cas numa anotação preciosa. È dc MonteiroLobato em carta a Godolredo Rangel. Leia-se,em "A Barca dc Glcyrc":

"Uma desgraça nunca vem só, diz o povo.Não bastava o desaparecimento de Machadode Assis. Foi-lhe na peugada o Artur Azevedoe agora o João Pinheiro. Seria possível mor-lerem quase ao mesmo tempo três melhoreshomens? E houve nisso uma coincidência. Ma-chado de Assis era diretor de uma Secretaria,e por sua morte foi promovido para o lugar oArtur Azevedo. Apareceu na Repartição umavez só. Parece lugar fatal. Tenho medo de queponham lá o Euclides da Cunha."

Realmente, depois de trinta e quatro anosae- serviço, o diretor geral Artur Azevedo sóocupou o cargo exatamente catorze dias.

IMAGINÁSIA REALISTA(Conclusão da 3? !*Ag.)

lôssc através dc uma cura de amor c ter-nura." (91). O quc faltava a Berenice é o quenos falia, de modo geral, nos ginásios, nasescolas, na luta diária, c, depois, entre as na-ções: compreensão. Nesse triste sentido, todoO homem é uma ilha isolada, inexpugnável,ao contrário do famoso pensamento dc Donne,ce qual sc aproveitou Hemingwav para o ti-tulo dc "For Whom The Bell Tolís". A psica-nalise pode rastrear muito nas reações dessamenina aturdida ante a brutalidade ambien-le, desde as primeiras conjeturas sobre o amor,das conseqüências do casamento dc seu pai,cia existência em comum com a madrasta —tncà descoberta dc quc o marido possuía umaamante, O mundo 6 mais terrível quando ossonhadores nao conseguem se meter na re-(rega, tanto mais fugindo, quanto mais sofren-oo. Êsse triuísmo, nâo o venceria nunca Be-icnicc, retrato de tantas outras Berenices,mais fáceis nas lamentações que na ação eobjetividade, "Isolada e confusa, esforçava-separa afastar:.do espírito a idéia dc pessoa àmargem..." Tudo lhe parecia incoerente, des-dc o móvel dos alos, das doenças, desgraças,alegrias — às tragédias, a morte, às paixões.Pensando conhecer-se vi-secralmenlej sem osusténlácülo c garantiu da crença, sem a mi-nirria esperança, "num mundo dc fantasmas",sem a chave implacável do suicídio, "irriagt-

nando-sc um ser macrocéfaiq", interrogava-se;"Por

que choro? Nada muis lenho a scr rou-liado..." (122).

"O meu corpo tinha o pesodescomunal das montanhas e eu vivia sob a

sensação dc resvalar dentro dc um infinitoabismo sem fundo." (140). Amando o marido,quc a considerava "destituída do mínimo depoesia, romantimo e vibração", Berenice dei-xou-sc levar por aqueles que achava inferiorese aos quais procurou sempre desculpar. Aimbecilidade criminosa dc uma sociedadeegoísta, a imaginária soube ver em todo o rea-lismo inapelável, e nisso se concentra o se-gredo e a lição dessas páginas, que ficam vi-tirando dentro de nós, quc tanto nos parece-inos a essa "imaginária", tão lúcida c confusa.A introspecção levou-a a extremos de aniquila-mento, a desesperos inqualificáveis, que as lei-turas e meditações não redimiam. "Alma xi-fepaga", as paisagens, o sol, os crepúsculos,cs rios, "as estrelas, exageradas, num mundosubmerso", a entristeciam, prendas maravi-lhosas, mas inúteis à felicidade.

Se a Sra. Adalgisa Nery não conseguiu li-bcrlar-se do equívoco enter "romance" e "nar-

rativa" c "memorial", compôs algumas pági-nas de uma violência e densidade raramenteconseguidas cm nossa literatura por uma penafeminina. As cenas finais das alucinações domarido de Berenice, por exemplo, impressio-narii e comovem: Berenice é de carne c osso,é, se as demais Hgiiras vivem lão-sòinenté atra-\és deiaj não é menos verdade que permanc-cei-n vivas dentro dc nós, muito tempo depoisdc i chado éste livro fremeute dc seiva hu-mana.

* sV *

Rua Haddock Lobo, 456. Apt. 303.

Café mundialdurante 1959

Em 1959, o Brasil retomoucom alguma vantagem suaposição de destacada lideran-ça no comércio, mundial docafé. Tendo aumentado suasexportações de 4,5 milhões desacas em relação ao exercíciode 3958, nosso pais colocouno mercado exterior 17.436.000 sacas, quantidadeque corresponde a 41% do to-tal das vendas mundiais. Em1957, comf 13.319.000 sacas,nossa participação havia sidode 39,1%, mas em 1958, coma queda

'para 12.882.000 sa-

cas exportadas, ficamos i-edu-zidos a uma quota equivalentea quase uma terça parte ou35%.

De acordo com os dados defonte norte-americana, repro-duzidos em publicação da Se-cretaria de Agricultura doEstado bandeirante (ver"Agricultura em São Paulo",abril de 1960), o comércio dòcafé no mundo atingiu, noano passado, a soma de ....42.552.000 sacas de 60 quilos.Foi com essa cifra bastanteelevada que o comércio cafeei-ro estabeleceu novo recoi-desuperando largamnte a marcado ano de 1956, quando asexportações mundiais haviamalcançado 38.4 milhões de sa-cas. Em 1957 e 1958, os to-tais foram, respectivamentede 36.632.000 e 36.798.000sacas.

As exportações africanas,embora em termos absolutosse tenham sucessivamenteelevado, até ultrapassar 30milhões de sacas, diminuíramem termos relativos, de 25.5%para 23,9%. entre 195S e3959. A participação dos pai-ses asiáticos manteve-se abai->:o de 1 milhão de sacas, comproporção pouco maior de2%. Os países americanos,em conjunto, são responsáveispor quase três quartos das ex-portações mundiais (26.6 mi-Ihões de sacas ou 72 2% em1958 e 31,4 milhões oü 73,9%em 1959). Interessante notar'que essas estatísticas do co-mércio internacional incluemo café contrabandeado, esti-mando-se em 200 mil a' partesaída da Colômbia e em 100mil a. do Brasil.

Os terremotos e aeconomia chilenaA catástrofe sísmica que

devastou o Chile, além que opesar pelas vidas humanasperdidas, está preocupandoWashington pelas eonsequên-cias que poderá ter sôbre asituação econômica e financei-ra da nação. A Casa Brancae o Departamento de Estadoestão'consultando os departa-mentos financeiros, o.s órgãosfinanceiros internacionais, pa-ra estudar as medidas neces-sarias para aliviar uma situa-ção que poderia vir a tomarum aspecto perigoso.

O governo do presidenteAlessandri — observa-se nosambiente diplomáticos e fi-nanceiros de Washington —está realizando uma obra di-fícil e merltória no bloqueioà. inflação e no repor a naçãochilena no caminho do sanea-mento financeiro e da solidezmonetária. Foi uma obra di-fícil e até impopular, comotodas aquelas que exigem umregime de austeridade, e derestrições, qtie freqüentementeatingem as classes trabalhado-ras antes e mais que as ou-Iras, para estancar na raiz dossalários a espiral inflaeioná-ria dos custos e dos preços.O presidente Alessandri tevea coragem, como o presidenteFrondizi na Argentina, de de--safiar a impopularidade paragarantir a continuação e oêxito do programa de serieda-de e de honestidade financeira,fiste programa de saneamentopodia considerar-se em bomponto, quando a. catástrofesísmica recolocou-o em altomar.. —-_^^

A solução do grave proble-ma apresenta-se $ob um as-pecto duplo. Há. em primeirolugar a possibilidade de umrápido incremento dos invés-timentos privados estrangei-ros nas riquezas naturais chi-lenas. Mas para as necessi-dados imediatas, tanto deemergência como de prçamen-to. os auxílios podem ser ob-tidos somente sob a forma decréditos, tanto bancários comoinstitucionais, internacionais.O Banco Interamericano deDesenvolvimento recentemen-

DE LIVRE COMERCIO •.

Mensagem aos candidatosà sucessão presidencial

te constituído,' poderá ser uminstrumento ideal a êsse res-peito, mas está previsto queserá necessário um ano antesque comece a funcionar prà-ticamente, e ainda os auxíliosde emergência estariam forade seus objetivos estatutários.(Ansa-DC)

Pimenta, cravo ecanela

O Brasil deixou de ser ex-clusivo importador para tor-nar-se, pre dominantemente,pais exportador de especiariasAté bem pouco tempo, todosos produtos que podem serclassificados nessa categoriavinham do estrangeiro: a pi-menta do reino, o cominho,a canela, o cravo da Índia,etc. Hoje, continuamos a im

PAULO DE CASTRO OOLABELLA

portar muitos deles, mascomeçamos a produzir e a exportar o suficiente para com-pensar com larga margem devalor o que despendemos nasimportações do gênero.

Nos dois últimos anos, nos-so pais gastou Cerca de ummilhão de dólares com a im-portação de- especiarias — ..557.542 dólares em 1958 e ..459.370 dólares em 1959. Me-tade dessa despesa correspon-de ao nosso consumo de comi-nho (251.335 e 257.383 dóla-

'

res, respectivamente em 1958e 1959). Outros itens impor-tantes são a erva-doce, o cra-vo da Índia e a canela, osquais absorvem quase a ou-tra metade daquele montante.

Depois de 3955, a pimentado reino começou a surgir emnossa coluna # de exportação(ver "Estatística do ComércioExterior" — IBGE) e já em3959 atingíamos o total de2.502 toneladas, no valor de1.898.557 dólares. Nossosprincipais compradores têmsido a Alemanha, os EstadosUnidos, o Japão e a UniãoBelgo Luxembttrguêsa.

Previsões dos EUAsôbre a expansão

NOVA IORQUE. junho(Ansa) — Na XLIV ReuniãoAnual do "National IndustrialOonference Board" um grupode eminentes empresários eeconomistas encontrou deacordo em julgar o decênioiniciado com 1960, que apesarda baixa da bolsa lamentada noprincipio do ano, contém to-dos os elementos de uma po-tente expansão econômica.

Examinadas as perspectivasdo decênio, formularam eles aprevisão de que o ano de 1970verá os USA alcançaram os200 milhões de habitantes echegar a uma produção anualde mercadorias e serviços su-perior aos 800 bilhões de dó-lares. No inicio de 1960. aprodução bruta nacional dosEstados Unidos estava em, vol-ta de um valor, anual, equi-vnlente a 500 bilhões de dó-lares.

Outras conclusões da reu-:nião: a economia será muitomais mecanizada e caracteri-zada. por exemplo, por esta-belecimentos funcionantes pormeio de calculadoras, e porprodutos novíssimos, e todaviahaverá ainda uma deficiênciade mão-de-obra especializadapara os novos empregos; ospedidos de créditos seráo pro-vàvelmente menores que nodecênio anterior, mas os in-vestimentos fixos continuarãoa se expandir rapidamente; amaior parte das principaismercadorias será abundante.As taxas dos juros permane-cerão "relativamente eleva-dns". No mercado internonorte-americano haverá umaconcorrência fortíssima provo-cada pelas importações, aindaassim haverá tim campo am-pio também para uma expan-são das exportações norte-americanas.

Senhores candidatos:Permitam-lme dizer-lhes q)je

estou inteiramente persuadidode que o conteúdo desta men-sagem. encerrando interessecoletivo de uma ordem queh.lgo ser superior e dc cará-ter urgente, tenha, também,o mesmo valor no julgar deV. Exas. Por isso, espero quedediquem alguns minutos . dapreciosa atenção de V. Exas.lendo esta mensagem alé o lim-

Formado em Direito deixo-me empolgar pelos estudos dasCiências Econômicas, Políticase Sociais, nos quais venho meespecializando, no recesso demeu lar até; altas horas, estu-dos a que me entrego no afãde aperfeiçoar o sistema coo-

« peratjvista como fórmula ideal:.' para melhor distribuição de ri-

DESBàSTESNos primeiros desbastes é ne-

cessário deixar muitas árvoresque não satisfaçam essas exi-gências com o motivo de quetenhamos árvores de substitui-ção, caso alguns dos troncosprincipais morram e para con-servar o povoamento meio fe-chado.

Também é necessário cortarárvores se mdefeitos onde sãodensas demais para poderemcer normalmente.

Com os desbastes sucessivoscada vez mais as árvores bemformadas irão dar o caráter aopovoamento.

O maior valor do desbaste es-tá na possibilidade de distri-buir a produção para árvoresde melhor qualidade, e conver-ter em dinheiro as que no po-voamento não desbastado te-riam perecido.

paraquezas e com o fim de encontrar uma maneira eficiente eprática de dar participação noslucros das empresas. conse-guindo, ao mesmo tempo, maio-res facilidades na aquisição degêneros alimentícios e das utj-íldades essenciais, para trdoso3 cidadãos brasileiros to^nan-do-os. também, sócios em to-das as sociedades de capitaismispa que se formarem nopaís através das cooperativas,assim como obtendo soluçõesparalelas de outros problemascapitais para nroveito de tod:sindistintamente, no que repre-sentem as classes profissionais,os círculos sociais, os níveiseconômicos e culturais de umamaneira geral' c, bem assim,qualquer aglomerado humanodesta NaçSo. acabando com osprivilégios de homens ou declasses, numa tentativa dereunir todos que vivem numamesmo comunidade, sem dis-eriminação alguma, enfeixan-do-os em Sociedades Coopera-tivas constituídas de Mementosassim variados, dispersos e he-terogêneos ai se misturarem,por conveniência mútua, todasessas pessoas pertencentes adiferentes camadas, agrupai!-do-as pelos locais em que re-sidirem oli pelos seus. setoresde atividades, ficando elas ar-regimentadas e disciplinadasdentro dos postulados coopera-tivistas. nas diversas modali-dades de cooperativas, com ofim precípuo e se fortaleceremeconomicamente pela uniãOi e

principalmente pela solidarie-dade, beneficiando-se umas asoutras com aquele regime, soba orientação, o cuidado e a ai-taneira nroteção do Estado, oqual. por sua vez. só se po-deria tornar mais forlc e pres-tigiado com a eliminação de

Vrnágoas e ressentimentos .porefeito de algumas injustiçasencontradas nas esferas econõ-micas, políticas ou sociais e .por algumas fachas cometidaspor homens de governo, emterrenos semelhantes, ficandoeliminadas tais incorreções aosc diíund-rem, ao máximo, tãoempolsrante e redentora idem.

Com êsse sistema simples e in-teréssantè de vantagens recípro-cas e vasta formação de rique-zas. sendo ativada pari-passucom o seu desenvolvimento, ainstrução dos menos letrados ccultivada satisfatoriamente aideologia do Cooperativismo.aos poucos veria o Governoque o adotasse — e veriam to-dos. admirados e reconhecidos— convergir, numa esolêndidae verdadeira indiscriminacãode tioos. de classes e de ra-ças, para um mesmo e defini-tiVo plano superior altamenteevoluido, todas as camadas dequc se compõem as pooulacõesurbanas e rurais, -rama nrecl-pitacão estupenda de civiliza-ção e de progresso, ar se sen-tirem todos os indivíduos ir-manados e ligados nara semorepelos interesses -omuns. bus-cando igualmente. o mesmoconforto material e as mesmasasriirações espirituais mim en-contro rismho das criaturashumanas aue haveriam deabençoar „ Governo que issoafinal conseguisse.

Não seriam, afinal de con-tas. necesssários maiores es-f:rcos governamentais au? rííofossem o apoio e o auxílio(¦provenientes dos recursos mu-nicâpais. estaduais e federaisatravés dos órgãos especializa-dos competentes já existentes,desde que ativadis e reforma-dos) às Cooperativas d» tndanatureza, com o aproveita-inento dos danos e dos toro-jetos que venho elaborando eos tornando superficialmenteconhecidos pela* publicações,que. nesse sentido, venho fa-zendo pela imprensa, mais no-tadamente nas colunas do ^n-plementi Econômico do DIA-RTO CARIOCA. ^

O aperfeiçoamento e a ex-pensão de um sistema coope-rativista bem idealizado pode-ria transformar radicalmentetoda a estrutura econômica deuma nação, tornando-a" maispróspera, forte e feliz.

Poderá isso que acabo de rs-crever parecer uma alucinacSoou uma utopia para os esplri-tos menos sensíveis, para oshomens de mcfcbr visão ou. tal-vez. para os indivíduos náo tSoperfeitamente conformado? emsuas almas e nos seus cora-ções quanto são certamente, osde V. Exas., pois, disso, não

EXPOSIÇÃO DE BANDEIRA(Conclusão da 3; pág.)

rama brasileiro, coube por isso mesmo a An-lónio Bandeira um papel de primeiro plano,chefiando aqui a vanguarda da arte abstrata,num época em que os concretos eram tidosno país como os artistas mais avançados. Ouvi,então, quando de sua volta ao Brasil, comen-lários injustos cm tomo da pintura do artista,que era acusado de não saber "compor" osseus quadros. Insinuava-se que não havia so-lide/, nos seus trabalhos. O mesmo se dizia,em outros países, dos pintores

'Machistas",

conlra os quais foram repelidas acusações

pueris, já formuladas, tantas vezes, no fim doséculo XIX, conlra os impressionistas. Ê claroque os ataques aos pintores informais refle-fiam apenas os arraigados preconceitos aca-dêmicos dos adeptos da abstração geométrica.Preconceitos Q,ue vem da antigüidade clássica,

já sendo conhecidos dos gregos, há mais dedois mil anos.

Foi pena que Antônio Bandeira não tivesse

podido reunir, nesta exposição, oportunamen-te apresentada pelo Museu de Arte Modernado Rio de Janeiro, trabalhos dos últimos dezanos, através dos quais iria mostrar, de formainequívoca, a sua arte pioneira.

Cabe ainda salientar que o artista é umdos poucos pintores brasileiros que podem vi-ver na Europa da venda dos seus trabalhos.Essa Constitui uma prova irrecusável da pio-jeçãó do seu nome no Velho Mundo. Ban-deira é hoje uma presença viva e atuante daarte brasileira em Paris.

Ê êsse outro motivo pelo qual a sua mos-fra tem ag*ra especial significação, tanto paraos artistas como para o público.

me faço dúvida, sem o quenão perderia o meu nem to-marja o tempo de V. Exas.,nesta hora tão valorizado. Mas,perguntaria àquelas inteligên-cias cépticas ou apenas maleá-veis em outros sentido.* maisotigofrênieoE. menos íilantrô-picos e certamente mair des-truidores e voltados para oMal- se — por ventura — abomba de hidrogênio, 0u mes-mo à bomba "A", não teriasjdo também, — essa dem onia-ca descoberta, essa tremendaconquista da excelsa inleli-gência humana — não teria si-do. outrora. considerada, pelasua complexidade, uma verda-deira alucinaçáo ou aualquercoisa de impossível? Não nosparecia, antes, quando poucoselementos haviam para que Aselançassem os físicos naquelemister e naauêle afã. não nospareceu, então, irrealizável outemerário haver-se pretendid o .construir tal coisa e tSo de-pressa tê-la usado desapied~sae inconscientemente contraes-a pobre humanidade enfêr-ma e desgraçada? Porque, en-tão não se poderá tentar cons-truir o que para 0s mal forma-dos de espírito- embora inteli-gentes, tem carecido si-r atéhoje uma UTOPIA? Não nue-ro es:en5er-me demais nessesentido, nesta mensagem, na-ra poder ela ser lida até o fim.

A iniciativa privada em na-da seria prejudicada com r> In-cremento do COOPERATIVIS-MO, pelo contrário, recrudece-riam muito os empreendimen-tor de toda sorte, animados erobustecidos aue seriam como "amealhamento

ntt arrecada-ção de capitais de tôdfi esné-cie. saídos dP todos o« bil?o=".naturalmente endossados o en-grossados, em alguns casos, ue-los estabelecimentos bancáriosparticulares e Toem assim pelaintei-veniência dos bancos go-vernamentais. particularmenteno quc concernir à formação desociedades de capitais mistos-,numa conjugarão de esforçosainda maior, do qu» sucedeatualmente, entre Gn-êrno P 0povo. mas "povn verdadeira-mente", que. então, se veráchamado, afinal, para nartici-par dos lucros das cmpnVas decapitais mistos ou das de inf-ciativa puramente particular,com o chamamento, n estímuloe o cumprimento fiel do oueseja realmente o dcy - dn ho-mem público, do governante ed0 político sem demagogia.

Empresas de canltais mis-tos como Volta Redonda, Valedo Ri0 Doce. Petrobrás; A>a-

. lis, Hidrelétrica do Síin Fran-cisco. Furnas. Três Marias e¦ tantas outras grandes èmoi-p-sas e companhias como a nró-pria Novacap, e ainda outrasque poderiam se formar, comopara a fabricação de celulose,etc. deveriam pertencer e se-rem, também. integrálizadaspelo povo dt> verdade, nelo no-vo brasileiro, dnas novo miúdotambêml fazendo-se constituir,numa pequena parte oue fôsse.

o canjtal dessas cmprêsps (nueficaria assim reservado porLei) por todos os cidadãos bra-sileiros, que haveriam do su-bscrever suns ações com a aiu-da de um' plano ela"'oriido nês-se senfidn - nos moldes doCOOPERATIVISMO. ainda ouepara isso houvesse necessidadeda, interveniêncin dos estabe-leeime.ntos de crédito como oBNDE ("Banco Nacional do De-senvolvimento Econômic^i doBa--, do Brasil, ou do nrônrioBanco Nacional de CréditoCooperativo para financiaremas Cooperativas de qualnuernatureza a fim d- <-,,le' pudes-sem as mesmss fazer suas in-versões e participassem daque-las emtorêsas. ao invéc de seformarem essas còmbaVihlao decan-taiA misto an?nas com aparticioacão do Estado e deuma meia dúzia de cidadãosnrivilesiad-s. que, alfftm= de-]< s. nem mesmo capitalistassn o, pois geralmente s° a<-so-ciam àqueles empreendime-iosanadrinha^os pnr gente rin Go-vêrno e fazendo seus "invés-timentos" í?) cm dinheiro le-vántadò nos es,abpiepimentisbancários. possiyelme^fé "(ê,nanueles acima mencionp^ns.que. nesse caso- fpriam melhor;se emprestassem às cnonerati-vas constituídas nor gente mi-- desta, cooperativas essas nuepoderiam se formar nara êssefim eSDecial. bem como rjo^p-riam aauelas fontes de nrédi-tos fornecer rneiic a todas ascooperativas iá existentes nro-porrionandn-lb.-í a '-hanee dese desenvolverem noutros se-tores.

Bem administradas as coo-perativas nem precisariam re-correr aos bancos para se as-sociarem aos bons e lucrativosemoreendimentos como. essesque o Govêrn i é Darte. nois osseus lucros ehamadni "retôr-no" norteriam «er anlic^doo ouinvestidos n^s ta^s nesócios depa! para filho, d ->s nuals oo-mumentp «ó particina genteapadrinhada.

Semtrre nue o Estado oreeu.sar estabelecer as leis de ex-cecão. redundando favores nuvantaeens para alfims. semoreque houver necessidade de se-rem promulgadas as leis pro-tecionistas. com o fim de se fa-zer instalar no pais- determi-nada indústria, estabelecendo•senções alfandegárias pnr umlado. nara as imuortaçôes dorcswectivo maouinári-, p noroutro lado taxando proibitiva-mente certos produtos estran-geiros. objetivando estimular emesmo possibilitar a imolan-lar-ão em grande escala di in-dústria em cogitarão, entã >'. anosso ver. o Estado deveriaelaborar uma planificação talque permitisse o povo. c povoconstituído dos pequenos eco-

nômicamente, usufruir tambémdas vantagens daquela* coll.cessões. Organizada cm coopr--rativas. poderia essa gentemiúda participar, nor meir de-las, daqueles empreendimen-tos e só assim poderia almcjnr.algum dia. a sentir também és-se calor acariciante do sol danossa -pátria, tão mal propor-cionado geralmente. nnlo- g>vernantes. menos Sen.«Tvp|« àslamúrias do novo.

Só as Coooeraiivns resolvemisso. A indústria de autonio-veis. por exemplo, recém-in-troduTida em nos5-., nafc. —onde há prê'£w e brancos, nrnsns nrêtos só são iguais ;,n*brancos no narjel, — es=i iv-derosa indústria fine crDtrr'itãn denressa à custa d )a favo.res sravernamentais. ó uma pp-na qtfc nãn tenha pm suns i«ú-meras emnrêsas t»n favorpel-das pelo Governo atnii n m-n.orto novo. o m\v, verdadeirorepresentado nm- sun? "-n"prn.favas a integrarem oo j}pmtn'<»^dannêl/, imer=--> TÍSfou"' indus-trial que se f orrnnn. fl" enrt<\maneira, à custa dos c-ooriríoiosdo n"vo, nn» teve o son on->.-,_rlé-vidn "felado. e"i --n,;-, ,,».Ia criação dfsca i"-,''ifL--^ ,'-\maneira nne f.oi rr!-"3-. ri»,»^a i-ert:>s fo^nrpe nnp rfi» <-"n".,_n-pstas rnn'iec'-'->-ios p n"i rs-ics\ht*. acn1* pvitôr, naV«? ?¦»$*> í^o..

exposição, pníno^a. no—gente, em^nra nora 0«tio sela. DOmn -nio o '¦'—'<cJe^t-Arn1*^^ nova ,T. ^"i^,

^T/;^ |4 it*. r-en Qr*.-*/».*?-*'»pnv £«íre Grfytèvtin í»^!"*' •*zermos. estps po^isiJp"n**vm-qnt-y tipo com'1-; nj"'n<t h imnlartaoíio do '-f''*f-<r'Ííl-: P Vif»TT\ pel'«i—¦ -•-rpo^n romba+pr „ç p— «-rinerte dp °rsri'3Q fHv,""ra. pr>mo 00r «pv--'! -

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A AWfàlCA .'.fConclasSo da 3." tmfr.l

excedem as raias da seara latinapara invadir todas as culturas mo.dernas.

A história evidencia a "orennn-rlerância decisiva do fator linqilís.tico na caracterização do mundolatino'- Assim, o problema é a umsó tempo histórico e lin{iiiistico. nocampo da antropologia cultural.

Por outro lado, o que se conven-cionou chamar cultura latina "nãopassa, realmente, do recnnhecimei-to dos componentes lingüísticos dacultura resultante da propacmcSo dolatim o dos idiomas dele derivadosno espaço". É a România, como adenominam os filólogos. enormeárea comandada por um elo lin.flüistico comum, canaz de confl-gurar perfeita unidade.

No exame das aculturações. Joa-quim fiiueiro rjesauisa os processosde romanização de elementos ante-¦ríndlot e negro-afrlcanos tanto noportupuês como no espanhol e -fran-cês, as línguas principais faladasna América.

Por fim, passa a focalizar a va-Habilidade idiomátlr.a (luta entrolinguagem culta e linguonem vul-gar na América), para então, aore-sentar suas conclusões, em subs-¦tancioso capítulo referente à uni-dade latina, sita Índole e a pslco-logla da linguagem.

A esta altura, reqístra Importan-tíssima observação:"A unidade latina, garantida ne-Ia nfinidade linçiíiística. deu à Amé.rica romanizada indiscutível uni-formidade psicolóqica. Independe",te das diferenciações nacionais,atesta-se uma estrutura supra-na.cional. que explica a índole de to.dos esses povos compreendidos navasta área de romanização".

O último tópico £ dedicado "oproblema literário do idioma. Osliteratos são os agente* do prn.gresso da llnquagem. os líoere= daconstrução da realidafie llnnlH*'!-ca. Os movimentos literários re.fletem-se na linauageni.

Apesar de todos os processos dediferenciação, a RomSnics ameri-cana mantém intata e oura a uni-dade latina, em admirável solidezde substância romSnica.

Alude Joaquim Ribeiro ã m-an-deza da conquista em oue "nlan-ta-se a civilização e. com ela.. overbo"i para frisar que a Américaestava predestinada â latinid"de.

Justifica-se. deste medo. a oi-Santesca expansão das Ifnquas ro-míinrcas no espaço americano:"MSs, os americanos, é que so-mos, de fato. os enbrandecedoresdas glórias da romanidade. F *Brasil, «orno a maior nação latinada Amíricâ « do orbe, nãn pode-ficar esquecido, quando se fala rnperpetuação do espírito latino."

O livra de Joaquim Ribeiro temo indiscutível mérito de ser o pn-meiro estudo cientifico sobre a ro-manização da América, e é reali-zado com a seriedsde e a firmezadas obras des'<ln»das • projetarem-se nos meios culturais do mundoirtet"»).

Dai i> realce que traz para aatuação do Brasil no rrundo cul-,-tural. vindo ao »r.»ontro da »ran-de responsabilidade brasil»!'-, e-lii"-da da cirunsta--'-, de v um dmmais importantes vídeos da eu •tora roma*«ic«.

Esforço coroado de í»lic, merec»os louvores mais calor» *>s de ta-dos que se H.»eressam pelos fun-danentais aspectos da humanidadse suas manifestações de inteligcn-cia, graças às quais se perpetuae se expande.

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TRAVESSA DO OUVIDOR N.° 34

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DIÁRIO CARIOCA = LETRAS E ARTES ZZ 12 DE JUNHO DE 1960 PÁGINA $

Artur Azevedo Jornal de poesia e seu poeta A América !WALMIR AYALA

XAVIER PLACER

f) ATUAL Ministério da Agricultura desfrutaa glória de ter tido como funcionário o es-

critor máximo do Brasil: Machado de Assis.Mas, além do autor de "Quincas Borba", fi-guras outras dedicadas às letras passaram porlá. Entre estas, pode-se citar Artur Azevedo.

Irmão do romancista Aluísio, o dos roman-ces naturalistas de real valor, Artur Azevedoescreveu em prosa e verso, colaborando ativa-mente na imprensa diária. O ato ligeiro, a bur-leta, a comédia trivial, a revista popular e ane-dótica eram a sua vocação. Mercê de suas qua-lidades de humorista espontâneo e fácil, con-tribuiu para divertir a sociedade da época e.até certo ponto, para educar-lhe o gosto.

Dentre as suas mais aplaudidas composi-ções dramáticas há que mencionar "A Vésperade Reis", "Amor por Anexiris", "A Pele doLobo", "O Badejo" e "O Dote", esta ainda hápouco encenada com êxito. Na prosa, "Contos

possíveis, "Contos efêmeros", "Contos fora damoda" e "Contos em verso" são os títulos dos

. livros em que o aplaudido maranhense —ocupante da cadeira Martins Pena, na Aca-demia Brasileira — enfeixou algumas de suasnumerosas historietas de costumes. ; ,

Quanto ao funcionário, veremos que reali-you uma carreira regular. O pai iniciara-o nocomércio. Querendo dedicar-se às letras, tratouo adolescente de acolher-se a um ganha-pãoque, ainda modesto, lhe permitisse à margema atividade ideal. Colocou-se de amanuense naSec.etaria da Presidência em seu Estado na-tal. Pouco parou aí. Juntando-se ao irmão, queo precedera, veio para o Rio em 1873. Já noano seguinte ingressou na Secretaria dos Ne-gocios da Agricultura, Comércio e Obras Pú-blicas como adido. De adido (o que chamaria-mos hoje colaborador) foi a pouco e poucoascendendo. É assim que, por Portaria de 20de março de 1875 está nomeado amanuense,começando a carreira de efetivo. Um lustrodepois é promovido a 2? oficial. Oito anos mais

tarde, V oficial. E já na República, cujo adven-to não lhe prejudicou a ascensão, vemo-lo feitochefe de seção por decreto de outubro de 1890,no agora Ministério dos Negócios da Indústria,Viação c Obras Públicas.

Que -espécie de funcionário terá sido ArturAzevedo? Escasseiam dados concretos paraaprofundar a análise. Mas podemos conjetu-rar. A sua abundante colaboração na impren-sa e o temperamento alegre que nitidamentelhe marca a obra não constituem argumentoscontra. Azevedo escrevia com facilidade e, poroutro lado, não se faz necessário ser um ma-cambúzio para desempenhar a contento a ta-reta burocrática. Não seria, por certo, o tipooo funcionário pé-de-boi, como o colega Macha-do. Mas isto já é outro assunto. Acresce que asincumbências naquele tempo de vida em rit-mo de câmara lenta comparada com a denossos dias, não seriam assim tão grandes.

No Império, sabe-se, os ofícios públicoseram exercidos com ostensiva dignidade. Alémda relativa base econômica que trazia ao in-divíduo, constituía uma distinção, uma honra.Tal maneira de encarar a função pública ema-nava aliás do próprio dirigente supremo. Pe-dro II se sentia e atuava na máquina admi-nistrativa como o funcionário número um.Daí aquele ar menos de criaturas vivas que deinstituição que transparecia nas pessoas. Aconvicção íntima da importância tefletia-se in-clusive no trajar. Iam os funcionários paira assuas Secretarias — sob a canicula da tortuosaCorte de bondes a tração animal — de fraquee chapéu coco. Vida pacífica, sem concorrên-cias ferozes. E depunha um ministro do tem-po, no seu Relatório: "O pessoal da Repartiçãoé no geral apto, moralizado e dedicado à cau-sa públjca." .

Ora, diante da carreira normahssima queacabamos de mostrar; é de supor-se tenha sidoAzevedo um servidor razoavelmente assíduo,

(Conclui na 2a. pág.)

ÜSTÁ na rua um novo número do "Jornal de Poesia", de-pois de uma longa interrupção. Por incrível que pa-

reça, melhorou gràficamente. A matéria varia. Na primeira pá-gina', um soneto de Wilson Alvarenga Borges, o Poeta do.jor-nal, seu pai, feitor, amante, um soneto influenciado por Jorgede Lima, com dignidade e música sinuosa, e retomando a rosa

Também havia a rosa, o pensamentoconstante como pedra ou como espadaou como rosa mesma.

Na segunda página temos duas traduções: Antônio Olin-to traduz Salvatore Quasimodo e Carlos Felipe Saldanha traduz Michel Haristoy. Depois de um pequeno comentário sô-bre as artes poéticas de Jorge de Lima e Cecília Meireles, te-mos duas páginas dedicadas a Camilo Rocha, Êste, é um poe-ta nascido e morto no Rio Grande do Sul, na cidadede Bagé,e que agora chega ao Rio de Janeiro em suas produções e teminteressado a toda a gente. Sua obra poética completa vai serpublicada pelo Jornal de Poesia, pelo menos tudo se encami-nha neste sentido. Os poemas de Camilo Rocha publicadosneste número do Jornal dão bem a medida de sua poética, deuni lirismo autêntico, culturalmente baseado, com fundamen-tos na nossa mais valiosa tradição poética. Na sexta páginatemos um poema de Homero Homem, com estranhos verboscingindo um discurso escorreito e metálico:

Casta raiz da noite, seus ciprestessoterrem em vento claro de anistiae que nos foram passos, passos, passos.

O mar e suas torres leve, levedessa rua, deserta transversalo que em nós foi eterno sendo breve.

Na mesma página, um poema de Marcus cTAlmcidn, comum lindo final:

O mar está próximoe não se conta.Entrementes, do outro lado da ruaas pombascocam as asas.

Ainda nesta página um poema dte I<va_i-se Balbi Rodrigues,

esposa do poeta Edward Rodrigues, de Campos. O poemachama-se "Momento", descreve a transitoriedade lúdica do ges-to, a displicência amorosa.

A sétima página estampa noticiário e um poema de Celi-na Ferreira, reproduzido por ter saído com incorreções na edi-ção anterior. A última página nos traz Foed Castro Chamma,este respeitável colega de geração poética, que sempre me sur-preende. Seu poema, "O invisível" repete o sempre daquelasua torturada análise de poética. Êle quer dilacerar a carne.

. do poema para tocar seu coração. Seu poema é ao mesmo tem-po mágico, tem a virtude da desmaterialização, cria o não-ser-corpo através do mais claro sofrimento de luta.

Mas vamos ao poeta Wilson Alvarenga Borges em seu livro"Pastoral" que há algum tempo dorme em minha estante, jáanotado para um breve comentário. Aqui estou com êle. Deexcelente mesmo, neste livro — forma e timbre afinados —aponto os dois sonetos, o primeiro e o último, prendendo en-tre si um corpo de decassílabos mais ou menos perfeitos agru-pados em estrofes de seis versos cada uma. O primeiro sonê-to, revela a intensâo de ser claro sem ser minucioso. Não traira dicção: ,

Construir êste poema, como taçaequilibrada sôbre o indicador,e não pôr mais palavras, nem tirá-las,nem fazê-las obscuras, nem traí-las;

O mais estranho é que, apesar desta intenção, o poeta se' realiza mais na exposição da arte poética puramente, do queno poema em si. E' claro que êle, escolhendo o motivo da pai-sagem para descrever no que sucede depois, lutaria com omais difícil material, ou com o desencanto'do leitor por umapaisagem simplesmente descrita, apesar de vivida — paisa-gem de verdes pastagens e manso gado e aroma -silvestre, istoque na prosa pode subsistir. Mas o soneto tem.um segundoquarteto exato:

construir êste poema, como facaao lado de uma rosa: sem feri-lae torná-la mais bela pela luzque dela tome forma, no reflexo

da lâmina fulgente: contornadanas coisas que a circundam;

(Conclui na 3a. pâg.)

£PIZARRO DRUMMOND

TRABALHO de capital importàn-

cia para a interpretação e acultura do Novo Mundo aca-

ba de aparecer, da lavra do escri-tor Joaquim Ribeiro: trata-se da"História da Romanizaçâo da Ame.rica". Seu pai, o grande João Ri-beiro (cujo centenário transcorraêste ano) Já registrara como indis-pensável à compreensão da civl-lizaçflo americana a elaboração detal cbra, tendo em vista o estudodas línguas latinas na América.

Êsse ensaio imprescindível ã elu.cidação dos fundamentos e carac-terísticos culturais de toda esta fa-ce do globo herdeiro do acervo dacivilização dos romanos, presta aomesmo tempo, graças à oportunl.dade em que surge, marcante ser-viço ã latinidade, ao pan-america.nismo em que tanto se empenha oBrasil, e homenageia o notável fl-lólogo, historiador e crítico brasi»leiro que foi João Ribeiro, por rea-lizar-lhe o objetivo de estudo qu»apontou.

Com sua renomada erudição •firmeza intelectual, Joaquim Ribei.ro, escritor de primeira ordem, de..envolve seu ensaio através dos as.pectos árduos da filologia, sem per.der aquela clareza que lhe è pe-culiar, aquela objetividade de ex.posição capaz de tornar fácil acompreensão dos mais intrincadostemas,

Como bem explica, nâo existaraça latina: o que existe é culturalatina. A rigor, trata-se da área d»expansão dos idiomas românicos, o"espirito original da cultura lati-na, perpetrado através das línguasromânicas" — fator primordial nacaracterização do mundo latino.

Isto porque ¦>< demais aspectos,como o político e o religioso, ouultrapassaram as fronteiras da l«-tinidade ou são demasiadamentefragmentários.

Tal se dá com o Jurídico e o II-terário, ambos universalizantes, qu»

(Conclui na 2a. pág.)

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Cartaz — / #s#s^#-#S#^^#^^á^^#s#s^#^#>#s#v#^

APARECENDO em 1950 com "Rosa dos Rumos", Geir*"* Campos em pouco tempo se destacou como um das

mais altas vozes da nova lírica brasileira, e sua produçãoposterior — reunida no volume "Canto Claro" e no recente"Operário do Canto" — não fêz mais que confirmar e tor-nar mais sólida a sua reputação de um dos mais impor-tantes poetas da literatura brasileira contemporânea. As vir-tudes que assinalam a sua criação, entre as quais a de ha-bilíssimo artista" (reconhecida por Manuel Bandeira), de-ver-se-ão, em parte, à sua atividade de crítico de poesia,que vem exercendo, com a irregular constância dos poetas,nas principais revistas e suplementos literários do pais.

Pois foram suas qualidades de estudioso das teorias emanifestações poéticas, através do tempo, que levaram GeirCampos a organizar um. "Pequeno Dicionário de Arte Poe-tica" agora publicado pela Editora Conquista, e no qual opoctâ enumera 618 verbet.es e remissões, com o propósitode deitar luz sôbre algumas nuanças e aspectos desse mis-tério para sempre insondável, que é a criação poética.

QNO PRÓXIMO dia 16 fará dois anos que desapareceu

tragicamente, num desastre de avião o grande amigo dasletras brasileiras que foi Jorge Lacerda, que durante algunsanos se entregou de corpo e alma à direção do suplemento ;"Letras e Artes", ao qual mais de uma geração de escri. .

tores brasileiros têm, ainda hoje, uma divida de gratidão,nor terem sido acolhidos ou estimulados por suas pag»«as.

Dedicando-se, mais tarde, à política, foi deputado fe-deral e governador do Estado de Santa Catarina, e nessesaltos postos jamais deixou de se interessar pelos Poemas ,

da cultura brasileira. Fruto de suas preocupações pelos pro- ,blemas políticos e culturais é o livro «Democracia e Nação ,

que José Olympio vai lançar no próximo mes ,e no qual são £reunidos discursos e conferências de Jorge Lacerda sobre di-

versos assuntos de interesse sempre atual.O

MARIA Luisa Campeio fará sua estréia como autora decanas de livro, no volume que reúne os romances A ViuvaBranca" e "O Salto Mortal", de Asceffdino Leite, a ser lan-

çacb^enu-i de algumas, 'pela

»^^^?^juntamente com o novo. i-omance "A Pnsao , do mesmoescritor.

OO "Correio da Manhã", através de sua seção "Escrito- ,

res e L1W dirigida por José Conde, instituiu um prêmio ;To valor de Cr$ 30 mil (com direito a passagem paar vir-ao

Uk. recebê-lo), a ser conferido a quem escrever a melhor his- \tóriíS™ a cidade em que vive. Os originais (mínimo de

ouatro páginas dactilografadas em espaço dois, escritas de

um so? K e máximo de 15 páginas), deverão ser remeti-

d™s pelo concorrente, até o dia 1.° de agosto ao seguinte

enderêS: Concurso "A Melhor História Sôbre Sua Cidade'_ RedlçaoTdô «Correio da Manhã" - Av. Gomes Freire, 471— Rio de Janeiro, Estado da Guanabara.

Pedro das flores t-**>#'»»#<#S_TS#K».

Conto de SALDANHA COELHOIlustração de CELSO PINHEIRO

Cartaz — 2 fsr#*^#*M**-# **MNT-#^*#*s#*M>4

ONA COLEÇÃO "Poesia Sempre", sairá, nos primeiras

diis de iulho o livro de poemas "íntima Parábola , de

Afonso Félix deSousa, com que o autor conquistou, em

195'o "Prêmio Olavo Bilac de Poesia" instituído pela ex-

Prefeitura do Distrito Federal. Do novo livro de Afonso Fc-lixe o soneto (à moda inglesa) que hoje estampamos nesta

página. Edição: Livros de Portugal.

' ^s#^p^s*^*****^s',*#s*

rEDRO entra mansamente,cuidadoso para não importunarninguém, delicado como as flô-res que traz arrumadas na ces-tinha de vime — as hastes en-.voltas em papei prateado de.maços de cigarros vazios. Ini-cia sua ronda às nove da noi-te, quando a fumaça dos pri-meiros cigarros começa a im-pregnar os bares fechados, en-fraquecendo ainda mais a luzensombrada de uma ou outralâmpada presa à parede.

Quando termina a vigia, nemêle mesmo o sabe, dependendoda euforia dos freguezes —• re-pentinamenle pródi/os sob oefeito da bebida. Mas nunca serecolhe antes do amanhecer, enem dorme sem primeiro olharos vasos expostos ao sereno,onde crescem as flores que nodia seguinte enfeitarão outroscolos, terna e momentãneamen-te lembrados.

Ê íntimo da noite, conhece--lhe os segredos e os mistérios;e seus amigos sáo aqueles deolhos indormidos e raiados _desangue, debruçados nos balcõesdos cafés, enrolando a línguaem histórias que ninguém en-tende. Náo o comove mais odesabrigo de seus companhei-ros noturnos, encolhidos no vãodas portas, de músculos tesos,buscando no próprio corpo oagasalho para o sono. Acostu-mou-se a vê-los, e passa porcies com a mesma indiferençacom que ouve as queixas deuma prostituta agredida na es-quina.

Não bebe, mas reage comoum bêbedo, irritadiço e frater-nal como o bêbedo t- alheioaos preconceitos, insensível ador, infantilmente agressivo erisonho.

Pedro não tem concorrentesna sua ronda, e se os tivessecm nada o importunariam. Osfregueses simpatizam com êlee já se acostumaram ao sorrisocom que lhes responde, venden-do ou não as suas flores. Tam-bém não faz preço para elas,deixando a critério dc cada umo valor das gardênias ou doramalhete de rosas. Nao seimporta que lhe pageum pou-co ou muito. Quer esvaziar acestinha, enchê-la repetidas ve-zes, em sucessivas voltas pelosquarteirões, vencendo as noi-tes, no abrir c fechar da por-ta dos bares, como alguém queem vão procurasse um objetoperdido.

Há anos Pedro vende flores,naquele terno azul-maririho

que a noite renova e com aque-la mesma expressão de meí-guice que nem os dias azia-gos conseguem deformar. Nãose compreende fazendo outracoisa, e já rejeitou o emprôsodo «coronel» da cantora do ffil-dorado», excitantemente al|_repor tê-la reconquistado com apulseira de ouro e brilhantes,que Isaura exibia ao microfo-ne cm propositadas encena-ções. Se Pedro quisesse, iriatrabalhar ganhando mais, naempresa do «coronel». Mas, e

ender-lhe a tristeza, quando,sem nenhum motivo, o novogerente do «Eldorado» o impe-diu de vender flores.

Pedro foi posto para fora dobar como um bêbedo que nãopudesse pagar a conta, ou umbêbedo que tivesse tentado per-turbar a alegria moderada deoutros bêbedos importantes.Sem qualquer motivo, o novogerente o enxotou, e disse queêle constrangia os freguesescom as flores. Pedro fêz umaexpressão de espanto, de quem

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imaginária realistaÁLVARO DO VALE

CE, conforme estudamso no artigo "A Imagi-0 nária" (DIÁRIO CARIOCA,11-10-1959), aSra. Adalgisa Nery, com o livro, do mesmo tt-tulo, enriqueceu a nossa literatura, emborasem a total fusão dos elementos estranhos aoromance, é licito afirmar, também, que a au-tora não lançou mão de todos os recursos doromance moderno, valendo-se • demasiado deum estilo tradicional, que os estirões poéticosatardam e, por vezes, complicam sem provei-lo Berenice, entretanto, é uma personalidaderica, talhada em profundidade, coerente con-sigo mesma e com o ambiente, não obstanter.s contradições, personagem talvez única emnossa literatura horizontal, em que os roman-cistas se preocupam, antes de tudo, com o ci-nomascópio das frases e iuxos' da natureza,.surpresas do entrecho e subsídios do documen-tário;

Alma acima das baixezas, Berenice nào tema fibra dos lutadores ativos, mas sabe preen-aer, com uma sensibilidade doentia, toda avida que a rodeia, no afã de se compreendera si mesma, às pessoas, aos fatos. Conside-i-ando-se otimista, declara: "Não creio quehaja nenhum período feliz na nossa vida.(p 79). "Mesmo o amor, que é a mais verda-deira proximidade da felicidade, não é desli-gildo jamais de um grande e subterrâneo so-Irímcnto." Trazem desilusões irreparáveis asreflexões dessa imaginária: seu relato é umaxilogravura lúgubre, rasgada, de longe em lon-ge, por "llashcs" insperados, quc deixam o seuespirito imerso em mais cerrada melancolia.Desde' o colégio interno, sob um regime deterror, afirma veemente: "O desgosto de estarlonge de meu pai, aquele sistema de coman-cio," aquelas orações por tudo e a todas ashoras, aquela maneira de incutir o fervor pormeio de pavores e de car-tigos, o mal que Deusnão perdoava condenando as almas ao logoeterno e o bem que nunca me foi nitidamenteesclarecido, e dava como recompensa o céu,

tudo isso deixava no meu espírito maiores m-seguranças, maiores conflitos e contradições.(86). "Vi muito egoísmo, muita intriga, muitainveja e sobretudo muita injustiça com ai-gumas órfãs que, a troco de casa e alimento,faziam o trabalho pesado do internato." O ca-ráter dual de Bererice é o contraste humanodo que somos e do que desejaríamos ser, mes-mo do que pensamos ser. Odiando o conven-cionalismo, não soube dominá-lo; adorando omarido, reconhecendo-lhe as falhas, não pôdeenfrentá-lo; detestando os parentes, não lhesimpôs a vontade nem se afastou deles; exe-crando as próprias mazelas, nunca se liber-tou das mesmas. Daí as incongruências, queum crítico leviano interpretará deficientemen-te. Por que ficou Berenice subjugada aos sê-res e circunstâncias, que lhe tomavam a vidaum pesadelo inelutável? Irredutível em seusprincípios, deixava-se levar pelas mjunçoesexteriores; ao invés de agir, cismava, submis-sa e revoltada, nem vencida, nem vencedora,imagem dessas pessoas que passam os diasa lastimar-se em meio aos tropeços, que tal-vez pudessem eliminar. Êsse o drama de Be-renice, drama de toda a gente: a incapaci-dade, muitas vezes lúcida, de lutar contra oerro lamentando-o e suportando-o. "Carrega-

da dc compressões, de tristezas, de desenten-dimentos consigo mesma", sua existência, ha-via de continuar até o desajuste frnal, quevem do acaso dos acontecimentos.

A certa altura do livro, sentimos que a Sra.\dalgisa Nerv é uma individualidade podero-sa filiada àqueles nomes internacionais quetentam elucidar a complexa criatura huma-lia longe de preconceitos e tabus, de quemesperamos ainda romances psicológicos, den-sos dos enigmas do subconsciente.

Berenice repete: "Eu havia sofrido um de-sequilíbrió interior enorme e ninguém podiaentender os meus problemas íntimos, se não

(Conclui na 2a. pág)

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.._ músicas do entra-e-sai nosbares; os adubos se renovandonos vasos de sua janela, paradar maior viço ãs flores; e asimprevistas confissões .gue, semo querer, ouve de um ou outrocasal indiscreto? Como e porque deixar um mundo em quehá tanto tempo se integrou?

Habituou-se àquele ambien-te, c um membro dessa estra-nha família que se reúne àsnoites, nas salas mal ilumina-das, buscando uns nos outros,sem êxito, o esquecimento delembranças que nunca os dei-xarão, por mais que fujam, pormais que se escondam em simesmos, na euforia passageirado bar.

Pedro sente-se ligado a cadamúsico, a cada garçon, a cadafreguês, a cada uma nas mu-lheres noctívagas, a todos osque não dormem durante a noi-te, por temê-la, porque é à noi-te quando a solidão mais seacentua e a sensação de queestamos próximos da mortemais nos angustia.

Por que deixar êsse convívioque lhe anima a vida, esqueci-do de suas queixas, de seus tor-mentos? Pedro náo se desligada noite, integrou-se nela co-mo uma de suas sombras. Soquem o conhece pode compre-

não compreendia o insulto, masnada respondeu. Foi mandadopara fora e, sob ameaças, ficoumuito tempo sem entrar no«Eldorado» — o primeiro barque o expulsou, como se, aoinvés de flores, êle vendesseentorpecentes.

De hábito discreto, entre-mostrando apenas os dentes,num sorriso de simpatia paracom os fregueses, ontem Pedroparecia outro, naquela alegriaincomum que a todos comunl-cava, indistintamente. Depoisde alguns meses, revia os fre-qüentadores do «Eldorado» —de quem se afastara pensandoque para sempre. Estendia acestinha, rindo e dizendo maisdo que o simples cumprimento— interessado em agradar eacentuando repetidas vezes queas flores não tinham preço, pa-gasse por elas o que pudessem,ou nada pagassem, e ficariaigualmente satisfeito.

Já lhe haviam dito que oprincipal responsável pela suavolta ao «Eldorado» fora oRamon, um dos fregueses maisrespeitados pelo dono do bar.Mas nessa noite Ramon nãoapareceu, e os olhos de Pedro,ansiosos a procurá-lo nas vê-zes em que entrou no «Eidora-

do», vagaram inutilmente,transmitindo a outros rostossua alegria incontida. No diaseguinte, por certo,' o encon-traria. Ramon era assíduo. Aí,então, talvez o abraçasse comternura, ou, emocionado, nãodissesse uma palavra e lhe ofe-recesse qualquer dos ramalhe-tes de sua cestinha de vime.

Pedro também estava pródi-go, com seus fregueses embria-gados, e jogava a luz da lan-terna nas flores, não só mos-trando-as aos casais que pode-riam comprá-las, mas oferecen-do-as gratuitamente às mulhe-res que ainda estavam desa-companhadas, à espera de ai-guém que as convidasse parabeber ou para sair.

Dep.is que percorreu cadauma das mesas, foi ao banhei-ro, salpicou água na cestinha,voltou à sala, deu uma pala-vra à cantora, ao pianista, aobaterista, ao contrabaixo decordas e insistiu com o caixa,cunhado do gerente, para queaceitasse uma orquídea. Que-ria agradar a todos, sentia ne-cessidade de expandir-se, eom-pensando o tempo em que pas-sava à distância pela porta do«Eldorado», cablsbalxo, semvontade de abrir a boca des-dentada, caricaturando-lhe orosto magro em cada soriso.

Agora já não havia em Co-pacabana um único bar ondePedro não pudesse vender flô-res. E, nesta circunstância, sen-tia aquela profunda sensaçãode felicidade. Uma felicidadeque alguns pareciam compre-ender, mas de que ninguém po-deria participar, nem aquelesque o conhecem há muito, quea êle se ligam pela sensação deabandono, de solidão. Solidãoque se renova e se acentua emcada noite, no ritmo aceleradodos dedos indecisos escolhen-do uma nova flor para o coloque por alguns instantes lhespertence.

Pedro sorria a um, a outro,e saiu — para continuar a pe-regrlnação noturna. Quandopassou pelo gerente, parado àporta à espera dos retardatá-rios, mostrou-lhe as gengivas,não escondendo a sua alegriapor ter-lhe sido permitido vol-tar ao «Eldorado». O gerentetambém sorriu. Pedro entãovoltou, chegou-se a êle e colo-cou em sua lapela um cravovermelho. Depois seguiu cami-nho, sorrindo ainda, para abrira porta de outros bares, à pro-cura de outros colos, terna emomentaneamente lembrados.

"DOUCOS escritores podem comparar-se a Pasternak,como honestidade e força de convicção. Apesar de

nossa atitude para com êle, das críticas que lhe fizemos,Pasternak é o exemplo de como um escritor deve defendersuas opiniões" — declarou, em seu panegírico, o crítico li-terário Valentin Asmus, no encerramento da homenagempóstuma ao escritor soviético.

EM COMEMORAÇÃO ao tricentenário de nascimentode Daniel Defoe, no ano em curso, foi inaugurada uma ex-posição no subúrbio de Londres, onde o criador de "Robin-

i son Crusoé" passou a maior parte de sua vida. A exposição,',', que foi visitada por um repórter do Serviço Brasileiro dal BBC, conta multa coisa a respeito de Robinson Crusoé,» através de mapas, modelos, comentários e primeiras edi-

ções do livro.•

"A EUCARISTIA SÔBRE OS ANDES", obra de Eduar- :;do Carranza (escritor colombiano), foi o trabalho poético |;galardoado com o 1.° prêmio (30 mil pesetas) nos Segun- 1;dos Jogos Florais Elicarísticos Hispano-Americanos. Carran- *za apresentou seu trabalho, sob ò''pseudônimo "Jiménez deQuesada". O 2.° prêmio (20 mil pesetas) foi conferido aJosé Garcia Neto, poeta e novelista espanhol, por sua obra"Corpus en Toledo".

DOIS livros sôbre o famoso poeta e dramaturgo OscarWilde estão agitando o mundo cinematográfico londrino.Ambos seguem a história da vida do autor vitoriano, talcomo a conhecemos. Ambae as películas conseguiram trans- t

i portar para a tela, com grande delicadeza, o drama de Wil- !'![ de, tema por sua natureza muito difícil, e provaram que não !;!; é preciso multo para rodar um filme interessante. *

REALIZOU-SE, na sexta-feira passada, a 3.' conferênciado ciclo "Le Roman Français d'Aujourd'hui" sôbre "DeuxMaitres du Roman Noveau: Michel Butor", pelo sr. Geor-ges Raillard, diretor do Centro de Estudos Superiores deFrancês. Em seguida, o sr. Jean-Paul Couchoud, secretário-geral das Alianças Francesas do Brasil, falou sôbre "LePlus doux Chemin: Gabriel Fauré"; que foi a 3. conferen-cia do ciclo "La,Mélodie Française".

NO PAVILHÃO Marson, no Louvre, foi inaugurada umaexposição de livros dá moderna literatura alemã, tendo sidogrande a afluência do público francês.

"A ALEMANHA na Época Romântica", ensaio de Gene-viève Blanquis, em tradução de Joel Serrão, é o último vo-lume da coleção "A vida quotidiana" da Editora Livros doBrasil, em Lisboa.

EM Tepic, Nayarit, cidade natal de Amado Nervo, acabade ser inaugurado um monumento à sua memória.

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Exposição de Bandeira

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ANTÔNIO BENTO

Soneto XXAFONSO FÉLIX DE SOUSA

simples ser e estar na clara cidadela,vendo em cada jardim outro jardim sonhado.De onde instalei meu ser debruçar-me à janelaque se abre sôbre o feudo instável do meu fado.

.Quatro pontos cardeais... e estas quatroiparedesem que risco na cal rotas com que me iludo.Receber nas manhãs o sol qual vós o vedes,e dar às mãos do tempo os nadas que são tudo.Domado e solto o amor, através de uma lenteolha o infinito e alcança a mulher que quisera.Corro ao mar a esperar que antigo mar se inventee arroje sôbre o mundo a praia e a Primavera.Bebo aos goles a vida, e nada peço mais.Mas sempre que olho o mar, sonha um barco no cais.

MO último decênio, nenhum dos novos artis-tas brasileiros de vanguarda teve atuação

mais fecunda, para a renovação da nossa pin-tura abstrata, que a de Antônio Bandeira, cujaexposição, aberta desde alguns dias, no Museude Arte Moderna do Rio de Janeiro, reúneóleos e "gouaches" de sua fase atual. No eatá-logo da mostra, tive oportunidade de salientara importância dessa contribuição do pintor.

Há cerca de quinze anos, Bandeira chegavaao Rio de Janeiro, integrando um grupo de jo-vens "artistas cearenses", ao qual se juntaraInimá, que havia passado algum tempo emFortaleza. Fizeram uma pequena exposição naGaleria Askansay. Pouco depois, Bandeira par-tia-com destino a Paris, graças a uma bolsa deestudos que lhe foi concedida pelo Governofrancês. Nessa época, era um artista figura-tivo, ligando-se aos expressionistas. Van Goghera então o mestre que mais o impressionava.Fêz rápidos progressos em Paris, integrando-se logo nos meios artísticos de vanguarda, aocontrário do que acontecia com os pintoresbrasileiros, prêmios de viagem à Europa, noúltimo quartel do século passado, os quais erageral não tomavam sequer conhecimento doimpressionismo, permanecendo em tudo fiéisà pintura acadêmica.

Em seus primeiros contatos com o movi-menlo artístico de Paris, no período fecundoque se seguiu ao fim da Segunda Guerra Mun-ilial, Antônio Bandeira ainda permanecia liga-do à arte figurativa, como era natural queacontecesse. Mas, logo se sentiu atraído pelaabstração, que passara a crescer considerável-mente, empolgando os meios artísticos.

De 1945 a 1950, assistiu-se em Paris aotriunfo da arte abstrata, caindo aos poucos osbaluartes que outrora lhe manifestavam aber-ta hostilidade.

A produção predominante era a da abstra-ção geométrica, que se havia tornado, princi-palmente através do Salon des Realités Nou-

velles, o novo conformismo da época. Muitóepintores figurativos, alguns sem possibilida.des de dizer nada de original, aderiram à arteabstrata. Outros se filiaram ao movimentoporque sentiam que a abstração se havia tor-nado a verdadeira linguagem artística da épo-ca. Entre êstes, estava Antônio Bandeira, quecedo formou ao lado dos pintores que iriamreagir contra a academização da pintura abs-trata. Ligou-se por isso mesmo ao grupo deWols, que levava uma vida boêmia em Paris.Bandeira tornou-se mesmo figura conhecidaem Saint-Germain-des Près, na época de fas-tígio dos cafés existencialistas.

É claro que o jovem artista não participavadas idéias do grupo chefiado por Sartre, em-bora se integrasse no movimento de inconfor-mismo, espécie de novo movimento DADA, deque resultou o surto hoje triunfante nos do-mínios da abstração. A gramática plástica e asconcepções estéticas dos pintores geométricosforam desde logo destroçadas pelos adeptos daarte informal.

Insurgiram-se os novos artistas contra a es-téril intelectualização da arte geométrica, àqual opunham uma arte mais viva, de teoracentuadamente poético. Como os geométricoshaviam empobrecido consideravelmente a pin-tura, os informais (sobretudo os "tachistas")

lançaram-se à tarefa de regeneração dessaarte, voltando a um movimento idêntico, emsuas conseqüências, ao que foi empreendidopelos impressionistas.

Ingressou Antônio Bandeira, desde a pri-meira hora, nas fileiras dos informais, que sebatiam por um retorno à pintura-pintura, con-traria à pintura-arquitetura dos concretos. Osseus "gouaches" e alguns dos seus óleos de1951, época em que se iniciava a reação con-tra os geométricos, mostram que o artistapode ser incluído entre os primeiros que naEuropa marcharam nessa direção. No pano-

(Conclui na 2a. pag.)

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\ DTA"IO CARIOCA REVISTA DOS ESPETÁCULOS12 DE JUNHO DE 1960 PAGINA 4

SIL VÁ NA PAMPAN1NI NO CIRCUITO DO PLAZA"A RUA DAS

MULHERESPERDIDAS"

Filme alemão no ArtPalácio: até 18 anos

"A Noite é Minha Inimiga", nos Metro«Sede"-de Amor», drama mexicano com Sil-

vana Pampaninl e Pedro Armendariz (apresen-tação da Pararrtount nos cinemas do circuitoPiaza'. «A Rua das Mulheres Perdidas», filmealemão com Marth& Waliner e Heinz Irache(apresentação da Art Films nos cinemas dp cir-cuito Art Palácio), «O Rato que Ruge», come-dia inglesa em tecnicolor com Peter Sellers eJean Seberg (apresentação da Columbia nos ci-nemas do circuito São Luis) e, finalmente, «Bel-los uue não se Esquece», eomédia americana comClark Gable, Carrol Raker e Lilli Palmer (apre-sentação da Paramount nos cinemas do circuitoAzteca), são os principais lançamentos da pró-xima segunda-feira em nossos cinemas.

Ainda na segunda-feira, teremos, as seguln-tes estréias: «Mocidade Perversa», policial pro-duzido por Andrew J. Fenady com Steven Mario,

Tom Selden e Luana Patten nos principais pa-péis (apresentação da Paramount no circuito RioBranco), <Antro de Desalmados», «westem» emcinemascópio e tecnicolor produzido por Sy Gom-berg com Audie Muhphy, Joanne Dru, GilbertRoland e Jim Backus nos principais papéis (apre-sentação da Universal nos cinemas do circuitoOdeon), «Mulheres Sem Lei», um «westem» pro-duzido por Howard W. Koch (proibido para me-nores de 18 anos) com Merry Anders, Lisa Da-vis, Penny Edwárds e Sue George nos prinei-pais papéis (apresentação da United no circuitoJdeal) e, finalmente, «A Fera de Budapeste», umdrama de guerra produzido por Archie Mayocom Gerald Milton, John Hoyt, Greta Thyssene Violet Repsing nos principais papéis (apresen-tação da Allied Artists no circuito do íris).

A partir da próxima quinta,feira os cinemas que formam ocircuito Metro es;arão apresen-tando «A NOITE E" MINHAINIMIGA» (Libel). filme de«suspense» produzido P°r Ana-tol« de Grunwald (direção deAnthony Asquith), com Oliviade Havüiand, Dirk Bogarde,Paul Massie, Robert Morley eWilfrid Hyde Whiie n0s P"n-ctpais papéis. Vcrsão cinemato.gráfica de uma famosa peça deEdward Wool. Música de Ben-jamim Fraenkel, fotografia deRobert Krasker.

"A Orquídea Negra"«The Black Orchid» — (Carie

Pont! - Paramount) — A par-tir de amanhe (segunda-feira-, oCinema Flórida val reapresen-tar, com exclusividade. 'A OR-QUIDEA NEGRA», drama pro-duzido por Cario de Pont> (dl.reção de Martin Ritt), com So-phla Loren e Anthony Quinnn0s principais papéis. Grandesucesso quando da primeira

"O RATO

apresentação. Partitura musicalde Alessandro Cicognini. foio-grafia de Rcbert Burks. Apre.sentação da Paramount,"Sede de Amor"

«Eí Lago del'Pecado» Ç- <Pr°-ducclones Sotomayor — Para-mount> — Silvana Pampaninl ePedro Armendaria numa apat.xonante história de amor pro-duzida pelj sinema mexicano. Ahis.órla, dirigida por AlfonsoCorona Blake. se desenrolanuma humilde aldeia de pes-cadores N0 elenco. Ana LulsaPeluffo, Javme Fernandez e Ar-turo Martinez. Atuações espe.ciais de Victor Junco e Fran-cisco Avlti. Canções de José Al-fredo Jimenez. Jesus Busiaman-ie e Jesus Zavala. Película se-lecionada para representar o ci-nema mexicano no Festival deVeneaa de 1959. Argumento deJosé Maria Fernandez Unsaim,f0t0grafia (em cinemascópio)de Raul Martinez Solares. Apre-sentação da Paramount nos cl-nemas do circul'" Plaza.

"A Rua das MulheresPerdidas"

«D*e S;rasse» — (Rex-Fllm,Union Film - Art — Films) -Corajosa produção alemã ¦ aire-çáo de Hermann Kugelstradnsôbre atividades de traficantesde mulheres numa importantecidade germânica. Nos prinei-pais papéis: Martha Waliner,Heinz Irache, Marina Petrowa eEdith Elmay. Música de KarlGota, fotografia de WalterPartsch. Apreseniação da ArtFilms nos cinemas que formamo circuito Art Palácio."0 Rato que Ruge"

«The Mouse That Roared» —(Walter Shensen — Columbia)

O famoso cômico Peter Sei.lers é o protagonista dêste íil-me que conta a história da in-

vasão dos Estados Unidos j*loexército do Ducado de GrandFen\vick, o menor pais do mun.do No elenco: Jean Beberg. Ro-teiro de Roger MacDougall tStanley Mann, direçáo de JackArnoul. Apresentação da Oo-lúmbta nos cinemas que for-mam o circuito São Luis."Beijos que não

se Esquece"«Burt Not For Me» — (Wil.

liam Perlberg e George Bestam— Paramount) — O veteranoator Clark Gable às voltas oomum encantador «brotinho», pr0-va que ainda é o «Rei» do ci-nema N0 elenco. Carrol Bakere Lilli Palmer. Roteiro de JohnMichael Hayes, fotografia deRobert Burks. direção de Wal-ter Lang. Apreseniaçã0 da Para.mount no circuito Azteca.

'A NOITE É MINHA INIMIGA'

"SEDE DE AMOR"

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CIRCUITO ART PALÁCIO —

Corajosa produção alemã (di-rígida por Hermann Kugels-iadt) sôbre o tráfico tle mu-Vieres em grandes cidades

germânicas. È claro, proibidapara menores dc 18 anos.Martha Waliner e Heinz Ira-cite (foto acima) são os pro-

tagonistas. Apresentação daArt Films

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CIRCUITO SAO LUÍS — Comédia inglesa dirigida por JackAmold. Invasão dos Estados Unidos pelo exército do Ducadode Grana Fenwick, o menor país do mundo. Peter Sellers {foto

acima) é o protagonista. Apresentação da Columbia

CIRCUITO DO PLAZA - Silvana Pampaninl e Pedro Armendariz (foto acima) numa apaixo-

«ant,' história de amor produzida pelo cinema mexicano. Em cinemascópio No elenco, Ana

Sa PeluffcfeVicTor Junco Direção de Alfonso Corona. Blake.. Apresentação da Paramount

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atingiu a Cr$ 6.463.085.000,00

o que dd bem umo idéia da

Importância do Seguro Privada

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CIRCUITO DOS METRO — Filme de "suspense (produçãoinglesa dirigida por Anthony Asquith) com Olivia de Havüiande Dirk Bogarde (foto acima) nos principais papéis. No elenco,

Robert Morley. Apresentação da Metro Goldwyn Mayer'ÊÊ9?"Hard-Bop

FLAVIO E. MACEDO SOARESHá alguns anos atrás o pianista Horace Silver declarava:

"Não sinto necessidade de fazer nada diferente com o fimexclusivo de ser diferente. Quero que minha musica seja tn-teiramente livre de fórmulas, e tão natural quanto possível .Esta teoria, e a sua prática subsequente foi um dos principaisindícios do nascimento de uma nova escola^ jazzística,^querecebeu sucessivamente o nome de "hard bop", "funky , gro-ovu" "neo-bop" e que se desenvolveu principalmente nas et-'dades de Nova Iorque, Detroit e Filadélfia. No Brasil recebeu,a alcunha de "East-Coast", em oposição ao termo West-Coast ,usado para definir o estilo "cool" (frio) tocado na costa Oestedos Estados Unidos. Muita confusão e incompreensão aindareina em torno dêsse tipo de Jazz. Para alguns e uma volta aomodernismo inicial, ou bop, para outros um movimento reacto-nário e inadmissível. Escusado é dizer que ambas opiniõessão ..inteiramente falsas.

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No"harp bop" existem duascorrentes principais, mais oumenos entrelaçadas e associa-das. Uma tira sua inspiraçãoda música das igrejas batis-tas (gospel music) e de cer-tas particularidades dos blues.Seus expoentes iniciais foramHorace Silver e o vibrafonis-ta Milt Jackson, ambos fama-sos pela qualidade

"soul", oude fervor religioso, em suasinterpretações. Silver conti-nua sendo um grande defen-sor da importância da tradi-ção jazzística, e das raízes queela implica como necessárias.Daí criaram a palavra

"funk"— que antigamente servia nodialeto do Harlem para defi-nir wn certo odor corporal,segundo Martin Williams. To-car "funky" é tocar com umagrande dose de sentimento, ^via de regra acentuando o ritAmo em r.otas esparsas. A me-lodia volta a ser a parte maisimportante, e as mudanças de .acorde cerradas do bop desa-parecem quase totalmente,dando lugar a harmonias maissimples. Permanece sempreportanto a tendência a seapoiar no ritmo, a swingarsem muita pressa. O "funky"Jazz é unia música equilibra-da e relativamente calma, me-tódica embora angulosa.

A outru corrente é uma con-tinuação lógica do bop; nãouma volta como querem ai-guns, pelo simples fato de queêsse estilo nunca foi abando-nado, ao menos pelos músicosde Nova Iorque e adjacências.Seus representantes mais^ emevidência são os tenoristasSonny Rollins e John Coltra-ne, o falecido pistonista Clif-ford Brown, o baterista Phil-ly Joe Jones, Miles Davis e osax-altista Julian "Cannan-bali" Addcrtey. Preferem umasonoridai áspera, em algunscasos quase vocal na sua elo-quência. Êsse é o "hard bop"propriamente dito, um estiloapaixonado, quando não vio--lento e dissonante, como nocaso de Thelonious Monk, umdos pais da escola. Rítmica-mente trouxe úm bom nume-ro de inovações, como as ver-dadeiras crises de semicol-cheias de Coltrane (descritas-por alguém como "tiras desom"), a batida marcando apassagem de cada compassode Philly Joe, o pontilhismode Monk, e muitas outras. Es-sas duas correntes principaissão, como já dissemos, muitomal definidas, sendo que ai-guns chegam a negar sua exis-

tencia como entidades sepa-radas. Nj. primeira prevalecea formd e a melodia, na se-gunda o conteúdo e o ritmo.Ambas se sustentam e comple-tam, embora a que mais cer-lamente indicará o caminhodo futuro é a última.

Ao que parece ainda é mui-fo cedo para julgarmos tudoisso com objetividade, mas omovimento é principalmenteuma volta às característicasbásica, da música de Jazz.Depois de cada revolução exis-te um período estável, duran-te o qual são criadas as ver-dadeiras obras-primas. O mid-die Jazz foi antes de mais na-da um longo aproveitamentodas inovações introduzidaspor Louis Armstrong, uma ur-banização. Da mesma manei-ra ao que tudo indica o mú-sico do presente está desço-brindo e assimilando tôdas aspossibilidades sugeridas pelospioneiros do modernismo, acomeçar por Charlie Parker.E não há negar que esta sedi-mentação é necessária.

LPs EM REVISTA"Great Jazz Pianists" —

(Condem CAL-328) com OscarPeterson, Earl Hines, MeadeLux tewis, Jelly Roll Mortone seus "Red Hot Peppers", Al-bert Ammons com Pete John-son, Fats Waller, Art Tatum,Jess Stacy, Errol Garner, Du-ke Ellington e s. orq., JamesP. Johnson e Mary Lou Wil-liams, tocando respectivamen-te — Sheik of Araby, GrandPiano Blues, Honky Tonk Tra-in Blues, Tank Town Bump,Boogie Woogie Jump, SqueezeMe, Ain". Misbehavin', Day-break Serenade, ErrolVs Bo-unce, Bockin in Rhythm, ThouSwell e Humoresque (Dvo-rak);

Com a fonalidade aparentede quebrar o gelo e reiniciaros lançamentos de LPs de Jazzno Brasil, a etiqueta Candem,subsidiária da RCA Victorlançou êsse excelente disco;cobre quase toda a história dopiano no Jazz até quase o mo-dernismo. Definidamente, wnLP interessante mesmo para «aqueles que não tenhammaior interesse pela músicade Jazz, porque è além de va-lioso artisticamente é leve eagradável de ouvir. Para oafiecionado é indispensável.

Pela primeira vez temos noBrasil verdadeiro Jazz tradi-cional, com diversas seleçõeshistóricas como o "Tank TownBump" de Jelly Roll Morton,que destaca a clarineta deOmer Simeon e o cornetimde George Mitchell, um nú-mero perfeito. Outra seleçãoimportante é o "Honky TonkTrain Blues" de Meade LuxLewis, que lançou toda umasérie de blues imitando a ca-dencia de trens, a mão es-querda repetindo sem cessarum "ostinato" típico, Em"Squeeze Me" o falecido FatsWaller canta bem humorada-mente e brinca, por assim di-zer, com a letra da composi-ção. Fats foi um dos últimos"jazzmen" naturalmente ale-

gres, e seu entusiasmo é con-tagiante. Esperemos que aRCA venha no futuro a lan-çar um LP inteiro dele, poissua música é certamente co-mercial, e Waller uma figurapopularizável, Jess Stacy éacompanhado pela sua gran-de orquestra em "Daybreak-Serenade", uma balada émtemplo lenta muito dançável,arranjada num gênero bem"middte jazzyí

Já mais perto do modernis-mo temos Errolt Garner. Oseu "ErrolVs Bounce" foi umaescolha felicíssima,: .perten-cente ao primeiro e melhorperíodo da carreira do pianis-ta. Errotl é um músico puroe expontâneo, que até hojenão aprendeu a ler música etoca e compõe de ouvido. Suafaixa é uma pequena obra-prima de swing e sinceridade.O disco é, em suma, muitoconvincente. Boas seleções,bons artistas é uma raridade:boas notas na contracapa, as-sinadas misteriosamente —"£. EA.

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Programa Paulo Gra-cindoVariedades MusicaisBotafogo x AméricaCorrespondente Nacio-nalSuplemento MusicalDomingo Esportivo Fl-restoneA Felicidade Bate iSua PortaPreferências MusicaisTancredo e TrancadoPreferências MusicaisCancioneiro Român-ticoRepórter EssoPiadas do ManducaPreferências MusicaisNada Além de 2 Minu-tosPreferências MusicaisPapel CarbonoMelodias InesquecíveisResenha Esportiva

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DIÁRIO CARIOCA r REVISTA DOS ESPETÁCULOS 12 DE JUNHO DE 1960 PAGINA 5

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Mm Wê€êMê!&no tepí uíastoucomediamies da Mayrínk

mc4eivMovimentos de câmera

Reportagem de VALTER SAMAHÁ"Eu e a maioria de meus colegas nos transferimos da Rádio

Mayrink Veiga pelo simples fato da programação noturna daemissora passar a ser transmitida do auditório da Rádio Tupi,que é muito maior e dificilmente alcançava lotação capaz denos fazer sentir o aplauso do público, o que não aconteciano auditório da Mayrink que com apenas aproximadamente100 pessoas dava a impressão de abrigar muita gente" — istonos foi contado pòr um dos comediantes que se transferirame como seu desejo era permanecer anônimo, omitidos seunome.

Fotografia de RUBERVAL ALMEIDA

Bons contratosA reportagem se d..slocou

até o diretor dc programaçãoda TV-Rio, sr. Péricles doAmaral, que preferiu nãoabordar o tema da tránsfe-rencia, dizendo somente queo Canal 13 oferecia bons con-tratos aos comediantes, não seimportando se êles eram ounão provenienies da MayrinkVeiga, contanto que tivessemboas qualidades.

Interrogado por que oacentuado númet-o de quadroshumorísticos na programaçãoda emissora que dirige, Péri-cies do Amaral explicou quemuita coisa íoi tentada paraque a TV-Rio atingisse o graude popularidade que hojepossui, chegando a conclusãoque o que mais agradava erao humorismo."Tentamos tudo, ddsse, pro-gramas teatrais, grandes mú-sicais e, talvez pelo grandepreço dêsses programas,- aqualidade do elenco tinha queser sacrificada, mas o cerloé que não alcançamos o es-perado'*."Com o humorismo, prosse-guiu, é diferente, não ne-cessitamos rie montagens nemcenários «ie grande custo, co-mo no caso de José Vascon-celos, basta uma simples cor-iina que êle faz o resto —por isso podemos apresentarum elenco de primeira".

Sucesso absolutoPéricles do Amaral acha

que é desnecesstírio referirao êxito das apresentaçõeshumorísticas do Canal 13, di-zenrio apenas que se a TV-Rioé a mais popular emissora detelevisão do Rio de Janeiro, ohumorismo colaborou grande-

mente para isto, auxiliado pe-las transmissões esportivas,em que o canal de Copaca-bana foi o pioneiro lias trans-missões interestaduais, tra-zendo pal-a o Rio a imagemdo futebol paulista.

Na opinião de Péricles doAmaral, Silva Araújo é umdos maiores humoristas doBrasil, sendo infeliz nestassuas atuais incursões na pia-teia carioca, mas acredita queAluisio vencerá essa atual"crise", voltando a repetir osucesso que vem fazendo nacapital paulista. Aluisio SilvaAraújo já retornou ao Canal13, apenas como produtor,aguardando uma oportunida-de para sua volta completaao vídeo.

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Chico Anísio e sua esposa, a comediante Nanei Vanderlei. Ambos eram do famoso conjunto decomediantes da Mayrink que está quase extinto

Gracindo transforma o auditório em arraial"No próximo dia 26, estaremos transformando o au-

ditório da Rádio Nacional em um autêntico arraial, quandopromoveremos uma das maiores festas caipiras do rádiobrasileiro" — declarou ao DIÁRIO CARIOCA o animadorPaulo Gracindo.

Paulo Gracindo pretende reviver no auditório da emis-

PG COMANDA

sora da Praça Mauá as festas juninas realizados no in-terior do Brasil e para tanto já programou para o dia26 as principais características para uma autêntica ''festana roça", com quadrilha, casamento caipira e tudo mais.

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Paulo Gracindo: no carnaval e no São João, transforma oprograma

Sebastião Verol, assis-tente de Paulo Gracindo,é um dos principais ele-mentos que concorrempara o êxito e realizaçãoda festa caipira, tendosob sua responsabilida-de, entre outras coisas, aornamentação do auditó-rio, completamente deco-rado a caráter, com ca-deia, igrejinha etc. Se-bastião Verol e Ivan Fa-ria, o outro organizadorda festa de São João doprograma Paulo Gracin-cindo, declaram que aqui-\<y a ser realizado serácompletamente original,em nada assemelhando-se festas anteriores emoutros programas de rá-dio, ou mesmo no dePaulo Gracindo.Casamento e quadrilha

O casamento caipira ea quadrilha, atrações in-dispensáveis, tambémnão faltarão no progra-ma Paulo Gracindo, emsua audição do dia 26 dês-te mês.

Falando à reportagem,Paulo Gracindo prometeuuma de suas maiores atra-

ções para a festa caipira,o marcador da quadrilha,que será o cômico Jara-raça, o popular "MestreFilo".

A FUNÇÃO da câmera é assinalar os cem tros¦**¦ de interesse da ação, ressaltando o neces-sário e eliminando o desnecessário. Nessa ati-tude, a máquina nfio se limita apenas a re-tratar e que vê. A máquina opina, olhando debaixo para cima, vice-versa, afastando, avan-çando, subjetivando-se e substituindo o pro-tagonista.

Ainda mais: o olho da câmara é um olhosuperreal; vê o que nfto vemos, por mais aber-tos que tenhamos os olhos. Sendo assim, é pre-ciso ser criterioso na movimentação dêsse olhoultra-sensível. Nada mais «aondenãvel, portanto,que colocar uma câmera • dançar para lá epara cá, à frente de uno» imagem — ò queocorre, comumente, em números musicais, quan-da o operador de câmera, «sponte sua» ou porinabilidade do suite, muda de ângulos e de pia-nos de segundo a segundo.

Muitas vezes, nesses bailes de câmera, opiso do estúdio «jostuma ter falhas, resultandoenquadramentos aos solavancos, oomo se o pro-grama estivesse sendo transmitido durante umterremoto.

Em questão de movimentação, pois, é pre-ferlvel ser econômico. O olho da câmera, re-petlmos, é super-real.

CLASSIFICARÃOO os movimentes de uma eAmera podemser resumidos em:

Panorâmica;Deslocamento;Levantamento • abaixamento;Aproximação e afastamento.

PANORÂMICA é o movimento que a oâ-mwa «axecuta — com seu pedestal imóvel —verticalmente, de cima para baixo ou de baixopara cima, e horizontalmente, da direita paraa esquerda e vice-versa. (Por questão psico-lógica, a panorâmica horizontal deve ser íeita,via-de-regra, da esquerda para a direita). E omovimento que melhor traduz a realidade es-paclal. Faz mais: é capaz de criar distânciasenormes entre imagens de um espaço real es-treito. Bela Balazs, em «Estética do Filme»,cita êste exemplo clássico:

«Chaplin soldado na guerra mundial. Estánuma trincheira, juntamente com os câmara-das, e aguarda ordens para passar ao assalto.Tremendo de medo, naturalmente, mas entre-gue a penosas tentativas para se recuperar.Na sua excitação, quebra o seu espelhinho dealgibeira. Os camaradas supersticiosos se re-traem e evitam-no. São sete anos de má sorte.Na estreiteza da trincheira, porém, não podemafastar-se muito; dois ou três passos no má-ximo. Mas a câmara, panoramizando lenta-mente, multiplica esta distância. E Chaplinsente a enormidade desta distância e o seuolhar parece dizer-nos quanto êle se sente sóno mundo.

Fizeram-se, em várias oportunidades, qua-dros poderosos do deserto ou de extensões in-fitiitas. Mas "nunca ninguém esteve tão des-consoladamente só num ambiente como Cha-plin naquela trincheira. Aqueles três passos,

VICENTE MARINHO

que o separavam dos camaradas, tornaram-s-*o sinal do abandono mais desesperado. Porobra da panorâmica, terrível solidão o «cer-cava».

CHICOTE é uma panorâmica rápida, rà-pidlssima, na horizontal ou vertical. Traduzuma- surpresa, uma revelação súbita, algo lnes-perado.

DESLOCAMENTO, «travelling» ou aindapasseio. O pedestal da câmera não mais per-manece fixo. Desloca-se lateralmente. Em ci-nema, é o movimento defendido pelos fãs doteatro fotografado. Hitchco*ck, com seu sistemaTMT (ten minutes take), «comete» tomadas ded«3z minutos."Villegas Lopez cita, a propósito, os filmes«The Rope» e «xDnder Oapricor», nos quais •«rei do suspense» fêz tomadas de trezentosmetros de uma vez, seguindo aos atores atra-vés de um decorado do qual se podiam levan-tar as paredes.

LEVANTAMENTO é uma tomada de cimapara baixo. ABAIXAMENTO, de baixo paracima, naturalmente. Para a execução dessesmovimentos a câmera imprescinde de um p«3-destal com elevador hidráulico. Cem • enqua-dramento de cima para baixo ou de baixo paracima, retrata-se fielmente, numa cena, o ele-mento dominante e o elemento dominado, fi •«-boom-up» e «boom-dow» dos americanos.

APROXIMAÇÃO e AFASTAMENTO. Apro-xima-se para ressaltar, evidentemente. Se acena não tem, no momento, nada digno de des-taque, é melhor que a câmera fique onde está,fi o «dolly-ln»; o movimento contrário, o «dolly-back».^

Ao avanço rápido da câmera chama-M«ZOOM», de «Zoomlng».

OBSERVAÇÕESCom as lentes 95 mm e 50 mm nfio sefaz aproximação até «close*. Nem mesmo até

primeiro plano. Resultará uma imagem dte-toi-cicla.Com lentes fechadas — 135 mm, 150 mm,

200 mm e 250 mm — não se executa nenhummovimento. Perdem o foco por qualquer «lácá aquela palha. .

As lentes próprias para aproximação è"afastamento são as de 75 mm e 90 mm, comângulos horizontais de 22° e 19°, respectiva-mente.

Num plano fechado, o personagem nãodeve fazer jôgo-de-mãos. Estas, colocando-seem primeiro plano, ficarão disformes em pro-porção ao rosto. Aliás, conforme a lente — semuita fechada —, o intérprete deve ser adver-tido da inconveniência de movimentação atédo rosto.

fi conveniente — ao suite — contar atédez antes de ordenar um «close». E ordenan-do-o, não avançar o sinal. «Entrar» nos olhos,na boca, no nariz, por exemplo, de uma can-tora, é demonstrar desconhecimento total dasignificação e da adequação dos diversos pia-nos. É uma burrice. O olho da câmera —nunca é demais repetir — é super-real.

João da Baiana há 20anos já era bossa novaEM sua mais recente gravação, o samba "Pois sim",

Ari Cordovil tenta ridicularizar aqueles que afir-mam haver alguma inovação no movimento musicaldenominado "bossa-nova", b.sseando-se na batida dopandeirista João da Baiana, que, segundo os autoresda música, há mais de 20 anos bate o pandeiro domodo que é chamado "bossa-nova".

O samba "Pois sim", conforme declarações deseu intérprete ao DIÁRIO CARIOCA, nasceu de umaconversa de Ari Cordovil com o "disck-jockey" Sidney "Más, da Emissora Metropolitana, em que o locutorpediu a Ari Cordovil que compusesse uma melodia nes-se estilo. Foram buscar o pandeirista do conjunto deDante Santoro, João da Baiana e o samba foi feito, egravado na etiqueta "Philips".

ATREVIMENTO

tituída de aproveitadores eenganadores, que tiram parti-do da grande publicidade feitaem volta do assunto, que é aprincipal parte do tema dosamba "Pois sim".

A letraEis a letra dc "Pois sim":

Bossa nova, pois simMas não é a mim

Que você enganaEu já lhe conheço >'E não é de 'Copacabana.

IINão sei se lá em MangueiraOu no Estacio de SáOu mesmo no IrajáO João d«a BaiímaVai responder por mimHá mais de vinte anosQue êle bate o pandeiro assim

— Dizer que o estilo quehoje é chamado bossa novaé alguma inovação musical,declararam, é indiscutível-mente faltar com a verdade.

Sidney Más e Ari Cordovil

apoiam em interpretações deMário Eeis para fazer estaafirmativa e ainda prosse-guem dizendo que nestes gru-pos de bossa nova a maioriade Seus componentes é cons-

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CAPELA

OPERÁRIO...(Conclusão da 8a. pág.

cipação na luta pela in-dependência econômica;4) situação dos traba-lhadores do campo; 5)relações com as organi-zações de outros países;e 6) questões regionais.(TSP-DC).

(Conclusão da 8a. pág*. 'guma, é urm das mais belas<ia região. «Servdia por todoios elementos indispensáveis aobem estar social do seus tubi-tantes, Al«3grete apresenta ummovimento trepidam* e ativo,fatôrea eonvuns numa ciílade emfranco desenvolvimento. Comum comércio sólido e em ias©inicial, lio csaminho da indus-trialização, com matérias-pri-mas — lã, couro e » carne,etc. — abundantes, no futuron.uito próximo Alegrete será •maior centro industrial e co-mercial da região, c quiçá dointerior do Estado, já <p\e l»o-je tem • privilégio de jar •principal mercado da gado 4oRio Grande do Sul.

¦

DIÁRIO CARIOCA TURISMO EM REVISTA 12 DE IUNHO DE 1960 PAGINA I

MUITA CAUTELA NA HORA DE DECIDIR TURISMOO poder dos astrosTécnico improvisado

e técnico de verdadeVOLTAMOS

a insistir na necessidade de fazer alguma coisa desério e definitivo pelo turismo na terra guanabarina para que,

depois, não tenhamos de nos arrepender do passo mal dadoL O go-vêrno provisório do vigésimo primeiro Estado da Federação bra-gileira dá mostras de que deseja deixar obra segura no campodo turismo e, nesse sentido, pediu sugestões aos organismos re-wesen aUvos da vida no ex-Distrito Federal, ao mesmo tempo

que butca amparar a hotelaria e reformar o órgão que supe-rintende o turismo.

Mas é preciso atentar, precisamente, nessa reforma, promo-vendo as modificações necessárias mas, nunca, dando corpo aformaçáo de uma burocracia, que será, futuramente, mais umafonte de empreguismo para os politicos que sugaram duranteíanto tempo o Rio de Janeiro e já se P^Param para^ma novaetapa sob a capa de protetores da terra carioca Temos; dito einsistimos que não há necessidade de algo mais de um Con-selho ou Comissão, funcionando com uma pequena fretaria.

«exemplo do que o governo da República pensou fazer criando aCOMBRATUR e do que se está plasmando no seio da Comissãode Inquérito da Câmara dos Deputados.

INICIATIVA PARTICULARé certo, da Economia Geral,

do Turismo, como um capitulo,Quem faz turismo é o hole-leir<>. o agente dc viagens, otransportador, particulares to-dos qu^ reclamam, apenas, au-xilio e vantagens do governo.Eles é que sabem como proce-der para atrair turistas, e des-sa espécie é sem dúvida aequipe que a ConfederaçãoKacional do Comércio Conse-guiu reunir no Conselho deTurismo Que- ag<n-a, pretendereviver em boa hora. A essag;nte é que o governador Sette Câmara deve recorrer, se de-seja mesmo fazer alguma coi-sa de sério cm matéria de iu-rismo, ouvindo-os e ao Tou-ring Club, ao Automóvel Clu-be, aos hoteleiros, às cmprêsrsde transporte.

ESTUDO DE TURISMONinguém sc improvisa em

nada. muito men0s cm turismo,que constitui, em países quevivem dele, como a Itália, umestudo especial. Na Universi-dade de Roma criou-se umamova disciplina, a da Economia

Conselho

Nacionalde Turismo

Vai retornar à atividadeo Conselho Nacional d-sTurismo da ConfederaçãoNacional ao Comércio.Com um passado de gran-des serviços prestados aoTurismo, o CNT tinha en-cerrado suas atividadespara à&r lugar k ComissãoBrasüeiva de Turismo(COMBRATUR), que é,aliás, produto dos lideresda Confedera^ão-junto-ao-Governo, pois que «emprese bateram pela criaçãode um organismo oficialpara superintender, fo-mentar e levar por dianteo turismo em nossa terí&.Mas a COMBRATUR, atéagora, não disse a queveio, omitindo-se e anu-lando-se, completamente,tendo realizado sua últimareunião em novembro doano passado.

O Conselho surgirá mo-dificado, com um númeromenor de componentes,segundo fomos informados,para agir mais objetiva-mente, sobretudo quando,com a criação do Estado daGuanabara, novos e im-portantes problemas estãoreclamando solução Ime-diata. O governo da novaunidade federada, embo-ra provisório, está desejo-so de realizar alguma coi-sa em beneficio do turis-mo, já tendo mesmo toma-do iniciativa no campo dahotelaria, dos mais impor-tantes no momento.

O? reorganizadores doConselho de Turismo pre-tendem fazer uma rsuniãoespscial, com a presençado governador Sette Cama-ra, precisamente, paraacertarem medidas ime-diatas, aproveitando asconclusões uo Relatório daMcCann-Erlckson, em tôr-no do estudo de profundi-dade que foi realizado soba égide do Ponto IV, à so-licitação do governo bra-sileiro.

feita para preparar_ técnicosespecializados, que têm de aten-der a diferentes modalidades deturismo — o de simples pas-seio, o de cura, o de estudo.Ainda não atingimos, é certo,êsse alto grau de civilização,mas já possuímos, entre os lí-deres de verdade no turismo,alguns e excelentes elementos,em condições mesmo de daremlição lá fora. São estudiosasda matéria, que aliam à- técni-ca a prática dos muitos anqsde trato no campo dessa ati-vidade. E fácil reconhecêlos« nominá-ios, e a êlcs é quea autoridade maior do Estadodeve se dirigir. antes de to-mar uma resolução definitiva.

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A

PROF. MIRAKOFF

AOS NASCIDOS NESTA SEMANA

SEMANA de 12 . 18ldo correnU será de |rprts^ ^^^^^2^'ino*»-. *

- ou materiais. Os sensíveis devido ^.««"^'^èra ambientes naturai. e bem orientado, po-modificarem sua rotina na vida. O* ».M««,« «f"^0^ fSance h% t político. O. espírito, «ocosderão obter sucessos sucess.yos. í principalmente no setor^nnanc v sp0«içáo aventureira. i«-serão bastante estimulados pelas >nfl.uencl^/ntçiminemL Não deverão perder m boas oportuni-rão criadores de ideais, inventores e descobndores iminentes, wao *de

«„,„,,;. Os artistas*,dades dadas por Mercúrio, o. astro domtaanfe^tosf™^ f*

°s sp^píioSi em vez de procura-,

poderão receber contratos mais ucrativos se apuserem seus ^m i

realização de seus,hm imitar os valores consagrados pela .cn»c£cp%f *

fato™retais% concretos. Os adultos, na;ideais deverão intensificar seus_ dotes fc»^ *»««*? -aprender com eles os valores da alegria,sua maturidade aparente deverão associar aos moços

|g|,S rapidamente. Busquem, no en-da amizade desinteressada, do perdão e to™«JW*

Cuja Natureza já lapidou-os d. muita» manei- ,tanto os jovens a experiência dos seres ^du^çi|os,^uja £a aperfeiçoamento, ,ras para que possam aumentar de ^^-.^f^^^tfos pais. educadores e responsáveis poderãodeverão estar bastante protegidas pois ^^P^,^™^"*** desenvolvimento harmonioso,buscar na ciência e na Natureza o. _^™f^$$&^JBfá com os nascidos sob o si.no i

de:No casamento os' nascidos na semana em foco deverão

^Sá^SgÜSi^t engenharia ou medicin*

g^gÜ^SSSSSlffi' violeía7; ros. e jasmin,Flores de sorte: magnólia, gerânio e rosa.Cõrcs de bons eflúvios: verde, azul e coral.

Belo conjunto da Praça Paris conseguiu o jotógrafo da Pan American, colocando-se num an-

guio que permite.vèr, em todo seu esplendor, o grande repuxo, o Monroe, a estátua d» Procla-mador da República, o Hotel Serrado e a Torre da Mesbla, além de alguns edifícios da Ave-

nida Rio Branco

MAU REAL IHPesquisas

sociológicascom índios deMato Grosso0

CURSO de Teoria e Pesquisa emAntropologia Social, que funcio-

na junto a Divisão de Antropologiado Museu Nacional, sob os auspíciostio Instituto de Ciências Sociais, daUniversidade do Brasil, vem de con-cluir a primeira etapa de seu jirosra-ma, cum o preparo teórico íütentivodos alunos nele regularmente inseri-tus. Agora, durante os meses de ju-.niio, julho e agosto, com a supervi-são do professor Roberto Carduso deOliveira, responsável pelo CTPaS ede seu assistente, professor Olmar í&-ranhos Montenegro, deverão realkaruma pesquisa nas cidades de Aqui-dauana e Campo Grande, Mato Gros-so, visando ao estudo das Conseqwu-cias do processo de urbanização naorganização da família dos índiosTerèna (cerca de 500) que vivera na-quelas cidades.

EQUIPES 0E PESQUISAInicialmente, os componentes do

Curso se dividirão em duas equipes,uma em Campo Grande e outra tmAquidauana, compostas de três alunose dc um prolessor-dirigente. Poste-liormente, um dos alunos Iicará üu-rante o mês de agosto numa comuni-Uaüe Tcrêna, a tim de destudar o sis-tema escolar que ali é ministrado j.ormissionários. Concomilantcmente, ksrelações dos índios Tcrêna citadinoscòm as suas aldeias dc origem serãoinvestigadas, com o deslocamento dealguns alunos-pesquisadores para asrtiteridas aldeias.

Esse estudo, ora realizado sob oalto patrocínio do instituto de Ciên-cias Sociais c do Museu Nacional,alem de seu aspecto didático, de pru-porcionar aos alunos pós-graduauos,egressos de Faculdades de Filosofia,uma real aprendizagem prática nocampo da pesquisa, trará como con-seqüência o conhecimento de um pro-blema objetivo, qual seja o da inte-graçãó dos indígenas à nossa socle-dade, a maneira pela qual a "urbani-zação" ateia a organização social tri-bal, e o modo como são os Tcrênaaproveitados como mão-de-obra na re-gião em que habitam.

De regresso do campo, os alunosdo Curso de Teoria e Pesquisa emAntropologia-Social terão mais trêsmeses de preparo teórico, oo mesmotempo em que trabalharão apurandoe elaborando o material colhido sô-bre o qual apresentarão, no final doCurso (novembro), um relatório deseus estudos.

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Monumento à emancipação jurídica

"Não busque no céu supremasventuras mas verdade e vida." aSeus sonhos deverão ser tambeminterpretados para que sua vidaobtenha um ritmo mais acelera-do, no campo social e financeiro.Seus dotes mentais serão maiscompreendidos nesta semana e

poderá obter sucesso, no setor do trabalho, ou.noambiente político favorável aos seus dotes natu-mT Será prudente, na fase do quarto-mtnguantede 16 em diante, não fazer despesas de vulto, po-dendo no entanto fazer transações de inversão decapita. Dias, horas;, números, flores e cores: desorte: 12, 13 e 15; 17, 18 e 19; 11, 13 e 23, rosa emargarida; verde e vermelho.

ENTRE 21 DE JANEIRO E 18 DE FEVEREIRO

"Viver da arte é entender a vozda Natureaa."0 período será bastante ativo nosetor sentimental e artístico, masum tanto negativista no campofinanceiro. Deverá aproveitar aépoca para renovações de empre-endimentos e revisões de receita

c despesas. O trabalho deverá continuar numritmoPnormal, ampliado com elementos novos,moços e otimistas. Uma grande ajuda devera

yinesta semana c por êste motivo as viagens pode-

se^í para tornar em realidade um plano ha

m^T *m^^**\Mm\

fi^BBIB

flores e14 e 16;

Prof. JACI REGO BARROSA emancipação de um país,

geralmente, não está comple-tada, no dia mesmo do lanceemancipatório. Nas letras, nacultura geral, na economia,muita coisa tem de ser feitapara consolidar a independeu-cia, que será tanto mais bre-ve no tempo, quanto mais pró-ximas umas das outras foremas realizações subsidiárias.

Entre nós, assim aconteceu:A emancipação jurídica, porexemplo, começa a funcionarde 1825 em diante, logo de-pois da criação dos cursos ju-rídicos, empreendimento emque atuou, largamente, a cia-rividência política do grande

baiano Visconde da Cachoei-ra. Em duas cidades surgemas faculdades — São Paulo eOlinda.

O TURISMO E O CURSOJURÍDICO

Na velha Olinda nasce ocurso no Convento de SãoBento, para se transferir de-pois a um prédio que aindahoje existe, onde está a Pre-feitura local; mudou-se, emseguida, para o Recife — ondehoje é o Grande Hotel «, maistarde, para um verdadeiropalácio, especialmente cons-truído. Seria o caso de, napraça fronteira do convento,ser levantado um monumento

dos Cursos Jurídicos do Bra-sil, com um panteon-museuna sua base, onde tudo esta-ria artisticamente disposto nosentido de o visitante podersaber como viemos das orde-nações do reino a Teixeira deFreitas e, dêste, a Clóvis Be-vilaqua. E, em São Paulo,completando o museu do Nor-te, deveria ser feito outro mo-numento, onde se alinhariamas obras dos juristas do Sul.

A COMBRATUR deve aten-tar para esta sugestão, a fimde que na linguagem austorados monumentos e dos mu-seus possam todos saber, emem poucos minutos, como seoperou a evolução'da Ciênciado Direito eni nossa Pátria.

B

Turismo e

propaganda"Out-door"

mundial

Um gargalhada turística

Evcsna

p&y^wW^^ ' iBn^fcfjt Mj *• • tB% .m-i^y to^m*'iByJJw awb^fi^^!^^mmmmKmm^AK3SÊ^Sí \ huSKk itlfl IBiS^a9R' wBMPra'JWlliKíí^aleWPÇ^i.* WJmr^S&Ê&W 4SS;»»*;

Ji«iMÍtÉfllfaítTiflrT~r""^'''''"' '7mamf*ms^7f^p—¦ - Wr^y^ fjni' ¦w*?'

Promovida pelo Clubede Turismo, r^alizar-sc-áquarta-feira, dia 15. às 19 ho-ras, no auditório da AvenijaPresidente Wilson, a "avant-

premiére da Convenção Inter-nacional dc Propaganda "Out-door". em Toronto, Canadá.Nessa oportunidade, haverá de-bates sôbre a preparação da de-legação brasileira que ali com-parecerá, cabendo ao profes-sor Manuel de Vasconcelos, di-retor da Revista PN, a 'Ureçãodos trabalhos. Dois filmes ci-nematogi-áficos serão projeta-dos e, no final do Clube Evesde Turismo oferecerá um co-quetcl aos presentes. A entra-da será franqueada às pessoasinteressadas no progresso ar-tíótico mundial em cartazes eletreiros, principalmente aosrelacionados com os assuntosde turismo.

Serviço de"Fone-tour" na

Polícia Militar

RENATO DE ALENCAR

PARA atrair turistas ao Rio, nâo é preciso fazer-se propaganda

lá fora com cartazes de belezas da Guanabara, nem de pas-seios ao Pão de Açúcar, Coreovado, praias, florestas da Tijuea,Jardim Botânico, Cascatinha ou Zoológico. Basta inteligente emaliciosa propaganda do que se contém no interior de nossosônibus em matérias de avisos.

Há poucos dias, mr. Smith, de passagem pelo Rio, saiu àpasseio com um seu amigo e parente lá dos States. Tomou umônibus da linha 102 («Largo do Machado-Saenz Pena») e seagarrou como foi possivel, tão cheio vinha o veiculo à alturada Glória. Então foi perguntando ao carioca honorário, lá nalíngua deles:

Como permitem tanta gente em pé? Está cheio de maise ainda entram!

A lotação em pé é de 25 passageiros, informou o outro.Mas, contando por cima, já temos mais de 30...

Continuou a viagem. O nosso turista perguntou ao parenteo que queria dizer o letreiro bem visível à sua frente. E o ou-tro verteu para o inglês: «Ê expressamente proibido fumar nointerior dêste veículo. Dec. 912 de 22 de novembro de 1958».

Ninguém obedece? Olhe quanta gente fumando...Pausa. O americano descobriu outro letreiro e pediu tradução.«É proibido conversar com o motorista», disse-lhe o ciçerone.

E como aquele passageiro ao lado mantém conversa tãoanimada com o motorista? ¦

São amigos, com certeza... — atenuou o outro.Saltaram lá pelas amplidões da Praça da Bandeira. Um ma-

gote de desocupados em farra às quatorze horas se divertia coçios sustos que pregavam a transeuntes (especialmente senhoras),soltando bombas «cabeças-de-negro», qu£ se confundiam comtiros de canhão. Mr. Smith, muito admirado, indagou:

¦*"" — Que é isso?Fogos em louvor de São João...E permitem tanto perigo? Uma bomba dessas pode urre-

bentar vidros de Janela ou perturbar o K>no de pessoas eníêr-mas... i, ...

fi proibido, sim! A Policia pune com multa e prisão!Ai o nosso visitante nfio se conteve e desatou a rir às «ar-

galhadas, de segurar a barriga. O. outro, um tanto surpreendido,quis saber porque tanto riso. E o turista, gostosamente:

Parece que neste país só se faz o (jue é proibido!...

muito planejado. Dias, horas, númeroscores de bons designos: 14, 15 e 10, U12, 13 e 33; violeta e rosa; verde e salmon.

ENTRE 19 DE FEVEREIRO E M DE MARÇO-

"Quem deieja a perfeição nSoteme oe lapidadoees."Sua personalidade versáül e en-tusiasta estará disposta a enfren-tar todos os obstáculos para con.quistar o seu amado. A esperan-ça será um alento e um estímulopermanente para renovação de

suas forças e pòr isso terá surpresas agradáveis^sucessos imprevistos, ao despontar dq^uargminguante. Sua inquietude é devido a timl<^-dom natural dos nascidos sob o signo de P.scesSeus dotes artísticos poderão levá-lo tambem a

São de destaque na sociedade e reverter em

Fucros imediatos para, si e P"»^»^"^gos. Dias, horas, números, flores e cores de

bons designes: 12, 16 e 17; 11, Me 19, 11. 14 e

23; acácia e geránio; azul e grena.

ENTRE 21 DE MARÇO E M DE ABRIL

"Só tóm olhoe de »er aquele quedá valor de onro a» dádivas daNatureza." „ . .Seu poder de transferencia serao marco de uma vida melhor emais lucrativa. Uma forma maiseducativa deverá ser obtida acusta de um pouco mais de es-

forco a fim de conseguir mais perseverança nos

empreendimentos. Não «««»a um clima pesado e triste, porque os dias tutu-

fórserâcTbem t>ais floridos do que o presente emuito mais alegres se mantiver a mente hvre de™eoc°uPaç£s

infundadas. Dias, horas; numero .flores e cores de bons destgnos: 13, 14 e 18, ".

14 e 18; 23, 33 e 44; rosa e íris; vermelho e verde.

ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DE MAIO

"Se o momento lhe fôr obscuro,dorme até que surja a Imx.."

¦ "Sua capacidade de amar será oelo entre o desejo e a realizaçãode seus ideais. Eduque seus sen-

sentidos para não permanecermuito tempo no ponto-dé parti-da pois sua tendência à morosi-

dade será o fator negativo para a obtenção de

muitos ideais. Seus dotes físicos poderão, nesta

semana, levá-lo a um caminho mais rápido para

a obtenção de *ma segurança e grande estabili-

^E^********

"A voz do amor é sussurro, mo-dulação e harmonia".Sua capacidade de realização te.rá uma extraordinária forçamagnética que conseguirá resol-ver não só os seus. interesses domomento como também daque-les que lhe são caros. No traba-

lho encontrará compreensão de seus auxiliares,chefes e pessoas interessadas no seu bem-estar cna sua vida privada. Não abandone as boas idéiase ponha em execução seus planos para o futuro.Use as viagens não só como meios terapêutico»como também para realizar negócios financeiíos.Dias. horas, números, flores e cores de sorte13, 14 e IS; 13, 14 e 18; 13, 14 e 44; angélica emagnólia; azul e verde.

ENTRE 23 DE JULHO E 22 DE AGOSTO \"O desequilíbrio na conversaçáo idesequilíbrio mental."Seus interesses financeiros esta-rão muito bem protegidos gra-ças as boas influências de pes-soas de sua afeição. Uma aura tlecompreensão e luz brilhará nasua mente para que possa com

rapidez solucionar a situação irregular que pensaestar passando. Sua acuidade sentimental aindanão dá para entender dè certas passagens durasna sua vida. A justiça é bem determinada quandoas diferenças são tantas quantas as criaturas. Naose sacrifique porque a justiça deverá sempre co-meçar em causa própria e por isso aproveite as .dádivas vindas ao seu encontro. Dias, horas, nü-meros, flores e cores de bons eflúvios: 12, 13 e14; 14, 16 e 19; 11, 14 e 23; mimosa e azaléa; ver-de e amarelo.

ENTRE 23 DE AGOSTO E 22 DE SETEMBRO ,"Quanto mais há ktteligtoclamais amor • perdio."Um fluido agradável virá ao seuencontro renovando suas fftrças ipara o lado bom da vida. Aper-fciçoe seus dotes «aturais de sim-patia, sociabilidade e encontraráuma semana rica no setor finan-

ceiro e afetivo. Não abandone a perfeição no se-tor do trabalho e o horário será seu talismã parachegar mais rapidamente a vitória desejada. Umarecreação sistemática deverá ser observada a fimde regular seus nervos muitas vezes abalados pormotivos fora de seu controle voluntário. Dias,..horas, números, flores e cores de bons designòs:•12, 15 e .17; 8, 9 e 21; 11, 14 e 33; violeta e mimo-sa; amarelo e azul.

ENTRE ?3 DE SETEMBRO E 22 DE OUTUBRO

"Quem busca a Felicidade em suamorada é certo encontrá-la."Sua vida artística e social deve-rá ser intensificada para conquis-tar maiores possibilidades finan-ceiras. As boas oportunidadesnão deverão ser abandonadassem um estudo minucioso pois

a rotina nem sempre é boa companheira. Seuspredicados de afeição às pessoas merecedoras doseu afeto lhe darão a segurança desejada e umavida feliz lhe ss*á proporcionada graças a ajudade corações amigos. As viagens e outros meios demanter a saúde só lhe poderão trazer bem.estare lucros em todos os setores. Dias, horas, nume-ros, flores e cores de sorte: 12, 15 e 18; 11, 14 e21; 11, 14 e 33; gerànio e mimosa; verde e ver-melho.

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11113

Êste d um dos pontos pitorescos da Enseada de Botafogo, inte-

grante da majestosa Baia de Guanabara — o ancoradouro dolute Clube, com a moldura do Morro da Urca, primeira paradado bondinho que conduz o visitante ao alto do Pão dc Açúcar.Na Urca há espaço para improvisão dc atrativos, aproveitandoas alamedas abandonadas que circundam o seu cocoruto, bas-tando, apenas, um pouco de bom-gôsio da companhia que'exilara

o caminho aéreo. {Foto Pan American)

Ao coronel Antrizio da Rocha Lima,comandante da Policia Militar do Es-tado da Guanabara, o sr. DomingosA. C. Brandão, presidente da Ban-deira Organizadora dc Turismo, cn-viou telegrama aplaudindo as medi-das que a referida corporação pre-tende adolar, a fim de manter amploe perfeito funcionamento no Serviçode "Fone-Tour", sistema sugerido pelaB-O-T e, há tempos, aprovado pelocomando da PM. Contará, portanto,dentro cm breve, o Rio de Janeiro comum serviço de informações mais com-pleto e permanente, dia e noite, nosidiomas inglês, trances, espanhol, ita-liano e alemão, dc real utilidade nãosó para os turistas alienígenas, comopara a população em geral. Para isto,a PM já iniciou um levantamento dosseus soldados quc estejam em condi-ções de formar o quadro de guias eintérpretes*

Faça a sua estação d'água e repotwo em CAMBUQUI1A,hoepedando-se no

GRANDE HOTEL BRASÍLIA

dade financeira. Dias, horas, números flores e

cores de bons presságios: 12, 17 e 18; 8, 9 e ll,

13, 14 e 34; açucena e gerânio; azul e verde.

ENTRE 21 DE MAIO E » DE JUNHO

"Aquele que esconde seus vícios

não atrai pecadores."Deverá aumentar sua capacidadeoratória, nesta semana, buscan-do maneiras inteligentes de an-

gariar mais simpatia e maioratração para os seus predicados

* inatos. Uma influência social

virá ao seu encontro e deverá encontrá-lo prepa-rado a tirar proveito financeiro desta dádiva caí-

da sôbre si. A data festiva do início da semana

poderá trazerihe gratas recordações e sua vitall-

dade aumentará seu poder mental. B»*sque nas

reuniões entre amigos, os meios mais fáceis de

realizar seus objetivos pois os amigos estario bem

intensionados neste' periodo. Dias, horas, nim*

ros, flores e cores de bons designòs: 12, 13 e"15;

9, 15 e 17; 11, 13 e 34; rosa e violeta; marron e

coral.

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 21 DE NOVEMBRO"O desespero e a intransigênciasão frutos da ignorância."Para os jovens, o signo em estudodeverá ser bastante promissordevido as suas intuições estaremdirigidas para o setor sentimen-tal desinteressado. Sua força devontade, inata deverá estar sem-

pre dirigida para um alto valor: moral e social.Os adultos de escorpião quando não bem orien-tados poderão ter fortes complicações e por isso,nesta semana não deverão se afastar da boa roti-na da vida. Uma situação financeira mais estável

jvirá_ao encontro dos protegidos pelo planeta Mar-te. Os dons nativos deverão ser mais bem nor-teados pois não são os mais aceitos na época atual.Dias, horas, números, flores e cores de sorte: 13,14 e 23; 11, 14 e 17; 11, 12 e 23; margarida e vio-leta; azul e verde.

ENTRE 22 DE NOVEMBRO E 20 DE DEZEMBRO"Até na morte a esperança é com-panhelra."Busque nas suas possibilidadespróprias um melhor meio de setornar auto-suficiente. A Naturezaserá sua melhor companheira nasemana em foco pois seu espín-to um tanto pessimista encontr*

rá forças renovadoras de alto valor psíquico. Kaobusque na afeição o melhor meio de reconquistarum bem eterno, porque os interesses são tior de-mais móveis na fase atual e sua persn-^-^^deparecerá mudar a cada momento. Cuide fV rhtermelhor compreensão sôbre a vida e a sim me-lhor maneira de deixai- o tempo firmar seus prog-nóstiços, para então saber o que de melhor li™convém. O trabalho será o meio curativo dos ma-les físicos e morais. Dias, horas, números, florese eéres de sorte: 12, 13 e 14; 11. 13 e 16; U. « *23-; mimosa e gerânio; azul e vermelho.

1

CLINICA MÍDICO-OIRÜBG1CA DO

DR. AMÉRICO CAPARICAConsultório: Rua Visconde do Bio Branco SI (Bl»''.,**j *~

Telefone: 42-2056 - Diariamente das 16 à« 19 1»«««.Residência: Rua Gonçalves Crespo, 366 (i.0 andar) Aparta-

mento n.0 201 — Telefones 28-6263

DAlíft Y Dr. Vkter CèrtM

TOMOGKAFIASDiariamente das 8 às 11 e das 14 às 17 horas

RUA ARAÚJO PORTO ALEGRE. 708.° andar — TeL: 22-5330

\ Correspondência pa-i ra esta Mfio deve ser\ endereçada a Belfort

de Oliveira — Seç«ode Turismo — DIA-RIO CARIOCA.

DR. ALMIR LOBATOtwns. a.

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DIÁRIO CARIOCA AGROPECUÁRIA 12 DE JUNHO DE 1960 PÁGINA 7

AGRICULTURA ROTINEIRA E ANTIECONÔMICAK&lPHHtef

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Anticorpos na doençade Newcastle

FAUSTO DE ALMEIDA TORRES', v 9M0. v!mos cno

'**$& anterior, os resultados decorrentes

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£fetu2dos, em laboratórios da vacina contra aU Doença de New-Castle na água de beber, apresentaram um

Fazemos constar aqui tal resultado, pois logo de inicio pensamosem poder contar com um elemento ilustratívo-comparativo,umaver. que tais aves vinham sendo já observadas e testadas periódica-mente com resultados sempre favoráveis, o que já tivemos oportu-nidade de apresentar em outro trabalho

Nota-se assim, no Quadro que tais aves, vacinadas uma únicavez com a idade de 105 a 135 dias. Após decorridos 15 e 8 mesesda vacinação, as aves ainda apresentaram um índice ótimo de pro-teçao — 1009o. ^Virus patogênico da reisolamento em aves: — Para contar commais um resultado, quando da verificação da atividade do virus

patogênico realizada em 6-2.60 (artigo anterior), reisolamos virusdos orgaos das aves que morreram como testemunhas nesta veri-í icação.Com tal virus, inoculamos 2 (dois) grupos de aves do mesmoSitio Jardim, e com as mesmas características de vacinação dos

grupos utilizados na prova de eficiência.Observamos, o ótimo resultado obtido, pois das aves vacinadasnenhuma ficou doente ou morreu, enquanto que as aves testemu-

nhas não vacinadas, adquiriram a doença e morreram com'sinto-mas e lesões características da Doença de New-Castle.

Em nova palestra com o sr. José dos Santos Filho, foi-nosmostrada os resultados dos exames nos soros das aves, realizadospelo Laboratório Oficial, havendo no mesmo, confirmação de bonsresultados com aves vacinadas com nossa vacina e com aves vaci-nadas com a vacina oficial, e também, alguns resultados deficien-les, encontrado em aves com vacinações do próprio estabeleci-mento oficial, o que vem confirmar mais uma vez, o nosso pontode vista, acerca das provas de soro inibição para comprovaçãode eficiência do produto.

Ficou perfeitamente esclarecido a boa proteção conferida pelanossa vacina e sistema de vacinação (água de beber) bem comoas boas condições em que se encontrava o nosso produto no mo-mento do seu uso.

Esclarecemos entretanto, que o fato dc ter sido oblido um ín-dice negativo de 2096, pode ocorrer por conta de vários fatores, taiscomo: teste comprobatório rigoroso; diferença dc comportamentono organismo de várias aves; número elevado dc aves num mesmogalinheiro e conseqüente "tensão social" no momento da compe-lição no bebedouro; bebedouro e água insuficientes para o númerode aves em relação às horas de consumo de água-vacina.

De qualquer maneira, porém, éslc teste biológico rigoroso, nãodeixou de mostrar o valor inestimável da vacinação, cujos resul-tados devem ser levados em consideração com maior alcance queos testes sorológicos efetuados pelo laboratório oficial.

Fazendo ver a diferença de tais resultados (oficiais e os nossos),insistimos para a importância na "interpretação dos resultados so-rológicos de aves", tanto mais que no caso, de um dos avjcultores,cujo resultada foi negativo, a vacina era da própria instituiçãooficial...

Queremos ainda relatar o seguinte: quando entramos em deta-lhes sobre a análise da diferença que apresentou o nosso teste (re-sultado bom) efetivo e o exame do soro efetuado pelo laboratóriooficial, pela prova de sôro-inibição, acrescontamos que esta prova.-.orológica, quando apresenta resultado positivo, c real, porém, oresultado negativo não identifica que a ave não tenha proteçãocontra a doença de New-Castle.

Não bastando o nosso artual trabalho para contradizer os rc-suliados negativos encontrados, existem já publicações a respeito,onde é demonstrado que a prova dc séro-inibição quando NEGA-TIVA, não deve ser levada em consideração para apreciar-se ovalor da vacinação. Neste particular, merece mais fé a prova dcsôro-neutralização, que, em geral, reflete, o verdadeiro valor deuma vacinação.

Não há dúvidas, que o melhor processo de avaliar-se o valorde uma vacinação é o de "COMPROVAÇÃO ATRAVÉS INOCULA?CAO DAS AVES COM VIRUS PATOGÊNICO DA DOENÇA DENEW-CASTLE".

Comprimidos avícoías

'VO^V*

UM nosso lei-tor da progres-sista cidade ml*neira de Cara-tinga, sr. JoséFerreira dosSantos, escre-veu-nos a cartaque acima, pro-zerosamente pu-blicamos. Agra-decemos a ge-

rierosidade das palavras amigas eprometemos fazer o possível ("sea tanto nos ajudar o engenho e aarte") para continuarmos na mes-ma orientação a que nos propu-»emos, ou seja, contribuir, nas me-elidas das nossas possibilidades, pa-ra o bem-estar do homem do cam-po, no Brasil.

A Comissão Nacional de Avi-cultura, recentemente metamorfo-seada em órgão estatal houve porbem designar seus oonsultores téc-nicos. Merece singular atenção, o¦fato do "novo time", contar oomhons valorei, chegando mesmo aíormar uma defesa razoavelmenteboa, » o ataque com eximlós ar-madores.

O quadro, é fora do dúvida,muito bom, e após um treinamentointensivo, sem os percalços de um"interval trainlng", poderá rendermaravilhosamente. Entretanto, aonosso ver, está faltando o homemcia área, aquele que com duas outres jogadas em lances geniais, de-cide uma partida transformandopm vitória um empate ou uma der-rota em perspectiva...

Como os leitores na certa Jádeduziram, falta.entre os consulto,res um do* pilares de qualqure avi-cultura que se preze — falta Justa.mente veterinários no conselho re.cém-nascido.

Sem o veterinário, nenhumaSeleção Avicola colherá os lounosdo um triunfo. Em todo Seleolona-do Avicola, o veterinário é o ho-mem que, de posse do "esférico",em um ou dois lances individuaiscoloca o "balão" em qualquer'moldura"

por mais hábil que se-Ja o "guarda-valas".

Portanto, ainda está em tem-po de atenuar o problema, com arequisição na Federação do Insti-tuto de Biologia Animal, e em ou-trás "Federações" correlatas de al-guns veterinários para integraremo esquadrão que a CNA desejaapresentar. Caso contrário, podemcontar na certa, «ue a CNA nãoganhará a "taça"...

Os afrônomos estão no queparece de maré-chela. Nunca seviu tanto agrônomo reunido, paratão poucas aves... Naturalmente,por seu conhecimento e sua expe-riêncla, o agrônomo, juntamentecom o veterinário deve ser sem-pre lembrado quando da resoluçSodos problemas relacionados com aavicultura. Sem veterinário, "aquê-le que criar galinhas, estará ban-cando o pato". Tente e verá.

Bast? dizer que a atuação doagrônomo, não deve ir além daZootecnia, ou seja do melhoramen-to do plantei' avicola. Certa parteda alimentação poderá também serexercida pelo agrônomo, mas é sô.Se houver penetração além desteslimites, a coisa poderá "endure-cer", apesar de se sabiy, que "pe-nicllina cura até defunto", hoje emdia... (mas não tem ação nenhu-ma sôbre os virus...)

Portanto, para a prosperida-de do avicultor e felicidade geraldos galinheiros, o veterinário nãodev eser "esquecido", quando daescolha de consultores, principal-mente em se tratando de um ór-gão, para cuja existência todo mun-do contribui, mesmo contra a von-tad.e mas contribui...

As nossas palavras não sãooriundas de amargura ou decepção,mas sim, um alerta a quem de di-reito, para desesqtiecer o que foitsquecido e colocar metade do ti-me, engenheiro-agrônomo, metadedo time veterinário... Dessa ma-,neirai o rendimento da "seleção"será muito maior, e em caso dejogo duro, pod eo presidente e tor-cedores ficarem tranqüilos que oveterinário resolverá a peleja...

Falhas do M.A. quenão são combatidas

MILTON MARQUES

Avicultura no Estado do RiopEUl*IIR em seu seio os avicultores, cooperativas, técnicos es-" pecializados, congregando seus esforços numa ação conjunta;

procurar incrementar organizações avícoías, para o que, de comumacordo com as Secretarias da Agricultura e Educação, fará intensapropaganda nos setores agrícolas c escolas típicas rurais; promo-ver a propaganda e a extensão dos conhecimentos sôbre a Avicul-iuia por todos os meios e formas, fazendo publicações, conferências e palestras, instituindo prêmios e bolsas de estudos;ver um registo especial das eranias e estabelecimentos avú

promo-¦ , ... ...-:elas de

piopnedade ou sob a exploração de seus associados, de acordocom o Regimento Interno; pleitear, defender c representar os in-eresses da classe perante as repartições e autoridades administra-tivas e judiciárias; colaborar com o Estado, como órgão técnico econsultivo no estudo c solução das questões relacionadas com osinteresses da classe; promover mais, tudo quanto estiver ao seualcance se necessário fôr, a bem dos avicultores do Estado do Rio<.'<-¦ Janeiro, c da defesa e propaganda da Avicultura". — Constituemos objetivos da ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DE AVICULTURAt-.l-A;, Iundada a 16 dc novembro de 1959, pelos avicultores do.micihados no Estado do Rio de Janeiro quc assinaram a ata cor-resppndente, desiinando-sc o órgão estadual à representação e àdeiesa da classe".

A DIRETORIA DA "AFA", que se reúne sempre na primeira•egunda-feira do mès, às 10 horas, em sua sede própria (Av. Nilo

jEPOIS de uma demorada gestação, surgiu o¦-Vnovo ministro da Agricultura que irá ocupara pasta mais difícil no momento.O recém-Homeado antes da posse, dentreoutras coisas, inicialmente declarou "não tenhoprograma, pois passarei um período muito curtorrente ao Ministério da Agricultura". "Procurarei

S as determinações do presidente JuscelinoKubitschek . Ê uma pena, pois uma planificação

™.v S?na -a0 M- A' ascendo que o nossopresidente, nao tem mentalidade ruralista

Ojproblema é do conheelmen-Ü°.J?,° atual Presidente da Re-bública que, em 1955, afirma-va: «náo hesitarei em consa-grar o melhor dos meus esfor-ços à causa da recuperação, di-ria mesmo de salvação da nos-sa agricultura», e rematava:«Nac- podemos permitir quecontinuem abandonados e es-quecidos pelos poderes públicosaqueles que mais contribuempara o enriquecimento do País,aos trabalhadores do campo da-remos todo o amparo e tôda aassistência de que precisam,certos que valorizando a pro-dueão aeríooi» estaremos de-tendendo e consolidando osfundamentos da independên-ela econômica do Brasil^

Multas águas são passadas emesmo reconhecendo as gran-des realizações do nosso presi-dente e o seu grande' esforçopara a realização das metas,não^ podemos esquecer que, apartir de 1956, o Ministério daAgricultura foi relegado a umplano secundário, com as pioresconseqüências para as ativida-des agro-pecuarias.• As verbas do MA são sem-pre exiguas, o que não aconte-ee, nem mesmo nos paises al-tamente industrializados, quenao dependem dos seus produ-tos agrícolas para viver e pro-gredir. .

Muito antes, retiraram doaludido Ministério todos os se-tores econômicos da agricultu-ra brasileira, surgindo, então,o Instituto do Açúcar e do Al-cool, o Instituto Brasileiro doCafé, o Instituto do Pinho e oInstituto do Mate.

As verbas orçamentárias sãoentregues com grande atraso(no ano passado, só saíram emsetembro, e as do ano corrente,estão a sofrer o mesmo retar-damento), ficando as reparti-ções sem recursos para o desen-volvimento do programa riosseus serviços. As aludidas ver-bas têm sofrido, ultimamente,redução no início de cada ano,sob a denominação de PLANODE ECONOMIA, além de esta-rem sujeitas ao critério arbi-trário do Ministério da Fazen-da na concessão dos recursos.Pelo exposto, pão há falta dedinamização nos serviços doMA, e sim falta de numerário,que deveria ser entregue a tem-po e a hora, aliada à escassezde téenicos. Determinadas re-partições funcionam ainda a«ontento, devido à dedicaçãode seus chefes e auxiliares, masapenas pai>a evitar que encer-rem suas atividades nos seustrabalhos de rotina, profilaxia(eventuais) ou pesquisa.

Atirar a responsabilidade dafalta de atuação do MA (nascapitais e, principalmente, nointerior do Brasil) nos seus téc-nicos, é uma injustiça, pois oseu número é limitado e malremunerado (os que trabalhamna Verba 3 sofrem atrasos devencimentos durante muitosmejses), sem recursos para tra-balhos de envergadura.

Os recursos postos ã dispasi-cão do MA, sem o PLANO DEECONOMIA, compreendem 6%do Orçamento Geral da Repú-blica, e não atendem, em geral,à necessidade de expansão dasatividades do mesmo Ministé-rio, sendo de ressaltar que atéem muitos setores, as ativida-des de manutenção de serviçosou produção tendem a se redu-ztr, em virtude do seu custo,afetado pela astronômica des-valorização da moeda. Junta-mente com a situação do MA,existe a conjuntura social eeconômica no sistema rural bra-sileiro.

O trabalho-hor.a do homemdo cam;:>o, na forma mais ru-dimentar (sistema de enxada,sem*ntes de má qualidade, semadubação etc., etc), compara-do com o operário industrial«m plena fase de automação, éinfinitamente desproporcionalna rentabilidade.

Em março do ano corrente,o sr. Edgard Teixeira, que che-fiava, em São Paulo, a Divl-sao de Estações Experimentaisdo Instituto Agronômico deCampinas ao tomar posse docargo de diretor geral da Secre-

O ministro Barros de Carvalho, deve ter emmente um programa para arrancar do Ministérioda Fazenda as verbas orçamentárias da sua pastaque poderia ser: à ministro João Cleofas, com di-plomacia e à ministro Mário Meneghetti, (amea.çou entregar a chave do M. A. ao seu colega daFazenda), havendo também outras modalidades.

Ê triste e difícil a posição do M. A. numpaís em que mais de 70% dás suas cambiais sãoprovenientes da exportação de produtos agropas-toris e a maioria da população vive no interiorsem um amparo eficiente e real.

taria de Agricultura do RioGrande do Sul, afirmava quehavia necessidade de melhoraros métodos de trabalho parahaver um aumento de rendi-mento e produtividade nos tra-balhos agrícolas, ressaltandoserem antieconômicos os atuaismétodos de exploração.

Explicou que com a ajudatécnica é posivel revolucionar anossa agricultura, fornecendomeios adequados ao agricultorpara as suas atividades: sêmen-tes selecionadas, máquinasagríeelas etc.

Sendo o atual ministro daAgricultura um agricultor emPernambuco e ter sido criadorde gadp em Barra do Piraí (Est.do Rio), vamos relembrar umfato:

Em janeiro de 1959, a CGN-FEDERAÇÃO RURAL BRASI-LEIRA, após muitos estudos edemorados entendimentos jun-to & SUMOC, tentou a impor-tação de um milhão de rolos dearame farpado para atender oscriadores de todo o Pafs.

O produto chegaria em co-tas mensais de 150.000 rolos, ehaveria ainda financiamentopelo Banco do Brasil aos pe-quenos criadores para a suaaquisição.

O preço fixado era ao níveldo dólar-café. Os pecuaristasficaram satisfeitos, pois o ara-me farpado, apesar dos seus ln-convenientes, é fator de pro-gresso da nossa pecuária, con-correndo para a subdivisão dasnossas pastagens.

O pedido foi negado e os pe-cuaristas não puderam melho-rar as suas pastagens de for-ma econômica.

Por diversas vezes, já focali-zamos o valor em dólar que oBrasil obteve pela exportaçãodas suas carnes em 1959.

No ano corrente, somente oRio Grande do Sul, vai expor-tar 22.000 toneladas de carne,sendo que, até agora, há pedi-dos confirmados num total de7.758.071 quilos, para os se-guintes países: França, Ingla-terra, Holanda, Itália e Suiça.O total da exportação deveráproduzir, no câmbio livre deCr 185,00 por dólar, TJS$ 16.080.216,20, sem citarmos aexportação pelo Estado de SãoPaulo.

Nunca será tarde demais pa-ra uma retomada de posição.O MINISTÉRIO DA AGRI-.CULTURA merece algo maisque festas, ao comemorarmos o

seu centenário

O homem do interior, de maneira calma, espera uma ajudatécnica e financeira dos poderes públicos

O bambuSALIM SIMÃO

Q BAMBU, matéria-prima de numerosas aplicações, manteve-ssV ate ha pouco tempo em posição praticamente secundária entrenos^ despido de qualquer interesse agrícola, a não ser para so-luçao de pequenos problemas da' propriedade agrícola. Nunca foicultivado, sendo apenas plantado próximo a margens de rios, nabeira de canais para sua proteção, como cercas divisórias de nas-tos etc.De 1956 para cá, crescente interesse econômico sc vem fazendosentir por essa gramínea. Pode-se afirmar que houve um desper-tar para a procura de novas fontes produtoras de matéries-primas

para o fabrico de papel e tecidos. Em várias regiões do territóriobrasileiro, vêm sendo intensificadas as plantações de bambu, edentro de 10 anos estaremos em condições privilegiadas quanioa produção polpa para papel e "rayon".

A crescente procura do bam-bu é fenômeno universal. KaAsia, África, America dc Norte,Central e do Sul, o interesse porêle cresce dia a dia. O Departa-mento de Agricultura dos Esta-dos Unidos tem procurado im-portar espécies de todos 0s pai-ses, a fim de manter uma cole.ção e selecionar as melhores pa.ra a propagação em grande es-cala.

A principal fome de mate-ria-prima para a pasta de pa-pel sempre esteve no pinus, doNorte da Europa, Suécia, Fin-landia, Noruega, Canadá e Esta-dos Unidos. No Brasil, os pinhei-ros do Paraná eram a únicafonte, porém insuficiente para asnossas necessidades.

Posteriormente, os eucalip-tos e gramineas de pequeno por-te, como a palha e bagaço dotrigo, arroa c cana passaram aser empregados na fabricação dapasta para papel. Na Asia, Ja_pão e China, há milhares deanos o bambu vem sendo larga.

Peçanha, 12, salas 419 a 421), está composta dos seguintes mem-

TOf£0?^RT0 BEBIANO COSTA (presidente); ARNALDO GEOF-FROY (vice-presidente), BERNARDINO PIZARRO FONSECA (1.°^wí^0, JARBAS BRAGA (2.» secretário), JOSÉ LUÍS RIBEIROCAPUTO (1." tesoureiro), DAVID MENDES (2.° tesoureiro)Da Comissão Fiscal fazem parte os associados — Augusto Pi-nheiro de Carvalho, Domingos Barreiros Filho e Nelson Evangelista do Carmo, como seus membros e'fetivos.Li Na *"PiêncÍ? estfi» — José Marques Lins, Bianor Martins Es-tevês e Hilton Raposo.

Fala o leitorCaratinga, 26 de maio de 1960.Prezado Senhor Redator da Pi-

gina "Agropecuária" do DIÁRIOCARIOCA.

Saudaç6es.Primeiramente deixe confessar-

me um assíduo admirador de suapágina aos domingos. Dentre osjornais que «os chegam a esta pro-grssista cjdade mineira, é no DIA-RIO CARIOCA que eu, assim co-mo colegas criadores coma êsteque vos es»reve, encontra assim-tos de reais interesses para o pc-euarlsta e o agricultor.

O assunto que me faz consultara V.S., talvez dependa de cen-sultn a órgãos oficiais na ex-ca-pitai da República, c se o façoatravés de sua pessoa, é pela cer-teza de que serei bem e pronta*mente atendido, o que talvez nfioocorresse se me dispusesse a for-mulnr pelos canais competentes.Acompanhando a maneira pela qualo senhor atende aos inúmeros pe-didtis pela página dêste jornal,ocorreu-me a idéia desta consulta.

Sabedor de que a Carteira deCrédito Agrícola e Industrial doBanco do Brasil mantém um setorde financiamentos para a avicul-tura (talvez em algum acordo coma Comissão Nacional de Avicultu-

ra), desejo saber em que basess5o feitos estes financiamentos,condições para os mesmos, outrasinformações importantes neste as-sunto e 'se tftdas as Agências doreferido Banco que têm seu setorde empréstimos funcionando regu-larmenle estío credenciadas a rea-lizar empréstimos para tal empre-endimento.

Tendo vivido muitos anos no Riode Janeiro e acompanhado de per-to o desenvolvimento \ da avicultu-ra no pajs, vi aqui em Caratingaa possibilidade de me iniciar nestedifícil mister e sendo meu pai fa-zendeiro (mantendo inclusive Em-préstimo pecuário no Banco doBrasil) já dispomos de área, ma-teria! pira algumas instalações euma vofitade ferrenha de iniqiarc trabalho. Necessitaríamos então,de um financiamento do Banco, sefôsse possível, para melhor darmoso primeiro passo para o alcancede nosso objetivo.

Desde já agradecido pelos escla-recimentos que me forem forneci-dos, despeço-me formulando votospara que a página tão bem dirigi-da por V.S. continue com o bri-lhantismo nté agora alcançado parabem servir, como o vem fazendo,àqueles que como eu necessita deboas noticias e informações úteispara bem poder servir ao pais nocampo.

Atenciosamente. JOSÉ' FERREI-RA DOS SANTOS.

mente utilizado nesse terreno.Os bambu sáo vegetais ar.

borecentes, normalmente degrande desenvolvimento, apre-sentado, contudo, algumas espe-cies de pequeno porte; é rara-mente herbáceo, sendo larga suadistribuição geegráfica. Ais espé-cies se encontram distribuídasirregularmente pelas zonas tro-picais e algumas poucas oc0r-rendo nas subtropicais e tempe-radas. Os bambus atingem seumáximo desenvolvimento nas re.giões de Monason, na Asia. Das200 espéces conhecidas, 160 ocor.rem na Asia, 70 na America e 5na África. O florescimento e fru-tificação não exaure a vitalidadede algumas espécies, porém ou-trás morrem após a maturaçãodos frutos.

Os bambus são essencial-mente monocarpicos, isto é, oeaule morre depois do floresci-mento e frutificação, continuan-porém o rizoma a alastrar-se daterra e a desenvolver novos cau-les.

Dos bambus existentes entrenós, os mais conheoidos são co.mum, o tulda, o gigante e o im-perial, O bambu comum atingea altura de 8 a IS metros e 4a 6 centímetros de diâmetro aum metro de solo. E' a espéciemais enesntradiça aqui e em ou.trás nações o 0s estudos relativosao fabrice de papel oom essaplanta foram iniciados em 1839.Suas fibras são compridas e ás-perats, servindo não somente pa-ra papel sem mistura como paramelhorar pastas inferiores, comoa do bagaço da cana de açúcar.

A espécie tulda em muito seassemelha á comum e está sen-do explorada na fabricação depapel de fina qualidade. O bam-bu gigante (Dendorcalamuns gi-gantes Munro) alcança até 36tios de diâmetros. Bambu im-tros de diymetros. Bambu im-perial (phyll0stachys «aatiiionisMitford) apresenta oolmos ama-relos com listras verdes claras;atinge a 17 m. de altura e 16 cm.de diâmetro.

Os colmos de todas as espé.cies são tão firmes quanto elas-ticos e flexíveis; e ricos em «iil.ca. Nos entrenódios d0s bam.bus oomuns, encontram.se reu.niões de silica, que formam bo-las duríssimas, que costituem, noOriente, objeto de comércio.

O bambu constitui hoje no-va fonte dc riqueza, que defini-tivament-e se incorpora ao ladodas demais, principalmente dasessências florestais para o en-grandecimento de nossa econo-mia.

(II) Atualização do 1da Agricultura

JOSÉ A VIEIRA

EXTENSÃO E FOMENTO — Quanto à extensão própria-mente dita, já existem associações em pleno funcionamento,formando o sistema ABCAR. Deveriam continuar sendo apoia-das e subvencionadas, dentro de uma coordenação e orien-tação gerais do M.A. O Ministério da Agricultura, preparar-se-ia também para fazer extensão rural onde fôsse necessário.Continuaria, contudo, com as práticas de fomento e defesasanitária da produção animal e vegetal, que têm tido, emmuitos casos, caráter pioneiro e incentivador. Teria que seafastar, isso sim, do paternalismo e dos privilégios, enfim doaspecto restrito e odioso que às vezes apresentam tais ativi-dades. Assim modificado, o fomento e a defesa se aproxima-riam bastante da extensão, pelo que tem de educacional, dedemonstrativo e de assistência especializada.

Fomento e defesa, para o Brasil, representam ajuda maisefetiva, em numerosas zonas, onde o agricultor e sua fa-milia vivem praticamente abandonados e onde a iniciativaparticular, de finalidade agrícola', ainda não chegou e poderádemorar bastante a chegar. i

Por muilo tempo poderá ha-ver a coexistência do fomeii-to (embora modificado) e daextensão. Resta saber se, ad-ministrativamente, devem fi-car juntos ou separados, dian-te da enorme escassez de téc-nicos, o que deverá constituirtema dos mais interessantespara a Comissão de Reformado M.A. De qualquer forma,a extensão deve apoiar-se,principalmente, no ensino, napesquisa e na informação.

MINISTRO E REPRESEN-TANTES — Teria o Ministé-rio da Agricultura um repre-seutante geral em cada uni-dade federativa, ao qual ca-beria coordenar e fiscalizardo ponto-de-vista adminitrati-

vo, as instituições do Ministé-rio ali existentes.

O titular da Agricultura te-ria funções mais políticas, deorientação geral, coordenação,relações públicas, entendi-mentos com organizações na-danais e internacionais, pú-blicas e particulares, presi-dencia do Conselho Nacionalda Agricultura e do ConselhoGeral de Diretores do M.A.,etc.

Teria o Ministério um sub-ministro ou subsecretário pa-ra a ação administrativa derotina. Todos os diretores in-tegrariam o Conselho de Dire-lares do M.A., sob a presi-dencia do ministro e a dire-ção executiva do Mibministro.A êsse Conselho caberia trai-

çar a política e os planos detrabalho do M.A.

CONSELHO NACIONAL Dl-AGRICULTURA — 'Seria

cria-do, também, o Consellio Na-cional Nacional de Agricultu-ra,- presidido pelo ministro daAgricultura e constituído derepresentantes dos principaisorganismos federais que inter-ferem na vida agrícola dopais (sobretudo Ministério daFazenda, SUMOC, Banco doBrasil, Itamarati, ConselhoNacional de Economia), daConfederação Rural Brasilei-ru, da Confederação Nacionaldo Comércio e da Confedera-ção Nacional da Indústria. Aexata constituição dêsse im-portante órgão, seria objetode estudo especial. Ao- refe-rido Conselho caberia reunir,pelo menos uma vez por anoa Conferência Nacional deAgricultura da qual participa-riam também os secretáriosde Agricultura dos Estadas eTerritórios, como membrosnatos para formular a políli-ca agrícola nacional. Os pio-blemas de financiamento daprodução, crédito agropecuá-rio e crédito cooperativo,' da-da a sua especialização egrande importância para aagricultura, ficariam afetos aoM.A. ou intimamente ligadosao mesmo, através de um or-ganismo Conjugado, de açãoperfeitamente articulada.

SISTÊMICOS GRA NULÂDOSFRANCISCO FERRAZ DE TOLEDO

A DESCOBERTA do.s in.seticidas sistêmicos

constituiu acontecimento de grande reper-cussão no setor do combate dos parasitas deplantas e animais, especialmente das plantas.Apresentam eles uma particularidade que os des-tingue dos demais inseticidas até então conhe-cidos: a ação interna, isto é, aplicados às raizes,caules, ramos ou folhas, são absorvidos pelaseiva e translocados paia as demais partes dasplantas em quantidade letal para os insetos quedelas se alimentam.

As indústrias químicas fabrieantes dessesprodutos os apresentavam até há pouco tempoem duas formas: líquida e em pó. A primeiraforma é própria principalmente para pulveriza-ções (Sistox, OMPA, Metasystox) c, a segunda,para tratamento de sem*ntes (Thimet e Disys-ton). Há alguas anos, porém, já se notava in-terêses em empregá-los numa forma: a granu-lada. O uso desses ganulados vem sendo estu-dado e experimentado em diversas plantas culti-vadas, para substituir o tratamento de sem*ntese mesmo as pulverizações, pois, quando se en-.raiam doses muito elevadas das primeiras for.mas de sistêmicos, verifica-se que a plantação éprejudicada; e, como há interesse em manteressas doses, vem-se experimentando o sistêmicogranulado, distribuído no sulco e em coberturapoucos dias após a emergência das plantinhas.Devemos acrescentar ainda que o uso do produtogranulado é também vantajoso, pelo menor pe-rigo que oferece às pessoas que trabalham comêle.

Em uma experiência com algodouiro, reali-zada nos Estados Unidos da América do Norte, ;se comparou uma testemunha sem tratamento desem*ntes e também com a distribuição do gra-nulado no sulce. Das observações feitas foramcolhidos dados sôbre: número de plantas (.stand)das parcelas, infestação de afídios, altura dasplantas, frutificação c outros. Logo após a" ins-falação da. experiência, o meio não favoreceu agerminação, pois houve boas condições de umi-,dade, porém, baixas temperaturas; em vistadêsse fato o tratamento das sem*ntes resultou ¦numa significativa redução do "stand", enquan-1o o granulado no sulco nada prejudicou; a ava-liação do efeito dos tratamentos sôbre a popu-lação de afídios mostrou que todos promoveramsensível redução em relação à testemunha; quan-to à altura das plantas, não houve diferençasentre os tratamentos; estes também não afeta-ram a frutificaçã*.

Obtiveram-se resultados interessantes cm cul-tura de alfafa que, em determinadas regiões dosEstados Unidos, tem o seu desenvolvimento mui-to dificultado pelo ataque de afídios, praga quenão é combatida satisfatoriamente, por váriosmotivos, pelos polvilhamentos, pulverizações emesmo pelo tratamento de sem*ntes. Entretanto,a aplicação de inseticidas sistêmicos granula-dos, alguns dias após a germinação, em cobertu-ra, combateu eficazmente o inseto.

Trabalhos dêsse gênero vêm sendo realiza-dos em diversas culturas e os resultados geraisobtidos, são muito promissores.

DesbasteJON EMBRÊUS

NORMALMENTE a silvicultura é iniciada com a exploração de fio-

restas já existentes. Quando as riquezas das matas virgens es-golam e a falta de madeira e lenha começam a ser sentidas, desen-volve-se a silvicultura produtiva que planta para colher. Na silvi-cultura explorativa, qualquer saldo, depois de descontadas as des-pesas diretas, apresenta um lucro.

Na silvicultura proilutiva a situação é mais severa. A silvi-cultura contínua, tem que render juros sôbre o capital empregado.A exigência da renda do juro é de consideração predominante,particularmente porque o prolongado tempo de produçãa faz atin-gir o juro, elevado vulto.

O sistema bastante estendidoatualmente, caracteriza a sil-vicultura do Rio Grande doSul; limitando-se a plantaçãoe corte final é incompatívelcom a exigênsia da boa eco-nomia.

A silvicultura moderna, como sistema de desbastes periódi-cos, durante o turno, cedo pro-porciona rendimento, e ondemais ou menos a metade daprodução fôr retirada antes docorte final, oferece outras pos-sibilidíides.

A floresta é um organismovivo e está sujeita, não sômen-te às leis econômicas, mas tam-bém às leis biológicas.

A silvicultura não pode serencarada só sob o ponto-de-vis-rável e econômica.

A tarefa será, entre muitas

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soluções biológicas, escolher aque possa tornar-se mais favo-ráve le econômica.

Quando o povoamento se fe-cha, tem-se o sinal de que asárvores precisam de mais es-paço. O lugar que fôr dado àsmudas já se torna pequeno.

í lamentavelmente comumver que as árvores em flores-tas de corte final permaneçamcom a mesma distância entresi, conforme íoi dado no inícioda plantação. Um procedimen-to assim é antieconômico. Omeio de aumentar o espaço écortar, desbastando.

Desbastes são cortes conti-nuos no povoamento, com o fimde criar maior espaços às ár-vores melhores, conservando opovoamento tão fechado que apodação natural dos galhosnão cesse.

A finalidade do desbaste éaumentar o desenvolvimento ereforçar as árvores contra do-enças, pragas e fortes ventos,e oferecer ao plantador rendi-mentos cedo, importantíssimospara a amortização do capitalempregado.

Com o desbaste, o silvicultorquer intervir naquela luta en-tre as árvores, conforme ocor-re no mato selvagem e no ma-cultivado, abandonado, com opropósito de favorecer a pro-dução.

Na floresta não sujeita aosdesbastes, a luta íreqüentemen-te retíulta em que muitas árvo-res de qualidade inferior con-seguem manter-se vivas (e mes-mo dominando árvores de maisvalor), até o.fim do turno.

No povoamento tratado comdesbastes racionais, essa hitaresolve-se, cedo, a favor de umrelativo e pequeno número deárvores de alta qualidade.

As árvores escolhidas paraformar a íutura floresta têmde obedecer às seguintes exi-gências: troncos retos e bemformados, isentos de doenças,copas relativamente grandesCl/3 da altura da árvore), mascompostas de galhos finos, quefacilitam a poda natural des-sas.

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DIÁRIO CARIOCA NOS ESTADOS 1Z DE JUNHO DE 1960 PAGINA 8

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'ALW:. AlegretesèsMn:*;^*^^ . ^ wav*\w.> ><¦;*>¦ A-,

Situado no extremo Rio Grande do Sul, Alegrete é umdos municípios mais progressistas do Brasil, tendo figuradoéiiS /«uitos fatos históricos do Brasil, principalmente no quese refere a revoluções porque já foi até capital em uma delas:abrigou em 1842 o Governo Republicano Farroupilha, do qualfoi a última capital.

Com uma economia agropastoril fixada, um comércio emfase de expansão e uma indústria farta em matérias-primas,Alegrete caminha a passos largos para um futuro excepcional,sempre reverenciando, todavia, o passado responsável pelatempera dos seus filhos que são, sem sombra de dúvida, amais perfeita expressão do que seja um gaúcho brasileiro..) HISTÓRIA

Pelo que conta a História,Alegrete nasceu de um acam-pamento militar das Forças Im-Periais destacadas para guar-necer as fronteiras sudoese do

Brasil, quando das Guerras Ois-platinas, em 1814, ãs margensdo Bio Inhandui. Coaflucnto do

f-'í'-.-VA

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Mãcaé játem hotel

de luxoMÀCAÉ —Esta cidade, privile-

giada por lindas praiasque constituem penna-nente atração turisti-ca, já conta com umestabelecimento hote-leiro em condições de

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mentos n e c e s s áriosi; como sala de jogos, sa-

lão de leitura e outros.O e m r re e n dimentoveio preencher umalacuna, colocando os

ue gozam o verão flu-mTnêTse emJVLacaé deparabéns. (Do corres-pondente).

Rio Ibicui. Com o passar dosanos, a. pequena vila militarjá se apresentava com0 umadas mais pi esperas da Provin-cia de São Pedro do Rio Gran-de do Sul.

Em 1817, porém, foi total-mente arrazada pelos insurre-tos do PrS-tài comandados Pel°gen. Verdun. A florescente vi-la deixou'de existir no Mapa.Ficou o nome: Capela Queima-da e a marca dos destroços.Aqueles que conseguiram esca-par vivos da. inesperada agres-são sofrida rumaram para les-te do local e a 30 quilômetrosdos destroços fumegantes, de-pois de vários dias de tenazluta contra o desei-to, as mar-gentes do Rio Ibirapuitã, fun-ciaram a estacada de uma no-va povoação. O novo povoadofloresceu rapidamente, e já em1831 era elevado a Vila c. cai1857, à categoria de cidade.

MAUS FADOSDurante muito tempo. Ale-

greíe foi perseguida pelos mausfados. Muitas vezes foi amea-cada pelas revoluções, que ecio-diam, constantemente, na Pro-

João eMaria

casaramAREAL —Realizou-se, dia 29 pas-

sado, na Igreja de N. S.das Dores, nesta cidade,o casamento do sr. JoãoSiqueira dos Santos coma srta. Maria José Gomesde Oliveira.

O ato solene foi reali-zado às 18 horas, diantede grande número deamigos e admiradoresdos noivos, seguindo-seuma movimentada recep-ção com a presença detôda a sociedade local.(Do correspondente).

víncia. Em 1842 foi sede dogoverno Republicano Parrouplha, sendo a terceira e Últimacapital dêsse movimento. Em1893 durante a Revolução Pe-deralista foi acossada pelas fôr-ças rebeldes. Sucedem-Se asrevoluções de 1923, 1924, 1926.1930 e 1932, cabendo a Alegre-te uma situação de privilégiona marcha dos fatos históricos.

MUSEU NATURALAs ruas e casas centrai^. an-

tigas são testemunhas mudas efrias desses acontecimentostristes que tanto enluaram o¦iRo Grande do Sul. Tragédias,dramas, lutas e Cenas tocantese humanas ficaram rememora-das nessas testemunhas tacitur-nas e impassíveis. Patos que aHistória jamais contará dia ai-gllm .estão guardados nestesmuseus naturais e originais dacidade.

NOMEAlegrete tem êsse nome como

homenagem do povo ao Mar-quês de Alegrete, d. Luis Telesda Silva Caminha que, trans-feriu oficialmente a vila paraonde situa-se hoje, quando eraGovernador da Província deSão Pedro do iRo Grande doSul e protegeu-a militarmentecom maiore3 forças. É graças aêsse governador QUe, em n0sses dias, a bela cidade de Ale-gTeet estende-se altwneira nu-ma coxilha, banhada pelaságuas romurejants do Rio Ibi-rapuitã, que lembra o rio dasárvores Vermelhas, do tupi-gua-rani.

ECONOMIAA principal riqueza econômi-

ca do Município é a pecuária,se bem que nestes últimos anosas lides agrícolas desenvolve-rarh-se surpreendentemente, poisem regiões rurais onde nuncaas terras foram aradas, hojeapresentam-se de outra forma.O arroz e o trigo, por exemplo,apesar dos fatores climáticosterem prejudicado as Searasdeste último, têm ponteado e

sobrepujado pequenas fainasde outraB culturas. Na presen-te safra colheu-se em Alegrete,aproximadamente, 400 mil to-neladas de arroz, o que equi-vale dizer maiores riquezas pa-ra o município.

GAÚCHOO município em foco é es-

sencialmentc pastoril, as gran-des extensões dc "sesmarias"são maia utilizadas para a cria-Ção de gado bovino,, oviri0 eeqüino, etc. Por tal motivo éque, em Alegrete, se conservaainda os remanescentes do gaú-cho, com seus costumes e tra-jes característicos. Mesmo coma utilização dos modernos meiosde locomoção e transporte quédiminuem as distâncias e apro-

ximam oa homens do progres-so e da civilização, o gaúchonão desprezou seu cavalo, com-panheiro inseparável de sempre;e hoje, ainda se pode vê-lo aerrar pelas coxillws verdes dospagos, tal como há 50 anosatrás. Uma diferença apenasde uma época para outra: ogaúcho do passado vivia das«venturas e proezas, que o tor-naçam famoso no Brasil intei-ro; o de hoje vive do trabalhohones-to e produtivo.

CIDADEAo lado da vida rural temos

a população citadina, estimadaem mais de 50 mil habitan'.e;i,que imprime o progresso à ci-dade. A cidade, sem dúvida ai-

(Conclui na 5."- pág.)

WÊmm*aBt73Bm^mmWmW0mmm •. . , *. "^'.í " . . "v --'üâuSSSKHSt¦NKjPJliMlJMBBMy^MIWW*^ Tj^"™wra^!JPtftfffff*J-'-'*- "¦**¦ -f ^ <y s ""¦- *-..-. v \ - $Sk*3Bí(SsSB

BJBLmJm»"' BSft^EB^^^^y-JWyMK B|£*C,y,^*^W A imtf^m^* ''^^K?*.'-. *^*' ^m^^SÈSmmmmfmm

fW

Vista de longe, Alegrete mostra um cosmopolit ismo ameno que não reflete a sua vida épica.Mas, de perfo, a impressão muda porque o espirito gaúcho é a primeira coisa a ser notada

%

Jandira nao sabeonde fica a serraTERESÓPOLIS —

A queda que o Concurso Miss Mrasil vem sofrendode ano para ano é evidente e motivada, principalmente, pela

- falta de critério adotada pelos seus principais responsáveis,!; que entregam a direção do mesmo à pessoas que não estão

integradas na vida social dos municípios.No Estado do R-io, Teresópolis é um exemplo flagrante

dessa afirmativa por que no6 anos de 57 e 58 a cidade ser-rana apresentou como suas candidatas duas senhoritas dasociedade local: Ana Czetkei e Norma Casais, tendo Anaarrebatado o título de Miss Estado do Rio, desistindo emseguida; no ano seguinte,. Norma Casais classificou-se em2.° lugar, coneorrendo com belíssimas representantes deoutras cidades do Estado.

melhora

Onde se ergue êsse prédio majestoso, homens rudes construíram um passado de glória. Aquifoi a Capela Queimada. Aqui, às margens de um rio gélido, o calor do sangue bravo construiu

um temperamento: fêz Alegrete 1

er verba parar o aeroporto

1959 E 1960Em 1959, o Concurso foi entregue a responsáveis com-

pletamente alheios à vida social da cidade, não encontrandoclima nos clubes, a ponto de se apresentarem apenas trêscandidatas de última hora. Êste ano o desinteresse foi to-tal, por parte da juventude feminina e das sociedades re-creativas.

Entretanto, os responsáveis pelo concurso em Niterói,sem o mínimo respeito à- sociedade serrana, apresentaram,como candidata de Teresópolis, a srta. Jandira Mendes, semque a srta. em questão sequer saiba onde fica siluada nomapa a cidade da Imperatriz Teresa.

Os clubes sociais de Teresópolis, diante do gesto in-feliz e indelicado, estão dispostos a não mais colaborarem,

£ até que os responsáveis pelo concurso adotem as normascomuns de sociabilidade e respeito para com os munici-pios, pois deles depende o êxito do concurso. — (Do cor-

¦•"A***-**-**** rmf^+*sm***et^*jm^ms,\

PINDAMONHAGABA — SPO secretário de Viação, bri-

gadeiro Faria Lima, solicitouao governo estadual verba pa-ra melhorar as condições doaeroporto da cidade, que seencontra em lastimável esta-do, não se prestando mais pa-ra decolagem e aterragem dosaviões de maior porte.

De acordo com a promessado sr. Faria Lima; todos os

• " : A'--?:'-•:'.;" • "A ¦. A:*AV •?'-. -A * - ¦:'':' > .- . • . -¦" x f .?'??.??••¦.

llllfil \:mZ.-'.Z-'Z'ZZZ-'Z.-:^

O Colégio Estadual c a Escola Normal loão Gomes de Araújo-funcionam, neste prédio. No próximo dia 30 completarão 29

anos de existência a favor do progresso cultural dePindamonhagaba

esforços seriam enviados nosentido de que, quando me-nos, a linha Pindamonhagaba-— São Paulo fôsse restabele-cida com três vôos semanaispara num futuro próximo ascompanhias se interessareme iniciarem ligação aérea comoutros Estados.

CAPITAL AGRÍCOLADevido ao fato de ter sua

economia baseada no setoragrícola, Pindamonagaba es-tá agora sendo conhecida co-mo a "capital agrícola do Va-le do Paraíba". Arroz, café,batata e cana-de-açúcar são osprodutos básicos da sua eco-nomia, que só sofre upia ou-tra influência: a da pecuária,já que é uma das cidades quemais produzem leite na re-gião.

Estatísticas recentes mos-íràram que a cidade possuinada menos que 1.248 proprie-dades agrícolas, na sua gran-de maioria mecanizada dentrodos mais modernos sistemas.

FOGO SIMaOLICONo próximo dia 17, passa-

rá por Pindamonhagaba "fogo

simbólico" que se encaminhapara Brasília. Atletas pinden-ses o conduzirão desde a di-visa da cidade, no bairro doUna (fronteiriço a Taubaté)até a cidade de Rosário, quan-do o entregarão a atletas deAparecida do Norte.

HOMENAGEMNo próximo dia 13, o ma-

estro João Antônio Romãocompletará 82 anos de ida-de. Na ocasião, antigos alu-nos e o povo pindense em ge-ral prestarão ao aniversarian-te uma grande homenagem, elhe oferecerão um presente.

O maestro já tem, como ou-tra homenagem, o seu nomedado ao Orfeão do C.E.E.N.João Gomes de Araújo. Com63 anos de atividades dedica-das à música, seja como re-gente de bandas ou como or-ganista em coros religiosos, osr. João Antônio Romão aindanão abandonou as coisas damúsica, apesar da idade avan-cada.

NOVO CINEMAJá esteja funcionando na R.

Bicudo Leme o novo cinemada cidade, Cine Mantiqueira,exibindo provisoriamente fil-mes de 16 mms, por estar emfase experimental. Com mais

essa casa de diversões, a cida-de passa a ter 5 cinemas.

CASAMENTORealizou-se ontem o casa-

mento do sr. Hélio Silva coma srta. Maria Moreira. O noi-vo é íilho dò srTe sra. PedroSilva Júnior e a noiva do sr.e sra. José Benedito Moreira,todos figuras de destaque nacidade pindense.

ANIVERSÁRIOSNo dia 8 a professora Olga

Barros e a menina Mariân-gela Oyring. Dia 9 o sr. JoséAugusto Mesquita, d. Teresi-Adelina Braga de Freitas. Dia10 srs. Elias Jabour e Henri-que Afonso Tavares, além damenina Sônia Maria Keller.Ontem, os srs. Jorge Jabour,Benedito Silva, Oscar Marcon-des e d. Maria Aparecida Ma-cedo. (Do Correspondente J,Marcondes).

Operário baiano vai

falar: III Congressovai começar dia 17

Rgvni BuaA<- * JEH

^M" * '*&FiRHiiiaiiÉÉIv •'• ÉJIilill

A srta. landira Mendes desfilou em Niterói como represen-tante de Teresópolis e desconhece em quanto tempo se vai

da capital do Estado à cidade serrana

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A EMISSORA DO OTIMISMO

DIVULGAÇÃO DA MÚSICADE ESPANHA

Mais um programa sob a direção de

LUIZ LAMBERT0 SMÂTÂDe segunda a sexta-ieira, ds 12 às 12,30 horas

e aos domingos às 11,30 horas

Eddy e Isabel casaramUBA' — Minas Gerais —

A Igreja de São José foi o local encolhido por EdiFilgueiras e Isabel Haikal para se unirem perante a

lei de Deus, após fazê-lo diante da lei dos homens. Osom mavioso tias voses do coral da Basílica de NossaSenhora do Rosário davam um colorido diferente «solenidade que era tôda de enlevo e espírito religiososó vistos em momentos excepcionais. Eram oito horasda manhã do dia 28 de maio e os srs. e sras. HaikalAntônio e Alencar Filgueiras Irasiam Isabel para o en»contro mais sublime da sua vida: dianle do altar e comEdi que já a-esperava Irasido antes pelo sr. e sra. Ole»

gário Filgueiras, sr. Alberto Haikal e srta. Evelin Hai»kttl. O representante divino, padre Pedro Moreira, deua bênção e uniu as mãos lornando-os marido e mulher.Iniciava-se uma nova vida de felicidade para o casal

que foi ao Eslado da Guanabara em viagem de núpeias.

(Do correspondente Edson Furtado Caiaffa. Foto deElmano Guilherme).

SALVADOR —

A Comissão encarrega-da da realização do IIICongresso Operário Baia-no aprovou o regimentointerno e o temário doconclave a ser realizadonesta capital nos dias 17a 19 de julho entrante.

O manifesto de convo-cação das classes opera-rias do Estado para oCongresso, que é umareunião preparatória

para o Terceiro Congres-sd Sindical N a c i onal,marcado para São Pau-lo, a partir do dia 11 deagosto do corrente anotambém foi elaborado.Do temário do Congres-so Operário Baiano cons-tam os seguintes itens:1) discussão de melho-rias salariais; 2) demo-cratização das leis sociaise trabalhistas; 3) parti-

(Conclui na 5.a pág.)

Henrique Pereira (paidos pobres) faleceuSÃO TIAGO DE MINAS — Faleceu no dia 9 de maio pas-sado, o sr. Henrique Pereira Santiago, farmacêutico e chefe po-lítico do PSD. O seu desaparecimento causou grande conster-

nação na cidade, onde era conhecido como «pai dos pobres». Oextinto exerceu os cargos de vereador (várias vezes), vice-presi-dente da Câmara, vice-prefeito e prefeito, tendo o feretro saídoda Câmara Municipal. (Do correspondente).

Aniversariantes da seniãmM, G. — Lauro Lage —

Negociante, S. JoãoJorge Cândido Martins — negociante, Nova Era,Negociante, Itabira, M. (i. - Antônio Batista. Peretra „,,„,,,

Evangelista, ,A. O. - Nelson Ferreira Martins - Negociante, S. D. Prata M.G - José de Oliveira Barbosa - Negociante, Santa Barbara, M. G. - Antô-nio Batista Magalhães - Negociante, Sabará, M. G. - Juvelano Francisco daSilva, Petropolis, Est. do Rio. - Judile Afonso Santos, Jaboticalubas, M. G. -

Joaquim Gonçalves de Oliveira, Jaboticatubas, M. G. - Fioravant Funth, Ja-boticatubas, M. G. - Srta. Alice Pereira de Carvalho, Itabmto, VM. G. - Hum-berto de Albuquerque, Buenópòlis, M. G. - Adir Miranda, Buenopolis, M. G.

Sebastião Ribeiro — Comerciante, Buenopolis, M. G. — Jolt Rodrigues deMedeiros Corinlo, M. G. - Nivaldo Albono, Matozinho. — Dr. Proní Amaral

Cordesburgo. — José Dias Avelar Filhos — Curvelo. — Mauro Barbosa —Pompeu. — Gilberto Gomes — Pirapora. — Firmino Nunes de Azevedo. — Las-sance. — D. CaliMa Sader de Brito — Lassance. — Menina Maria da GlóriaLaletá, M. Claros. — Menina" Telma Ferreira da Silva, Araçai. — D. SueliPaiva Moreira — Paraopeba. — Antônio Augusto Filho — Sete Lagoas. — D.Maria Xavier Lopes — Sete Lagoas. — Ronaldo Antônio de Oliveira — Araçai.

D. Maria Ferreira dos Reis — M. Claros. — Sadik Haddad — S. J. Del Rei.D. Nair Fernandes Ratis — Pureza. — José Renato Franco — Menino, Pu-

reza. i- Menino Pedro Gonçalves Martins — Oliveira. — Srta. Vilma da SilvaPerez — Cambuaci. — Jovem Carlos Cleber Garcia — Lage Muriae. — D. MariaNatividadc Freitas — Lage Muriae. — Juvenal Antônio Tavares — Sete Lagoas.

Menino Robson Ramon — S. Gonç. do Pará. — Menina Minervina de SousaArcos. — D. Ursulina Carneiro Mundim — Lagoa Formosa. — Jovem João

Gomes Mundim — Lagoa Formosa. — Menina Lucrécia G. Mourão — S. G. doPará. — Sr. Max Neumann — Araxá. — Sr. Roberto Felix de Sousa — Arcos.

Sr. Exardino Rodrigues de Sousa — Arcos. — Sr. Vanderlei Teixeira Bor-ges — Arcos.*Sr. Antônio Caetano de Oliveira — Arcos. Sr. Sebastião Luísde Oliveira — Luz. — Sr. Ari Bernardes da Silva — Esteios. — Sr. LucasAntônio da Silveira — Floresta. — Sr. Antônio José Caetano — Moema. —Sr. Doi-amí Gonçalves de Oliveira — Pains. — Sr. José Vaz de Oliveira —Piaui. — Sr. Luís Dinis Nunes — Campos Altos. — Sr. Manoel Mendes —Carmo de Paranaíba. — Sr. Daniel Alves Beluco Filho — Patos de Minas. —Sr. José Goulart da Silva — Patos de Minas. — Sebastião de Sousa Machado

Santa Ana de Calos. — Sr. João José Ferreira — Guimarania. — Sr. HélioBento Pereira — Tairota. — lolanda Santos Pereira — Montes Cknws. — Sr.Raimundo Rosa de Oliveira — Douradoquara. — Srta. Elza Dias da Sttva —Buriti Alegre. — Srta. Eunice das Graças — SHvâtma..— Memna Mimara GrekeLobo Leite — Jeceaba.

HOJE |11,00 horas — "Gravações Variadas"13,00 horas — "Peça bis pelo telefone"14,00 horas — "O trabalhador se diverte"15,00 horas — Transmissão Esportiva19,00 horas — "Pescando Estrelas"20,00 horas — "Calouros em desfile" (*)21,00 horas — "Altamiro Carrilho e a s/

nha" (*)21,30 horas — "Resenha Esportiva"22,00 horas —• "Assembléia de Deus"22,30 horas — "Audição de Maisa (Retransmlssâo)23,00 horas — "Música Variada"23,30 horas — "Vai da valsa" (Retransm.)24,00 horas — "O Mundo em sua casa"

bandi-

(*) Programas transmitidos em rêdc com a RádioTupi. As atrações noturnas da Mayrink Veigasão apresentadas dir a tamente do auditório daPRG-3.

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DTARTO CARIOCA NOS ESTADOS 12 DE JUNHO DE 1960 PÁGINA 9

DINÂMICA DA VIDA TRABALHISTAFOI EXPOSTA NO II CONGRESSO

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do Turismo"O sr. Otávio Fernandes Gòdofredo, delegado re-

gional do Trabalho do Espírito Santo,. pronunciouimportante discurso no II Congresso dos Trabalhado-res cio Espírito Santo que, pela importância dos assun-tos abordados dentro da dinâmica da vida trabalhis-ta, mereceu aplausos dos presentes e um exame maisapurado dos interessados na matéria.

t Abordando vários assuntos que interessam às cias-' ses obreiras, o sr. Otávio Fernandes Gòdofredo mos-trou grande conhecimento do que seja a missão deservir como fiel da balança entre o empregado e oempregador, missão tão difícil quanto honrosa e queencerra uma importância vital para qualquer paísatual.

Senhor presidente do Conse-lho Sindical. Senhores jorna-listas do rádio e da imprensa.Senhores líderes sindicais.Congressistas. Senhoras meussenhores.

É motivo de excepcional sa-tisfação trazermos a êste im-portante conclave a nossa pa-lavra modesta e despretencio-sa que tem por finalidade tes-temunhar a nossa sincera so-lidariedade ao II CongressoEstadual dos Trabalhadoresdo Espírito Santo.

Congratulando-nos com ostrabalhadores pela realizaçãodêste Congresso que atesta,de modo indiscutível, o altonível de esclarecimento dasclasses trabalhadoras, concre-tizado na mais sólida unida-de que culminou em nosso Es-tado com o advento do Conse-lho Sindical.

Avante pois trabalhadoresdo Espírito Santo, nas lutasgloriosas de elevação do ho-mem do trabalho aos altospropósitos de conseguir umavida melhor e construir umBrasil mais próspero, mais fe-liz e mais poderoso.

Apresentamos nossas since-ras felicitações aos organiza-dores do II Congresso dosTiabalnadores do EspíritoSanto, muito especialmenteao expressivo líder José Mar-tins Freitas, presidente doConselho Sindical que tem serevelado um dirigente eficien-te, equilibrado e portador desábio e inconfundível pátrio-tismo.

O notável temário dêsteCongresso caracteriza a gran-deza do idealismo patriticodos trabalhadores do EspíritoSanto, firmado no interesseindiscutível que têm pelos im-portantes problemas do Bra-sil a par das suas justas rei-vindicações.

Começando por fazer um li-geiro comentário sôbre a le-gislação trabalhista somos deopinião que há muitas defici-ências nos seus vários aspec-tos tornando-se necessáriauma revisão que terá, comoprincipal objetivo, torna-la ex-tensiva aos trabalhadoresagrícolas que vivem desampa-rados, não só pelas leis tra-balhistas oròpriamente ditas,mas como também pela assis-tencia social, dando-se ao ho-mem do campo tratamentohumano condizente com aevolução social da nossa épo-

Legislaçãotrabalhista

A nossa valiosa e bem ins-pirada Consolidação das Leisdo Trabalho, nao obstante osgrandes serviços prestadosaos problemas ao momento eestá carecendo (ie atualizaçãoa fim de que evolua de acôr-do com os novos aspectos dosproblemas sociais hodiernos.

Mas não basta a reformada Consolidação. "Urge sejamreaparelhados os órgãos re-gionais do Ministério do Tra-balho de modo a dar-lhes aspossibilidades necessárias àorientação, aplicação e fisca-lização dos dispositivos tra-balhistas. Reformar e ampliara Consolidação das Leis doTrabalho sem adaptar os ór-gâos administrativos das con-dições necessárias à apli-cação da reforma seria conti-nuarmos com as mesmas de-ficiências do momento.

Continuaríamos com as mes-mas dificuldades, desapare-lhados, deficientes e até in-congruentes. Pois todos sabe-mos que a Delegacia Regionaldo Trabalho sò conta com setefiscais para fiscalizar quaren-ta municípios e que o saláriodesses abnegados servidoresque tudo fazem para dar omáximo no cumprimento dosseus deveres é irrisório, é umsalário insignificante. Alémdisso, o aparelhamento técni-

co dos órgãos regionais do Mi-nisterio deixa muito a desc-jar, pois não dispomos deuma Seção de H<glêne e Segu-rança do Trabalho, nem mé-dico, nem engenheiro', indis-pensáveis à verificação dosníveis de insalubridade e dapericulosidade das atividadesprofissionais e dos locais emeios de trabalho. Uma falhamuito grave que o Congressoora instalado precisa elimi-nar por meio das suas impor-tantes proposições a seremapresentadas a êsse incompa-rável homem que governa,desassombradamente, o Bra-sil, o valoroso dr. JuscelinoKubitschek, que, como sem-pre, dará especial atenção aosjustos reclamos dos traba-lhadores.

O reaparelhamenio das De-legadas Regionais do Traba-lho foi proposto com excep-cional habilidade e competen-cia pelo grande líder dos tra-balhadores do Brasil, o dr.João Goulart, o mais destemi-do defensor dos direitos dostrabalhadores. Entretanto oseu projeto que tramita vaga-rosamente na Câmara dosDeputados desde 1954, sob onúmero 4.074, não conseguetranspor os impecilhos cria-dos por aqueles que não de-sejam melhores condições deassistência e fiscalização dosdireitos dos trabalhadores.

Compete portanto a êstevaloroso Congresso de Tra-balhadores lutar destemida-mente pela aprovação do pro- ,jeto 4.074, de 1954 que dispõesôbre as Delegacias Regio-nais do Ministério do Traba-lho, Indústria e Comércio, eComércio, e dá outras provi-dências de real importância.

O grande interesse de SuaExcelência, o ministro doTrabalho, dr. João Batistaamos, em dar rápida soluçãoàs reivindicações dos traba-lhadores ai está; inconfundl-velmente, demonstrado atra-

. vés dos seus atos e dô séu-passado notável de homempúblico de qualidades incom-paráveis e de lealdade exem-plar e dás suas declaraçõesao assumir a direção do Mi-nisterio.

Justiça doTrabalho

Ampliação da ação da Jus-tiça Trabalhista em nosso Es-tado criando-se Juntas deConciliação e Julgamento nosMunicípios de Cola.tinat SãoMateus e Alegre a fim de me-lhor distribuir as causas tra-balhistas e instituindo um Tri-bunal Regional do Trabalhona capital do Estado, para

j melhor atender-se às premen-tes necessidades de soluçãoimdiata das questões traba-lhistas em que se acumulampelas Comarcas numa pletoraque congestiona as atividadesda Justiça. Há, indiscutível-mente, essa necessidade deum Tribunal Regional do Tra-balho para evitar sérios pre-juizos aos interessados e &ordem social nas delongasprovenientes da ausência dajudicatura especializada,, devez que é impraticável exigir--se do juiz excesso de ativida-de no penoso labor de deci-dir no direito criminal, no cí-vel. no constitucional e traba-lhista, pois, "o juiz, mávimeno interior, examina todos osaspectos do direito", como dis-se o ilustre professor dr. JairEtienne Dessaune, na sua co-tldiana Nota Forense.

Êsse direito novo que crês-ce e se agiganta como umaciência complexa, que tem porobjetivo a elevada finalidadede plasmar a Consolidação dapaz e da harmonia social namais expressiva significaçãoque culmina na estabilidadedos direitos humanos entre oCapital e o Trabalho, merecemelhor organização !

Oxalá tenhamos a imensasatisfação de termos comojuiz-presidente do TribunalRegrional do Trabalho do Es-pírito Santo êsse juiz, profes-sor, escritor que tem sido aexpressão máxima da hones-tidade e da Justiça — dr. Be-resford Martins Moreira.

Brasília e oEspírito Santo

Brasília é ura novo rumonos destinos gloriosos doBrasil e o Espírito Santo que"trabalha e confia' não podeficar alheio a eBsa importan-te evolução nacional de,inte-gração, na vida do país devastas regiões que por séculosviveram à margem da nacio-nalidade.

E, o meio mais prático pa-ra tornar definida a participa-ção capixaba na redentoramarcha para o Oeste, é levaros trilhos da Vitória-Minasaté Brasília. Isso concorrerápara maior desenvolvimentode ricas regiões dos Estadosde . Go'-ás, Minas e EspíritoSanto. Regiões que encontra-rão no Porto rie Vitória ex-celente escoadouro para sua

nunte, em nossos corações".E, assim, 'teremos mais umcapítulo heróico de pioneirose "candangos*', repleto deidealismo, para o Brasil quecomeçou a ser mais brasileirocom a retumbante e maravi-lhosa eclosão de Brasília nocoração da Pátria, proporcio-n:m:io integração de vastas ericas extensões territoriais nacomunidade nacional. Glebasque eram brasileiras geogràfi-cam;nte, apenas, porque nãoviviam a vida 'io povo brasi-Ieiro, não viviam a vida deluta gloriosa e de progressodo nosso Brasil.

Não participavam ativamen-te do nosso labor, do nossocrescimento e dos nossos an-seios por um Brasil livre eprogressista.

DesenvolvimentoO Espírto Santo cresce em

todos os setores: social, cul-tural e econômico, mas crês-ce, abrutamente, sem planifi-cação, o que eqüivale dizer quecresce sem equilíbrio, sem ba-se, sem harmonia entre essesvalores, tornando-se portantonecessária a criação de um"Conselho do DesenvolvimentoEconômico do Espírito Santo"

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merecedoras de estudo peloCongresso dos Trabalhadorese por todos os bons brasileiros,e dentre elas podemos enu-merar as seguintes:

a) — Exigir pesquisas depetróleo no Espírito Santo pe-Ia Petrobrás. até que se cons-tate sua existência, e extrai-lo imediatamente.

b) — Construção de umarefinaria de petróleo com ca-pacidade suficiente para abas-tecer Minas e Espirito Santo.

c) — Construção de óleo-dutos distribuidores de petro-leo ao« locais de armazena-mento e de entrega aos redls-tribuldores para o consumo.

d) — Incremento à cons-truç&o de hidrelétricas presti-giada indiscutivelmente pelosgovernos Federal e Estadualque têm se revelado sincera-mente interessados na solu-ção do relevante problema.

e) — Mecanização da la-voura e entrega das terrasdevolutas a quem as queiracultivar, porque não se ad-mite e não é justo aue haiafome na plebe por carência devíveres e os campos vivam in-cultos, abandonados...

O Incremento à lavoura é achave da solução da carestia.

Incrementar o cultivo agri-cola é proporcionar alimenta-cão farta e de custo * ao ai-cance de todos.

listes, os nroblemas maissérios que estão desafiando anossa argúcia para ganhar-mos o caminho sólido do de-senvolvimento. Mas sô* o Inte-rêsse sincero nos levará a es-tudá.-los organizando planeja-mentos capazes de soluciona-los.

Daí a necessidade da orga-nização do Conselho de De-senvolvimento Econômico doEspírito Santo.

Libertaçãonacional

Profundo conhecedor dos problemas da classe trabalhista, o sr.Otávio Fernandes Gòdofredo, delegado regional do Trabalhodo Espirito Santo, fêz uma brilhante oração ha abertura do

11 Congresso dos Trabalhadores do Espírito Santo

produção e, terão neste Porto,eficiente fonte receptora doindispensável material paraprovar seu indisculível e con-sequente desenvolvimento in-dustrial.

Uma ferrovia dessa exten-são será uma artéria vital nacirculação da riqueza entre ostrês Estados e se tornará umafôrça incremení-ádora de prós-peridade para o povo capixa-ba. E, isso é realizável porquea Vale do Rio Doce dispõe derecursos para tão importanteempreendimento.

E, assim, ousadamente, en-tíemeando idéias, temos ahonra de parodiar, pálida-mente, o emérito escritor-en-genheiro dr. Ceciliano Abelde Almeida, no seu exuberan-te livro "O Desbravamentodas Selvas do Rio Doce" —teremos novos aspectos na re-gião, causados pela aberturada estrada de ferro, não obs-tante as dificuldades à seremenfrentadas e vencidas paraconstruí-la, a ação perseve-rante do trabalhador brasilei-,ro, bom, ordeiro, ativo, idea-lista na mais expressiva con-cepção nacionalista, a abne-gação dos técnicos, o meiosocial equilibrado e a fé, aalta visão e o patriotismo só-lido e inconfundível que to-dos nós nutrimos, sincera-

para planificar seus objetivosdentro das suas possibilidades.O presidente dêsse Conselhoseria designado pelo governodo Estado e os seus conselhei-ros seriam indicados pelas en-tidades sindicais de grau su-perior como sejam Federaçãodas Indústrias, Federação doComércio e Federação dosTrabalhadores nas Indústrias eoutras, e por órgãos técnicostais como Conselho Regionalde Engenharia, de Contábil!-dade. Instituto Histórico eGeográfico, Ordem dos Advo-gados. Academia de CiênciasEconômicas, etc.

O Conselho teria sessões pú-blicas para . conferências, oulivre debate dos problemas doEspírito Santo e nacionais, esessões deliberativas das qual»só participariam os seus con-selheiros.

Creio, estaríamos, dêsse mo-do habilitados a prosseguirnos estudos iniciados atravésde valiosas contribuições aoSeminário Econômico em boaoportunidade levantado porêsse homem de valor excep-cional que é o industrial dr.Américo Bualz.

Outrasreivindicações

Há outras , reivindicações

Há necessidade de lutarmos,não só os trabalhadores, mas to-do o povo e muito especialmei-te03 homens de elile, em defesa dopatrimônio das empresas nacio-na's. &te é um dever altamentepatriótica e o seu descumprimen-t0 constitui traição à Pátria.

Em primei,-o lugar temos quedefender, se . necessário, com sa-crificío da própria vida a into-cabllidace da Petrobrás, porquea Petrobrás é a nossa grandeza,a nossa libsriação econômica, éa independência do Brasil. Enfio nos esqueçamos da.», pala-vras clvicas do libertador doPovo Brasileiro, do patrono dostrabalhadores, o inesquecível Ge-túlio Vargas:"êsse povo. de quem fui es-

cravo não mais será escravo deninguém".Lamentamos que esteja enga-

vetado no Congresso Nacional oProjeto qú& representa um gol-pe de morte nas amarras escra-cocratas da cecnomia naconal —a Eletrcbrár.

Forças estranhas aos interessesdo povo brasileiro conseguirai.idet°r a marcha dêsse éxtraordi-nário Projeto que tem por obje-tivo banir das terras dêsse imen-so e glorioso Brasil o capital co-lonizador escravocrata!

Essas mesmas forças coloniza-doras que procuraram reter amarcha da libertação nacional eque levaram Getúiío Vargas aosuicídio por intermédio da pr*s-são de seus agentes ^ntreguis-tas. 'pretendem. agavü, usurpa- onosso minério e destruir outracolossal emprêsa r-cíX'" qu- ta nossa valorosa Companhia Va-le do Rb Doce ,e- s.» fia»e dlábó-lico objetivo se concretizir, tete-mos a derrocada econômica doEspírito Santo e desm.mtclamen-to dos nossos sinceros p«Ópós;tosde industrialização do Brasil coma conseqüente entrega do nossominério aos capitais alienígenasquc pretendem nos manter emestado de p:vo subdesenvolvido,forn-jedor de matéria-prima porpreços irrisórios.

Infelizmente a grave ameaça'está em vias de se transformarem dolorosa realidade.

Aqui transcrevo as palavras ln-ijspeitas do ilusire cronista J.C.Monjardim Cavalcante, em "AGazeta", desta capital, de 19 demaio último:"A posição da Vale do Rio

Doce está seriamente ameaçadano mercado iniernacional deminério de ferro, tendo em vis-ta a entrada da "Hanna" nomercado. A organização ame-ricana é a mais poderosa em-presa mundial na especialida-de, e acaba de comprar por 1bilhão e 100 milhõss de cru-zeiros o Quadrlátero Ferríferoda St. John Del K. MiningCo. em São João d'el Rei- nasimediações da mina de Morro jjVelho. Para as futuras expor-lações de minério de ferro, cujamota inicial será de 20 milhõesde toneladas, a "Hanna com-prou o porto dc ItacurUcá, on-de terão acesso navios de 60mil toneladas. Esta transaçãopode Ser apontada como umaautêntica traição à economiaespírito-santense e. mesmo na-cionnl, pois o próprio Governoé o maior acionista da Cia.Vale do Rio Di-ce. Os repre-sen.antes capixabas deviam terdespertado há muiio nas casaslegislativas, para a gravidadeda transação que se estava tfe-tuando. Agora nos parece, étarde para, lamenta õe« e pro-nunciamentos demagógicos. Onosso mal é não possuir umgrande colégio ele.ioral '¦'¦

Há necessidade premente deum movimento nacioniVsta sól;-do, corajoso e decisivo contrao desasroso rntr-TVs-n ou; cor-rói e m'.r!a ns r---- -•<> rrssaPátr'a.

Um movimento nacionalistaem defesa do patrimônio dasempresas nacionais. Em defesado parimôno sagrado do povobrasileiro! Assim acredlo. since-ramente. que êste Congressocontribua com subsídios valiososà elaboração de urna «Carta dePrincípios Nacionalistas».

E o rumo certo, sólido e in-dubi'àvelmentc natr-ótico, é le_varmos o cidadão de condutainconfundível. Henriaue Teíxei.ra Lott, ao alto nôqto de pre.siden'e da República.

üfeSS.ÍÍConcluindo, cumpre-me n de-

ver de ressaltar o Rrand» apoioque o Excplen'íssimo Senhor go-vernador do Estado, dr. CarlosFernando Monteiro Lindenberg,vem dedicando às reivindicaçõesdos trabalhadores, concedendo,recentemente, um terreno paraconstrução de nm edific'o des-tinado aos sindicatos que nãodisoõem de sede própria. ffiçsegesto cativan-e e altamente de-

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mocrátlco de Sua Excelência ]; fcg (/n nrara e da belexa de isul número ãe municí?Unn* nnwa ni-asyxírrn n ml «oít*n o1a_ i. -* '__ —•bem caracteriza a maneira ele-vada com aue encara os proble-mas das classes trabalhadoras.

Parabéns aos trabalhadorespela feliz organização do IICongresso dos Trabalhadores enossas congratulações a0 dr.Carlos Fernapdo Monteiro Lin-denberg pela firme e decididasolidariedade que vem dedican-do aos interesses dos trabalha,dores.

Viva a unidade dos trabalha.¦dores pelas suas reivindicaçõese para grandeda do Brasil! —(Do Correspondente)

O concurso que escolherá a "Emhaixatris doTurismo de 1960", promoção do DIÁRIO CARIO-CA, prossegue escolhendo entre cidades brasileirasas. candidatas à parte final que se desenrolará em <|

Poços de Caldas com a presença de 120 representan- ij

pios. Esta semana foram percorridas Governador Va.i ladares, Teófilo Otônio, Pedra Asul, Vitorio da Con-

jj questo. Itambé e Jequié e em todas essas cidades fo-' ram eleitas "Embaixatrises do Turismo" locais e,

como tal, candidatas a "Embaixatriz do Turismo doij Brasil". Na semanajmssada foram eleitas Sônia Ba-'¦' lista, representante de Macaé, Maria Celestina Nove- 'j

Uno Pires, de Cabo Frio, e Monica Viváqua, de Cas- *telo. Na foto, uma belesa típica do concurso, a re-presentante de Leopoldina. ;!

PerdõesAbsurdo emproibidas as aulas

PERDÕES — M.G.Por incrível que pareça a ci-

dade está sem dispor de umaescola primária, devido ao fe-chamento do Grupo Escolarda cidade, determinando, emface da precariedade do esta-do em que a construção se •ncontrava, e à proibição dosinspetores de ensino de que asprofessoras ensinem em cará-ter .particular.

A pós ó.fechamento do Gru-po Escolar, alguns pais de alu-nos, sentindo a necessidadede não deixar seus filhos sem*nsino, requisitaram os ser-viços de professoras prima-rias mediante módico paga-mento e permitindo o ingres-so dos que não podiam pagar.Com isso não concordaram osinspetores d« ensino e proibi-ram as mestras de leciona-rem.

APELODiante da situação absurda,

os pais de alunos apelam atra-

vés o DIARIO CARIOCA paraque as autoridades constituí-das e responsáveis acabemcom esta situação," que forçaas crianças a se manteremignorantes por absoluta in-competência (Grupo Escolar

fechado para obras) e buro-cracia (proibição dos inspe-tores às aulas particulares)de outras pessoas. O assuntoserá abordado com mais de-talhes. (Do CorrespondenteFlavio Beleza). - . ..'.

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RECREIO — MGO "Ginásio de Recreio" completará no próximo

dia 24 o seu quarto aniversário de fundação, estandoprogramado para êste dia uma festa joanina que ele-gera a "rainha das festas de São Jdão de 1960" e con-tara com a participação de uma centena de alunas doeducandário, fechando com chave de ouro as comemo-rações da data tão cara à cidade.

Fundado no dia 24 de junho de 1956, sob a orien-tação do padre Celso Campos Sales e contando coma colaboração de personalidades da cidade, o atual-mente conhecido como "Ginásio de Recreio" recebeuo nome de "Fundação de Ensino de Recreio" e iniciouoficialmente as suas aulas no dia 8 de abril de 1957,funcionando no prédio do Grupo Escolar Olavo Bilac.

COLABORADORESO ministro da Educação, sr. Clovis Salgado, foi

um dos grandes incentivadores da obra e muitos ou-tros nomes da cidade se destacaram, entre os quaisseria possível citar os srs. Barroso Júnior, José Antô-nio Monteiro de Barros, Amim Abrão Meriz, DarciNunes Miranda, João Guilherme e Iria Henriques daSilva. Todos deram muito do seu esforço para que o"Ginásio de Recreio" chegasse até onde chegou.

CORPO DOCENTENuma hora de festa como será a do aniversário,

não seria justo esquecer o corpo docente do ginásio

que empresta toda a sua capacidade à tarefa de elevaro nível intelectual da cidade. É.diretor e responsávelpelo estabelecimento de ensino o padre Celso CamposSales, secundado pelos Vice-diretores José Marques daSilva Brito, Lia Monteiro, Maria de Castro Gama Limae Davi Vieira Germale.

São professores os srs. Pedro Augusto Martins,Cacilda Gesualde, José Marcus da Silva Brito, LiaMonteiro, Nilce Demasceno Almeida Muniz, Iria Gui-lherme, Jaci de P. Lacerda, Ivone Henriques da Silva,Davi Vieira Germale, Maria de Castro Gama Lima eMaura Batista de Castro.

OUTRAS NOTÍCIAS— A Associação Comercial viveu momentos

inesquecíveis com a realização de um baile com a or-questra espanhola "Alegria de Espanha", sendo esco-Ihida na ocasião "Miss Recreio", srta. Ione FerreiraAmarante.

— O presidente do Recreio Esporte Clube, sr.Aurélio da Silva Couto, pretende inaugurar ainda êsteano a nova praça de esportes do clube.

— A E. F. Leopoldina, cooperando com a Pre-feitura da cidade, recuou o desvio da ferrovia, a fimde que fosse alargada a Rua Ferreira Neto, e está pro-videnciando para que sejam retiradas as duas caixasdágua do jardim para o prolongamento até a estaçãoferroviária. (Do correspondente Sebastião F. Vicente").

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DIARJO CARIOCA Z REVISTA DOS BAIRROS - 12 DE JUNHO DE 1960 PAGINA 10

UM âUT0DR0M0 PARA JACARÉPAGUÁ H unerança & AçãoUm grupo de moradores des-

ta cidade, encabeçado pelo sr., Ricardo Pinto Moreira, presi-

; dente do Velo Clube de Jaca- :.! repaguá, tendo cm vista o pres-

tígio internacional de que go-za o Brasil no campo do eS-Pflrte automobilístico e levan-'¦' do ainda em consideração se_um imperativo '.uristico e .-pcrtivo. além de econômico, acriação d. um au.ó_rom. pa-ra o Estado dá Guanabara,elaborou uni Projeto de lei.--;jOs p-incipais artigos vão aseguir enumerados:

Art. i-°) O governo do Es-tado da Guanabara fica auto-rizado a construir um auiódr-*'-mo em torno das Lagoas daTijuca, Jacarépaguá e Mft'-,i-Pendi;

Art. 2°) O governador doEstado da Guanabara nomearáuma comissão composta d»s

l seguintes membros:Um representante de cada

Ministério; um representantedo Touring Clube; um represen-tante da Federação do Turis-mo; um representante do De-partamentq Naqional de Estra-das de Rodagem; um represen-timte da Municipalidade; umrepresentante do AutomóvelClube; um representante da Pe-¦ deração Metropolitana de Au-tomofcilismo; um representan-te da Secretaria de Obras eViação do Governo do Estadoda Guanabara;' § 1.°) O gover-nador do Estado da Guanaba-ra será o presidente da Comis-são que se denominará Co-missão Executora da Constru-ção do Autódromo de Jacaré-paguá; . 2.°) A contar da da-ta da aprovação desta Lei aCómi-sãfO executora, dentro de60 dias, apresentará os seus es-tudos, plantas e orçamentos

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dando Inicio à cons.ruçâo doAutódromo de Jacarépaguá;art. 3.°) O governo do Estadoda Guanabara desapropria áas faixas de terras necessária.,além das que margeiam as la-goa_.:— terrenos, de Marinha— entrando em entendimentoscom o Ministério da Marinha.

JUSTIFICAÇÃOJustificando a proposição

acima, ouvimos o sr. RicardoPinto Moreira, do Velo Clubede Jacarépaguá (Rua Dr. Ber-nardino, 530), que nos fêz asseguintes considerações:

"A Nação deve a0 espor-te do volante um autódromo ejá agora a sua construção seimpõe, seja! como atração tu-rística, seja como incentivo àprópria indústria au.omnbilís-tica nacional".

ESPAÇO HAPor outro lado, ponderou

o sr.. Ricardo Pinto Moreira,o Estado da Guanabara dispõe

vainda de bastante espaço paralocalização de um autódromo,que nada deverá aos similaresestrangeiros, sendo que o seucusto não atingirá a somas fa-bulosas, como se verifica peloprojeto elaborado.

Além do ma!s prosseguiu.o presidente. do Velo Clube deJacarépaguá, a cidade co-.nple-tara assim a sua fisionomia ur-banística e o Estado passaráa contar com mais uma outrafonte de renda segura.

QUINTA É IMPRÓPRIAAbordando o que _e tem fei-

to atualmente em matéria decorridas de automóveis, o sr.Ricardo Pinto Moreira passoua condenar os Certames daQuinta da Boa Vista, que, no

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HAMILTON SBARRA

"Servir à coletividade, é a melhor obra de uma vida"'.

No clichê, o "croquis" do autódromo de Jacarépaguá, vendo-se a pista que circundará as lagoasde Marapendi, Tijuca e Jacarépaguá

gar indicado é todo plano, pois •o trecho que vai da Barra daTijuca, ao Recreio dos Bandei-rantes tem cerca do 20 quito-metros,' variando a sua largu-ra em Vargem Grande, VargemPequena, Taquara e Freguesia.

seu entender, desvirtuam osentido daquele nosso parque,transformando-o num tabladoruidoso e poeirento de corridasde automóveis, motocicletas,íambretas e bicicletas.

PULMÃO— A Quinta da Boa Vista,

explicou o sr. Moreira, é opulmão d< povo carioca queali vai em (bus__ de repousopara os seus nervos. O local

é impróprio, como também éimpróprio transformar cm pis-ta de corrida os logradourosda Gávea,, a subida do Joá, oAlto da Boa Vista, as Furnasetc, com evidente Perigo paiaos moradores daquelas áreas.

VANTAGENSReferindo-se às vantagens

da localização do autódromoprojetado, dissemos o sr. Ri-cardo Pinto Morc-ira que o lu-

Paquetá: nova vitória do DCReporlando, no mês passa-

do, as reivindicações, prin-cipais de Paquetá, ouvimos da"SAP": "Ainda com sua solu-ção dependente da Secretariade Agricultura é o problemada hidrofobia. Não há postode vacinação contra a raiva.O dia que um cachorro apa-recer por aqui, padecendo domal, contaminará toda a po-pulação canina, pondo em pe-

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O si". Jacinto Machado deMendonça, diretor do Setorde Profilaxia da Raiva, falan-do à reportagem da "Revista

dos Bairros"

rigo de vida a população hu-mana".

Atendendo, a seguir, a umasolicitação daquela entidaderepresentativa dos ilhéus, pro-curamos o diretor do Setor deProfilaxia da Raiva, sr. Jacin-10 Machado de Mendonça,que declarou inicialmente:"Consoante um novo esquemad* trabalho, serão feitas visi-tas, anualmente, à ilha de Pa-quetá, todo mês de junho, apartir dêste, para vacinaçãod.e todos os cães".

VALIDADE DE PROTEÇÃO

Prosseguiu o sr. Machado deMendonça:

"Antigamente, o prazo deproteção da vacina era de 18meses. Hoje, é de 3 anos. Con-távamos, antigamente, comapenas 6 postas permanentesde vacinação. Hoje, são emnúmero de 16, os permanen-tes, e d-e 40, os moveis. Assim,esteja tranqüila a populaçãode Paquetá. Estamos equipa-dos para combater a raiva eo vimos fazendo sem esmore-cimentos. Ainda êste mês, nosdias 20, 21 e 22, irá um postomóvel à ilha, onde atenderána sede do DLU, Praia d£ Pa-quetá, 127; ainda em Paque-tá, na sede do Municipal F. C,de 8 às 12 horas,' o mesmoposto atenderá nos dias 23,24 e 25".

PLANEJAMENTO

O serviço de vacinação anti-rábira no Rio, segundo odiretor do SPR, vem sendoexecutado normalmente, d..n-tro dos planos preconizadospela Organização Mundial deSaúde. Desta forma, em tra-balho de rotina, já foram va-cinados, até maio do corren-te, nada menos d« 80 milcães, esperando o sr. Machadode Mendonça atingir, em de-

zembro, o total de 250 milcães vacinados. Para tanto,afirmou, o Serviço de Mediei-na Veterinária, a que está su-bordinado o Setor de Píofila-xia da Raiva, vem recebendoos recursos indispensáveis dogovernador Sette Câmara."Não procede, — ressaltou —principalmente em face dosmeios de que ora dispomospara o nosso trabalho, a no-tícia de que a municipalidadeestaria encaminhando ani-mais para vacinação anti-rá-bica em clínicas particulares".

POSTOS

São os seguintes os postospermanentes do Setor de Pro-filaxia da Raiva: Centro —Rua Visconde do Rio Branco,28, tel. 52-9871; Copacabana— Rua Toneleros, 260, tele-fone 37-5251; Laranjeiras —Beco dos Carmelitas, 6; SãoCristóvão, Av. Bartolomeu deGusmão, 1.120, tel. 34-8034;Madureira — Praça dos La-vradores, s/n, junto à usinade leite; Penha, Av. Bruxelas,134, Bonsucesso; Bandeiran-tes — Rua Prof. FranciscoPiragibe, 80, tel. JPA-647;Realengo — Rua Bernardo deVasconcelos, 450, tel. Bãn-gu-25Ô; Campo Grande — Es-trada do Monteiro, 40; SantaCruz — Largo do Bode-gão, s/n.

Postos móveis: Rio Compri-

do — Av. Paulo de Frontin,450; Saúde — Rua Barão daGamboa, 19; Tijuca — RuaOtávio Kelly, 48; Cordovil —Rua Bulhões Marcial, 51; Gá-vea — Rua Visconde de Ma-caúba, em frente ao posto degasolina da matriz; Méier —Rua Rio Grande do Sul, 26 e28; Padre Miguel — Rua X,conjunto do IAPI; Ilha doGovernador — Rua Formosado Zumbi, 90; Vila Isabel —Rua Visconde de Santa Isabel,272; Ilha" de Guaratiba —- Lar-go da Matriz; Vieira Fazenda— Av. Suburbana, 1.799; Gia-jaú — Praça Edmundo Rego,27; Engenho Novo — RuaJaú, 9; Pavuna — Mercado N.S. das Mercês; Honorio Giír-gel — Rua Américo da Rocha,esquina da Rua Mucurí.

ESTATÍSTICA

De janeiro a maio do anocorrente, foram vacinados,respectivamente: 5.554, 9.163,17.104, 26.219 e 18.334, numtotal de 76.374; apreendidos:875, 965, 1.212, 1.080 e 1.212,num total de 5.344; positivos:43, 43, 66, 61 e 64, num totalde 277 casos.

Em 1959, no mesmo perio-do, foram vacinados: 2.436,1.570, 2.264, 3.243 e 2.201, numtotal de 11.714; apreendidos:690, 558, 642, 588 e 608, numtotal de 3.086; positivos: 46,37, 47, 42 e 52, num total de224 casos.

A PISTAA pedra, o barro, o 'sai-

bro e a aceia pelo lado da Bs-trada de Jaoarepaguá, explicouo autor do Projeto, estão a pou-cos metros e paralelamente àfutura pista dê corrida (Mor-ro do Pinheiro, da Muzsema,Pedra de Itanhangá, Pica-Paue muito outros), cuja cabecel-ra passará por detrás do Ita-nhangá Clube, isto é, margi-nando sempre as lagoas, atin-gindo e atravessando a Bha daJibóia, que servirá de cabeçade ponte até a margem do Jar-dim. Oceânico, daí por dianteem direção à Lagoa de Mara-pendi, contornando-a toda, vol-tando para as lagoas de Jaca-repaguá e da Tijuca- fechandoo circuito que constituirá o au-tódromo conforme o esquemaque acompanha esia reporta-gem.

A, construção do autódro-mo em nada prejudicará a pe-quena lavoura, frisou o Pre-sidente do Velo Clube de Ja-carepaguá, pois a pista do cor-rida marginarã as lagoas, sa-neando-as e embelezando-as.

BENEFÍCIOS GERAIS. E finalizando:

"Da. faixa sul litorânea ca-rioca só resta agora, o trechocompreendido «ntre a Barrada Tijuca e O Recreio dós Ban-deirantes para ser Urbanizado.Copacabana, constitui hoje umpórtico majestoso; Ipar.ema,oom a Lagoa Rodrigo de Frei-tas e seu monumento que é oJóquei Clube 9rasileir°. repre-senta uma outra feição degrandeza e de civilização dacidade do Rio de Janeiro. Coma edificação do autódromo deJacarépaguá, as lagoas yljUcaSJaoarepaguá e Marapendi se-rão, consequentemente, sanea-das pela moldura da pista decorrida de automóveis com be-neficios gerais para os morado-res do Rio de Janeiro.

OPERAÇÃO LIMPEZA — A Comissãode Serviços à Comunidade em reunião como secretário de Viação e Obras Públicas daGuanabara acaba de traçar, juntamente comos representantes do Rotarl Clube, Lions,Sindicato dos Lojistas, Touring Club, impren-sa, rádio e TV, um plano de desenvolvimen-to para a campanha denominada "OperaçãoLimpeza".

Depois da explanação do Secretário. sôbre a "Operação Limpeza" a ser executada,foram apresentadas várias idéias visando aoêxito da Campanha.

Uma delas foi a criação de uma. comis-são, a de "Planejamento", que apresentaráum plano de trabalho na próxima reunião,segunda-feira, dia 13, às 15 horas na SGVO.

A CJRJ deseja entrar em contato comfirmas que queiram patrocinar a confecçãode cestas coletoras de lixo.

Uma outra função da CJRJ na campa-,nha é entrar em entendimento oom colégiose escolas superiores, a fim de explicar aosestudantes o que vem a ser a "OperaçãoLimpeza".

Voltaremos domingo próximo com no-vas notícias, aproveitando o ensejo para lan-çar um apelo à população carioca no sentidode ajudar a transformar o Rio numa "Ci-,

.dade Maravilhosa" de verdade.Estiveram presentes à reunião os jú-

niores Othon de Barros, Cláudio CastanheiroBrandão, Hélio Gomes Nogueira e Fábio Hen-riques de Carvalho.

* * *COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E ATIVIDADES

JUVENISCineminha Júnior — A tarde de sábado,

4-6-1960, foi bastante festiva no Asilo EspíritaJoão Evangelista com a visita dos áúniorsque levaram, mais uma vez, o "CineminhaJúnior" para as crianças' daquela casa.

Como de costume, após a projeção cine-matográfica foram distribuídos às criançaschicletes Ping-Pong, Coca-Cola e revistas in-fantos graciosamente cedidas pelas firmasCia. Brasileira de Novidades Doceiras eCoca-Cola Refrescos S.A.

* * *Reuniões Plenárias — Durante o corren-

te mês serão realizadas as seguintes sessõesplenárias nos dias 13 e 27, às 18,30 horas de-vendo ser debatidos vários projetos, que en-trarão em pauta na próxima convenção na-cional de Belo Horizonte em agosto próximo.

Campanha Humanitária — A "Noite daMisericórdia", campanha realizada pela Câ-mara Júnior de Belo Horizonte, com o pro-pósilo de auxiliar a enfermaria infantil doHospital "Elvira Gomes Nogueira", da Sta.casa da Misericórdia da capital mineira, su-pero utôas as expectativas mais otimistasdos juniors mineiros.

A campanha, feita através de um pro-í^ama na TV-Itacolomi, tinha por finalida-de conseguir 108 madrinhas para os 108 lei-tos do hospital acima referido, e que se obri-garia ma contribuir com CrÇ 1.000,00 duran-te 12 meses. Em apenas 55 minutos de pro-grama inscreveram-se as 108 madrinhas, emais 99 outras inscrições, que foram ofere-cidas á outros leitos. Além dessa contribui-çao, diversos donativos foram oferecidos àSta. Casa. Compareceram ao programa odeputado José Maria Alkmim, provedor daSta. Casa, e vários colegas da Cqmara Jú-nior de Belo Horizonte.

* * *Curso para falar na TV — A Câmara Jú-

nior de Belo Horizonte está realizando como mais absoluto sucesso, um curso para "Fa-lar ém Público" pela TV-Itacolomi, todos osdomingos das 18,50 horas às 19,15. Dado ointeresse do curso diversas grandes firmas

têm solcitado programação do mesmo puniseus diretores e altos funcionários, como eo caso da CEMIG —¦ Centrais Elétricas deMinas Gerais S.A., que já iniciou as. aulasna primeira semana dc junho, sob a supervi-são da CJBH.

* # *Convenção Nacional — Estão sendo to-

madas as últimas providências para a reali-zação da VI Convenção Nacional de Cama-ras Júnior, a ter lugar entre 12 e 14 de agòs-to do corrente ano em Belo Horizonte. Po-ciemos adiantar que a parte social do pro-grama para as senhoras acompanhantes se-rá bastante intenso, pois foram programa-dos desfiles diversos.

NOTICIAS INTERNACIONAISNos dias 20 a 24 de junho celebra-se

em St. Louis a Convenção Nacional Ame-ricana da Câmara Júnior, à qual devem com-parecer mais de 15 mil participantes, todosmembros das três mil Câmaras locais dosEstados Unidos. A convite especial, compa-recerão aos trabalhos o presidente mundialda Câmara Júnior Internacional, sr. MiltonZapata, que há pouco tempo visitou o Bra-sil, bem como o vice-presidente da CJl paiaa América do Sul, sr. Peter Frankcl, mem-bro cia CJRJ e fundador da Câmara Júniorde Petropolis.

Todas as Câmaras Júnior do Brasilestão empenhadas em ajudar o Chile comdonativos para minorar os sofrimentos da-queles que tudo perderam nos recentes ter-remotos. Note-se que o Puerto Mont ondefica localizada uma Câmara Júnior foi qua-se totalmente destruída, mas, devido à suaimportância turística, certamente será re-construída pelas autoridades chilenas.

Em La Paz, Bolícia, a Câmara Júnioriniciou a construção de uma estação desaúde para a União Internacional de Prote-çãq à Infância. Comentários os mais elogio-sos foram feitos pela própria União a medi-cos brasileiros que têm dado a sua coopera-ção plena e desinteressada à reabilitação decrianças bolivianas defeituosas. A diretora,sra. Wasson, destacou o trabalho da ClínicaOrtopédica do Hospital das Clínicas de S.Paulo e expressou sua maior gratidão aoprof. Godói Moreira.

Manta, Equador. A Câmara Júniordessa cidade está iniciando uma campanhapara doar ao hospital uma incubadora, istoimediatamente depois de .ter construído nocemitério local, uma Câmara Ardente. Estasduas ações, indiscutivelmente, representamum grande serviço à comunidade.

A CJSC agradece,ao prof. TacielCilleno, diretor do Instituto Cilleno, que co-locou à disposição da Comissão Organizado-ra desta Câmara Júnior de S. Cristóvão asede do seu estabelecimento de ensino.

No almoço realizado no R. C. deS. Cristóvão, dia -10, foi recepcionada a Co-missão Organizadora da CJSC, tendo sidohomenageado o 1.° secretário desta Comis-são, sr. João Luís Meneses Direito, filho dorotariano Luís Nunes Direito, em virtude deseu aniversário natalicio.

Ficou marcado para o próximo dia18, às 16 horas, na sede do Inst. Cileno aprimeira assembléia para organização daCRSC. .Deverão comparecer o sr. Hugo Ba-lila Fabri, presidente da CJ do Brasil e Othonde Barros, da CJRJ.

No tradicional almoço das quartas-feiras no restaurante do "ZOO" foram rece-bidos a* sta. Maria Lourdes Corrêa, sr. Mau-ro Magalhães, diretor da A. A. Vila Isabelo sr. Edson Pereira e o engenheiro Eduardode Almeida.

Até o próximo domingo.

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Programa semanal deEducação Alimentar

Diretor do D. E. R. noprograma

"RP do DC m

Sob o "slogan" de que "o preço da educação e dasaúde é mais baixo, muito mais baixo, que o da igno-rância e da doença", o Instituto de Nutrição da URJ,fundado e dirigido' pelo prof. Benjamin Albagli, estálevando a cabo nas escolas primárias do Estado daGuanabara um intenso programa de trabalho —-. a ,Semana de Educação Alimentar — a cargo de seu Se-tor Educacional de Alimentação e Saúde.

Dando cumprimento a êsse programa, a equipedo Instituto de Nutrição visitou na última semana aescola pública "Portugal", ná Quinta dá Boa Vista,ali desenvolvendo atividades docentes, médico-alimen-tares e recréo-educativas.

1." DIA

^INSTITUTO de NUTRIÇÃODA UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO

a»iRealizou-se quinta-feira última, às 21 horas, na Rádio Me-

tropolitana, mais um programa "RP do DC", a cargo do De-

parlamento de Relações Públicas do DIÁRIO CARIOCA, e quecontou com a participação do Grupo de Trabalho de Jacaré-paguá constituído pelos srs. Armando Mesquita, Assad Oazen,Sílvio Carvalhais de Carvalho, Américo Dias Arede,.Abel Dou-rado e Djalma Ramos.

AUTORIDADES PRESENTESEspecialmente convidados pelo DIÁRIO CARIOCA com-

pareceram ao programa "RP do DC" os engenheiros Vítor deOliveira Pinheiro, diretor do DER do Estado .da Guanabarae o dr. Geraldo Carneiro Garcia, chefe do 5.° Distrito Rodo-viário (Jacarépaguá), que debateram com o Grupo de Traba-lho diversos problemas relacionados com a melhoria das ruase estradas do populoso e aristocrático bairro da cidade.

DESOBSTRUÇÃODurante o debate o diretor do DER revelou que no pró-

ximo dia 15, quarta-feira, estará inteiramente aberta ao tráfegoa Estrada Grajaú-Jacarepaguá, pois os trabalhos de desobstru-ção estão se processndo dentro de um ritmo intenso. Acres-centou aquela autoridade que estão sendo retiradas do localas pedras dc menor volume, enquanto as maiores serão fura-das e fixadas ao solo de acordo com moderno processo de en-genharia rodoviária. Tais pedras, disse'ainda o dr. Vítor deOliveira Pinheiro, serão ligadas entre si por um .sistema elé-tricô de maneira a dar o alarma, caso alguma delas ameacedeslocar-se do lugar em que foi fixado.

COVANCAQuanto à Estrada da Covanca, o dr. Vítor de Oliveira Pi-

nheiro esclareceu que prosseguem os estudos do DER para aabertura do último quilômetro e pavimentação do referidologradouro.

ANIL', ¦ Revelou também o diretor do Departamento de Estradasde Rodagem que à sua Repartição reconstruirá o Caminho do' Anilt'¦jernúnantló incliisivc.á ligação da Estrada dos Teixeiras

a Realengo, objeto de recente reportagem do DIÁRIO CA-RIOCA.

GROTA FUNDAProsseguindo nas suas declarações, o engenheiro Vítor de

Oliveria Pinheiro declarou que o DER vai abrir brevementemais uma grande estrada: a da Grota Funda, que será um elode ligação muito importante entre o centro da cidade e osbairros de Sepetiba, Santa Cruz, possibilitando ainda o acessoa Campo Grande. N .- ' .

A concorrência da abertura da Estrada da Grota Funda,finalizou o diretor do DER, deverá ser realizada a 15 do cor-rente mês, estando marcado para princípio de julho vindouroo início dessa importante obra. .;':¦¦

No primeiro dia da Semanada Educação Alimentar foi or-ganizada pela equipe do Ins-tituto de Nutrição uma expo-sição dos trabalhos que vêmsendo levado a efeito pela "re-ferida Instituição. Na ocasiãofoi exibido o filme "O corpohumano". Em seguida os téc-nicos do IN procederam à ve-rificação da aprendizagem

nas turmas da escola, a lirade verificar o valor da me-renda na complementação doregime.

INQUÉRITO ALIMENTARDuas doutorandas de medi-

cina pertencentes à equipe doIN fizeram, na ocasião, nmexame médico nos alunos daEscola "PoTtugal", seguido deum inquérito alimentar.

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Eeeja^jm bom eútuddnk . -q ^g.

Dois flagrantes da mesa-redonda promovida pelo DIÁRIO CARquintas-jeiras, às'21 horas, através da Rádio Metropolitana. A d

falando ao microfone daquela emiss

lOCA no seu programa "RP do DC", -que vai ao ar todas asireita, o diretor do DER, engenheiro Vítor de Oliveira Pinheiro,ora. Ao lado um. aspecto dos debates -

Um dos cartazes que estão sendo exibidos pelo IN nas escolaspúblicas do Estado da Guanabara

"MISS VITAMINA" da Alimentação foi consagra-do ao leite com explicaçõesminuciosas aos alunos da I*s"cola Portugal sôbre a sua i->-portância e influência na sau"de do homem.

No quarto e quinto d;*>s, I°-ram ministradas noções Ashigiene como fator IndispéB"sável à saúde e bem assim ovalor de certos hábitos, con»seja o de lavar as niiíos va-"rias vezes ao dia, o banhodiário, a limpeza d_s dèntss,e o asseio com objetos de usopessoal.

No segundo cwa da Semana,especialistas do Instituto deNutrição ministraram às crian-ças noções dos diversos nu-trimentos e a influência daalimentação na saúde do serhumano. Cartazes elucidativose o filme "Miss Vitamina"complementaram as explica-ções dos professores nutri-cionistas.

DIA DO LEITE

O terceiro dia da Semana

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DIÁRIO CARIOCA :êste mundo e o outro: 12 DE JUNHO DE 1960 PAGINA 11

1m

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Primeiro jacto comercialbrasileiro de longo alcance

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COM. ST. MARVI

Eis o Boeing 707-420 International da Varig, ao deixar as ofi-cinas de pintura da fábrica, para ser submetido aos retoquesfinais. A magnífica jactonave já se encontra em território brasi-leiro, pousada em terras g&úchas, aguardando o momento his-tórico para alçar vôo na linha Brasil-Estados Unidos, levando,pela primeira vez, as cores nacionais sob propulsão cinética,

aos céus de oulros continentes.

NESTE ano de 1960, a pioneira da aviação co-

meicial do Brasil, a Varig,, dará: mais umpasso decisivo na conquista da era tio jacto porasas brasileiras, com a entrada em serviço, nassuas linhas internacionais, da maior jactonávácomercial do mundo: o Boeing 707-420 Interconti-nenetal. Esla fabulosa aeronave, fabricada porum dos .maiores e mais experientes estabeleci-mentos aeronáuticos do mundo, a partir do cor-rente mès entrará em serviço regular, estabele-cendo uma ligação mais expressiva e dinâmicaentre as ires Américas.

O Boeing 707-420 Intercontinental tem capa-FAÇANHAS DO BOEaTNG 707

Para que o nosso leitor taçauma idéia do que representa o :primeiro qiiadrijacto a trans-portar- as cores da nossa ban-deira, basta mencionar que é.êle detentor do recorde devôo intercontinental, sem es-calas, que foi obtido por umaparelho semelhante, da BOAC,voando «ntit* Seatte e Tóquio,sôbre o Pacifico, em 10 horase 55 minutos. Neste vôo foi re-1 gistrada a velocidade média decruzeiros de 710 quilômetrospor hora, enfrentando a aero-nave ventos contrários de 137

cidade, até de transportar um máximo de 182passageiros. Na versão a ser utilizada pela Vaii^,porém, seiá êle adaplado para 110 passageiros,oferecendo conforto inigualável. Paia se eslabe-lecer um paralelo, em lermos de comodidade,basta mencionar que o Boeing da Lufthansa, aser empregado no serviço transatlântico, trans-portará 130 passageiros, havendo outras compa-'atuas que empregam o mesmo' equipamento, ado-lado versões de 140 e 120 assentos.

A velocidade normal do quaclri jaclo Boeing707-420 é de 980 quilômetius horários e o per-curso direlo entre Rio e Nova Iorque será cum-prido eni, apenas, 9 horas e 30 minutos.

quilõmeLros horários, que ai-cauçaram, de urna' 1'eita, aintensidade máxima de 333km/hora, durante (il minutos fifio!

A altitude média íoi de 29mil pés, e no intuito de evitar ascondições climátériçás mais ad-versas, a aeronave atingiu omáximo de 40 mil pés de altl-tude. f

O vôo recorde serviu de pro-va final para rigorosos testesa que foi submetido o Boeing707, pela Agência Federal de

Escotismo

em tocoA

SEU CARRO E VOCÊ

•fr SVLVIO RE1NER

Como iniciar

uma tropa

escoteira (III)

COMITÊ PATROCINADOR— Agora devemos chamar asna atenção para uma regra doP.O.R., que diz o seguinte:«Sc a sua Tropa pretende pos-suir bens e equipamentos ouobter fundos (outros que não,.s subscrições dos Escoteiros,ns quais são administradas pe-lo Conselho de Monitores),então você deverá formar umComitê Patrocinador, de algunsamigos ou pais. Ta. Comitê(chamamos a atenção nova-

mente), não deverá de modonlfzum, envolver-se no treina-mento normal dos rapazes, maspode ser-lhe de incalculável au-xilio, de muitas maneiras.

Você descobrirá que um ou-tro auxíiio é necessário ao trei-namento normal e à conduçãode um programa completo: Nominimo será aconselhável, noprincípio, um sub-chefe paraassegurar continuidade; porémse a sua Tropa pretende se de-senvolver em número e qu&li-dade, ento Você descobrirá queoutros auxiliares adultos serãovaliosos de diversas maneiras,particularmente com respeitoa assuntos de Instrução técnica,nos quais Você não seja perito.

Aqui novamente, pais e ami-lios, podem ajudar, Aconselharou fazer sugestões. Breve Vocêvera que uma Tropa Escoteiratornar-se-á uma «familia» enão a exibição de um únicohomem .

NOMEAÇÕES

Você deve ter lido no P.O.R.,como são expedidas as nomea-ções. Todas as nomeações sãopropriedade da entidade e de-vem ser devolvidas quando fo-rem exigidas. (Mulheres sãonomeadas em cpndiões excep-cionais).

Para um Chefe Escoteiro ouSub-Chefe Escoteiro, antes queuma nomeação lhe seja con-cedida, são necessárias as se-guintes qualificações:

I — Um conhecimento geralde «Escotismo para Rapazes»,«Livro do Lobinho», «Caminhopara o Sucesso;, e «P.O.R.».

IT — Um conceito satisfátó-rio sobre a elevação moral ereligiosa de seus objetivos 11-gados ao Escotismo.

III — Posição social e cará-ter que assegurarão sua boa in-íluência moral e suficiente fir-lfieza de propósito para levaravante o trabalho com energiae perseverança.

IV — Idade não inferior a20 anos para o Chefe Escotei-ro e não inferior a 18 anos pa-ra o Sub-Chefe.

Você lera de passar uui pe-ríodo de experiência de trêsmeses, antes que a nomeaçãopossa ser emitida, porém se oComissário do Distrito concor-dar, Você náo necessitará deesperar a obtenção de sua no-meação a-ara iniciar sua Tropa.

 espionagem na indústriaautomobilística Norte-Americana

S. MARQUES VIEIRAa INDUSTRIA aulomobilíslica "norte-americana

mantém uma das** maiores e mais bem organií-adas agências de espionagem domundo. Exatamente neste momento, qualquer uma delas podedir.er ou provar nos mínimos detalhes — embora provavelmentenão o façam — o que «s seus concorrentes pensam fazer e lançarno mercado, em 1962!Nos dias que correm, todos os fabricantes americanos eslão

Jazendo reajustes e preparando campanhas publicitárias para su-perar as inovações que o.s seus competidores vão apresentar ein1961. Todas elas conhecem segredos que sòmenle serão reveladosao público, nos fins do corrente ano.

No ano que passou, por exemplo, a Ford publicou um anúncio¦e ¦preparou um filme dc televisão, mostrando como uma flecha,mais pesada na cauda, se desviava do scu rumo, eiiquanlu^umaoutra, mais pesada na ponta, inanlinha con-c tu mente à sua direção.Os anúncios, cuja preparação e execução exigiam vários meses cietrabalho, loram lançados, justamente, um pouco anles da Che-violet apresentar o seu modelo Corváir; que possui o motor loca-lizailo na trazeira do carro. A campanha da Ford, foi uma provacabal dc que esla organização já sabia que o seu concorrente nomercado de carros compactos; possuía o molor situado atrás, ino-

livo porque preparou uma campanha publicitária', combatendo ainovaç-ão e alertando ò espírito do público para um fato-poucodivulgado e conhecido, embora discutido.

Embora nenhuma das duasrevelações íõsse uma surpresa,pois os meios automobilísticosestavam informados da. exis-tència de um onversível de.«capota-dui-i), e do emprego

de injeção de combustível emcarros populares, o que aconte-ceu, realmente, foi que a Fordhavia recebido uma informa-ção de que a Chevrolet ia lan-çar no mercado americano, umCorvette com capotas removi-veis, permitindo que um mes-mo carro fôsse conversível oucoupè. A falsa iuíormaçáo, pre-cipitou o lançamento de ummodelo Ford, o Suuliner queera as duas coisas ao mesmotempo, ao simples toque de umbotão...

TIIOCA I>E INFORMAÇÕES

Os espiões de todas as fábri-cas, normalmente, trocam in-formações entre si, muito an-tes das companhias divulgá-las.Procedem assim, de acordo coma necessidade de saber o que osseus rivais estão planejando.Eles sabem que, para se fabri-car um carro novo, . absoluta- .mente novo, são necessáriosdois anos de trabalho e modi-ficações nas linhas de monta-gem e preparação de estampaspara as prensas. Mesmo queuma companhia decida fazerum investimento fantástico pa-ra produzir um automóvel in-teiramente novo em menos deum auo e meio de febril ativi-dade, eles sabem que nas últl-mas etapas de sua fabricação,os seus empregadores não sepreocupam, muito, que os seuscompetidores possam copiar assuas criações, pois seria, fisl-camente, impossível...

Os fabricantes, entretanto,sabem que podem ser prejudl-cados — e seriamente — se opúblico toma conhecimento,adiantadamente, da forma edo estilo dos seus futuros mo-dêlos. Por, experiência própria,a indústria automobilística sa-be que muitos prováveis com-pradores de carros de produ-ção corrente, deixam de agirpor impulso, adiaauido uma com-pra certa, até o ano seguinte,aguardando o novo modelo queestá sendo divulgado com carracterisücas inovadoras e ra-dicais. Assim, muitos carrosdeixaram de ser vendidos numano, porque compradores po-

tendais se inteiraram de no-vidades que seriam lançadas noano seguinte.

Sabendo-se que qualquer em-presa competidora que divul-gue os segredos sôbre os pro-dutos da outra, prejudica asvendas dos /produtos divulga-dos, pode. ocorrer, a vontade desaber por que as companhiasautomobilísticas — altamentecompetidoras — não divulgam,de uma vez, tudo o que sa-bem acerca dos demais fabri-cantes de automóveis. A res-posta é fácil e singela: o medode represálias. Uma outra ex-plicação muito sensata é quea divulgação poderia constituiruma propaganda eficiente, sefôr o caso, do produto que oconcorrente vai lançar. Há,também, uma terceira possibl-lidade, que é uma verdadeirafaca de dois guines: os dadosque possuem podem ser falsos,o que as colocaria numa situa-ção embaraçosa...

O que acima registramos, jâocorreu com a Ford. Em umaexibição especial para a im-prensa, apresentando os novosmodelos Ford de 1957, a com-panhia decidiu, subitamente,mostrar aos jornalistas o seunovo conversível automático,de capota de aço. No dia se-guinte, a Chevrolet convocouuma conferência com os jor-nalistas acreditados junto aoseu departamento de divulga-çáo, para anunciar o empregode injeçfco de combustível,substituindo o carburador dosseus modelos esportivos.

EX-AGENTES DO F.B.I.Os espiões da indústria, auto-

mobüíslica são, na sua grandemaioria, ex-agentes do famosoFederal Bureau of investiu»-tiõn (FBI), contratados compolpudos honorários. Fazendojus ã fama de que gozam, en-ganam-se às vezes e não de vezem quando, muito embora ojogo que disputem seja violen-to e maroto..Como não poderiadeixar de ser, há uma verda-deira mania, entre os espiões,paia fazer crer aos riv_is queestão sendo ludibriados, revê-lando projetos inexistentes. Di-zem, mesmo, que muita coisa¦que foi lançada num determi-nado carro de 1956, foi frutode revelações de um espião quedivulgou-as tentando engodaro concorrente. Tais revelaçõesftiram consideradas tão interes-santes do ponto de vista pro-mocional, que a companhia«traída» resolveu incorporá-lasao seu carro, certa estava deque o concorrente nào acredi-taria nas revelações do seuagente... E assim surgiram asaletas nos paralamas traseiros,o sistema de marcha por bo-toes e a suspensão dianteirapor meio de barras de tor-são...

Existem, também, casos ex-traordinários. Nove meses an-tes da apresentação do Pon-tiac de 1949, o chefe da seçãode desenho e estilo da Ford,George Walker, foi informadode que no capo do novo car-ro iria ser utilizado um adornoem forma de um fuso estili-sado... idêntico ao do Mercuryque já eslava em produção!Walker entrou eni contato coma Pontiac e revelou-lhes acoincidência. A Pontiac, queiria apresentar o seu novo mo-dêlo muito depois do Mercury,concordou em mudar de adôr-no, evitando a possibilidade deser considerada como autora deum plágio, utilizando motivosIguais ao do seu maior concor-rente. Como se vê, a espiona-gem na indústria automobilis-tica, trabalha, também, a fa-vor da companhia concorrente,ainda que a informação queobtenha seja verídica.

i^fl ____P^-.__(_-_-_! Bk^bH _-__¦

Dizem que o Ford de 1960 adotou as asas trazeiras, parque recebeu a informação de que oChevrolet iria abandoná-las no ano seguinte... A informação foi trazida por um dos seusespiões, embora com reservas, por isso foi adotada por unanimidade... Na realidade, ambas as

carros apresentam, êste ano, estilos semelhantes!

dodo

Soowâ no

% A União dos Escoteiros-Braül e a Região Escoteira

Ustailo ala Gliaaiabaaaa, associandosoias demonstrações de solidariedadehumana, passou, a partir de segun-da-feira última, a colaborar com lódaa qualquer campanha cm benefíciodas vitimas do terremoto chileno.Todos os escoteiros brasileiras estãorecolhendo donativos para os nossosIrmfios do Chile, e os mesmos estãosendo entregues _ Cruz VermelhaBrasileira.

O Brasil, já durante os cnlaclismosque abalaram o Cbik- em 192'), í.i11-dou o país irmão c èste, em reco-nhecimento ao quc foi feito, o fere-ceu ao Brasil uma estatui, dc umescoteiro empunhando a brindei iabrasileira, que até bem pouco tem-po estava localizado ua Praia doFlan.e-.go e agora se cncoiilia noCampo de Escotismo Baden-Puwc 11(ex-Campo do Russell).

»• O Grupo Escoteira "Cruzeiro do

Siil1** estó rcal-M-t-do hoje, umalesta na Igreja dç São Cristóvão.

O Reali/H-se hoje h tarde, a Pás-coa do y." Distrito Escoteiro na

Igreja dai Grupo Escoteiro "!-. S. daMisericórdia'* na rua Visconde deCaravela, 48.

Os lubinhos da alcatéia alo CP..'*São João Batista da Laaoa" «ütãorealizando, esta manhã, uma rCüiriâofestiva com a presença de seus pa-pí-is e mamães. No próximo dia 12,o Cirupo èhcerrerâ as suas atividadespor motivo das provas parciais-

Reali/ou-se, domingo último, umgrande jogo para os Escutei ros

Sêniores da Região Carioca, patro-cinado pelo "Clube Grená". Partici*param da partida 14 patrulhas, ten-do como principais problemas, fer-ver água em papel, moldar pegadasrm gêsso e, inclusive, dirigir umautomóvel. O primeiro lugar foi conferido ;is patrulhas Agulhas Negrasdo G. E. Ar "Galeãu" c Morcegos domesmo Grupo. O prêmio (l e meio"bumbom") foi dividido entre asduas. ; .

Aviação para licencia-lo emoperação comercial.

R tweirtemente, a Boeinganunciou que já atingia amais de um milhão, o númerode passageiros transportados,em vôos regulai-es, pelos aviõesa jacto Boeing 707.

A velocidade média desenvol-vida por essas aeronaves, emmeuos de um ano de operação,foi de 960 km/hora, transpor-tando dez mil passageiros pordia e unindo 25 cidades de 10paises diferentes.

Até o presente momento, jàse encontram em serviço, 71jnetonav-s Boeing 707 e 1_6 já¦estão encomendadas para co-brir as linhas .aéreas mais im-portautes do mundo.

Desde que iniciou o seu ser-viço comercial regular, osBoehigs 707 já voaram mais de40 milhões de quilômetros em64 mil horas de vôo!

O Boeing está equipado comturbinas cinétricas, de • dite-rentes tipos « fabricantes, deaoõrdo com as especificaçõesdo comprador. Como os demaismotores a jacto, queimam umcombustível especial, do tipoquerosene, ou uma mistura dequerozene com gasolina deaviação, produzida sob o maisrigoroso controle de laborató-rio que exige precauções espe--iais para garantirem a pureza,qualidade e uniformidade doprodutof condições que são es-pedíicadtts e determinadas pe-los fabricantes das turbina...

A titulo de curiosidade, eisalgumas das característicasexigidas:

— Complela ausência deágua ou umida.de;

—- Ausência de sedimentossólidos até um micron (doismilésimos de milímetros).

—- Ponto de congelamentomuito baixo, rigorosamente

CORRESPONDÊNCIA'Ioda

a cun-.-spondèuciapara esta seção, deve-rá serenviada para SILVIO REI-NER — Redação cio DIÁRIOCARIOCA — Av. Rio Bran-co, 25, ..obrelojn.

controlado por laboratório, darefinação aíé o consumo.

O BOEING DO VARIO

O Boeing 707-420 Interconti-nentai da Varig, já se encon-tra pousado, desde há algu-mas semanas, no aeroportoSalgado Filho, em Porto Ale-gre. O soberbo aparelho foientregue, solenemente, as auto-ridades da companhia, eniSeattle, nos Estados Unidos, nodia 24 de abril próximo pas-sado. É o primeiro jacto co-mercial brasileiro de longo ai-cance e o único quadrijactoexistente em nosso pais. Essetipo de aeronave a jacto, queè a mais voada do mundo, temo seu valor comprovado emvôos de ligação entre conti-nentes distantes. Será empre-gado na linha Brasil-EstadosUnidos, devendo fazei- o per-cUrso completo, em 9 horas e30 minutos, aproximadamente.

Tendo sido a primeira" com-panhia aérea brasileira a uti-llzar o jacto puro nas suas li-nhas comerciais, a Var!j dámais um passo decisivo para oprogresso da navegação aéreanas rotas inter-amerleanas eprincipalmente no Brasil queatravessa, hoje, uma extraor-dinária fase de desenvolvimen-to industrial e comercial.

O emgrêgo de jactonaves, notransporte de passageiros, velorevolucionar e dinamizar o sis-tema de comunicações em tô-das a.s partes do mundo. Re-centemente, num inquérito res.-lteado por elementos de um»graude companhia de aviação,ficou -demonstrado que um pas^sageh-o que utiliza aeronaves mjacto na sua viagem, por efeitoda ausência de vibração e porforça do conforto que as mes-mas oferecem, nome e bebe du-rante mais de um terço dasua estada a bordo.

Picou, assim, estabelecidoque:

Um aperitivo dura 160 qui-lômetros;Uma sopa: 80 quilômetros;Um prato principal e vinho,

toma 720 quilômetros;Uma sobremesa qualquer,

100 quilômetros;Uma xi.ara de café: 160 qui-

lômetros;Um licor, 170 quilômetros;Uma taça

' de champanha,

cobre 240 quilômetros;Finalmente, uni cigarro de-

pois do jantar, necessita de 160quilômetros para ser fumado.

¦^íi^*-**.! ^ã^^_^_PWÍl_HBJH9n^^^^^P^^

i-^T-f-fS^**-^^ £eç _«> CatólicaUma visita aos

Irmãos sem casa

f^***s****«#^

RODOLFA TEIXEIRAA. A. F. — Oi-gaiailzaçSo dc Auxilio Fraterno — é oiilra entidade í

çaiulica que tiremos a opnrUinidndc de conhecer quando estivemos rm l•Suo Paulo recenteanente. -be uni de seus membros ouvimos as seguintes decularnções:

—¦ Algumas vAjes por semana, mais ou menos às 11 lioras da noite, Jsul da sede da OAF uma "perua", com seis a sele pessoas. Trata-se dé {uma raanda peculiar pela cidade. Vai-se à procura daqueles que dormem }ao rclento, para fazer-llies uma visita. Uma visita aos nossos irmãos em !casa... Um caferinho quente, urn sanduíche, alguns cigarros, talvez um >coberjor, naaa e o principal quc se pretende oferecer-lhes. _. preciso, su- 2bi-tudo, tpie eles sinlani. a presença amiga de seus irmãos, que têm casa >comida, temprSfp, saúde. Oue eles percebem que são lembrados em seu .íibandono. 2

Não se pretende, pois, resolver u problema, quase insolúver, de seu .desajuste social. Ue nenhum modo, lambem, d objetivo é fazer pesquisasou eslatíslicas.

Fa/-seí apenas, o que é possível para criar um clima propicio ao mi-lagre da íkcilperaçãb desses pobres softedores..,A ronda é uni contato com a miséria. Procura ser um técsiemuiilio

ile amor. Pur iso mesmo, é uni raio ile esperançar;.

TKÊS ENCONTROSDurante a renda, tem-se uma pequena vi-ão do sofrimento c das ne-

cessidodes de tunlos dos nossos, irmãos — disse o nosso -entrevistado.Vamos citar apenas Ires exemplos que bem demonstiam a complexidadedos problemas e a dificuldade diríamos quase insolúvcis.

1) — Uma hora da manhã, um frente à Estação ::a Sorocabana. En-condamos Lúcia, inôça de 18 a 2U anos, solteira, com uma filhinha desele dias nus braços.à Fura obrigada a deixar a maternidade, naquela noilc,depois de ali ler pasado dois dias a mais do prazo regulamentar. Em-pregada doméstica, seus patrões a mantiveram alé o momento de ir para ía maternidade. ivUs não a aceitaram com a criança; Sozinha, na rua, cs- *>pelava o pai dc sua filha, que prometei»- encontrar-se com ela. Três \\lioras de espera vã! Scni reclusos, eslava condenada a dormir ao relenlo, 'ijütítament. co ina criancinha. 1-eva-mo-la ii antiga casa da triagem da ||OAF, nu Ipiranga.

-ela manhã, I-úcia t*z questão de sair à procuro do pai da errança. .

— . - -.-eia-nuile, iuíito a uma '!constiuçuo, depuramos com uru homem de idade, deitado na calcada, .aic- >'meudo de dor. Havia quabiado um Maço, há dois -dias, provãvèlmeiTl. !'por estai- bêbado. 1 iingna-se sozinho á Sanla Casa, com tremendas doies. '!Ali lhe dissciiam que nada podiam lazer. Deveria procurar o Hospital das ','lliincas. Nao linha dinheiro para tomar uni táxi c não podia Subir em '!ônibus ou bonde, por causa do braço, que doía terrivelmente. \\Ninguém o ajudara. A sociedade o condenava por scr bêbado. Tinha

Nunca mais deu noticia.2) — Verlo da Igreja de Sanla Cecília,

que receber sua puCun di

A

-Çao;.,

A foto acima, além de histórica, tem um significado especial.Foi o primeiro vôo de um quadri-jaclo pintado com as coresbrasileiras e o único realizado, até hoje, por uma aeronavecinética, do tipo intercontinental, tripulada por brasileiros.

• ¦&*-fr*.V*.-r*.ír*'fr* &* &

Arna,,i au ,,lu"l,"al das PJÍ. .•«¦?. onãc lhe engessaram o braço, iI „fi i - "'" ll'sal' ,>a,a durn)"' ró&tuela noile. Recusou, despe- .dindo-se de nos em Irente a uni bar. Voltava _ sua liberdade. í

V-r-T-r.*^s*^'**<-^-^-^-^-^-^r-^*^_^*^_^*^_^^

A Aniversariou, na semana passa-du, u presidente da Comissão

Executiva do Grupo Escoteiro "Tt-

jucá Tênis Clube", dr. tiil da CostaKègo. Nossos cumprimentos.

»» Os sêniores do G. E. "Olavo

Uilac" fundaram no mês que se tin-dou um jornalzinho que tem comopresidente de -hoíim o dtrôfe' Raimun-do Marques Lira e como direlor ochefe Geraldo Cordeiro. Seu nome:"Estrela". Oue éle seja guiado poruma boa estrela.

..• "Sempre Alerta" é o título do

disco elepê (o I." na América doSul) que Odeon eslá gravando navoz. do Trio Iraquitã, composto, üni-camente, de músicas escoteiras. Napróxima semana mais detalhes.

»0 Sttiu na última semana o \.a Bo-

lelim lntutinaliv-i du Auatupaincihto Iftfeníaciohàl de H.iti ulltas. Ha-tece qtto tal tou assílilto ÍO redatordo avoii(eciinci)it),

«9 Por hoie é só. Estou, desde on-

tcin, a boi do üc uinu lui.eh-t tíosEscottófruíí Uo Mar, fa/eudo a vairi-í-dura da provei

".Mala do Convio Na-vai*. No próximo dom togo detalhesdo que loi a pnna dos Escoteiros doMar e muitas outras novidades. Atélá. Nossos irmãos du Chile contamcom vocês! s, a.

3) — Duas horas da manhã. Nas escadarias da Asembléia Leaislaik-i"simu 'r11,0"""!' "e ?0 anus' e**"™** »bri«.Mc »m™ o- W. 2slssuno. .Tuberculoso, percorrera uma série de sanatórios, sem ter coiisè-. _ rt/_.Tíi. . m"s'",e ° e"dc,^u *¦ 0AI'"- NSo Ah»1w3_,Z« , , 3„ '"'tivessem prometido auxílio, sem ler cumprido a pro-meisa, que nao aciediluv;' *¦•-; "vesseiu falindo as

•redilava mais em ninguém. Ou, quem sabe, lhe linu-torças |iara chegar ale nós.

HA QUEM NAO SE CONFORMEUin grupo de alunos de um culégio desla capital tem tomado parle ireuuiainienle, ua ronda, levadus por uni padre, seu professor. Pcrlencein' ''

em sua quase totalidade, a famílias de recursos. >Como reagem em estes adolescentes ao entrar em oonialo com a mi- !|seria dos desubngados? Eis algumas impressões: '.

"No primeiro momento fiquei parado. Não sabia o que fazer. Não !'sabia se deveria oferecer-lhes pão e café, ou deixá-los dormir. Pelo .menos dormindo esqueceriam as suas mágoas. Senti, também, um ccrlo ','receio de aproximar-me deles. Asim como estavam, maltrapilhos, stiios, -barbudos, cheirando a álcool ("Cobertor de pobre"), pareciam ladrões ','malfeitores, tarados. Não sei o que pensei àquela hora. Mas não po- >'•dena Iicar parado diante da miséria.. ]'

_. . ~ "Nãp foi tanlo a pobreza desses homens que me impressionou. '<',

Foi, isto sim, a injustiça, pois há muitos que sinceramente, trabalhar. ''Procura, emprego por todo lugar, de tudo lipo, anda, o dia inleiro, e ínada conseguem. a,

Não mí pura os pobres, mas pare nós também, porque passamos a ]'encarar a vida cum mais seriedade, níto vendo só us divertimentos e os .|prazeres, mas os problemas reais". <i

"hu me sinto envergonhado sú em peiisar que sou um dos res- ]'ponsá-cis por aquela luisériu. J_>su porque, talvez, nunca us tive_>_,e aju- *\dndu uu aind», pelo meuos, dirigido uüj pensauieiito sequer a eles. Atinai ]'de contas são uu,v»os irmãos e temos obrtgaçfib de ajudá-los". i[

"Logo que cheguei em a__.a, depois de feita a ronda, fiquei pen- íSAIM-O cm como pwdia ex.i-.lir tamanha diterem,'** de classe, como pode- i

j íamos oquecer esses coitados! Pus.iados al£unS minutos cheguei à con- jclusao de qne aqueles malliapillios, mendigos, marginais ou não, .loucos íou o que quei- quc íõssein. viam iguais a ruim perante Deus e i-odeniun Sale ter mais valur. Depois Üqucr meditando em qeu tinha urn lar, comida, ^estudava, era ptivilegindo em relação a eles. Quem sabe se urn deles Sestivesse em meu lugar não seria melhor do que eu?" Z

"Foi uma experiência imensamente benéfica para mim c inipres- icuitivcl a todos os quc vivem dc ilusões", í

ACHO A RONDA UMA GRANDE COISA

PatnaA

+¦ Ai-DO CABRAL

e DJALMA MAFRA

FUROS li FALHAS... . /

"A Gazeta Esportiva" (São Paulo), estampou o seguintediagrama, de n.° 116: P= A7, D8, H6; A5 dama, H4 dama (5).B ==. A3, B2, D2, D6, F4, 112; F8 dama (7). E apresentou, depois,a seguinte solução: 1. cl6-c7, d8Xb6; 2. Í8-.16, aSXel^ 3. h2-g3,h4Xf2; 4. a3-b4, elXaS; 5. i'4-g5, h6Xf4; 6. dóXel — Fim. Mas—i dizemos nós — há, também, esta outra solução: 1. _4-c5,a5Xel; 2. h2-g3, h4XÍ2; 3. h2-c3, elXe7; 4. fSXgl — Há algumadúvida? v

"A Gazela" (São Paulo), publicou em 3-10-59, o seguinte"FINAL DE ESTUDO": P= C7, F4, H6 ,(3).'.B= C3, C5 (2).Após esclarecer tratar-se de um final em jogo vivo, comentsque o mesmo prosseguiu assim: 1. c3-h4, f4-e3: 2. b4-a5, e3-f2... ,E as brancas abandonaram porque se consideraram perdidas.Todavia o mesmo comentarista analisou um caminho de EM-PATE, que teria sido assim: 1. c3-d4, hó-sS; 2. c5rb6, c7Xa5; 3.d4-c5,'f4-e3; 4. c5-<_6 — E as Brancas teriam EMJPATADO. Mas

— e a análise agora é nossa — voltemos ao lance 3 neste se-gundo caso: 3. ... 5-1.4! (em vez. dè f4^e3); 4. c5-d6, a5:b4; 5.d6-c7 (ou d6-c7), b4-c3 — E-í_s~P_etas ganham, indubHàrelmjcnte.

JOGOS DO NOSSO CAMPEONATO..

3. EDUARDO X N. N.

1.'3'.

4.5." 6.7.8.9.

III.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.222-'.24.25.26.27.28.29.30.31.32.33.34.35.

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Pretas abandonam.

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A. CAVAIíCANT. X S. CASTANHO

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NOTA: — Comentamos o final dé»-te jogo, de seu 25. lance em diante,cm nossa seção de 10-4-60.

CorrespondênciaTemos em mãos uma carta que noa

endereçou o forte damista carioca,sr. João Bringhenti, ex-ibindo-nos osoito lances iniciais de um jjftgo (es-tuílo de abertura), assim desenvol-vidos:

PRETAS

b6-c5"fèsjS

H-f6h8-?7*5-h4

simAqui, o missivista í-cmala: "Aa

Pretas se jogarem g7-f6, perdem •jogo."

Vale o registro, pela brilhante ce-laboVaçfio aos estudiosos.

BRANCAS

1. c3-b42. b'2-c3

3. g3-i'44. al-b25. b4-a56. t3'd'47. d4xb6S. b2-c3

PROBLEMA — De Atila Trindade (Vitória — E. S.) — !P= B4, D4, D6, Ü8 G3, Híi; E5 dama (7). B= Al, A7, B6, D2,El, F2, G5, Hó (8).

Jogam as Brancas e Ganham.(solução no próximo número)

¦* 3 £ = £ £ G-—-,

V^p^^^<->^*^r^^*s1r^^#^1fs_^^af^^é^^af^-aP^é^^é^ê^*^^

SOLUÇÃO DO FINAL ANTERIOR (Dc um Livro de ©»¦mas russo — Edição de 1953). P= A3; Al damtt (2). B= Cl,El, Gl; B8 dama (4). Lances: 1. el-f2, al-tt*-; -2. f2-e3, h8-b2 (AsPretas jogaram o melhor, pois: 2. h8-al perdem naais depressacom: 3b8-d6!). 3. b8-h2, b2-al; 4. h2-<_6 — Fim. (Se: 4. ...al-b2; 5. d6-b4. Se: 4. ... al-16 ou al-g7 ou al-h6; í. «i6-o5. Se:4. ... al-c3; 5. cl-d2, c3Xel; d6-e5 ,,. E m Bfaaea-s gctn_.amcom o conhecido remate "Forçada cte Tíès.Jtyam^ms&ta Da-ma e pedia").

t DIÁRIO CARIOCA = REVISTA FEMININA 12 DE JUNHO DE 1960 PAGINA 12

GRANDE SUCESSO DOS VESTIDOS FONTANAInfluência de "Gígí"nos modelos juvenis

Além do «atelier» de IereneGalitsane, uma outra famosacasa de modas de Roma é,«ambém, dirigida por mulheres.Trata-se das três irmãs Fon-tana que apresentaram ao mun-do elegante uma recente cole-ção trazendo de volta o «tail-lers». «Taillers» em estilo e te-cidos próprios para 0 periododa manhã; «Tailleurs» de lã levee seda para a tarde, em finocetim para os coquetéis e empreciosos brocados para a noite.Todavia, seus estilos são muitodiferentes dos que conhecemosaté agora. Os modelos de Fon.tana para 1960, têm a jaquetacom ombros caldos, a cinturamarcada, mas não muito ajus-

tada e uma pequena «basquc».Abotoam em diagonal, c0m agola baixa, deixando à mostraa parte superior da blusa. Oca.siohalmente, a blusa pode apa.recer abaixo da «blaque», íazen-do a jaqueta aparecer maislonga. A aparência é militar,mas o efeito extremamente fe-minino, E por sinal convémlembrar que as irmãs Fontanaalcançaram grande sucesso quan-do lançaram seus «taillers» dcjaquetas amplas e folgadas, umestilo que muita gente teimaafirmar que caiu de moda, masque muitas elegantes insistemcm considerá-lo sempre atual

VNo domínio dos modelos para

Respostasa seus

problemasNeuza

Eis o tratamento que deve serdispensados as manchas oleosasem tecidos de lã: polvilhe olocal da mancha com uma levecamada de talco. Tenha cuidadopara que a mancha fique todacoberta pel0 pó. M0!hc.a combenzina. Eni cima do pó ponhaum papel de seda. Sôbre o pa-pél de seda assente o ferro depassar, ligeiramente qucnie.Deixe-o por algum tempo. Re-tire o talco com uma escova,

LucianaAs listras continuam em

moda e agora mais do que nun-ca são extremamente úteis pa-ra dar destaque às novas linhasdos vestidos. Os tecidos «bava.dera» muito -oportunos para asconpecções mais requintadas.As lãs escocesas em moda paraas saias que acompanham sué_tres e blusões.

SuelyO assunto «gorgeta» já

tivemos oportunidade de venti-lar em nossa página. Nos res-taurantes, bares e confeitariasdevemos dar 10 a 15 por cen-to das despesas. Aos criados,fornecedores de leite, pão, car-ne, etc. a praxe sugere dar umagorgeta em fim de ano, porocasião do Natal. Quando pas-SamoS alguns dias em casa depessoas amigas devemos dargorgetas aos serviçais. Nos hó-teis, restaurantes e teatros' agorgeta é obrigatória.

RosinhaDe acordo com as mais

recentes informações de Paris,

maquilagem deve ser ejopres--siva: boca desenhada com ba.tom claro e brihlhanie, pesta.nas superiores com rimei azul,sobrancelhas bem delineadas.Ausência de «rouge» e base idên-tica à tonalidade de pele. .

Vânia• As senhoras que estejam

sentadas em uma reunião nãodevem ficar de pé quando de-las se despedirem os cavalhei-

¦ ros, a menos que se trate deuma pesSoa que. per seu car-go, ou idade mereça especialrespeito, construindo uma ex-ceção à regra.

GeorginaOs botõss estão em evi-

dencia não há dúvida. E umagrande variedade no gênero.Botões em madrepérola, de bri-lhantes, dourados, imitando pra.ta velha ficam muito bem comocomplementos dos vestidos deinverno.

MônicaO creme para a noite é

indispensável às peles secas.Vinte minutos antes de ir paraa cama, depois do rost0 bemlimpi, aplique o seu creme nu-trltívo, dando em todo o rost0leves pancadinhas. Depois dedecorridos defl minutos tire s°-mente 0 excesso do creme.

Célia ReginaCompte à dona de casa

saber selecionar a decoração doseu lar. Em geral, a mulherde bom-gôst0 é favorável àscoisas simples. Por exemplo, deacordo-com a pergunta, quan-do arranjar a sua mesa de jan-tar e o cristal fôr mais traba.lhado, use porcelana mais só-bria. E quando a toalha fô maismuito bordada, a louça deveser mais simples. O que é im-prescindivel: sobriedade e dis-tinção na apresentação das me-sas, sobretudo quando houverconvidados-

INSPIRAÇÃO MEXICANA

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Conjunto esportivo: calça três-quartos e bhtsão no velho estilodas mantas mexicanas. (Foto da IPA)

a juventude, observa-se, atual-mente, era Roma, a mesma ex.traordinária. influêncla que, emParis, neles exercem o «film»«Gigi». Com os tecidos mais va.riados, como «piques» comes-tampados de pintas, crepes empadrões de flores e arabescosmodernistas, faüem-se uma In-íinidade de pregas, blusas «ma-riniere» soltas, com ssias apro-priadas e dúzias de vestidos«chemisisers», As saias compie-tamente pregadas, no gênero d0saiote escocês, os machos du-pios e as pregas múltiplas, témtani0 êxito como o plissadoSoleil». São confortáveis e fá-ceis de serem usadas.

Para as adolescentes, há lin.dos modelos em azul escuro comdetalhes branc0s. Um deles, comsala e corpo desmontáveis. emjérsei azul de fustão fêz gran-de'sucesso. As g0las são arre-dondadas na sua maioria e po-dem ser substituídas à qualquer

momento por i leves colares de desfiados, que tém a magia defantasia. cornar atual b mais despreten-. . cioso modellnho.

A linha «Farfalla», lançada Vem Roma por Zingone, está sen.do muito admirada pelas ma-mães elegantes, que dedicam àboa apresentação de suas filhi-nhas 0s mesmos cuidados e omesmo gosto que dispensam àsua própria elegância. Um mo-dêlo muito aplaudido de Zin-gone foi confecionado em pi-qué de algodão, com sala ro-dada e manguinhas curtas, bu-fantes, todo abonado na fren-te. e adornado simplesmente, porum debruado em azul listrado,começando à altura da gola emforma de gravata e descendoaté a barra do veslido. acom-panhando a linha dos botões.

DIA DOS- NAMORADOS t A CEIA ROMÂNTICA

*^*^*^*^*^* &*#•£* rAquiprá

nós***MODELO: PROFISSÃOQUE REQUER FORÇA

DE VONTADE

Durante um curso de ele-gancia, exclusivamente des-tinado à formação de ma-nequins da moda, organiza-do em Paris, sob os auspl-cios de um dos mais íamo-sos «ateliers» da alta cos-tura francesa, um dos espe-cialistas destacados pararealizar uma preleção sôbreos pontos bases da arte deser elegante, afirmou: —«Sim, a elegância é uma ar-te», frisou êle — e disse, emseguida, que o manequim demodas, antes de mais nada,tem de zelar pelo seu físi-co.» E esclareceu: «As bai-larinas, por exemplo, dãomais atenção aos exercíciospara aprimorar o físico prò-priamente dito, do que aospróprios ensaios.»

Sugeriu, então, às candi-datas à carreira de mane-quim, que realizem, em ca-sa, o seguinte exercício, quemuito se assemelha àqueleque as bailarinas realizamna barra: Começa-se o exer-oleio partindo da posiçãode sentido. Levante-se umaperna o mais alto posívele toca-se o pé com a mão.Apolar-se numa mesa parapara realizar o exercício.Repetir cinco vêzes com ca-da perna e ir aumentandoaos poucos, cada dia, até

atingir dez flexões. Ne-nhum exercício de ginásti-ca, leitora amiga, é umprograma agradável. Po-rém, justo será que se digaque êies contribuem, e mui-to ,para a beleza e a saúdedo corpo .Além do mais,nenhum exercício toma maisde dez a quinze minutosdiários de nosso tempo. Eos resultados que êies pro-porcionam valem por mui-tos anos de juventude. Aprofissão de modelo requerforça de vontade para se-guir uma dieta alimentar naqual as calorias são devi-damente dosadas e obstina-çào ao realizar diàriámen-te exercícios de ginásticaque contribuem para man-ter o físico em perfeita for-ma. Mas vale a pena serbela e... elegante.

CHRISTIAN DIOR VESTEA PRINCESA MICHIKO

Um vestido sem dúvidamaravilhoso ,foi criado porSaint Laurent, da CasaChristian Dior, de Paris, pa-ra a princesa Michiko, doJapão. Baseava-se num dosmodelos da coleção, mas foireproduzido em luxuoso bro-cado francês dourado ebranco, enfeitado com umlaço do próprio tecido. Aprincesa faz quatro em Tó-quio, com a presença de umrepresentante da CasaDior, encarregado de fisca-lizar as «demarches» daconfecção. Há uma justifi-cativa para o fato de a prin-cesa dar preferência às cria-ções de Dior: é que a CasaDaimaru, o maior estabele-cimento de modas de Tó-quio, com filiais em todo oJapão, tem «boutiques» dafirma Dior e fizera, pessoal-mente, uma grande enco-menda para o casamento deseu sobrinho com a prince-sa Michiko.

O ORIENTE INSPIRA AMODERNA DECORAÇÃO

A moderna tendência da ?moda inspira-se no Orlen-te. A China dos séculosXVII e XVIII, com suaspeças clássicas, tem decisi-va influência na decoraçãodos dias atuais. Com a apa-riçáo do mobiliário inspl-rado em temas chineses,surgirá, certamente, o in-terêsse por peças acesso-rias chinesas, com estampasde desenho, bibelôs, peçasde porcelana.

O «foulard» no momento gozade imensa popularidade. E comêle, as elegantes conseguem ti-rar o maior partido na confec-ção de modelinhos práticos egraciosos, blusões que podem serusados sóbre calças esportivas,«chemisiers» nas mais diferen-tes concepções, lenço»""» de cabe-ça. Ê, pois, tecido destinado agrande sucesso.

Em grande evidência os es.tampados graudos em tafetá deseda pura. Eles se apresentamnas modernas confecções comdetalhes graciosos: franjas ou

As musselinas sempre atuaispara modelos de maior cerimô.nia, E as listras predominarãonesse gênero de tecido. NinaRoci emprega com imensa ha.bilidade a musselina plissadaconseguindo os mais interessan-tes efeitos, as mais belas con-fecções para coquetel e noitesdançantes. É um prazer admiraras suas criações para o nossoinverno.

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- R eceitas fa vorítasArroz à rno.da da Bahia

POZINHA-SE em água e sal 500 gramas de arroz e quandoestiver bem seco põe-se o leite puro de um coco. Ar-

ruma-se num prato de forno alto, uma camada de, arroz e ou-tra de camarões bem refogados e com um môlho^grosso; de-pois nova camada de arroz e uma de petit-pois e , palmitosmisturados. Proceda dessa maneira até encher o prato. A últi-ma camada deve ser de arroz. Tôdas as camadas são cobertasde queijo parmeson ralado, inclusive a última, que se cobretambém com pedacinhos de manteiga.

Canudos de presunto Pudim de pão à modaCorta-se em pedaços pe

quenos e bem fininhos, meioquilo de vagens. Cozinha-senágua e sal e bicarbonato,tendo o cuidado de não tam-par a panela para que fiquembem verdes.

Quando cozidas, escorre-sebem a água e junta-se umacolher das de sopa de mantei-ga e três de queijo ralado.Mistura-se bem. Tomam-sedez fatias de presento cortadofino, enchem-se com as va-gens e ehrolam-se. Arruma-se. os canudos num prato pi-rex, bem untado de mantei-ga. Leve ao forno. Pode-seservir ao lado de um, prato debifes ou melhor. Rodear pscanudos em volta de. bifes detamanho grande.. ,..

Torta de bananasTrês xícaras de leite, três

colheres das de sobremesa damaisena, dois ovos, duas co-lheres das de sobremesa demanteira, canela, raspas delimão, acuçar, oito bananaspratas. Corte as bananas nosentido do comprimento. FM-te e vá arrumando num pratopirex untado de com poucamanteiga. Depois de tôdas ascamadas, polvilhe com acuçarmisturado com canela. Façaagora o creme, misturandonuma vasilha o leite, a maise-na, a manteiga, as gemas, o

acuçar agosto. Mistura» tudomuito bem, leve ao fogo me-xendo sempre. Depois de con-sistente, derrame êsse cremesôbre as bananas. Bata, e en-tão, as duas claras em pon-to de neve, e ponha duas outrês colheres de sopa de aeu-çar e raspa de limão. Cubra ocreme com êsse suspiro e le-ve ao forno ''ffiramènte pa-ra corar durante dez mlnu-tos. i

300 gramas de sobras depão, meio litro de leite, 2 xl-caras de acuçar, 50 gramas depassas, 1 ovo, 1 colher de sô-pa mal cheia.de fer/iento empó, gotas de essência de hau-nilha. Depois de fervido o lei-te, juntamente com o acuçar,derrame-o sôbre o pão, dei-xando-o ficar um pouco detempo, até que o pão amole-ça inteiramente. Passe entãonuma peneira e junte a gema,a baunilha, as passas. Por úl-timo, ponha a clara batida e ofermento. Misture muito bem.Fôrma tintada. Leve a assarem forno quente.

Eb| ^Blfefek^ Í^S P^a-^^aaaaP^^Bí*^!^! Íll_ÍlfflM_ffWBBB_l_l_^^^B_B_^^^^^^^^^^^B^^B^B *

WÊÊÈÊ

A'o dia dos namorados ela preparou a ceia para comemorar na companhia do marido a român-tica data. Na mesa, a melhor toalha, as rosas, finos cristais. Ela usa o perfume que êle gosta.É bom que os casais continuem namorados. E partilhem das mesmas alegrias e dos mesmos

sonhos.

W-amãü& mutilo

Filhac/e peixepeixinho^wé

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Você precisaser bonita

Para sua fi-Ihinha: vesti-do em tecidode côr neu-tra. Tira defazenda lis-trada vai dodecote à bar-ra da saia.Mangas bou-fantes e ele-gancia infan-til em estilo

1960.

EVITE AS RUGAS: FAÇA MASSAGENS

UA um meio de evitar as rugas e de conservar o rostosempre moço: fazer massagens, que ativam a circula-

ção e fortificam os músculos do rosto. Os movimentos devemser racionais,-como iremos mostrar em seguida, e os dedosuntados com um creme leve para que deslizem sem obstáculos.CM — QUEIXO — Coloque as duas mãos no queixo e daí,para

baixo, em movimentos suaves, vá fazendo massagens-atéatingir a sòrelhas e a parte que fica atrás delas. Coloque asmãos com os dedos juntinhos._t*\ — BOCA E NARIZ — Com as pontas dos dedos esfregue

os lados do nariz e toda a volta da boca, ora em movimen-tos para baixo, ora para cima, formando sempre movimentospequenos, circulares.gj

— MAÇAS NO ROSTO — Nas maçães do rosto reside oponto principal de maior colorido das faces. Belisque sua-

vemente as maçãs do rosto e depois a face, mais ao centrointercalando movimentos rotatórios com as pontas dos dedosunidos até sentir que a epiderme se torna mais quente e li-geirámente avermelhada por efeito da melhor circulação dòsangue.___ — OLHOS — Com apenas três dedos unidos faça massa-

gens muito suaves, muito brandas ao redor dos olhos, pro-curando "puxá-los" para fora, em direção às têmporas. Noteque só a parte de baixo dos olhos é que ficará sujeita a estamassagem. Nos cantos dos olhos não deve forçar os movimen-tos, á fim de não criar pés de galinha, isto é, ruguinhas quedão a impressão de velhice.

— TESTA — A massagem da testa, por ser região maisresistente, é relativamente fácil. Basta unir dois ou três

dedos e movimentá-los primeiro em posição horizontal e de-pois para cima em movimentos circulatórios.JjJ

— PESCOÇO — Coloque uma das mãos atrás, a fim de"segurar" a pele e com a outra — quatro dedos unidos —esfregue em movimentos circulatórios, brandos, ligeiramentemais fortes para cima e mais fracos para baixo.Q

—- TÊMPORAS — Esta massagem nas têmporas visa pre-venir os horrorosos "pés de galinha". Com o dedo indica-

dor e o médio formando.um V procure "esticar" a pele dastêmporas, esfregando com a ponta de dois dedos em movi-mentos circulatórios brandos._l_ — PALPEBRAS — Eis uma parte delicadíssima do rosto.

Apenas com os dedos médios passe o creme sôbre as pál-pebras, deixando em sentido horizontal. Depois da massagemdelicada das pálpebras, pode repetir de uma só vez todos osmovimentos em conjunto ligeiramente. Para finalizar,guns tapinhas bem delicados nas faces e repouse^jiararíteminutos, deixando o creme penetrar melhor na"épiderrne. De-pois, então, poderá passar delicadamente um algodão pelo rostrpara remover o^excesso do creme que ficou.

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da 9da Udwaa»»**»#»###a»»#####»###^>#####_>%

PELE OLEOSA: CUIDADOS ESPECIAISSe você tiver pele oleosa, procure a correção dêsse mal

evitando as bases cremosas e o seu próprio creme de limpeza,para retirar a maquilagem, deve ter uma consistência, especial.Agua levemente amornada, uma escova macia e sabonete neu-tro serão os elementos embelezadores do seu rosto. Evite,-tam-bém, excesso de gordura na alimentação. .

SEGREDO DE BELEZA

Para conseguir um belo efeito de transparência, apliqueum pó claro sôbre outro mais escuro. Êsse pequeno cuidado,que parece insignificante oferece à pela um aspecto jovem éacetinado. f

DORMIR PARA SER MAIS BELA

Deve-se dormir oito horas no mínimo. O sono oferece àbeleza a fisionomia e, dessa maneira, você evitará que as pál-pebras fiquem entümescidas, os olhos sem brilho, a fisionomiacansada. Nada envelhece tanto uma mulher que noites maldormidas.

TNVERNO. . . Inverno... AA estação cheia de misté-

rios, a estação dos românti-cos e dos poetas. Período deano onde a mulher tem amais séria oportunidade deprovar se é realmente elegan-te. Sim porque as tualetespróprias desta estação exigemmuito mais acuidade de ob-servação e análise. Não seráqualquer modelo que a faráelegante. Deve, antes de tudo,prevalecer a autocrítica-~á_T obom-senso. A ttíãlete qje as-fulana, poderá cair deselegan-te na amiga e vice-versa. As-Bim é que n»s arriscamos a

sugerir uma casa onde qual-quer mulher terá oportunidadede escolher o modelo mais ade-escolher o ifiodêlo mais ade-quado a seu tipo e que mais

convenha a sua beleza. AliceModas dispõe de pessoal es-pecializado que oferece suges-toes às clientes, orientando-as para que a escolha recaiajustamente no modelo perfei-to. A mais variada coleção devestidos de inverno, suéteresbolsas, luvas e casacos para aestação do frio são ali apre-sentadas por pessoal especia-lisado. Uma visitinha A Alice

Minha leitora vai às compras...Modns é sugestão que ofere-cemos às nossas leitoras.

A LIMPEZA VA PELE ÊESSENCIAL A BELEZAA noite, antes de nos re-

colhermos, sobretudo quandochegamos fatigados de algu-ma diversão, é muito desa-gradável que ter à mão umaloção fresca que desobstruaralmente os poros e os livreda ação da maquilagem que,enquanto descansamos, é real-

A ejegância está ao alcance de tôdas as mulheresmente prejudicial à beleza dada pele. Por essa razão os es-pecialistas de beleza criaramuma loção especial que apli-cada à noite, limpa os porose embeleza a cutis, removendoos resíduos da maquilagem.Faciaí Bath de Max Factoroferece uma nova suavidade àsua pele. A noite, ao deitar epela manhã, antes de fazer a

maquilagem, é produto deconfiança, que limpa profun-damente a pele, desobstruin-do-os poros. E com a vanta-gem de deixar o rosto prontopara nova aplicação de ma-quilagem.

BOA CINTA: O VESTI-DO CAIRÁ MELHOR

Você já experimentou usar acinta Peter-Ban?. fi uma au-

têntica novidade no gênero.Os fabricantes Peter Pan es-pecializaram-se não somenteem apresentar ao mundo ele-gante a cinta que modela sua-vemente e permite a maiscompleta a liberdade de mo-vimentos, como tambémteriam a oportunidade de ofe-recer o "soutien" que seadapta perfeitamente a qual-

quer busto de mulher. A cintaPeter Pan modela com mui-ta elegância e é sobretudoconfortável, porque não enru-ga nem dobra. A Caga Barbo-sa Freitas e a Cinta Modernaentre outras especialistas nogênero, estão apresentando amais completa coleção deCintas e Soutiens Peter Pan.Uma mensagem à sua femini-lidade.

SAIAS E BLUSAS:ULTIMA MODAUma peça graciosa, que re-

moça, que põe em 'destaque

sua graça feminina: a Saiapregueada, que faz uma du-pia interessantíssima com ca-sacos, suéteres, "manteau",blusa em estilo "chemisier".

E, nesse gênero, sempre tãoapreciado, a CHEHEZADEMODAS tem o mais variadoestoque de peças próprias pa-ra vestir no inverno. D. Ed-na possuiu realmente o me-lhor bom gosto para selecio-nar o que há de realmente• elegante favorecendo os en-cantos da melhor, mulher bra-sileira. Esperimente visitá-la.

Sua amiga 18 ABEL A

Terra tremeu em todo o Su Minas: pânico - [PDF Document] (2024)
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Author: Edmund Hettinger DC

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Name: Edmund Hettinger DC

Birthday: 1994-08-17

Address: 2033 Gerhold Pine, Port Jocelyn, VA 12101-5654

Phone: +8524399971620

Job: Central Manufacturing Supervisor

Hobby: Jogging, Metalworking, Tai chi, Shopping, Puzzles, Rock climbing, Crocheting

Introduction: My name is Edmund Hettinger DC, I am a adventurous, colorful, gifted, determined, precious, open, colorful person who loves writing and wants to share my knowledge and understanding with you.